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MATERIAL DO CURSO

DOENÇA DE ALZHEIMER

APOSTILA

FASES DO ALZHEIMER
FASES DO ALZHEIMER

Conhecida por ser a demência mais comum do mundo, o Alzheimer


caracteriza-se por ser uma doença de fases, conforme o agravamento de seu
estágio. Suas causas ainda não são compreendidas 100%, no entanto,
representa o motivo de 60-70% dos casos de demência.

O Alzheimer é compreendido como uma doença neurodegenerativa crônica,


sendo manifestado de maneira lenta, agravando-se ao longo dos anos. Seu
principal sintoma e também o mais comum é a perda de memória em curto
prazo, com dificuldade de lembrar acontecimentos recentes. O quadro de
sintomas aumenta, podendo levar à morte, à medida que a doença evolui.

Contudo, na maioria dos casos os primeiros sintomas da doença não são


devidamente identificados, contribuindo com o atraso do diagnóstico e da
devida orientação do paciente e sua família.

IMPORTÂNCIA DE CONHECER AS FASES DO ALZHEIMER

Entender as fases do Alzheimer auxilia a família na identificação dos sinais da


doença de maneira precoce, garantindo um acompanhamento adequado à
pessoa afetada. A doença evolui ao longo de um período de tempo
indeterminado e pode manter-se assintomática durante anos.

Dessa forma, podemos dividir a evolução da doença nas seguintes fases:

PRÉ-DEMÊNCIA

Aqui, os sintomas são muito sutis e muitas vezes atribuídos, de forma


equivocada, ao envelhecimento natural ou ao estresse. Ao levantar suspeita da
doença de Alzheimer, há testes neuropsicológicos permitindo revelar a doença
até oito anos antes de a pessoa cumprir os critérios para diagnóstico de
Alzheimer.

Embora exista a perda de memória recente, essa fase pode incluir sintomas
como mudanças sutis na atenção, apatia, irritabilidade e sintomas depressivos.
ESTÁGIO INICIAL OU LEVE

No estágio leve, para muitos considerado o primeiro estágio, os sintomas de


pré-demência se agravam e o paciente pode se encontrar com dificuldade para
encontrar palavras, desorientado no tempo e no espaço e com dificuldades
para tomar decisões.

ESTÁGIO INTERMEDIÁRIO

No estágio intermediário, são comuns dificuldades mais evidentes no dia a dia,


com esquecimento de fatos mais marcantes, como o nome de pessoas
próximas; dificuldade com higiene pessoal e autocuidados; incapacidade de
cozinhar e cuidar da casa; maior dificuldade para falar e se expressar com
clareza; alucinações e alterações de comportamento.

ESTÁGIO AVANÇADO (TERMINAL)

O estágio avançado, ou estágio terminal, cursa com prejuízo gravíssimo da


memória, com incapacidade de registrar dados e séria dificuldade em recuperar
informações antigas, como o reconhecimento de pessoas e locais familiares.

Nessa fase, o paciente pode já não conseguir alimentar-se normalmente,


apresentando dificuldade em deglutir, além de poder haver incontinência
urinária e fecal e comportamento inadequado intensificado. A doença pode
progredir ainda com dificuldades motoras, sendo necessário auxílio para
caminhar, como o uso de cadeira de rodas ou até mesmo ficar acamado.

Aqui, o paciente apresenta alto risco de desenvolver infecções, escaras e


necessidade de hospitalização.

Importante frisar que não existe cura ou tratamento para reverter a Doença de
Alzheimer, e acredita-se que 70% do risco de desenvolvê-la esteja associado à
genética. Outros fatores de risco incluem antecedentes de lesões na cabeça,
depressão e hipertensão arterial.

Contudo, há alguns estudos que apontam que o risco de se desenvolver


Alzheimer pode ser diminuído com exercícios mentais, físicos e controle da
obesidade.
ATENÇÃO!

Como a pessoa afetada passa a depender da família e/ou de seus cuidadores


de forma progressiva, o momento de diagnóstico e orientação da família é
extremamente importante e, quanto mais cedo a doença é identificada, melhor
o prognóstico do paciente e da dinâmica familiar. Assim como o paciente, os
cuidadores também necessitam de orientação, apoio e acompanhamento,
devido o alto impacto social, cultural e econômico que uma doença como essa
pode causar.
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