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CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

Tecnologia da Informação e comunicação (TICs) – semana n° 9


Professora: Lilian Cristhian Santos Rocha
Aluno(a): ERIVALDO P PASSOS 5º Período

Porque a Doença de Alzheimer acomete mais algumas pessoas (Ex.


Síndrome de Down)?
Os estudos demonstram que por volta dos 40 anos, quase 100% das
pessoas com Síndrome de Down que morrem têm as alterações cerebrais
características da Doença de Alzheimer. A proteína precursora amiloide, que
dá origem ao fragmento – proteína amilóide tóxica (que forma as placas senis
no cérebro e que danifica provavelmente as células cerebrais e as conexões
existentes entre elas), está codificada no cromossomo 21. Uma vez que as
pessoas com Síndrome de Down têm uma cópia extra do cromossoma 21,
produzem 1,5 vezes mais proteína precursora amilóide do que as outras
pessoas e isto parece resultar na tendência para a formação excessiva da
proteína amilóide. Esta situação parece causar o aparecimento mais precoce
das alterações cerebrais típicas da Doença de Alzheimer. No entanto, existe
um número significativo de pessoas com Síndrome de Down com mais de 40
anos que não mostra sinais de ter Doença de Alzheimer. Atualmente, ainda
não se compreende porque é que as alterações características da Doença de
Alzheimer não produzem necessariamente a condição em pessoas com
Síndrome de Down.

Quais os dois grupos e suas peculiaridades?


Tendo como base a idade, a Doença de Alzheimer (DA) pode ser
classificada em dois grupos: a esporádica, normalmente de início tardio (após
os 65 anos); e a familial, de início precoce (antes dos 65 anos), que
representa apenas 5% dos casos da Doença. A forma mais conhecida
da DA é a amnéstica, com prejuízo na memória recente e na capacidade de
aprendizado de novos fatos.
Como é a cronologia dos sintomas?
Pré-demência – Nessa fase, os sintomas são muito sutis e muitas vezes
atribuídos, de forma equivocada, ao envelhecimento natural ou ao estresse.
Nesse momento, quando se suspeita de doença de alzheimer, pode-se aplicar
testes neuropsicológicos que permitem revelar a doença até oito anos antes da
pessoa cumprir os critérios para diagnóstico de Alzheimer. Além da perda de
memória recente, essa fase pode incluir sintomas como mudanças sutis na
atenção, apatia, irritabilidade e sintomas depressivos.
Estágio inicial ou leve - No estágio leve, para muitos considerado o
primeiro estágio, os sintomas de pré-demência se agravam e o paciente pode-
se encontrar com dificuldade para encontrar palavras, desorientado no tempo e
no espaço e com dificuldades para tomar decisões.
Estágio intermediário - No estágio intermediário, são comuns dificuldades
mais evidentes no dia-a-dia,
com esquecimento de fatos mais marcantes, como o nome de pessoas
próximas; dificuldade com higiene pessoal e autocuidados; incapacidade de
cozinhar e cuidar da casa; maior dificuldade para falar e se
expressar com clareza; alucinações e alterações de comportamento.
Estágio avançado (terminal) - O estágio avançado, ou estágio terminal,
cursa com prejuízo gravíssimo da memória, com incapacidade de registrar
dados e muita dificuldade em recuperar informações antigas,
como o reconhecimento de pessoas e locais familiares. Nessa fase, o
paciente pode já não conseguir alimentar-se normalmente, apresentando
dificuldade em deglutir, além de poder haver incontinência urinária e fecal e
comportamento inadequado intensificado. A doença pode progredir ainda com
dificuldades motoras, sendo necessário auxílio para caminhar, como o
uso de cadeira de rodas ou até mesmo ficar acamado. Nesse estágio, o
paciente apresenta alto risco de desenvolver infecções, escaras e necessidade
de hospitalização.
Bibliografia:

SANTOS MONTEIRO, D. A..; SANTOS SILVA, D. B..; VIEIRA DOS SANTOS, J. D..; PEREIRA
SILVA, P. DOENÇA DE ALZHEIMER EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE SÍNDROME DE
DOWN. Revista Multidisciplinar em Saúde, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 78, 2020. Disponível em:
https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/281.

Smith, Marília de Arruda CardosoDoença de Alzheimer. Brazilian Journal of Psychiatry [online].


1999, v. 21. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-44461999000600003>. Epub 04
Out 2000. ISSN 1809-452X. https://doi.org/10.1590/S1516- 44461999000600003.

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