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PRÁTICA PEDAGÓGICA
PROFISSIONAL
ARARAS - SP
2022
1. TÍTULO
Educação Física adaptada para alunos com necessidades especiais.
2. APRESENTAÇÃO
Ao conceituar as deficiências físicas, pode-se constatar que diferentes
estados motores afetam as pessoas, prejudicando a mobilidade, a coordenação
motora geral e a linguagem, em decorrência de lesões neurológicas,
neuromusculares, ortopédicas ou malformações congênitas ou adquiridas.
É portador de deficiência física a pessoa com desempenho motor restrito,
o que pode ser definido como uma desvantagem de acordo com os padrões
considerados normais para o ser humano, pois resulta de uma deficiência que
restringe ou impede o desempenho motor de determinada pessoa. Os tipos de
deficiência física são: hemiplegia, que é uma paralisia da parte direita ou
esquerda do corpo, paraplegia, que é uma paralisia das extremidades inferiores,
ou seja, das pernas, e tetraplegia, que é uma paralisia dos quatro membros, daí
os braços e as pernas.
A deficiência física pode ter muitas causas, por exemplo, problemas
durante a gravidez ou parada respiratória durante o parto, mas também parada
cardíaca, infecções hospitalares, trauma por queda grave ou exposição a doenças
contagiosas e contagiosas.
Todas as pessoas têm dificuldades no seu dia-a-dia e existe a
perseguição de pessoas com necessidades especiais: ao ver as suas
dificuldades, reconsideram as suas dificuldades e as escondem. A cultura da
sociedade atual discrimina as pessoas com deficiência, pois sinônimo de
fragilidade para ser socialmente “removido”, essa proposta de remoção é o
preconceito sentido pelo deficiente e por toda a sua família e que deve ser
combatido em todos os seus aspectos.
Recorde-se que o conceito de eficiência engloba a incapacidade relativa
ou parcial para o exercício de atividades dentro dos padrões considerados
normais para o ser humano. Pessoas com deficiência podem desenvolver
atividades laborais desde que sejam capazes e recebam apoios adequados às
suas características, alunos com deficiência física têm dificuldade em realizar
tarefas rotineiras da escola que requeiram o auxílio de terceiros.
É importante fazer do aluno o autor de seu processo de desenvolvimento,
para conhecer e descobrir novos caminhos. As principais características das
escolas inclusivas são o respeito, a aceitação e a confiança no potencial de cada
aluno em oferecer uma educação de qualidade sem preconceitos.
Para que o aluno com deficiência motora tenha acesso à rede regular de
ensino, é necessário o transporte escolar, caso a família não tenha carro próprio e
ele não possa viajar de ônibus; Equipamentos de que você pode precisar para
assistir às aulas, como: B. uma cadeira de rodas; Remoção de barreiras
arquitetônicas e ensino de preconceitos contra pessoas com deficiência,
exigência do acompanhante do aluno em sala de aula, caso a família não possa
cuidar dele. É essencial ter uma compreensão concreta dos alunos com
consequências motoras. Não há como esse aluno entrar em uma sala de aula
sem atender a essas necessidades, que não são especiais e fazem parte da luta
pelo acesso e pela duração.
Esportes para pessoas com deficiência começaram após a Primeira
Guerra Mundial como um tratamento para soldados feridos. Esse esporte foi
introduzido no Brasil no final da década de 1950 e seu desenvolvimento no
esporte influenciou diretamente no ambiente escolar. Alunos com necessidades
especiais muitas vezes têm sido dispensados da atividade física, mas alternativas
devem ser buscadas para essa realidade.
Projetos de esportes adaptados são importantes para o desenvolvimento
de atletas de alto rendimento com deficiência. No entanto, a educação física na
escola está evoluindo para uma visão inclusiva que requer interação e
participação de todos os alunos nas atividades. Essa visão está relacionada às
atuais convenções internacionais de direitos humanos.
A Educação Física, vista na concepção moderna, traz a ideia de uma
educação homogênea baseada na independência e na competição. Dessa forma,
pessoas com necessidades especiais foram excluídas da prática por muitos anos.
A física, como o sistema de ensino em geral, busca a inclusão que envolve todos
os alunos (com ou sem deficiência) na mesma atividade.
