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O conceito da deficiência Vídeo 1- Sabe-se que as

definições de deficiência divergem em razão de fatores como as


diferenças culturais, crenças e áreas de estudo. Todavia, o modo
como pensamos a deficiência incide sobre nossas ações e posturas
em face dos indivíduos e grupos diretamente envolvidos nesta
temática.
Esta Unidade de Aprendizagem trata do Conceito de Deficiência em
sua essência, tendo em vista o paradigma da inclusão das pessoas
com deficiência, presente na atualidade.

Não é fácil definir o que é deficiência, seu conceito varia entre as


culturas. ( as crenças, o modo de visão)
Alguns conceitos sustentam que a deficiência iria desaparecer se a
eficiência dos indivíduos, fosse medida de forma diferente.
Existem evidências de que culturas que tratam seus indivíduos com
tanta igualdade que não tem um conceito de deficiência.
Alguns estudiosos dizem que o conceito de deficiência é apenas
uma necessidade política e econômica.
Outros não aceitam a posição de que a deficiência é o resultado de
uma sociedade estratificada e rejeitam a ideia de que todos devem
ser tratados do mesmo modo.
No Brasil o conceito de deficiente: no Brasil pessoas com
deficiência são aquelas que tem impedimentos de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual, ou sensorial. Aquelas que em
interação com diversas barreiras podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas.
Devemos considerar o modo como cada um de nós desenvolveu
sua visão sobre deficiência.
Se admitirmos que todos nós possuímos diferenças, e que devemos
ter consciência de que nossa evolução respeita nossos limites,
então a deficiência não é incapacidade.
Contexto histórico e social das deficiências- Vídeo 2-
Embora o tema da inclusão e das pessoas com deficiência seja um
debate crescente atual, ele não é novo. Da Pré-História aos dias
atuais as pessoas com deficiência sofrem marginalização, sendo
deixadas de lado pela sociedade.
Nas últimas décadas, o processo de inclusão vem ganhando
espaço na sociedade. No âmbito escolar, a partir da Declaração de
Salamanca, promulgada em 1994, a inclusão se tornou uma
realidade. Embora seja um processo em construção, as pessoas
com deficiência já participam de forma mais ativa nesse ambiente,
sendo a Educação Física uma grande possibilidade de incluir esses
indivíduos, explorando os aspectos sociais, motores e cognitivos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai compreender um pouco
dessa história, passando pelo contexto brasileiro, o marco histórico
da inclusão até chegar às terminologias e à inclusão na sala de
aula.
Inclusão nas aulas de educação física: Desde a declaração
Salamanca de 1994, na Espanha as pessoas com defiencia as
pessoas passaram a participar das turmas regulares, junto dos
alunos sem deficiência, e isso trouxe novos desafios aos
professores da educação básica.
Alguns conceitos de terminologia importantes que devem ser
sempre lembrados na hora que o prof for ministrar sua aula:
Exclusão: separar os alunos com deficiência, daqueles que não tem
deficiência, isso aconteceu muito na história do Brasil, onde na
época militar, permitiam que só as pessoas sem deficiência
fizessem as aulas, e com isso a não participação da pessoa com
deficiência, fazia com que ela fosse excluída da aula, na maioria
dos casos não era neim matriculada na escola inclusiva
Segregação: Quando as crianças com deficiência são isoladas e
separadas em grupos.
Integração: quando o portador de deficiência faz parte de uma
turma, mas as atividades propostas não o incluem.
Inclusão: acontece quando o aluno com deficiência é considerado
um membro efetivo e participativo da turma, junto aos demais
colegas.
Ao incluir, o prof garante a esse aluno igualdade, educação, assim
ele tem oportunidade de socialização. Para incluir esse aluno o prof
precisa de uma palavra chave que é a adaptação, como por ex
adaptar o material, e sala de aula.

