Você está na página 1de 11

Resumo – Acessibilidade em Educação e Formação

Tema 1

As preocupações com a inclusão de pessoas com incapacidade ou deficiência é


relativamente recente na nossa sociedade. Se tivermos presente que só em 1948 foi
adotada, pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, percebemos que a luta pelos direitos das pessoas com deficiência e minorias
foi mais lenta em termos de políticas e resultados efetivos.
Apesar de diversos tratados e acordos entre vários países nas últimas 4 décadas, só em
2001 foi aprovada pela ONU aDeclaração Universal sobre a Diversidade Cultural e apenas
em 2006 foi firmada pelas Nações Unidas a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência.

Como tal, será fácil compreender que os conceitos relacionados com a inclusão estão em
permanente evolução, nomeadamente em Portugal que contempla legislação diversa
sobre este tema e em diversos contextos.
Por exemplo, na Constituição da República Portuguesa, aprovada em 1976, no seu artigo
71º refere "Cidadãos portadores de deficiência", contudo, esta terminologia tem sido
substituída pelo termo "Pessoas com deficiência".
Assim, nas páginas seguintes são apresentados os conceitos atuais de acordo com a
legislação e tratados mais recentes.

• Exclusão social – afastamento ou tratamento injusto de pessoas por se considerar


que não se enquadram nos padrões convencionais da sociedade, marginalização.
• Segregação – processo de isolar pessoas ou grupos em função da sua condição
social, cultural.
• Segregação política – segregação racial: atitude ou política que se traduz em
tratamentos diferenciais impostos aos indivíduos que pertencem a populações de
origem diferente num mesmo país.
• Integração social – incorporação numa sociedade ou nação de um grupo
estrangeiro e/ou minoritário, sem que este perca todas as suas características
próprias.
• Inclusão – efeito de abranger, compreender ou integrar.
• Igualdade – princípio de organização social segundo o qual todos os indivíduos
devem ter os mesmos direitos, deveres, privilégios e oportunidades.
• Equidade – imparcialidade, igualdade, justiça, retidão.
Resumo – Acessibilidade em Educação e Formação

Desenho Universal
O Design Universal diz respeito ao desenho, conceção e composição de um ambiente
para que possa ser acedido, compreendido e usado na maior medida possível, por todas
as pessoas, independentemente da sua idade, tamanho, capacidade ou incapacidade.
Assim, o objetivo do design universal é simplificar a vida de todos, tornando produtos,
comunicações e os ambientes edificados mais usáveis e pelo maior número possível de
pessoas sem que isso implique custos extra, beneficiando pessoas de todas as idades e
habilidades.
Para tal, foram definidos 7 princípios que devem ser seguidos para que se cumpra com
este objetivo:
1: Uso equitativo - o design é útil e comercializável às pessoas com habilidades diversas.
2: Flexibilidade no uso - acomoda uma ampla gama de habilidades e preferências
individuais.
3: Simples e intuitivo - uso do design é fácil de entender, independentemente da
experiência dos utilizadores, conhecimento, competências linguísticas ou nível de
concentração atual.
4: Informação perceptível - o design comunica eficazmente as informações necessárias,
independentemente de condições ambientais ou das habilidades sensoriais dos
utilizadores.
5: Tolerância de erro - o projeto minimiza os riscos e as consequências adversas de
ações acidentais ou não intencionais.
6: Baixo esforço físico - o design pode ser usado eficiente e confortavelmente e com um
mínimo de fadiga.
7: Tamanho e espaço para aproximação e uso - tamanho e espaço adequado que
permite uma abordagem, alcance, manipulação e uso independentemente do tamanho
do corpo do utilizador, postura ou mobilidade.

Usabilidade
De forma simplista podemos dizer que usabilidade está relacionada com o uso.
De acordo com Nielsen Norman Group "Usabilidade é um atributo de qualidade que
avalia a facilidade de uso das interfaces do utilizador. Este atributo de qualidade é
definido por 5 elementos: aprendizagem, eficiência, memória, erros, satisfação. A
palavra "usabilidade" também se refere a métodos para melhorar a facilidade de uso
durante o processo de design.

