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Declaro que o trabalho apresentado é de minha autoria, não contendo plágios ou citações não
referenciadas. Informo que, caso o trabalho seja reprovado por conter plágio pagarei uma taxa
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dispensa, conforme Cláusula 2.6 do Contrato de Prestação de Serviços (referente aos cursos
de pós-graduação lato sensu, com exceção à Engenharia de Segurança do Trabalho. Em
cursos de Complementação Pedagógica e Segunda Licenciatura a apresentação do Trabalho
de Conclusão de Curso é obrigatória).
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo investigar o uso das artes visuais como ferramenta de ensino no processo
ensino-aprendizagem de alunos autistas. na Escola EMEF Padre Gabriel em Jardim Carapina, Serra. O estudo
buscou analisar a incorporação das atividades artísticas, identificando desafios e benefícios percebidos por
profissionais e alunos. Entrevistas estruturadas foram utilizadas para coletar dados, destacando o impacto
positivo das atividades artísticas no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e motor dos estudantes
autistas. Os resultados enfatizam a importância de práticas sensíveis e inclusivas no ensino de alunos autistas e
propõem diretrizes para aprimorar a integração das artes na educação inclusiva. O estudo contribui para a
compreensão do papel significativo das atividades artísticas na educação inclusiva de alunos autistas,
incentivando a implementação de práticas mais acolhedoras e eficazes em outras instituições educacionais
ABSTRACT
This literature review aims to investigate and synthesize existing research and studies on the contribution of
visual arts in the teaching-learning process of autistic children. Through the critical analysis of the literature, it is
intended to identify the main approaches, methodologies and results related to the use of visual arts as a tool to
promote the cognitive, emotional and social development of children with autism. In addition, this review also
aims to highlight the importance of inclusion and valorization of the artistic skills of autistic children in the
educational context.
Keywords: "autism", "visual arts", "teaching-learning", "inclusion".
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Discente do curso Complementação Pedagógica em Artes Visuais.
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1. INTRODUÇÃO
Neste Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), explora-se o uso das artes no processo de
ensino-aprendizagem de alunos autistas na Escola EMEF Padre Gabriel, localizada em Jardim
Carapina, Serra, Espírito Santo. O tema aborda a importância das atividades artísticas como
estratégia efetiva para promover a inclusão e o desenvolvimento educacional desses alunos,
tendo como objetivo aprofundar o entendimento sobre a incorporação dessas atividades nas
práticas educacionais na modalidade da educação especial. Além disso, busca-se identificar os
desafios enfrentados pelos profissionais no processo de implementação dessas estratégias e
seus respectivos benefícios.
Com o intuito de atingir tais objetivos, optou-se pelo método de entrevista estruturada
para coleta de dados dos profissionais da escola, a fim de obter insights valiosos sobre a
integração das atividades artísticas na educação inclusiva e seu impacto na aprendizagem dos
alunos autistas. Espera-se que os resultados desta pesquisa contribuam para uma abordagem
mais sensível e inclusiva, destacando o papel significativo dessa abordagem no processo
educacional dessa modalidade de ensino. A compreensão das práticas adotadas na escola
EMEF Padre Gabriel pode fornecer informações valiosas para aprimorar estratégias
pedagógicas e promover uma educação mais acolhedora e eficaz para alunos autistas em
diferentes instituições educacionais.
No ano seguinte, foi promulgada a Lei nº 7.853/89 que proibiu a discriminação e garantiu
a matrícula de pessoas com deficiência em todos os níveis de ensino, em escolas públicas ou
privadas. Em 1990, O Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº. 8.069/90 determinou
que os pais ou responsáveis passavam a ter a obrigação de matricular, na rede regular de
ensino, seus filhos com deficiência.
Nos anos 2000, o Plano Nacional de Educação (2001) instaurou o compromisso com uma
escola inclusiva que atenda à diversidade humana. Anos depois, A Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de 2008, garantiu o atendimento
educacional especializado nas escolas públicas e privadas. E a Convenção sobre os Direitos
das Pessoas com Deficiência (2009), determinou que o Estado deve assegurar um sistema de
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Somente na década seguinte foram instauradas leis específicas aos cidadãos com TEA,
como a Lei Berenice Priana, nº 12.764 (2012) e a Lei Romeo Mion, nº 13.977(2012). A Lei
Berenice Priana, instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista, que classificou os autistas como pessoas com deficiência,
ampliando seus direitos. Algumas diretrizes da lei relacionadas à educação incluem o
incentivo à formação de profissionais especializados no atendimento ao TEA, acesso à
educação e ensino profissionalizante, e o direito a acompanhante especializado para alunos
com comprovada necessidade nas classes regulares. E a Lei Romeo Mion, que instituiu a
criação da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea)
que estabelece em seu Art. 3º a garantia de atenção integral, pronto atendimento e prioridade
no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde,
educação e assistência social.