Conceito de pessoa com deficiência- Vídeo 3- a atualidade,


para caracterizar uma pessoa que tenha algum tipo de deficiência, é
usado o termo pessoa com deficiência, porém nem sempre foi
assim. Até chegar a esse entendimento, existiram outros termos
que foram modificados no decorrer, no Brasil e no mundo.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar as mudanças
históricas, entendendo a evolução do conceito de pessoa com
deficiência e a discussão das lutas pela garantia de direitos dessas
pessoas.
A luta das pessoas com deficiência pela garantia do direito a
acessibilidade: nos anos 90, a luta pelas condições de circulação
por parte até então de pessoas com necessidades especiais foi
uma constante na sociedade, tal mobilização resultou em
rebaixamento de calçadas, construção de rampas para acesso,
acesso ao transporte coletivo, essas lutas visavam garantir a
inclusão social.
No artigo 227, a constituição afirma que: é dever da família, da
sociedade, e do estado, assegurar o direito a educação, repudiando
toda forma de negligência e discriminação, além disso, diz que o
estado facilitará o acesso aos bens e serviços coletivos, com a
eliminação e preceitos e obstáculos arquitetônicos.
No artigo 244, afirma a importância dos edifícios de uso público,
logradouros, e veículos de transporte coletivo, afim de garantir
acesso adequado as pessoas com deficiência.
Tipos de deficiência: Vídeo 4: A Lei n.° 13.146 considera
pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo
prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você identificará os tipos de
deficiência, bem como suas principais causas e incidências. Além
disso, verá os dados levantados sobre o tema, reconhecendo a
atuação dos assistentes sociais diante às deficiências expostas.
Surdez: Segundo o Mec, a deficiência auditiva, é a diminuição da
capacidade de percepção normal do som, sendo considerado surdo
o indivíduo, cuja a audição não é funcional na vida comum, e
parcialmente surdo, aquele cuja audição é eficiente com ou sem
prótese auditiva, a surdez pode ser congênita ou adquirida, sendo
parcial ou total.
Sua classificação pode ser leve, moderada, severa, e profunda.
A pessoa que apresenta perda auditiva até 40 decibéis: surdez leve,
não impede na linguagem, mas pode dificultar a leitura e escrita.
70 decibéis: surdez média, frequente atraso de linguagem.
90 II : surdez severa: percebe só a voz forte, pode ficar até os
5 anos sem falar.
Mais de 90: surdez profunda:
Surdo não é considerado um termo ofensivo.
Os surdos possuem a língua brasileira de sinais.
A libras é a língua utilizada pela maioria dos surdos no Brasil, esse
idioma é uma língua visual-gestual.
Aspectos gerais da deficiência física- Vídeo 5- A deficiência
física pode ser entendida por prejuízos neuromotores, musculares
e/ou ósseos que comprometem o desenvolvimento motor e a
mobilidade das pessoas, o que acaba por afetar a capacidade
funcional para a realização de atividades da vida diária. São
diversas
as suas causas, variando desde problemas intrínsecos, de ordem
congênita, a fatores extrínsecos, como acidentes automobilísticos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai reconhecer a
importância do papel do profissional da educação especial e seguir
com o texto em andamento. Também vai aprender sobre como lidar
com os desafios de integração desses alunos especiais no
ambiente escolar.
Dicas de convívio com o deficiente:
Dica 1: importante manter o olhar na mesma altura ao conversar
com o cadeirante.
Dica 2: a cadeira de rodas, é uma extensão do corpo do aluno com
deficiência. É parte do espaço corporal do aluno, quase um
extensão do seu corpo, apoiar-se na cadeira de rodas é algo
desagradável, ao empurrar uma pessoa de cadeira de rodas deve-
se ter cuidado para não bater.
Dica 3: se achar que o aluno está com dificuldades, ofereça ajuda,
se for aceita a ajuda, pergunte como deve proceder para ajudar.
Dica 4: esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas.
Dica 5: não é necessário oferecer ajuda constante ao cadeirante, a
não ser que ele peça.
Aspectos gerais da deficiência visual- Vídeo 6- As salas de
aula em todo o país têm recebido alunos com algum tipo de
deficiência. A inclusão é um desafio atual e necessário, mas que
não pode ser atingido efetivamente sem conhecimento. Uma
criança com deficiência visual pode ter características totalmente
distintas de outra criança também deficiente visual. A deficiência
visual é caracterizada pela baixa visão ou cegueira, e pode ser
congênita ou adquirida.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender melhor as
caracterizações da deficiência visual, vai conhecer o funcionamento
normal do órgão da visão, saber como ajudar no diagnóstico da
deficiência visual e ainda como atuar para amenizar as dificuldades
sociais e ambientais vivenciadas pelos sujeitos deficientes visuais.
Orientação e mobilidade são esferas da educação especial
direcionada a reabilitação de pessoas com deficiência visual
congênita ou adquirida, seu objetivo é possibilitar ao indivíduo
autonomia na locomoção, autoconfiança, autoestima e
independência esses são elementos facilitadores na integração
social.
A pessoa com deficiência visual precisa de passar por um processo
de reabilitação visando a orientação e mobilidade.
Nesse processo de reabilitacão o indivíduo irá aprender a usar os
sentidos remanescentes que são: o tato, olfato, e audição.
O primeiro recurso é o desenvolvimento da orientação. A
locomoção é uma necessidade comum a todas as pessoas, para
essa locomoção seja segura é muito importante que a orientação do
deficiente visual seja treinada.
O deficiente precisa de ter um ponto de referencia, conhecer as
pistas, usar mediçoes e pontos cardeais.
Bengala longa é um dos recursos mais seguros para os deficientes
visuais.
Dificuldade social: nem todos os especialistas defendem o uso de
bengala longa para crianças deficientes visuais, pois acreditam que
precisam de mais maturidade para usar.
Cão guia: benefícios: socialização, o cão facilita a socialização, pois
muitas pessoas ao veremo cão querem se aproximar, o cão
proporciona mais automia ao deficiente.