Acessibilidade
De acordo com o Instituto Nacional de Reabilitação "A acessibilidade pode ser descrita
como a característica de um ambiente, equipamento, produto, objeto ou serviço que
Resumo – Acessibilidade em Educação e Formação

lhe confere a possibilidade de assegurar a todos os seus potenciais utilizadores uma


igual oportunidade de uso, de forma amigável e com dignidade e segurança."
Alcançar condições de acessibilidade significa conseguir a equiparação de oportunidades em
todas as esferas da vida. Isso porque essas condições estão relacionadas ao AMBIENTE e não às
características da PESSOA.

Um ambiente acessível é bom para todos, não apenas para pessoas com determinadas
características físicas, pois oferece qualidade de vida, segurança e permite a convivência e a
interação entre diferentes.

Vida Independente

• As pessoas com deficiência é que sabem o que precisam para ter melhor
qualidade de vida;
• Suas necessidades variam, como as de qualquer ser humano e, por isso, só
podem ser atendidas por uma variedade de serviços e equipamentos;
• A tecnologia assistida pode significar a diferença entre a dependência e a
independência, em determinadas situações;
• As pessoas com deficiência devem viver com dignidade, integradas em suas
comunidades;
• A cidadania não depende do que uma pessoa é capaz de fazer fisicamente, mas
sim das decisões que ela puder tomar por si só;
• A pessoa com deficiência é que deve ter o controle de sua situação;
• A autodeterminação, a auto-ajuda e a ajuda mútua são processos que liberam as
pessoas com deficiência para controlar suas vidas;
• A integração entre pessoas com diferentes deficiências facilita a integração entre
pessoas com e sem deficiência;
• Vida Independente é um processo onde cada usuário ajuda a moldar e mantê-la
e não um produto para ser consumido indistintamente por diversos tipos de
usuários.
Acessibilidade e Inclusão
O conceito de inclusão é recente na nossa cultura. Envolve praticamente todas as
esferas sociais, apontando para as necessidades de repensar, alterar hábitos, posturas,
atitudes, começando por cada pessoa individualmente. Abrange o acesso aos bens
sociais, culturais, económicos, saúde, educação, trabalho, tecnologia.
Para que as pessoas com deficiência sejam incluídas nas escolas, igrejas, cinemas,
empresas, é preciso que eles sejam acessíveis, se não elas não conseguem entrar, e
como estar incluída estando do lado de fora?
A sociedade acessível garante qualidade de vida para todos, portanto é um
compromisso que deve ser assumido por todos nós, em nossas respetivas esferas de
ação e influência.
Resumo – Acessibilidade em Educação e Formação

Deficiência / CIF
O conceito deficiência foi evoluindo ao logo dos tempos em sintonia com a própria
mentalidade. Isto verifica-se inclusive nas diversas alterações da Classificação
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF) que, face aos avanços
científicos e tecnológicos, obrigam a uma constante actualização de terminologia e
campos de actuação.
• A CIF pretende estabelecer uma linguagem comum uniformizando conceitos,
taxionomias e terminologias que sejam aplicados em todos os domínios (na
saúde, na economia, na política, em contextos sociais e na investigação). Na
última edição da CIF (2004), o termo deficiência é praticamente abolido, dando
ênfase à “funcionalidade” e “desempenho” dentro de contextos específicos.
As definições apresentadas na CIF (2004:13:Tabela 1), no contexto específico da saúde
são:

• Funções do corpo são as funções fisiológicas dos sistemas orgânicos (incluindo as


funções psicológicas).
• Estruturas do corpo são as partes anatómicas do corpo, tais como, órgãos, membros
e seus componentes.
• Deficiências são problemas nas funções ou nas estruturas do corpo, tais como, um
desvio importante ou uma perda.
• Atividade é a execução de uma tarefa ou acção por um indivíduo.
• Participação é o envolvimento de um indivíduo numa situação da vida real.
• Limitações da atividade são dificuldades que um indivíduo pode ter na execução de
atividades.
• Restrições na participação são problemas que um indivíduo pode enfrentar quando
está envolvido em situações da vida real.
• Fatores ambientais constituem o ambiente físico, social e atitudinal em que as
pessoas vivem e conduzem sua vida.