A Educação Física pode fazer muito pelas pessoas com necessidades
especiais, promovendo uma melhor integração das pessoas com deficiência no
meio social, estimulando o interesse pela atividade física ou mesmo a formação
profissional na área. A educação física inclusiva inclui não apenas mudanças nos
exercícios esportivos existentes, mas também a criação de novas atividades.
Pois Silva et al (2008) tematizam a ideia de que houve indícios de
pessoas com deficiência nos primeiros dias, mas isso não se verifica, mas
existem algumas hipóteses que têm sido feitas sobre a vida dessas pessoas a
partir de registros em cavernas que foi descoberto por arqueólogos.
Esses arqueólogos encontraram dedos amputados, que podem ser vistos
nos desenhos de cavernas habitadas, um calo ósseo incrível com grande desvio
da linha da coxa e um encurtamento significativo da perna (SILVA, 1986 APUD
SILVA ET AL, 2008). História de pessoas com deficiência que sobreviveram por
muitos anos.
Essas mulheres pré-históricas examinadas pela paleontologia
apresentavam anormalidades (distrofias congênitas ou adquiridas e lesões
traumáticas ou infecciosas). Alguns exemplos são:
Essas obras neolíticas mostram que esses homens chegaram à idade
adulta e, portanto, sobreviveram. Os enfermos, os idosos e as pessoas com
deficiência não são expressão da verdade absoluta. Outro aspecto importante é o
exemplo dos povos incas, o que nos faz ressaltar que nesse período eram
praticadas trepanações cranianas. A razão para este tipo de "tratamento" era a
crença nos espíritos malignos e sua localização na mente dos indivíduos, razão
pela qual, como no caso do Zoológico de Montezuma, entre os astecas eles
aprisionavam homens e mulheres, os "defeitos" "deformação", Albinos, etc.
(SILVA ET AL, 2008).
Já na Idade Média, a Igreja atribuía as causas das deficiências ao
sobrenatural, e os deficientes eram considerados possuídos por demônios.
Naquela época, orfanatos, lares de idosos, prisões e outras instituições
governamentais eram usados para proteger os deficientes mentais. .
Ao mesmo tempo, ocorreram experiências positivas que contribuem para
a ampliação do conhecimento sobre as pessoas com deficiência, alguns
exemplos são:
Frade Ponce de León (1509 - 1584) ensinou 12 crianças surdas com
surpreendente sucesso e escreveu o livro Doctrina para los mudo - surdo e cria o
método oral;
Juan Pablo Bonet (1579 - 1633) publica a Redução das Letras e a Arte de
Ensinar a Fala ao Mudo;
Charles Michel de I’Epée (1712-1789) fundou a primeira escola para
surdos, que mais tarde se tornou a intenção do Nacional Surdo-Mudo;
Valentin Haiiy (18061852) fundou um instituto para crianças cegas em
Paris;
Louis Braille (18061852) é um ex-aluno de Valentin Haiiy e criador do
sistema Braille.
Embora só recentemente tenham sido inauguradas instituições de ensino
para essas pessoas com necessidades especiais, já era 3000 aC.
Recebe significativa atenção no século XX no que se refere aos esforços
para atender essa população por meio da educação física, embora tenha
começado nos Estados Unidos durante o século.XIX (WINNICK, 2004).
No século XX, estabelece-se a obrigatoriedade e expansão do ensino
básico.
À medida que aumenta o número de filhos, aumenta também o número
de crianças que não acompanham a maioria.
Para atender a esses alunos, é criada uma pedagogia diferenciada
denominada pedagogia especial institucionalizada, que se baseia no nível de
habilidades intelectuais e é diagnosticada pelo quociente de inteligência (SILVA
ET AL, 2008).
Para Seaman, DePauw (1989) existe uma diferença entre educação
especial e educação física adaptada, ela está relacionada à composição dos
grupos. O aluno que, devido às suas limitações, pratica atividades vigorosas de
uma aula de educação física. Um programa que diferiria em seus objetivos e
direções.
Atualmente, a mentalidade mudou, a sociedade voltou-se para a questão
da inclusão, a nova mentalidade diz-nos que a Educação Física está centrada em
ações que visam a promoção da atividade física autodeterminada para todos os
cidadãos na vida e a promoção.
O desafio é lidar com o rico potencial de pessoas que possuem condições
diferenciadas e especiais para a realização de atividades físicas e que interagem
em diferentes contextos. (GORGATTI; COSTA, 2005).
