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PORTUGUESA)
Sumário
Avaliação Multiaxial
Perturbações do Humor
Perturbações da Ansiedade
Perturbações Somatoformes
Perturbações Factícias
Perturbações Dissociativas
Perturbações do Sono
Perturbações da Adaptação
Perturbações da Personalidade
Códigos de Diagnóstico
Diagnóstico Provisório
Avaliação Multiaxial
× Eixo I ×
Perturbações Clínicas
× Eixo II ×
Perturbações da Personalidade Deficiência Mental
× Eixo III ×
Estado Físico Geral (com códigos ICD-10)
Certas Doenças Infecciosas e Parasitárias (A00-B99)
Neoplasias (C00-D48)
Doenças Hemáticas e dos Órgãos Hematopoiéticos e Algumas
Doenças Imunitárias (D50-D89)
Doenças Endocrinológicas, Nutricionais e Metabólicas
(E00-E90)
Doenças do Sistema Nervoso (G00-G99)
Doenças do Olho e dos Anexos (H00-H59)
Doenças do Ouvido e da Apófise Mastoideia (H60-H95)
Doenças do Sistema Circulatório (I00-I99)
Doenças do Sistema Respiratório (J00-J99)
Doenças do Sistema Digestivo (K00-K93)
Doenças da Pele e dos Tecidos Subcutâneos (L00-L99)
Doenças do Sistema Muscular Esquelético e do Tecido
Conjuntivo (M00-M99)
Doenças do Sistema Geniturinário (N00-N99)
Gravidez, Parto e Puerpério (000-=99)
Certas Situações com Origem no Período Perinatal (P00-P96)
Malformações Congênitas, Deformações e Anomalias
Cromossômicas (000-099)
Sintomas, Sinais e Dados Clínicos e Laboratoriais Anormais,
SOE(R00-R99)
Traumatismo, Intoxicação e Outras Conseqüências de Fatores
Externos (S00-T98)
Causas Externas de Morbilidade e de Mortalidade (VO1-Y98)
Fatores que Influenciam o Estado de Saúde e o Recurso aos
Serviços da Saúde (Z00-Z99)
Eixo IV: Problemas Psicossociais e Ambientais
× Eixo IV ×
Problemas Psicossociais e Ambientais
Deficiência Mental
Características de Diagnóstico
Fatores Predisponentes.
Prevalência
Evolução
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Perturbações da Aprendizagem
(anteriormente Perturbações da Aptidões Escolares)
Características de Diagnóstico
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Ainda que os sintomas de dificuldade de leitura (por exemplo,
incapacidade para distinguir entre letras comuns ou para associar fonemas
comuns com símbolos de letras) possam manifestar-se no Jardim Infantil ou na
primeira classe, a Perturbação da Leiturararamente é diagnosticada antes do
fim deste período escolar e do início da primária, dado que, na maior parte das
escolas, o ensino formal da leitura não ocorre geralmente antes dessa altura.
Quando uma Perturbação da Leitura está associada a um QI elevado, a
criança pode estar ao nível dos seus companheiros durante os primeiros anos,
e a perturbação da leitura não se manifestar completamente antes do 4" ano de
escolaridade ou mesmo posteriormente. Com a identificação e prevenção
precoces, o prognóstico num número significativo de casos é bom. A
Perturbação da Leitura pode persistir durante a idade adulta.
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Prevalência
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Perturbações da Comunicação
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
A perturbação da Linguagem Expressiva distingue-se da Perturbação
Mista da Linguagem Receptiva-Expressiva pela presença de significativas
alterações na linguagem receptiva. A Perturbação da Linguagem Expressiva
não é diagnosticada se for preenchido o critério para Perturbação Autística ou
para outra Perturbação Global do Desenvolvimento. A Perturbação
Autísticatambém envolve um déficit da linguagem, mas pode distinguir-se da
Perturbação Mista de Linguagem Receptiva-Expressiva pelas características
do déficit de comunicação (por exemplo, uso de linguagem estereotipada), pela
presença de um déficit qualitativo da interação social e por um padrão de
comportamento restringido, estereotipado e repetitivo.
O desenvolvimento dalinguagem expressiva e receptiva pode estar
diminuído devido a Deficiência Mental, alteração da audição ou outro déficit
sensorial, déficit motor da fala ou grave privação ambiental.
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
F98.5 Gaguez
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
F84.0 Autismo
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
No desenvolvimento normal podem ser observados períodos
deregressão evolutiva mas não são tão graves ou prolongados como na
Perturbação de Rett.
A Perturbação de Rett difere da Perturbação Desintegrativa da Segunda
Infância e da Perturbação de Asperger nas suas características de distribuição
de sexos, início e padrão de déficits.
A Perturbação de Rett tem sido diagnosticada unicamente emsujeitos
do sexo feminino, enquanto a Perturbação Desintegrativa da Segunda Infância
e Perturbação de Asperger parecem ser mais freqüentes nos indivíduos de
sexo masculino.
O início dos sintomas da Perturbação de Rett pode surgir por volta dos
cinco meses de idade, no entanto na Perturbação Desintegrativa da Segunda
Infância o período normal do desenvolvimento é tipicamente mais prolongado
(isto é, pelo menos até aos dois anos).
