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Introdução

A deficiência física, também chamada de deficiência motora,é uma limitação do func
ionamento completo ou parcial de partes do corpo humano, como membros
inferiores e/ou membros inferiores. Os membros podem apresentar mau funcioname
nto ou até mesmo paralisia. As pessoas com deficiência física ou motora precisam
de acompanhamento de profissionais de áreas como psicologia e fisioterapia, pela e
cessidade de lidar com as suas limitações e também para
que conheçam as suas potencialidades, e que possam desenvolvê-las.
Características de deficiência física

São consideradas pessoas com deficiência aquelas que têm impedimentos de longo
prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação
com diversas barreiras, podem ter obstruída sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.

Deficiências físicas são alterações completas ou parciais de um ou mais segmentos


do corpo humano, que acarretam o comprometimento da mobilidade e da
coordenação geral, podendo também afetar a fala, em diferentes graus.

Os tipos de deficiência física 

A menção do termo "deficiência física" imediatamente leva à ideia de uma pessoa


sem mobilidade, sem movimentos e presa a uma cadeira de rodas. Ouvimos muito
os termos paraplegia e tetraplegia, mas os tipos de deficiência física vão além disso.
A deficiência nem sempre é de nascença, pode ser resultado de um acidente,
amputação e de muitos outros fatores que nem imaginamos. 

Os tipos de deficiência física são : paraplegia, paraparesia, monoplegia,


monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia,
amputação,paralisia cerebral e ostomia. 

A deficiência física tem quadros de graus e gravidades variáveis, de acordo com o


que foi afetado, assim como o tipo de lesão que ocorreu. Veja aqui a classificação
dos tipos de deficiência física de acordo com as lesões. Alguns exemplos:

 Lesão cerebral pode causar hemiplegias ou paralisia cerebral;


 Lesão medular causa paraplegias e tetraplegias;

 Esclerose e esclerose múltipla podem causar patologias degenerativas do


sistema nervoso central.

Sequelas de queimaduras, doenças osteomusculares e muitas outras podem


também causar algum tipo de deficiência.
Como você pode notar, o que se tem, em geral, é um conhecimento raso sobre
deficiência física. Você sabia, por exemplo, que algumas sequelas ou até mesmo as
doenças osteomusculares podem causar algum tipo de deficiência? Imaginava que
esclerose pudesse estar, de alguma forma, ligada um dos tipos de deficiência
física? Por isso há que se conhecer a fundo o assunto: os tipos de deficiência, as
causas, os fatores de risco, conhecer sobre as necessidades dos adultos e crianças
com deficiência, saber tudo sobre educação inclusiva, dentre outros tópicos.

As causas das deficiências físicas e os fatores de risco 

Não há como citar todas as causas porque há diversas, mas falaremos sobre
algumas delas. 

 Paralisia cerebral: pode ser causada por desnutrição


materna, rubéola, toxosplamose, subnutrição, prematuridade ou trauma de
parto. 
 Malformação congênita: uso de drogas ou exposição à radiação são
conhecidas por causá-la, mas há também causa não conhecidas. 

 Lesão medular: ferimento por arma de fogo ou arma branca, mergulho em


águas rasas, quedas, processos infecciosos ou degenerativos e acidentes. 

 Hemiplegias: podem ser causadas por AVC (acidente vascular cerebral)


aneurisma ou tumor cerebral. 

 Artropatias: suas causas podem ser hemofilia, distúrbios metabólicos,


processos degenerativos ou inflamatórios, entre outros. 

Entre os principais fatores risco estão: sedentarismo, uso de drogas, agente


tóxicos, falta de saneamento básico, maus hábitos alimentares. Alto grau de
estresse, tabagismo, acidentes de trânsito, epidemias ou endemias e violência
urbana. 

Entre os principais sinais de alerta podemos citar:  perda da força muscular ou


de sensibilidade nos membros inferiores ou superiores; em bebês, atraso no
desenvolvimento psicomotor (demora na fala ou não firmar a cabeça e não sentar);
doenças infecto-contagiosas ou crônico-degenerativas; gestação de alto risco, entre
outros. 

Direitos das pessoas com deficiência 

Historicamente, há um passado vergonhoso pela forma como os adultos e


crianças com deficiência foram tratados. Do meio ao final do século XX, e de lá para
cá, esse cenário mudou. As limitações físicas e motoras passaram a não ser vistas
como empecilho  e não impediram mais
que pessoas com deficiência entrassem para o mercado de trabalho e nem que
crianças tivessem acesso à educação – coisa não vista há algumas décadas. 

A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, institui a Lei Brasileira de Inclusão da


Pessoa com Deficiência - ou Estatuto da Pessoa com Deficiência. A referida lei
ampara, assegura e promove o exercício dos direitos das pessoas com deficiência
(física, mental, intelectual ou sensorial) garantindo-lhes, em condição de igualdade,
a sua inclusão social e cidadania. A lei teve como base a Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU. 

Mas antes disso, "muita água rolou" no mundo inteiro. O caminho  não foi dos mais
fáceis, mas as últimas décadas trouxeram uma nova vida aos portadores de
deficiência. Veja em uma linha do tempo algumas
das declarações sobre acessibilidade e inclusão social de pessoas com
deficiência, assim como seus demais direitos: 

Declarações: 

1948: Declaração Universal dos Direitos Humanos – não há nem o que comentar,
considerando-se que Direitos Humanos já engloba todo cidadão do planeta. 

1981: Declaração de Sundeberg (Torremolinos, Espanha) - um tratado sobre o


acesso da pessoa com deficiência (na época ainda denominada pessoa portadora
de deficiência) à educação, cultura, treinamento e informação. 

1983: Declaração de Cave Hill (Barbados) - marco na luta pela mudança de


pensamento e inclusão, foi um dos principais documentos a condenar a imagem que
se tinha até então: de que pessoas com deficiência eram cidadãos de segunda
categoria.  

Educação especial inclusiva: um avanço na democratização de oportunidades


educacionais  

A Declaração de Salamanca, de 1994, foi um marco importante na inclusão de


crianças com deficiência na educação formal. Até aproximadamente 30 anos atrás,
a educação especial era a única responsável por essas crianças, pois entendia-se
que a educação regular não atendia às necessidades de aprendizagem das
crianças com deficiência.  

Desde então passou a ser garantida a inclusão de crianças com deficiência no


sistema regular de ensino, chegando-se à chamada educação especial
inclusiva, apesar disso não ter excluído o sistema de educação especial (as escolas
especializadas).  

É importante ressaltar aqui sobre a diferença entre "educação inclusiva" e


"educação especial inclusiva". A educação inclusiva prevê não somente a inclusão
de crianças com deficiência, mas sim que promova a inserção social de todos. Já a
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
passou a assegurar que alunos com deficiência tenham acesso em escolas
regulares desde educação infantil até a educação superior. Nesse contexto são
consideradas as várias deficiências como mental, física, cegos, surdos, alunos com
atas habilidades ou superdotação e alunos com transtornos globais do
desenvolvimento. 
CONCLUSÃO

Concluímos que as pessoas com deficiência física e o mercado de trabalho  


ao longos dos últimos anos, o mercado de trabalho foi também se adequando à
nova visão sobre as pessoas com deficiência física. Atualmente,
empresas disponibilizam vagas de emprego voltadas especialmente a esse público -
as vagas PCD (Pessoa Com Deficiência).  

A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, assim como a sua


inclusão na educação regular,  foi um grande passo e uma grande vitória. Deu
possibilidades e oportunidades a quem antes era excluído e, em tempos remotos,
nem considerado.   

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