A Educação Física Adaptada, entretanto, consiste em uma parte da
Educação Física, cujo objetivo é o estudo e intervenção profissional no universo
de pessoas que apresentam condições diferenciadas e especiais para a
realização de atividades físicas. O foco então é desenvolver a cultura do
movimento corporal.
Por volta de 1930, os programas de atendimento a pessoas com
deficiência passaram a ter como foco a educação física, deixaram de ter uma
orientação puramente médica e passaram a ser uma preocupação de toda a
criança (WINNICK, 2004).
A ênfase na educação física é cada vez maior e os alunos que estavam
impossibilitados de participar das atividades normais participaram de ginástica
corretiva ou corretiva.
Educação Física Adaptada passa a ser uma subárea da Educação Física
escolar, abrangendo assim um programa variado de atividades de
desenvolvimento, jogos, esportes e ritmos adaptados aos interesses e
necessidades das pessoas com deficiência que não conseguem participar com
sucesso e a segurança de atividades rigorosas o programa geral de educação
física (WINNICK, 2005). O termo inclusão descreve a formação de alunos com
deficiência em um ambiente educacional regular (WINNICK, 2004).
Os diversos conteúdos da Educação Física escolar como os jogos, jogos,
combate, dança e desporto são identificados como património humano, pelo que
as possibilidades de aplicação no processo de ensino-aprendizagem são
diversas, com expectativas socioculturais e, por via de regra considerável. É
necessário, portanto, que os alunos reflitam sobre os seguintes pontos:
Quais ações nortearam as "ações do professor" que, muitas vezes,
resultaram no afastamento dos alunos da Educação Física?
O professor pode atender adequadamente a todos os seus alunos de
Educação Física? (SILVA; JUNIOR; ARAUJO 2008).
Considerando que isso se deve à Educação Física em um processo
educacional escolar e isso nos remete à obrigação de adquirir cada vez mais
conhecimentos, o professor deve estar devidamente preparado para garantir uma
sequência lógica e adequada de seus objetivos e exigências. do processo de
ensino e aprendizagem.
3. OBJETIVOS
Objetivo Geral:
O objetivo geral do estudo foi compreender as possibilidades de inclusão
de pessoas com necessidades especiais na educação física na sala de aula
regular.
Objetivos Específicos:
4. METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi a técnica de pesquisa bibliográfica, com
pesquisa em artigos e teses de curso publicados em bases de dados online de
dados científicos, sendo a exploração literária desses materiais de suma
importância na realização do trabalho.
As fontes consideradas para esta pesquisa foram artigos científicos nas
bases de dados Google Academic e Scielo publicados entre 2008 e 2021. As
palavras-chave utilizadas foram: inclusão; Defeito; necessidades especiais; Filho;
Educação Física Na seleção das fontes, foram consideradas as bibliografias, que
tratam a educação física como um método inclusivo para crianças com
deficiência.
5. CRONOGRAMA
6. RECURSOS NECESSÁRIOS
Livros, revistas, cartolinas, tintas, tampas de garrafas peti, lápis, hidrocor,
pinceis, papel A4, CD´s usados, DVD´s usados, giz, bolas, papel crepom, palito
de picolé e de fósforo, cola, glitter, etc.
7. RESULTADOS ESPERADOS
A avaliação da Prática Pedagógica ocorrerá durante sua elaboração,
mediante observação crítica e sistemática, uma vez que terá como rotina um
processo dinâmico e reflexivo, acredito ser necessário, já que reorienta o trabalho
pedagógico a ser realizado e subsidia o planejamento de novas ações.
8. REFERÊNCIAS
SILVA, Flavia Natalia Ramos da; VOLPINI, Maria Neli. Inclusão escolar de alunos
com deficiência física: conquistas e desafios. Cadernos de Educação: ensino e
sociedade, UNIFAFIBE, Bebedouro, p. 18-29, 2014. Disponível em:
<http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cadernodeeducacao/
sumario/31/04042014073755.pdf>. Acesso em: 15 jul 2022.
FIORINI, Maria Luiza Salzani; MANZINI, Eduardo José. Inclusão de alunos com
deficiência na aula de Educação Física: identificando dificuldades, ações e
conteúdos para prover a formação do professor. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v.
20, n.3, p.387-404, jul./set., 2014. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbee/v20n3/05.pdf>. Acesso em: 15 jul. 2022.