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Esta categoria deve ser usada quando existe um déficit grave eglobal no
desenvolvimento da interação social recíproca ou nascompetências de
comunicação verbal e não verbal ou quando estãopresentes comportamentos,
interesses e atividadesestereotipadas, mas não estão preenchidos os critérios
de umaPerturbação Global do Desenvolvimento específica,
Esquizofrenia,Perturbação Esquizotípica da Personalidade ou
PerturbaçãoEvitante da Personalidade. Por exemplo esta categoriainclui
«autismo atípico»:casos que não preenchem os critérios de Perturbação
Autística,por uma idade de início mais tardia, uma sintomatologia atípicaou
uma sintomatologia subliminar ou por todos estes fatos emconjunto.
Características de Diagnóstico
Subtipos
Evolução
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Subtipos
Foram estabelecidos dois subtipos de Perturbação do
Comportamentocom base na idade de início da perturbação (Tipo com Início na
Infância, Tipo com Início na Adolescência). Os subtipos diferem em relação à
natureza característica dos problemas de comportamento que apresentam;
evolução, prognóstico e proporção por sexos. Os dois subtipos podem
apresentar-se de forma ligeira, moderada ou grave. Na avaliação da idade de
início, a informação deverá preferencialmente ser obtida a partir do próprio ou
das pessoas que cuidam dele.
Tipo Início na Infância. Este subtipo é definido pelo menos por um dos critérios
característicos de Perturbação do Comportamento antes dos dez anos. Os
sujeitos com o tipo de início na infância são normalmente do sexo masculino,
mostram frequentemente agressividade física com os outros, têm relações
perturbadas com os companheiros, podem manifestar uma Perturbação de
Oposição no início da infância e normalmente têm sintomas quepreenchem os
critérios de Perturbação do Comportamento antes dafase pubertária. Estes
sujeitos tendem provavelmente a ter perturbações do comportamento mais
persistentes e com a aproximação da idade adulta tendem a desenvolver uma
Perturbação Anti-Social da Personalidade mais frequentemente do que os
sujeitos Tipo Inicio na Adolescência.
Tipo Início na Adolescência. Este subtipo é definido pela ausência de
características de Perturbação do Comportamento antes dos dez anos de
idade. Comparados com os sujeitos com o Tipo o Início na Infância, estes
sujeitos manifestam menos comportamentos agressivos e tendem a ter
relações mais normais com os companheiros. Provavelmente estes sujeitos
têm tendência a ter uma Perturbação Anti-Social menos persistente e a
desenvolver na vida adulta uma Perturbação Anti-Social da Personalidade.
Graus de Gravidade
Prevalência
Evolução
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Prevalência
Evolução
Padrão familiar
Diagnóstico Diferencial
F98.3 Pica
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
F98.2 Mericismo
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
A característica essencial da Perturbação da Alimentação daPrimeira
Infância ou Início da Segunda Infância é uma dificuldadepersistente para se
alimentar adequadamente, que se reflete numaincapacidade significativa para
aumentar de peso ou por perdassignificativas de peso (Critério A). Não é
devida à associação dedoença gastrintestinal ou outro estado físico geral (por
exemplo,refluxo esofágico) bastante grave para explicar a perturbaçãoalimentar
(Critério B). A perturbação não é mais bem explicada poroutra, perturbação
mental (por exemplo, Mericismo) ou por faltade alimentos disponíveis (Critério
C). O início é anterior aosseis anos de idade (Critério D).
Prevalência
Diagnóstico. Diferencial
Evolução
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Padrão Familiar
Características de Diagnóstico
Características de Diagnóstico
Especificação
Perturbações da Eliminação
Encoprese
Características de Diagnóstico
Subtipos
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Subtipos
Evolução
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Especificar
Início Precoce. Esta especificação pode ser usada para indicar o início da
perturbação antes dos seis anos de idade.
Prevalência
Evolução
A Perturbação da Ansiedade de Separação pode desenvolver-sedepois
de alguma situação de stress (por exemplo, morte de um familiar ou animal de
estimação, doença da criança ou de um familiar, uma mudança de escola ou
mudança para um novobairro, ou emigração).
O início pode ser precoce, na idadepré-escolar, mas pode ocorrer em
qualquer altura, antes dos 18 anos, mas não é freqüente o início na fase final
da adolescência.
Há tipicamente períodos de exacerbação e de remissão. Quer a
ansiedade por uma possível separação quer o evitamento de situações que
envolvem separação (por exemplo, ir para a escola) podem persistir por muitos
anos.
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Prevalência
O Mutismo Seletivo é aparentemente raro e, encontra-se em menos 1 %
dos sujeitos vistos em consultas de saúde mental.
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Subtipos
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Delirium
Características de Diagnóstico
Prevalência
Diagnóstico Diferencial
Esta categoria deverá ser utilizada para classificar um delirium que não
preencha os critérios para nenhum dos tipos específicos de delirium descritos
nesta secção.
Os exemplos incluem:
1. Uma apresentação clínica de delirium que se suspeita ser devida a um
estado físico geral, mas em relação ao qual não existe evidência suficiente
para estabelecer uma etiologia específica.