Nota-se através dessas leis e medidas que a política de acesso a educação, de pessoas
com Transtorno do Espectro Autista, tem avançado significativamente. Através dessas, torna-
se direito o acesso à educação e ao desenvolvimento de práticas educativas mais sensíveis e
acolhedoras, que reconhecem as necessidades específicas das pessoas com TEA. No entanto,
apesar do arcabouço legal, a implementação efetiva das políticas e leis requer esforços
contínuos para superar os desafios existentes.
https://www.scielo.br/j/pee/a/NwnK5kF4zM9m9XRynr53nwF/?lang=pt
O ato de incluir um aluno com deficiência em uma escola regular não pode ser visto
como um mero ato obrigatório, mas sim como uma prática apoiada em um paradigma
educacional voltado à defesa da diversidade e dos direitos humanos, tratando-se, de um
processo social complexo que resulta de ações estabelecidas por agentes distintos
envolvidos (diretamente ou indiretamente) com o processo de ensino-aprendizagem
(Benitez & Domeniconi, 2015). O termo inclusão, articula-se aos direitos humanos e democráticos, sob
influências locais, globais, ideológicas, econômicas, sociais e culturais (Nozu, Bruno, & Cabral, 2018).
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(https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/34/autismo-e-inclusao-escolar-os-
desafios-da-inclusao-do-aluno-autista)
O uso das artes na educação de alunos autistas tem demonstrado diversos benefícios
significativos. As atividades artísticas proporcionam um meio expressivo e criativo de
comunicação que vai além das palavras, permitindo que esses alunos se expressem e se
engajem de maneira única. Além disso, as artes oferecem um ambiente menos estruturado e
mais inclusivo, permitindo que os alunos autistas participem de atividades educacionais de
forma mais flexível e individualizada.
A arte tem sido amplamente reconhecida como uma poderosa ferramenta terapêutica para
alunos autistas. As atividades artísticas proporcionam um ambiente seguro e acolhedor, onde
os alunos podem explorar suas emoções, reduzir a ansiedade e desenvolver habilidades de
autorregulação emocional. Através da arte, esses estudantes podem expressar seus medos,
alegrias e frustrações, facilitando o trabalho com suas emoções de forma saudável e
construtiva.
4. METODOLOGIA
Neste trabalho, foi utilizada uma abordagem qualitativa de pesquisa. A pesquisa qualitativa
foi adequada para explorar questões complexas e compreender a perspectiva dos participantes
de maneira mais profunda. Por meio dessa abordagem, será possível captar as experiências,
opiniões e percepções dos profissionais da Escola EMEF Padre Gabriel em relação ao uso das
artes na educação de alunos autistas. A pesquisa qualitativa proporcionará uma compreensão
mais abrangente dos benefícios e desafios enfrentados na prática educacional, permitindo a
obtenção de dados ricos e significativos para a análise.
A seleção dos participantes será realizada de forma intencional e por conveniência. Serão
escolhidos profissionais da Escola EMEF Padre Gabriel que possuam experiência relevante na
educação de alunos autistas e que estejam envolvidos no uso das artes como recurso
pedagógico. Os participantes poderão incluir professores, coordenadores, especialistas em
educação inclusiva e profissionais que trabalham diretamente com alunos autistas na escola.
A análise dos dados coletados por meio das entrevistas seguirá uma abordagem de análise de
conteúdo. As respostas dos participantes serão transcritas e organizadas de acordo com as
questões do roteiro de entrevista. Em seguida, serão identificados temas e categorias
relevantes emergentes das respostas, buscando padrões e tendências recorrentes.
Para compreender a eficácia do uso das artes no processo de ensino-aprendizagem para alunos
autistas, este trabalho se baseará em um estudo de caso realizado na Escola EMEF Padre
Gabriel em Jardim Carapina, Serra, Espírito Santo. Serão selecionados profissionais da escola,
como professores, coordenadores e especialistas em educação inclusiva, para participar de
entrevistas estruturadas. Além disso, será conduzida uma revisão bibliográfica abrangente
para embasar as informações teóricas sobre o autismo, os desafios na educação e os benefícios
do uso das artes. Serão consultadas fontes acadêmicas confiáveis, livros e artigos científicos
relevantes que abordem o tema proposto.Ao combinar o estudo de caso com a revisão
bibliográfica, este trabalho almeja fornecer uma perspectiva abrangente e embasada sobre o
uso das artes no ensino de alunos autistas, destacando seus benefícios e impacto na educação
inclusiva. Os resultados obtidos serão analisados de forma cuidadosa, possibilitando a
proposição de diretrizes e recomendações que possam contribuir para práticas educacionais
mais inclusivas e enriquecedoras para esses alunos.
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3 CONCLUSÃO
(https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/abril/tea-saiba-o-que-e-o-
transtorno-do-espectro-autista-e-como-o-sus-tem-dado-assistencia-a-pacientes-e-
familiares#:~:text=Além%20de%20toda%20a%20rede,de%20diferentes%20n%C3%ADveis
%20de%20assistência%2C).