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Portaria No 793, de 24 de abril de 2012, essa portaria institui a rede de cuidados a pessoas com
deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Essa rede busca ampliar o acesso e qualificar o atendimento para as pessoas portadoras de
deficiências seja temporária, permanente, regressiva, progressiva ou estável.
Além disso, ela promove cuidados em saúde, especialmente trabalhos de reabilitação auditiva, física,
intelectual, visual, ostomia e múltiplas deficiências. Buscando também desenvolver ações de
prevenções e de identificação precoce de deficiências nas fases pré, Peri e pós-natal, infância,
adolescência e vida adulta.
II- promover a vinculação das pessoas com deficiência auditiva, física, intelectual, perimia e
com múltiplas deficiências e suas famílias aos pontos e atenção;
III- garantir a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes de saúde no
território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento e classificação de risco
De acordo com o Ministério da Saúde, a rede de atenção a saúde das pessoas com deficiência
(Auditiva, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências) está estruturada de forma
a oferecer um conjunto de medidas, ações e serviços orientados a desenvolver ou ampliar a capacidade
funcional e desempenho dos indivíduos, e que contribuam para a conquista da autonomia e participação
social em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.
A rede dispõe de: Centros Especializados em Reabilitação (CER), Veículos adaptados para pessoas
com deficiência, Oficinas Ortopédica, Centros de Especialidades Odontológicas (CEOS), ampliação e
qualificação da Triagem Auditiva Neonatal (TAN), Serviços de Atenção à Saúde das Pessoas
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A regulação no Setor Saúde é compreendida como ação social e abrange ações de regulamentação,
fiscalização, controle, auditoria e avaliação de determinado sujeito social sobre a produção de bens e
serviços em saúde, sendo o Estado um desses sujeitos e os outros sujeitos não estatais, como
segmentos privados lucrativos presentes no setor (planos e seguros de saúde), corporações
profissionais, usuários organizados (conselhos de saúde, por exemplo), dentre outros. Seus principais
focos de regulação são: a condução política e o planejamento estratégico, a contratualização dos
serviços, a avaliação tecnológica em saúde, a avaliação econômica dos serviços de saúde, o sistema de
acesso regulado à atenção, o desenvolvimento de recursos humanos, a normalização dos processos de
trabalho, o controle e a avaliação dos serviços de saúde, a auditoria em saúde, a vigilância em saúde e
o desenvolvimento científico e tecnológico.
-Construir e pactuar nas regiões fluxos e protocolos que facilitem o acesso e a contra referência,
tendo como base o potencial e perfil dos diversos pontos de atenção;
-Fortalecer o acesso e otimizar processos regulatórios nas diversas regiões, integrando os serviços
que ainda não estão sob regulação à Rede, ampliando os quantitativos de vagas ofertadas em sistema
(SIGA/CROSS);
Os sistemas de informação em saúde (SIS) de uma maneira geral deve sempre contribuir para a
melhoria da qualidade bem como da eficácia e eficiência do atendimento a saúde, proporcionando aos
profissionais de saúde a oportunidade da realização de pesquisas, com a intenção de oferecer
evidências e auxílio no processo de ensino. As informações são importantes porque podem contribuir
para um processo de reflexão, avaliação, tomada de decisões sobre o enfrentamento de uma
determinada situação de saúde, Facilitam a comunicação, integram as informações entre as equipes,
ou em uma equipe de saúde, fornecendo recursos e também apoio financeiro.
A prática da governança no SUS é essencial para a organização dos serviços em rede que vai
atender uma população, em um território, precisa ter uma estrutura bem pactuada para garantir
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Como por exemplo: faz necessária implementações, coordenação, exige um financiamento para
proporcionar o melhor para essas pessoas, monitoramento e avaliações, elaboração dos pontos que se
fazem necessários em cada Estado e município, ampliar e facilitar o acesso ao atendimento para essas
pessoas, instituir equipes em reabilitações hospitalares, instituir centros de especialidades em
diversas áreas territoriais, etc..
Significa que é importante entender as necessidades e limitações da população que habita naquele
local, para criar uma estratégia para formar uma rede que supra essas necessidades com equidade,
integralidade, numa forma dinâmica e fluída, com componentes chave para um bom funcionamento, tais
como: intersetorialidade, conexões entre as redes, uma regulação dinâmica e efetiva, abastecimento
de informações na rede de dados, como por exemplo o prontuário eletrônico do paciente.
É importante entender também a situação econômica e sanitária daquele território para traçar um
plano de ação, de como atender da melhor forma aquela população fazendo com que todos possam ter
cobertura ao atendimento, suprindo a necessidade mais urgente característica daquela região.
Os serviços que serão oferecidos para aquela população têm que ser baseados no estudo territorial,
estatísticas e diretrizes, entendendo a demanda e necessidade de saúde em diferentes níveis de
atenção: primária, secundária e terciária; ela deve ser segmentada, subdividida em subpopulações por
fatores de riscos.
As regiões de saúde poderão ser municipais, estaduais e nacionais com conexões entre redes. O não
reconhecimento do território gera um fluxo ineficiente na rede, gerando um desgaste profissional e
paciente.
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