2. Delirium devido a causas não enunciadas nesta secção (por exemplo,
privação sensorial).
Demência
Características de Diagnóstico
Subtipos e Especificações
Prevalência
Evolução
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Subtipos
Prevalência
Evolução
O início da Demência Vascular é tipicamente abrupto, seguido por uma
evolução «em degraus» e flutuante, caracterizada por alterações rápidas no
funcionamento em vez de uma progressão lenta. Porém, a evolução pode ser
muito variável, podendo também ocorrer um início insidioso com declínio
gradual. Geralmente, o padrão dos déficits é em «remendo», dependendo das
regiões cerebrais destruídas. Algumas funções cognitivas podem ser
precocemente afetadas, enquanto outras permanecem relativamente
poupadas.O tratamento precoce de hipertensão e da doença vascular pode
evitar a progressão futura.
Características de Diagnóstico
Procedimentos de Registro
Substâncias Especificas
Perturbações Mnésicas
Características de Diagnóstico
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Especificações
Características de Diagnóstico
Características de Diagnóstico
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Subtipos
Diagnóstico Diferencial
Dependência de Substâncias
Características
Prevalência
Evolução
Padrão Familiar
Evolução
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Prevalência
Evolução
Evolução
Prevalência
Evolução
Pode ser difícil relacionar a dose de inalante com o efeito, pois os diferentes
métodos de administração e as várias concentrações de inalantes nos produtos
utilizados causam concentrações corporais muito variáveis. O tempo de
evolução da Intoxicação por Inalantes está relacionado com as características
farmacológicas específicas da substância utilizada mas é tipicamente breve,
durando de alguns minutos a uma hora. O início é rápido, com o pico alguns
minutos após a inalação. As crianças com Dependência de Inalantes podem
utilizá-los várias vezes por semana, frequentemente aos fins-de-semana e
depois da escola.
Adependência grave nos adultos pode envolver vários períodos
deintoxicação ao longo de um dia e períodos ocasionais de utilização maciça
que podem durar vários dias. Este padrão pode persistir durante anos, com
necessidade decorrente de tratamento.
Os sujeitos que utilizam inalantes podem ter um nível ougrau de
intoxicação preferido bem como um método de administração da substância
(tipicamente «snifar» a partir de um invólucro ou respirar através de trapo
embebido na substância) que pode permitir que o sujeito mantenha este nível
durante várias horas.
Foram referidos casos de desenvolvimento de Dependência
emtrabalhadores da indústria com exposição e acesso a inalantes por períodos
longos. Um trabalhador pode começar a utilizar o composto pelos seus efeitos
psicoativos e desenvolver subsequentemente um padrão de Dependência.
Esquizofrenia
Evolução
Características Familiares
Diagnóstico Diferencial
Subtipos de Esquizofrenia
Características de Diagnóstico
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Subtipos
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Subtipos
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Subtipos
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Subtipos e Especificadores
Substâncias Especificas
Perturbações do Humor
Características do Episódio
Evolução
Episódio Maníaco
Características do Episódio
Episódio Misto
Características do Episódio
Episódio Hipomaníaco
Características do Episódio
Diagnóstico Diferencial
Perturbações Depressivas
Características de Diagnóstico
Evolução
Padrão Familiar
Características do Diagnóstico
Especificadores
A idade de início e o padrão característico dos sintomas na Perturbação
Distímica podem ser indicados pela utilização dos seguintes especificadores:
Início Precoce. Este especificador deve ser utilizado se o início dos
sintomas distímicos ocorrer antes dos 21 anos. Tais sujeitos têm uma maior
probabilidade de desenvolver Episódios Depressivos Major subseqüentes.
Início Tardio. Este especificador deve ser utilizado se o início dos
sintomas distímicos ocorrer aos 21 anos ou posteriormente.
Com Características Atípicas. Este especificador deve ser utilizado se o
padrão dos sintomas, durante os dois anos mais recentes da perturbação,
preencherem os critérios para Com Características Atípicas.
Prevalência
Evolução
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Perturbações Bipolares
Perturbação Bipolar I
Características de Diagnóstico
Evolução
Padrão Familiar
Características de Diagnóstico
Especificadores
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
A característica essencial da Perturbação Ciclotímica é uma perturbação
do humor crônica e flutuante que envolve numerosos períodos de sintomas
hipomaníacos e numerosos períodos de sintomas depressivos (Critério A). Os
sintomas hipomaníacos são em número, intensidade, globalidade ou duração
insuficientes para preencher os critérios completos para Episódio Maníaco e os
sintomas depressivos são em número, intensidade, globalidade ou duração
insuficientes para preencher os critérios completos para Episódio Depressivo
Major. Durante um período de dois anos (um ano para crianças ou
adolescentes), qualquer período livre de sintomas não tem duração superior a
dois meses (Critério B). O diagnóstico de Perturbação Ciclotímica é feito
somente se o período de dois anos iniciais de sintomas ciclotímicos estiver livre
de Episódios Depressivos Major, Maníacos e Mistos (Critério C).
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Características de Diagnóstico
Subtipos e Especificadores
Um dos seguintes subtipos pode ser utilizado para indicar qual dos
seguintes quadros clínicos predominam:
Com Características Depressivas. Este subtipo é utilizado se o humor
predominante for depressivo.
