Você está na página 1de 4

Seminário de Vigilância Epidemiológica (Alzheimer)

Como a Doença de Parkinson se apresenta clinicamente:

Muitas vezes o Alzheimer e o Parkinson são confundidos com o envelhecimento


natural e por isso o diagnóstico pode demorar. Não existe um teste único para o
diagnóstico de Alzheimer ou qualquer outra demência, na clínica de memória, um
questionário padronizado denominado mini exame do estado mental (MEEM) é
usado para avaliar a capacidade cognitiva. Os sintomas são:

Esquecimentos de fatos e acontecimentos recentes: O normal seria lembrar depois


de um tempo; repetir várias vezes a mesma pergunta ou história;

Perder objetos com frequência: perder e não se lembrar de forma alguma;

Não conseguir executar tarefas por completo: dificuldades com aparelhos


eletrônicos e perda dos reflexos e a queda da acuidade visual e auditiva são
comuns;

Dificuldades motoras, incluindo afasia (problemas de fala);

Desaparecimento da capacidade de se comunicar: fala e escrita, afastamento do


trabalho ou das atividades sociais (pode ser por exaustão também);

Dificuldade em tomar decisões e ficar mais hesitante em certas coisas;

Alterações de humor: Fragilidade, violência e desconfiança com pessoas ao seu


redor;

Problema com sono: Insônia e padrões de sono perturbados são comuns;

Sintomas depressivos juntamente com ansiedade;

Sinais de delírios e alucinações: em alguns casos;

Desorientação temporal e espacial: Dizer que estamos em 1989 em pleno ano de


2022 ou que estamos em abril quando, na verdade, é dezembro;

Agnosia: alteração da percepção, deixar de reconhecer a utilidade de objetos,


significado de símbolos ou comportamentos.

Alterações visuais: Dificuldades em distinguir cores e identificar distâncias;


A doença pode levar ao óbito em fases avançadas porque torna o paciente
completamente dependente, param de se alimentar, ficam desidratados, não
conseguem mais se mover e ficam muito suscetíveis a infecções, principalmente
pneumonia e infecção urinária.
Quais os fatores de risco da Doença de Alzheimer:

Idade avançada (NM): Embora a prevalência da DA aumente com a idade, isto não
é uma condição normal do envelhecimento. Início tardio (>65) e de início precoce
(<65);

Genética (NM): Pode representar entre 1% a 10% dos casos. Poucas famílias
parecem ter um gene que provoca a doença e que aumenta as chances de passá-la
de pais para filhos como são alguns casos da DA de início precoce. Esta é uma
forma menos comum, porém mais grave, pois sua evolução é mais acelerada.
(polimorfismos no gene da Apolipoproteína E, principalmente o épsilon 4);

Gênero (NM): A DA é mais comum em mulheres do que em homens;

Perda da audição (M);

Diabetes (M): principalmente diabetes tipo 2;

Doenças vasculares: hipertensão, colesterol alto, AVC, diabetes, múltiplos infartos


etc;

Obesidade;

Falta de atividade física;

Inatividade cognitiva: redução de atividades que estimulam o cérebro;

Fumo;

Depressão;

Isolamento social;

Síndrome de Down: A base genética para a trissomia do cromossomo 21, também


carrega uma cópia extra do gene APP que produz beta-amilóide. Ter uma cópia
extra do gene APP leva a um aumento de 50% na produção de amilóide acima dos
níveis normais.
Referências Bibliográficas:

https://www.mdsaude.com/neurologia/sintomas-da-doenca-de-alzheimer/

https://www.institutoalzheimerbrasil.org.br/

https://www.neurologiaintegrada.com.br/alzheimer-o-que-e-causas-sintomas-e-trata
mento/

https://www.seuamigofarmaceutico.com.br/artigos-e-variedades/doenca-de-alzheime
r--definicao-causas-diagnostico-e-tratamento/773

https://www.alz.org/help-support/brain_health/stay_mentally_and_socially_active

Você também pode gostar