O Instituto Nacional de Reabilitação apresenta as seguintes definições:


"Pessoa com deficiência - aquela que, por motivo de perda ou anomalia, congénita ou
adquirida, de funções ou de estruturas do corpo, incluindo as funções psicológicas,
apresente dificuldades específicas suscetíveis de, em conjugação com os fatores do
meio, lhe limitar ou dificultar a atividade e participação em condições de igualdade com
as demais pessoas;
Pessoa com incapacidade temporária - aquela que, por motivo de doença ou acidente
encontre, por um período limitado e específico no tempo, dificuldades específicas
suscetíveis de, em conjugação com os fatores do meio, lhe limitar ou dificultar a sua
atividade e participação diária em condições de igualdade com as demais pessoas;
Produto de apoio - qualquer produto, instrumento, equipamento ou sistema técnico
usado por uma pessoa com deficiência ou com incapacidade temporária, especialmente
Resumo – Acessibilidade em Educação e Formação

produzido ou disponível que previne, compensa, atenua ou neutraliza a limitação


funcional ou de participação;"
Tema 2
Com base nos dados obtidos no Censos de 2011, podemos agrupar por tipos de função
do corpo, as dificuldades que requerem estratégias de intervenção específicas, ao nível
da acessibilidade e eliminação de barreiras (físicas e comunicacionais). Assim
consideramos 4 grandes grupos

• Dificuldades de ordem visual

• Dificuldades de ordem auditiva e da fala

• Dificuldades de ordem física e motora

• Dificuldades de ordem intelectual, comportamental e neurológica.

Estas dificuldades podem resultar de uma deficiência congénita (manifesta-se até aos 3-
5 anos de idade) ou adquirida devido a uma doença ou acidente e que poderá originar
uma incapacidade temporária ou permanente.
Importante saber:
➢ Tipos de deficiência/doenças que podem originar essa incapacidade;

➢ Quais as dificuldades sentidas e as barreiras que podem dificultar a realização


das várias atividades letivas/formativas;

➢ Que soluções/estratégias podem ser adotadas para minimizar as dificuldades e


eliminar barreiras; (bengala ou cão guia)

➢ Que produtos de apoio podem ser utilizados por pessoas com essa
incapacidade (caso se aplique);

➢ Se existe legislação que garante os direitos específicos relativos a essa


incapacidade.

❖ Dificuldades visuais
Tipos de doenças que originam problemas/ doenças oculares
- defeitos Refrativos (miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia, retinopatia
diabética)
Resumo – Acessibilidade em Educação e Formação

- Catarata – alteração na transparência do cristalino, causadas pelo normal


envelhecimento ou também consequência de doença congénita ou diabetes.
- Glaucoma – doença dos olhos no qual vai havendo uma progressiva subida da tensão
ocula levando a diminuição da visão.

Quais as dificuldades sentidas e as barreiras que podem dificultar a realização das


várias atividades letivas/formativas

- Não reconhecer o meio ambiente, não conseguindo andar nas ruas sem
acompanhamento ou sem o auxílio de uma bengala ou cão guia.

- utilização de tecnologia/computador, por isso a necessidade de adaptação dos


softwares aos desafios da cegueira.
- ler um documento a tinta, livro, correspondência, etc..
Que soluções/estratégias podem ser adotadas para minimizar as dificuldades e
eliminar barreiras (bengala ou cão guia)
- Cão Guia;
- Bengala
- Aplicações para telemóveis

- Sistemas operativos com software de ampliação


- Utilizar um scanner ou um smartphone, juntamente com um software de
reconhecimento de carateres que converte o documento em papel num ficheiro de
texto. Esse ficheiro pode ser lido ou trabalhado como se o tivesse escrito no
computador.

- Existem telemóveis acessíveis a pessoas com deficiência visual.


- Existem leitores de ecrã e softwares de ampliação para o Windows, MAC, IOS para
Android.
- Existem duas tecnologias distintas capazes de proporcionar acesso a um computador
comum: Leitores de ecrã (destina-se essencialmente a pessoas cegas, asseguram a
interação entre o computador e o utilizador através de uma voz sintética ou de uma
linha Braille; Ampliadores de Ecrã (destina-se essencialmente a pessoas com baixa
visão. Assegura a interação entre o computador e o utilizador e podem ser associados
a um sintetizador de voz e/ou a uma linha braille para, além da ampliação e alteração
de contraste, complementarem a forma como a informação pode ser transmitida ao
utilizador).
- Cursos para o desenvolvimento de competências de autonomia para a
empregabilidade a ACAPO (associação dos cegos e ambliopes de Portugal) realiza estes
cursos.
Resumo – Acessibilidade em Educação e Formação

Se existe legislação que garante os direitos específicos relativos a essa incapacidade.