Com Características Maníacas. Este subtipo é utilizado se o humor
predominante for elevado, eufórico ou irritável.
Com Características Mistas. Este subtipo é utilizado se ambos os
sintomas de mania e depressão estiverem presentes mas nenhum predominar.
O contexto de desenvolvimento dos sintomas de humor podem ser
indicados pela utilização de um dos seguintes especificadores:
Com Início Durante a Intoxicação. Este especificador deve ser utilizado
se os critérios para intoxicação com a substância estiverem preenchidos e os
sintomas se desenvolverem durante a síndrome de intoxicação.
Com Início Durante a Abstinência. Este especificador deve ser utilizado
se os critérios para retirada da substância estiverem preenchidos e os sintomas
se desenvolverem durante, ou imediatamente após, a síndrome de abstinência.
Perturbações da Ansiedade
Ataque de Pânico
Características
Agorafobia
Características
A característica fundamental da Agorafobia é ansiedade por estar em
locais ou situações donde a fuga possa ser difícil (ou embaraçosa) ou nas
quais possa não ter ajuda no caso de ter um Ataque de Pânico ou sintomas
semelhantes ao pânico (por exemplo, medo de ter um ataque súbito de
tonturas ou de diarréia) (Critério A). A ansiedade conduz tipicamente a um
evitamento global de uma variedade de situações que podem incluir estar só
fora de casa ou em casa; estar numa multidão; viajar de automóvel, autocarro
ou mavião; entrar num elevador ou passar numa ponte. Alguns sujeitos são
capazes de se expor às situações temidas, mas enfrentam-nas com
considerável sofrimento. Frequentemente, um sujeito sente-se capaz de
enfrentar melhor as situações que teme quando está acompanhado por uma
pessoa de confiança (Critério B). O comportamento de evitamento destas
situações pode diminuir a capacidade de deslocação para o emprego ou para
desempenhar as tarefas domésticas (por exemplo, fazer compras, levar os
filhos ao médico). A ansiedade ou o evitamento fóbico não são mais bem
explicados por outra perturbação mental (Critério C).
Perturbação de Pânico
Características de Diagnóstico
Para além das preocupações acerca dos Ataques de Pânico e das suas
implicações, muitos sujeitos com Perturbação de Pânico descrevem igualmente
sentimentos de ansiedade que não estão centrados em nenhuma situação ou
acontecimento específico. Outros ficam excessivamente apreensivos acerca
dos resultados das suas experiências ou atividades de rotina, particularmente
aquelas relacionadas com a saúde ou a separação das pessoas com quem têm
uma relação de vínculo. Por exemplo, os sujeitos com Perturbação de Pânico
frequentemente antecipam um resultado catastrófico a partir de um sintoma
físico ligeiro ou de um efeito secundário da medicação (por exemplo, pensar
que uma dor de cabeça é indicadora de um tumor cerebral ou de uma crise
hipertensiva). Tais sujeitos são igualmente menos tolerantes aos efeitos
secundários da medicação e geralmente precisam de ser continuamente
tranqüilizados para manterem a medicação. Nos sujeitos cuja Perturbação de
Pânico não foi tratada ou não foi diagnosticada, a crença de que têm uma
doença ameaçadora da vida, não diagnosticada pode levar a uma ansiedade
crônica debilitante e a visitas excessivas aos centros de saúde. Este estilo de
vida pode ser tanto emocional como financeiramente disruptivo.
Nalguns casos, a perda ou a deficiência de um relacionamento
interpessoal importante (por exemplo, sair de casa para viver só, divórcio)
estão associadas com o início ou com a exacerbação da Perturbação de
Pânico. A desmoralização é uma conseqüência comum, ficando muitos sujeitos
desencorajados, envergonhados e infelizes com as dificuldades que têm em
desempenhar as suas rotinas do dia-a-dia. Atribuem com freqüência este
problema a falta de "força de vontade" ou de "caráter". Esta desmoralização
pode generalizar-se a áreas para além dos problemas específicos relacionados
com o pânico. Estes sujeitos podem faltar frequentemente ao emprego ou à
escola para fazerem idas ao médico ou às urgências hospitalares, o que pode
levar ao desemprego ou ao abandono dos estudos.
A Perturbação Depressiva Major ocorre frequentemente em sujeitos com
Perturbação de Pânico (50%-65%). Em aproximadamente um terço dos
sujeitos com ambas as perturbações, a depressão precede o início da
Perturbação de Pânico. Nos restantes dois terços, a depressão ocorre
simultaneamente ou a seguir ao início da Perturbação de Pânico. Um subgrupo
destes sujeitos, alguns dos quais podem desenvolver uma Perturbação
Relacionada com Substâncias como conseqüência, tratam a sua ansiedade
com álcool ou medicamentos. A comorbilidade com outras Perturbações da
Ansiedade é igualmente comum, especialmente nos sujeitos que se
apresentam para tratamento e nos que têm níveis mais intensos de Agorafobia
A Perturbação de Ansiedade de Separação na infância tem sido associada a
esta perturbação.
