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POLÍTICA

NACIONAL
DE SAÚDE DA
PESSOA COM
DEFICIÊNCIA

IZABELA SOARES REIS


O QUE É DEFICIÊNCIA?

• No âmbito específico do setor, cabe registro a Classificação Internacional de Deficiências,


Incapacidades e Desvantagens (CIDID), elaborada pela Organização Mundial de Saúde (OMS),
em 1989, que definiu deficiência como toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função
psicológica, fisiológica ou anatômica; a incapacidade como toda restrição ou falta - devida a
uma deficiência - da capacidade de realizar uma atividade na forma ou na medida que se
considera normal para um ser humano; e a desvantagem como uma situação prejudicial para
um determinado indivíduo, em consequência de uma deficiência ou uma incapacidade, que
limita ou impede o desempenho de um papel que é normal em seu caso (em função da idade,
sexo e fatores sociais e culturais).
O QUE É DEFICIÊNCIA?

• O CIDDM-2 concebe a deficiência como uma perda ou anormalidade de uma parte do corpo
(estrutura) ou função corporal (fisiológica), incluindo as funções mentais. Já a atividade está
relacionada com o que as pessoas fazem ou executam em qualquer nível de complexidade,
desde aquelas simples até as habilidades e condutas complexas. A limitação da atividade, antes
conceituada como incapacidade, é agora entendida como uma dificuldade no desempenho
pessoal. A raiz da incapacidade é a limitação no desempenho da atividade que deriva
totalmente da pessoa. No entanto, o termo incapacidade não é mais utilizado porque pode ser
tomado como uma desqualificação social. Ampliando o conceito, essa Classificação
Internacional inclui a participação, definida como a interação que se estabelece entre a pessoa
com deficiência, a limitação da atividade e os fatores do contexto socioambiental.
DIRETRIZES

• 1. PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA – é uma diretriz que deve ser compreendida


como responsabilidade social compartilhada, visando assegurar a igualdade de oportunidades, a
construção de ambientes acessíveis e a ampla inclusão sociocultural.

• 2. PREVENÇÃO DE DEFICIÊNCIAS – uma diretriz com alto grau de sensibilidade à ação


intersetorial, devendo a Saúde unir esforços a outras áreas como: educação, segurança, trânsito,
assistência social, direitos humanos, esporte, cultura, comunicação e mídia, dentre outras, para
atuação potencializada.
DIRETRIZES

• 3. ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE – diretriz de responsabilidade direta do Sistema Único


de Saúde e sua rede de unidades, voltada aos cuidados que devem ser dispensados às pessoas
com deficiência, assegurando acesso às ações básicas e de maior complexidade; à reabilitação e
demais procedimentos que se fizerem necessários, e ao recebimento de tecnologias assistivas.

• 5. CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS – esta diretriz mostra-se de suma


importância, tendo em vista que as relações em saúde são baseadas essencialmente na relação
entre pessoas.
DIRETRIZES

• 6. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS – pretende-se que os serviços


de atenção às pessoas com deficiência se organizem como uma rede de cuidados, de forma
descentralizada, intersetorial e participativa, tendo as Unidades Básicas de Saúde (ou Saúde da
Família) como porta de entrada para as ações de prevenção e para as intercorrências gerais de
saúde da população com deficiência.
CAPACITISMO

• A partir de relatos sobre atitudes cotidianas que caracterizam a lógica capacitista que nossa
sociedade está acostumada a enxergar a deficiência, como exceção, condição a ser superada ou
corrigida, e não como diversidade e valorização do respeito às diferenças.

“Você diz que todos nós temos alguma deficiência”, “quando você diz: eu sou normal!”, “te
tratam feito criança devido a sua deficiência, mas você já é adulto.”, “você espera que pessoas
com deficiência tenham sempre algo nobre a ensinar”, eu tenho que falar mil coisas sobre minha
profissão antes de você realmente começar a acreditar que eu trabalho MESMO”.
REFERÊNCIAS

• Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência.


• Priscila Fenner:< https://blog.handtalk.me/capacitismo/>

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