Aspectos gerais da deficiência auditiva- Vídeo 7-A


deficiência auditiva é considerada uma condição sensorial
caracterizada pela perda parcial ou total da capacidade de
interpretar algum som. Fatores genéticos e ambientais, ou ambos,
são alguns dos principais aspectos responsáveis por essas
alterações. Além disso, a deficiência auditiva pode ser classificada
pelo local ou tipo, grau, lateralidade, intensidade ou gravidade,
momento em que ocorre e origem do problema. Assim, pessoas
com essas condições têm dificuldades de se inserir na sociedade e
necessitam de certos cuidados.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá os conceitos, as
classificações e a etiologia associados à deficiência auditiva.
Saberá identificar os aspectos funcionais dos órgãos do sistema
vestibular e noções de comunicação com a pessoa surda. Além
disso, entenderá quais os cuidados fundamentais adotados para os
deficientes auditivos.
Aspectos funcionais do ouvido: Para ouvir o som, o ouvido precisa
fazer 3 coisas básicas: direcionar as ondas sonoras, sentir as
flutuações e traduzir essas flutuações para que nosso ouvido possa
entender.
A orelha possui 3 partes: Orelha externa: capta os sons, Orelha
média, e interna.
Quando as ondas sonoras entram no canal auditivo, elas vibram o
tímpano. O tímpano é o único elemento sensível do ouvido, o resto
do ouvido serve apenas para passar adiante a informação coletada
pelo tímpano.
Depois as informações são passadas para um conjunto de
oscículos que ficam na orelha média, através do martelo, bigorna e
estribo que ajudam a amplificar o som.
Aspectos gerais da deficiência intelectual- Vídeo 8-
A deficiência intelectual se conceituou por ser um transtorno que se
instala durante o período de desenvolvimento (pré,
perinatal) incluindo déficits funcionais, sendo tanto de ordem
intelectual quanto adaptativos diários (AMERICAN PSYCHIATRIC
ASSOCIATION, 2014). Como algumas características, pessoas
com deficiência intelectual têm maiores dificuldades na abstração,
na resolução de problemas, na compreensão de regras sociais e
dificuldade de executar algumas tarefas diárias. Todavia, a
funcionalidade da pessoa está relacionada ao ambiente e aos
estímulos dados a ela.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá conhecer os conceitos,
as classificações e a etiologia referente à deficiência intelectual,
bem como irá aprender sobre os aspectos gerais sobre a deficiência
intelectual. Além disso, irá descobrir sobre os cuidados especiais
que devem ser adotados com as pessoas com deficiências
intelectuais.
A maioria dos casos de deficiência intelectual, tem origem na fase
pré- natal, antes do trabalho de parto.
A deficiência intelectual se origina de um defeito na estrutura e
função das sinapses neuronais, ela está associada ás
anormalidades nos dentritos e nas espinhas dentríticas, elas são a
base da aprendizagem e da memória.
Exames podem identificar possíveis causas de deficiência
intelectual.
Biópsia, Ultrassonografia, alfa-fetóproteína no soro materno
( identifica a síndrome de Down e outras anormalidades.
Triagem pré-natal: identifica anormalidades cromossômicas
numéricas .
Complicações mais comuns associadas a DI: sofrimento fetal
prolongado, asfixia, aplicação inadequada do fócepes, fraca
aplicação da manobra de Kristeller.

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