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Subtipos
Prevalência
Evolução
Padrão Familiar
Evidência preliminar sugere que pode existir uma agregação dentro das
famílias por tipo de fobia (por exemplo, é provável que os familiares biológicos
em primeiro grau de pessoas com Fobias Específicas de Tipo Animais tenham
fobias de animais, apesar de não serem necessariamente do mesmo animal, e
familiares biológicos em primeiro grau de pessoas com Fobias Específicas de
Tipo Situacional é provável que tenham fobias de situações. Os medos de
sangue e ferimentos têm um padrão de agregação familiar particularmente
forte.
Diagnóstico Diferencial
Características do Diagnóstico
Especificador
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Especificador
Evolução
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Características do Diagnóstico
As características essenciais da Perturbação Pós-Stress Traumático são
o desenvolvimento de sintomas característicos a seguir à exposição a um
estressor traumático extremo, implicando uma experiência pessoal direta com
um acontecimento que envolva morte, ameaça de morte ou ferimento grave, ou
outra ameaça à integridade física; ou observar um acontecimento que envolva
morte, ferimento ou ameaça à integridade física de outra pessoa; ou ter
conhecimento acerca de uma morte violenta ou não esperada, ferimento grave
ou ameaça de morte ou ferimento vivido por um familiar ou amigo íntimo
(Critério A1). A resposta da pessoa ao acontecimento deve envolver um medo
intenso, sentimento de incapacidade de ter ajuda ou horror (ou em crianças a
resposta deve envolver comportamentos agitados ou desorganizados) (Critério
A2). Os sintomas característicos resultantes da exposição ao trauma extremo
incluem o reexperienciar persistente do acontecimento traumático (Critério B),
evitamento persistente dos estímulos associados com o trauma e embotamento
geral da reatividade (Critério C) e sintomas persistentes de ativação aumentada
(Critério D). O quadro sintomático completo tem de estar presente mais de um
mês (Critério E) e a perturbação deve causar mal-estar clinicamente
significativo ou deficiência social, ocupacional ou em qualquer outra área
importante do funcionamento (Critério F).
Os acontecimentos traumáticos que são vividos diretamente incluem,
mas não estão limitados a, combates em guerra, assaltos pessoais violentos
(assalto sexual, ataque físico, roubo, estrangulamento), ser raptado, ser feito
refém, ataque terrorista, tortura, ser feito prisioneiro de guerra num campo de
concentração, desastres naturais ou provocados pelo homem, acidentes
graves de automóvel, ou diagnóstico de doença ameaçadora de vida. Nas
crianças, os acontecimentos traumáticos de tipo sexual podem incluir
experiências sexuais inapropriadas ao nível do desenvolvimento, sem violência
ou ferimento real ou ameaçado. Os acontecimentos observados incluem, mas
não estão limitados a, observar um ferimento grave ou a morte não natural de
outra pessoadevido a um assalto violento, acidente, guerra ou desastre ou
observar de modo inesperado um cadáver ou parte de um cadáver.
Acontecimentos vivenciados por outros de que se tem conhecimento incluem,
mas não estão limitados a, acontecimentos pessoais violentos, acidentes
graves ou ferimentos graves que aconteceram a membros da família ou a
amigos íntimos; ter conhecimento de uma morte súbita e inesperada de um
membro da família ou de um amigo íntimo; ou ter conhecimento de que um
filho tem uma doença ameaçadora de vida. A perturbação pode ser
particularmente intensa ou duradoura quando o agente estressor é de natureza
humana (por exemplo, tortura, violação). A probabilidade de desenvolver esta
perturbação pode aumentar em relação com a intensidade e a proximidade
física do agente estressor.
O acontecimento traumático pode ser reexperienciado de diversos
modos. O modo mais comum são as lembranças recorrentes e intrusivas do
acontecimento (Critério B1) ou sonhos recorrentes e perturbadores nos quais o
acontecimento é revivido (CritérioB2). Em instâncias mais raras, a pessoa
experimenta estados dissociativos que duram de alguns segundos a várias
horas ou mesmo dias, durante os quais o evento é revivido e a pessoa se
comporta como se estivesse a experimentar o acontecimento no momento
(Critério B3). Intenso mal-estar psicológico (Critério B4) ou reatividade
fisiológica (Critério B5) ocorrem frequentemente quando a pessoa é exposta a
acontecimentos desencadeadores que se assemelham ou simbolizam algum
aspecto do acontecimento traumático (por exemplo, aniversário do
acontecimento traumático, tempo invernoso ou guardas em uniforme para
sobreviventes de campos de concentração que se situaram em climas frios;
tempo quente e úmido para combatentes veteranos em zonas tropicais; entrar
num elevador para uma mulher que foi violada num elevador).
Os estímulos associados com o trauma são persistentemente evitados.