Decreto-Lei n.º 163/2006 de 8 de Agosto – condições de acessibilidade para pessoas com
dificuldades ao nível visual, motor, físico, etc…
Decreto-Lei n.º 74/2007 de 27 de Março – direito de acesso das pessoas com deficiência
acompanhadas de cães de assistência a locais
Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro - um sistema de educação flexível, pautado por uma
política global integrada, que permita responder à diversidade de características e
necessidades de todos os alunos que implicam a inclusão das crianças e jovens com
necessidades educativas especiais no quadro de uma política de qualidade orientada para o
sucesso educativo de todos os alunos” decreta a criação escolas de referência para a
educação bilingue de alunos surdos e as escolas de referência para a educação de alunos
cegos e com baixa visão.
Decreto-Lei n.º 126/2017 de 4 de Outubro – sistema braille em Portugal
Decreto-Lei n.º 128/2017 de 9 de Outubro – cartão de estacionamento para pessoas com
deficiência.
Decreto lei nº 54/2018 de 6 de julho . educação inclusiva.

Tema 3 – Acessibilidade Digital

O W3C (World Wide Web Consortium) tem como objetivo assegurar a compatibilidade
e definir protocolos entre as empresas do setor informático.
Em 2018 a versão é WCAG 2.0
Perfil de utilizador – são as características individuais de interação entre a pessoa e a
máquina. Estas características são de ordem tecnológica, fisiológica e psicológica.
A interação depende da tecnologia que cada um utiliza para comunicar com o
computador e com a web, assim como das condições físicas e psicológicas de cada
indivíduo ou se tem algum tipo de incapacidade ou não.
De acordo com o W3C, existem diversos perfis de utilizadores que podem encontrar
barreiras na web e que podem estar relacionadas com:
- Dificuldade de ordem visual;

- Dificuldades de ordem auditiva e da fala;


- Dificuldades de ordem física e motora;
Resumo – Acessibilidade em Educação e Formação

- Dificuldade de ordem cognitiva, de aprendizagem e neurológicas.

WCAG 2.0 (Web Content Accessible Guidelines)

Incapacidade Visual
Barreiras Necessidades
Imagens, controlos e outros elementos
estruturais que não têm equivalente textual
alternativo.
Gráficos e imagens complexas indevidamente
descritas.
Conteúdo de vídeo que não tem alternativas de
áudio ou texto, ou uma faixa de audiodescrição.
Formulários e tabelas complexas que não
permitem uma leitura linear ou perdem o sentido.
Texto, imagens e layouts de página, que não
podem ser redimensionadas, ou que perdem Ampliar ou reduzir o tamanho
informação quando redimensionado. do texto e imagens.
Falta de pistas visuais e não visuais de Personalizar as
orientação, estrutura da página e outras ajudas à configurações de tipos de
navegação. letra, cores e espaçamento.
Mecanismos de navegação e funções de página Ter acesso ao texto de
inconsistentes, imprevisíveis e excessivamente síntese do conteúdo.
complexos.
Vídeos com audiodescrição.
Sites, navegadores e ferramentas de autor que
Leitura do texto em Braille
não fornecem o suporte total por teclado.
Ferramentas de autor ou navegadores que não
utilizam programas ou aplicações com interface
normalizado dificultando a leitura e interpretação
ao leitor de ecrã.
Texto e imagens com contraste insuficiente entre
combinações de cores de primeiro plano e plano
de fundo.
Sites, navegadores da web e ferramentas de
autor que não permitem personalização de cores
ou não suportam ferramentas de alto contraste.
Resumo – Acessibilidade em Educação e Formação

❖ A estrutura das WCAG 2.0

- são diretrizes estruturadas em vários níveis de abordagem interligados: 4 princípios,


12 diretrizes e 61 critérios de sucesso testáveis que permitem verificar o nível de
conformidade e ainda técnicas do tipo suficiente ou aconselhadas.