É comum o evitamento deliberada de pensamentos, sentimentos ou conversas
a propósito do acontecimento traumático (Critério Cl), assim como o evitamento
de atividades, situaçõesou pessoas que desencadeiam lembranças do
acontecimento (Critério C2). Este evitamento das lembranças pode incluir
amnésia de aspectos importantes do acontecimento traumático (Critério C3). A
diminuição das reações ao mundo externo, referida como "embotamento
psíquico" ou "anestesia emocional", começa habitualmente logo após o
acontecimento traumático. O sujeito pode queixar-se de ter um interesse
fortemente diminuído na participação em atividades que previamente eram
gratificantes (Critério C4), de se sentir desligado ou estranho com as outras
pessoas (Critério C5), ou de sentir fortemente diminuída a capacidade para
sentir emoções (especialmente as relacionadas com a intimidade, carinho e
sexualidade) (Critério C6). O sujeito pode igualmente ter uma visão encurtada
do futuro (por exemplo, não espera ter uma carreira profissional, casamento,
filhos ou um desenvolvimento normal de vida) (Critério C7).
O sujeito tem sintomas persistentes de ansiedade ou de aumentos de
ativação que não estavam presentes antes do trauma. Estes sintomas podem
incluir dificuldade em adormecer ou em permanecer a dormir que podem ser
provocados por pesadelos recorrentes durante os quais o acontecimento
traumático é revivido (Critério Dl ), hipervigilância (Critério D2) e resposta de
alarme exagerada (Critério D5). Alguns sujeitos descrevem irritabilidade ou
acessos de cólera (Critério D2) ou dificuldades de concentração ou em
completar tarefas (Critério D3).
Especificadores
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Características do Diagnóstico
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Especificadores
Podem ser utilizados os seguintes especificadores para indicar os
sintomas que predominam na Perturbação de Ansiedade Secundária a Um
Estado Físico Geral:
Com Ansiedade Generalizada. Este especificador pode ser utilizado se
a ansiedade ou preocupação excessiva acerca de um conjunto de
acontecimentos ou atividades predominarem no quadro clínico.
Com Ataques de Pânico. Este especificador pode ser utilizado se os
Ataques de Pânico predominarem no quadro clínico.
Com Sintomas Obsessivo-Compulsivos. Este especificador pode ser
utilizado se obsessões ou compulsões predominarem no quadro clínico.
Características do Diagnóstico
Especificadores
Perturbações Somatoformes
Características de Diagnóstico
Evolução
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Características de Diagnóstico
A característica essencial da Perturbação de Conversão consiste na
presença de sintomas ou déficits que afetam as funções motoras voluntárias ou
sensoriais que sugerem uma doença neurológica ou um estado físico geral
(Critério A). Considera-se que existem sintomas psicológicos associados ao
sintoma ou déficit através de um juízo baseado na observação de que o início
ou exacerbação do sintoma ou déficit é precedido por conflitos ou outros
estressores (Critério B). Os sintomas não são intencionalmente produzidos ou
simulados, como na Perturbação Factícia ou na Simulação (Critério C). A
Perturbação de Conversão não se diagnostica se os sintomas ou déficits forem
completamente explicados por uma doença neurológica ou outro estado físico
geral, pelos efeitos diretos de uma substância, ou por um comportamento ou
experiência culturalmente sancionados (Critério D). O problema tem de ser
clinicamente significativo, o que deve ser comprovado por acentuado mal-estar,
dificuldade no funcionamento social, ocupacional ou noutras áreas importantes;
ou o fato de justificar avaliação médica (Critério E). A Perturbação de
Conversão não se diagnostica se os sintomas se limitarem a dor ou a disfunção
sexual, ocorrerem exclusivamente durante a evolução de uma perturbação de
Somatização ou serem mais bem explicados por outra perturbação mental
(Critério F).
Os sintomas de conversão estão relacionados com o funcionamento
motor voluntário ou sensorial e são portanto referidos como
"pseudoneurológicos". Os sintomas ou déficits motores incluem dificuldade de
coordenação ou equilíbrio, paralisia ou fraqueza localizada, afonia ou
dificuldade em deglutir, ou a sensação de um nó na garganta, e retenção
urinária. Os sintomas ou déficits sensoriais incluem perda da sensibilidade táctil
ou à dor, visão dupla, cegueira, surdez e alucinações. Os sintomas podem
também incluir crises ou convulsões. Quanto mais ingênua medicamente é a
pessoa, mais inverossímeis são os sintomas atuais. As pessoas mais evoluídas
tendem a ter sintomas e déficits mais subtis, que podem simular de perto
doenças neurológicas ou outros estados físicos gerais.
Deve-se fazer um diagnóstico de Perturbação de Conversão apenas
depois de uma cuidadosa investigação médica ter excluído uma etiologia
neurológica ou médica. Porque uma etiologia médica para muitos casos de
aparente Perturbação de Conversão pode levar muitos anos a ser evidente, o
diagnóstico deve ser provisório e aproximativo. Nos primeiros estudos, as
etiologias médicas eram mais tarde encontradas em 1 /4 a 1/2 das pessoas
inicialmente diagnosticadas com sintomas de conversão. Nos estudos mais
recentes, os erros de diagnóstico são menos evidentes, refletindo talvez um
aumento de consciência da perturbação, bem como um avanço no
conhecimento e nas técnicas de diagnóstico. Uma história de outros sintomas
somáticos (especialmente de conversão) ou dissociativos significa uma maior
probabilidade de que um sintoma de conversão não se deva a um estado físico
geral, especialmente se os critérios para Perturbação de Somatização foram
preenchidos no passado.
Os sintomas de conversão não são conforme as vias anatômicas e os
mecanismos fisiológicos conhecidos, seguindo antes a conceitualização que o
sujeito tem da doença. Uma paralisia pode envolver incapacidade para
executar um movimento particular ou movimentar uma parte completa do
corpo, em vez de um déficit correspondente a padrões de enervação motora.
Os sintomas de conversão são muitas vezes inconsistentes. Uma extremidade
"paralisada" será movimentada inadvertidamente ao vestir-se ou quando a
atenção se dirige para outra direção. Se colocado acima da cabeça e liberto,
um braço "paralisado" manterá brevemente a sua posição, caindo então para o
lado, em vez de bater na cabeça. Pode demonstrar-se uma força não
esperada, tônus muscular normal e reflexos intactos. O eletromiograma pode
ser normal. A dificuldade em engolir será igual para líquidos e para sólidos. A
"anestesia" de conversão de um pé ou de uma mão pode seguir a conhecida
distribuição em luva com uma perda uniforme (não de proximal a distal) de
todas as modalidades sensoriais (isto é, táctil, temperatura e dor) distintamente
demarcadas numa referência anatômica em vez de ser de acordo com os
dermatomas. Uma "crise" de conversão variará de convulsão para convulsão, e
a atividade paroxística não será evidente no EEG.
Mesmo quando se seguem estas diretivas, deve-se ser cauteloso. O
conhecimento da anatomia e dos mecanismos fisiológicos é incompleto e os
métodos disponíveis para avaliação objetiva têm limitações. Um vasto leque de
doenças neurológicas pode ser erradamente diagnosticado como Perturbação
de Conversão. Entre estas têm relevância a esclerose múltipla, a miastenia
gravis e as distonias idiopáticas e induzidas por substâncias. No entanto a
presença de uma doença neurológica não impede um diagnóstico de
Perturbação de Conversão. Um terço dos sujeitos com sintomas de conversão
apresentam uma doença neurológica prévia ou em curso. A Perturbação de
Conversão pode ser diagnosticada na presença de uma doença neurológica ou
de um estado físico geral se os sintomas não são completamente explicados
considerando a natureza e gravidade da doença neurológica ou outro estado
físico geral.
Tradicionalmente, o termo conversão deriva da hipótese de que os
sintomas somáticos do sujeito representam uma resolução simbólica de um
conflito psicológico inconsciente, reduzindo a ansiedade e mantendo-a fora da
consciência ("ganho primário"). O sujeito pode também obter um "ganho
secundário" do sintoma de conversão, isto é, são obtidos benefícios externos
ou são evitadas obrigações ou responsabilidades desagradáveis. Se bem que
os critérios da DSM-IV para Perturbação de Conversão não impliquem
necessariamente que os sintomas envolvam tais construtos, requerem que
existam fatores psicológicos associados ao seu início ou agravamento.
Considerando que os fatores psicológicos são ubiquitários em relação aos
estados físicos gerais, pode ser difícil estabelecer se um fator psicológico está
etiologicamente relacionado com o sintoma ou déficit. No entanto uma relação
temporal próxima entre um conflito ou stress e o início ou agravamento do
sintoma pode ajudar esta avaliação, especialmente se a pessoa desenvolveu
os sintomas de conversão sob circunstâncias semelhantes, no passado. Se
bem que o sujeito possa obter um ganho secundário do sintoma de conversão,
ao contrário da Simulação e da Perturbação Factícia os sintomas não são
produzidos sintencionalmente para obter benefícios. Determinar se um sintoma
é ou não intencionalmente produzido ou simulado pode também ser difícil.
Geralmente, tem de ser inferido de uma avaliação cuidadosa do contexto em
que o sintoma se desenvolve, especialmente no que diz respeito a
recompensas externas potenciais ou a assunção do papel de doente. Pode ser
útil complementar os dados fornecidos pela pessoa com fontes adicionais de
informação (por exemplo, de colegas ou registros).
A Perturbação de Conversão não se diagnostica se o sintoma for
completamente explicado por um comportamento ou experiência culturalmente
sancionado. Por exemplo, "visões" ou "feitiços" que ocorrem como parte de
rituais religiosos nos quais tais comportamentos são encorajados e esperados
não justificam um diagnóstico de Perturbação de Conversão, exceto se o
sintoma excede o que seria esperado no contexto e cause mal-estar ou
incapacidade inapropriados. Na "histeria epidêmica" os sintomas partilhados
desenvolvem-se num grupo circunscrito de pessoas depois da "exposição" a
um precipitante comum. Um diagnóstico de Perturbação de Conversão deve
ser feito apenas se o sujeito experimenta mal-estar ou incapacidade
clinicamente significativos.
Subtipos
Evolução
Padrão Familiar
Características de Diagnóstico
Prevalência
Diagnóstico Diferencial
Características Diagnósticas
Especificador
Prevalência
Evolução
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Perturbações Factícias
Subtipos
Prevalência
Evolução
PERTURBAÇÕES DISSOCIATIVAS
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Prevalência
Evolução
Padrão Familiar
Diagnóstico Diferencial
Disfunções Sexuais
Subtipos
Um dos seguintes subtipos pode ser utilizado para indicar a natureza e início
da disfunção sexual:
Tipo ao Longo da Vida. Este subtipo aplica-se se a disfunção sexual se
encontrar presente desde o início do funcionamento sexual.