❖ Os Princípios
- Princípio 1 – Percetível: Os utilizadores têm de ser capazes de perceber
a informação apresentada e o funcionamento da interface (tem de estar
visível a todos os seus sentidos).

- Princípio 2 – Operável: Os utilizadores têm de ser capazes de funcionar


com a interface (a interface não pode requerer uma interação que um
utilizador não possa executar).

- Princípio 3 – Compreensível: Os utilizadores têm de ser capazes de


compreender a informação e o modo de funcionamento da interface
(não pode ir para além da sua compreensão).

- Princípio 4 – Robusto: Os utilizadores têm de ser capazes de aceder aos


conteúdos à medida que as tecnologias avançam e com os produtos de
apoio que utilizam (compatibilidade tecnológica).

❖ As Diretrizes
Podem ser entendidas como os pontos fundamentais que compõem cada
princípio.

Para o Princípio 1 (Percetível) temos 4 diretrizes:


1.1 alternativas em texto: caracteres ampliados, braille, fala, símbolos ou
linguagem mais simples.
1.2 Multimédia baseada no tempo
1.3 Adaptável: criar conteúdos que possam ser apresentados de
diferentes maneiras sem perder informação ou estrutura.
1.4 Discernível: facilitar a audição e a visualização de conteúdos aos
utilizadores, incluindo a separação do primeiro plano e do plano de
fundo.

Para o Princípio 2 (Operável) temos 4 diretrizes:


2.1 Acessível por teclado (fazer com que toda a funcionalidade fique
disponível a partir do teclado)
2.2 Tempo suficiente (fornecer tempo suficiente aos utilizadores para
lerem e utilizarem o conteúdo)
Resumo – Acessibilidade em Educação e Formação

2.3 Ataques epiléticos (não criar conteúdos de uma forma conhecida por
causar ataques epiléticos)
2.4 Navegável (fornecer formas de ajudar os utilizadores a navegar,
localizar conteúdos e determinar o local em que se encontram).

Para o princípio 3 (compreensível) temos 3 diretrizes:


3.1 Legível (tornar o conteúdo de texto legível e compreensível)
3.2 Previsível (fazer com que as páginas web surjam e funcionem de
forma previsível)
3.3 Assistência de entrada (ajudar os utilizadores a evitar e corrigir erros)

Para o princípio 4 (robusto) temos 1 diretriz:


4.1 Compatível (maximizar a compatibilidade com atuais e futuros
agentes de utilizador, incluindo tecnologias de apoio).

Percetível
Alternativas em texto
Multimédia baseada no tempo
Adaptável
Discernível
Operável
Acessível por teclado
Tempo suficiente
Ataques epiléticos
Navegável
Compreensível
Legível

Previsível

Assistência de entrada

Robusto
Compatível
Resumo – Acessibilidade em Educação e Formação

❖ Os Critérios de Sucesso – indicam os procedimentos necessários para


que se cumpram os diferentes níveis de conformidade para cada diretriz.
É com base nestes critérios que os validadores automáticos avaliam o
grau de acessibilidade de um site.
❖ As técnicas - indicam o que e como fazer, sendo do tipo suficiente (para
que se atinja determinado nível de conformidade) e do tipo aconselhado
(o que se pode fazer para ir mais longe e antecipar o surgimento de
barreiras).
❖ Os níveis de conformidade – conscientes que existem diferentes perfis
de utilizadores, diferentes produtos/tecnologias de apoio, diferentes
plataformas e diferentes tipos de conteúdos, foram definidos 3 níveis de
conformidade com a acessibilidade:

❖ o nível mínimo (A) que apenas garante acessibilidade a alguns conteúdos, a


alguns perfis de utilizadores ou a algumas tecnologias;
❖ o nível intermédio (AA) que não garantindo a acessibilidade total, permite a
mais utilizadores interagirem e acederem aos conteúdos;
❖ e o nível máximo (AAA) que garante uma plena acessibilidade a todos os
conteúdos, a todas as tecnologias do momento e a quase todos os perfis de
utilizadores

Você também pode gostar