Tipo Adquirido. Este subtipo aplica-se se a disfunção sexual se
desenvolver apenas depois de um período de funcionamento normal.
Prevalência
Características de Diagnóstico
Evolução
Características de Diagnóstico
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Evolução
Diagnóstico Diferencial
Perturbações do Orgasmo
Características de Diagnóstico
Evolução
Considerando que a capacidade de orgasmo nas mulheres aumenta
com a idade, a disfunção do orgasmo na mulher pode ser mais prevalente nas
mulheres jovens. A maioria das disfunções do orgasmo na mulher são ao longo
da vida, mais do que adquiridas. Logo que uma mulher aprende a atingir o
orgasmo não é comum perder essa capacidade a não ser que sobrevenha uma
comunicação sexual pobre, um conflito no relacionamento, uma experiência
traumática (por exemplo, violação), perturbação do humor ou um estado físico
geral. Quando uma disfunção do orgasmo ocorre apenas em certas
circunstâncias, estão frequentemente presentes dificuldades no desejo sexual
e na excitação para além da disfunção no orgasmo. Muitas mulheres
aumentam a sua capacidade do orgasmo à medida que vão experimentando
uma vasta variedade deestimulações e adquirem mais conhecimento acerca
dos seus próprios corpos.
Características de Diagnóstico
Características de Diagnóstico
Evolução
Características de Diagnóstico
Evolução
Características de Diagnóstico
Evolução
Características de Diagnóstico
Características de Diagnóstico
Parafilias
Características de Diagnóstico
Prevalência
Diagnóstico Diferencial
Características de Diagnóstico
Especificadores
Prevalência
Evolução
Diagnóstico Diferencial
A Perturbação de Identidade de Gênero pode ser diferenciada de
simples não-conformidade com o típico papel de sexo pela extensão e
predomínio dos desejos, interesses e atividades cruzadas. Esta perturbação
não se adequa para descrever a não conformidade de uma criança com o
típico papel de sexo, como por exemplo nas raparigas "marias-rapazes" ou nos
rapazes com comportamento "maricas". Representa antes uma profunda
perturbação no sentido de identidade do sujeito no que diz respeito à
masculinidade ou feminilidade. Nas crianças com comportamento que apenas
não se adequa ao estereotipo cultural de masculinidade e feminilidade não
deverá ser feito o diagnóstico a não ser que a síndrome completa esteja
presente, incluindo acentuado mal-estar oudificuldade.
O Fetichismo Transvestido ocorre em homens heterossexuais (ou
bissexuais) para quem o trasvestir-se tem o propósito de excitação sexual. À
parte trasvestir-se, a maioria dos sujeitos com Fetichismo Transvestido não tem
uma história de comportamentosde Gênero Cruzados na infância. Nos homens
com um quadro que preenche os critérios para Perturbação de Identidade de
Gênero assim como Fetichismo Transvestido deverão ser feitos ambos os
diagnósticos. Se a disforia está presente num sujeito com Fetichismo
Transvestido, mas não preenche os critérios para Perturbação de Identidade de
Gênero, pode utilizar-se o especificador com Disforia de Gênero.
A categoria Perturbação da Identidade de Gênero Sem Outra
Especificação pode ser utilizada para sujeitos que têm um problema de
identidade de gênero com um estado intersexual congênito simultâneo (por
exemplo, síndrome de insensibilidadeaos androgênios ou hiperplasia supra-
renal congênita).
Na Esquizofrenia podem ocorrer raramente idéias delirantes de
pertencer a outro sexo. A insistência de pertencer ao outro sexo por uma
pessoa com uma perturbação de Identidade de Gênero não é considerada uma
idéia delirante porque o que quer dizer éque a pessoa se sente mais como um
membro do outro sexo, do que acreditar verdadeiramente que é um membro do
outro sexo. Em casos muito raros, a Esquizofrenia e Perturbação de Identidade
de Gênero podem, no entanto, coexistir.
Características de Diagnóstico
Subtipos
Evolução
A idade média de aparecimento da Anorexia Nervosa é de 17 anos, com
alguns dados sugerindo uma distribuição bimodal, com picos nos 14 e 18 anos.
O início raramente ocorre nas mulheres após os 40 anos. O início está
geralmente associado a um acontecimento vital importante, tal como deixar a
casa para ir para a universidade.
A evolução é extremamente variável. Algumas pessoas recuperam
completamente após um único episódio, outras exibem um padrão flutuante de
ganhos ponderais seguidos de recidivas e outras ainda têm uma evolução
crônica por muitos anos. A hospitalização pode ser necessária para
restabelecer o peso e o equilíbrio hidroelectrolítico. Das pessoas internadas em
hospitais universitários a mortalidade a longo termo é de 10%. A morte ocorre,
habitualmente, por inanição, suicídio e alterações hidrelectrolíticas.
Padrão Familiar
Características de Diagnóstico
Subtipos
Prevalência
Evolução
Padrão Familiar