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Rede de Atenção à

Pessoa com Deficiência

FERNANDA PAMPONET DE MELLO


Enfermeira - EPGS

Núcleo de Redes de Atenção à Saúde - GRS de Pedra Azul

Secretaria de Estado de Saúde


Direitos da Pessoa com Deficiência
O Plano Nacional dos Direitos da Pessoa
com Deficiência - Viver sem Limite, foi lançado
no dia 17 de novembro de 2011, foi construído
com inspiração na força e no exemplo das
próprias pessoas com deficiência.Trata-se de
um conjunto de políticas públicas estruturadas
em quatro eixos:

1-Acesso à Educação
2- Inclusão social
3-Atenção à Saúde
4-Acessibilidade
A Política Nacional de Saúde da Pessoa com
Deficiência tem três objetivos principais:

1) proteger a saúde da pessoa com deficiência;

2) reabilitar a capacidade funcional e desempenho,


contribuindo para a sua inclusão social.

3) prevenção de situações que possam levar ao


aparecimento de deficiências, como por exemplo:
acidentes domésticos, profissionais ou de trânsito.
Junta Reguladora da Rede de Cuidados da
Pessoa com Deficiência

• 2014 - Institui a Rede de Cuidados à Pessoa


com Deficiência DELIBERAÇÃO CIB-
SUS/MG Nº 1.272, DE 24 DE OUTUBRO DE
2012.
• Junta Reguladora atualmente é composta por 02
profissionais da saúde , 01 profissional da
Secretaria de Educação , e 01 profissional
Administrativo.
Critérios obrigatórios:
• I - 2 (dois) servidores da Secretaria Municipal de
Saúde, de nível superior;
• II - 1 (um) servidor da Secretaria Municipal de
Assistência Social;
• III - 1 (um) servidor da Secretaria Municipal de
Educação; e
• IV – 1 (um) profissional administrativo da Secretaria
Municipal de Saúde.
(Deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.003, de 09 de dezembro de 2014)
Objetivos
 Auxiliar a articulação entre os componentes de atenção à
saúde;
 Estabelecer e regular os fluxos assistenciais;
 Desenvolver estratégias que viabilizem a educação
permanente entre os pontos de atenção;
 Construir mecanismos que apresentem informações
epidemiológicas da sua região de abrangência;
 Promover ações inter e intra setoriais com vistas à inclusão
da pessoa com deficiência;
 Fiscalizar os serviços de saúde que prestam serviço para o
município.
DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.003,
DE 09 DE DEZEMBRO DE 2014.
Institui as atribuições e diretrizes de
funcionamento das Juntas Reguladoras da
Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência
do SUS-MG (RCPD) e dá outras providências.
DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.003,
DE 09 DE DEZEMBRO DE 2014.
Art. 15. Compete à Referência Técnica dos municípios que não são
sede de pontos de atenção do componente especializado da Rede
de Cuidados:

I – receber da atenção primária a documentação do usuário e


encaminhar para a Junta Reguladora, conforme Art. 21 desta
Deliberação;

II – informar ao usuário, em tempo hábil, a data, o local e o horário do


agendamento da primeira consulta nos pontos de atenção da Rede
de Cuidados a Pessoa com Deficiência de seu município;
DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.003, DE 09
DE DEZEMBRO DE 2014.
RT DA RCPCD
III – articular ações educativas nos diferentes setores que possuem interface com a
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência;

IV – ter conhecimento sobre os fluxos de encaminhamento para exames quando


necessário, sobre as diretrizes do Tratamento Fora do Domicílio, entre outros;

V – monitorar o referenciamento e o contrarreferenciamento do usuário entre os


pontos da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência;
DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.003, DE 09
DE DEZEMBRO DE 2014 –
RT DA RCPCD
VI – participar das reuniões e capacitações realizadas pela Junta Reguladora,
Unidades Regionais de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e pelos pontos de
atenção da Rede de Cuidados a Pessoa com Deficiência;

VII – ser referência para a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência em seu
município;

VIII – manter atualizados seus dados de contato no cadastro junto às Juntas


Reguladoras de referência para o seu município;

IX – expedir relatórios às URS e à CASPD quando solicitado;


DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.003, DE 09
DE DEZEMBRO DE 2014.
RT DA RCPCD
X – articular com o município de forma a garantir a reabilitação dos usuários o mais
próximo possível da sua residência;

XI – participar da organização do fluxo de referência e contrarreferência dos usuários;

XII – articular capacitações entre os pontos de atenção do SUS e demais setores


envolvidos na assistência à saúde e no processo de inclusão social da pessoa com
deficiência;
DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.003, DE 09
DE DEZEMBRO DE 2014.
RT DA RCPCD
XIII – promover articulação intersetorial para melhoria da qualidade de vida da
pessoa com deficiência;

XIV – identificar problemas na referência e contrarreferência de usuários do seu


município e intervir, junto à SES/CASPD, para resolução destes; e

XV – manter atualizado o cadastro de pacientes de seu município inseridos na Rede


de Cuidados.
REABILITAÇÃO FÍSICA
Entende-se por deficiência física a alteração
completa ou parcial de um ou mais segmentos do
corpo humano, acarretando o comprometimento
da função física, neurológica e/ou sensorial,
apresentando-se sob a forma de plegias, paresias,
ostomia, amputação ou ausência de membro,
paralisia cerebral, nanismo, membros com
deformidade congênita ou adquirida, exceto as
deformidades estéticas e as que não produzam
dificuldades para o desempenho de funções.
REABILITAÇÃO INTELECTUAL
Segundo o Relatório Mundial sobre a Deficiência
(2012), a deficiência intelectual é considerada
como um estado de desenvolvimento incompleto
ou estagnado, resultando em dificuldades no
processo de aprendizagem, de entendimento, nos
aspectos mnemônicos (memória) e no uso de
recursos aprendidos frente a situações do
cotidiano.
REABILITAÇÃO INTELECTUAL
A deficiência intelectual resulta de uma variedade de
fatores, que vão desde condições sindrômicas,
lesões cerebrais, enfermidades que provocam
alterações de âmbito físico, sensorial e/ou
neurológico, dentre outros.
REABILITAÇÃO INTELECTUAL
Todo esse conjunto de situações tem como fator
resultante comum disfunções cognitivas e de
linguagem, resultando em dificuldades nos
processos de comunicação e aprendizagem. A
Intervenção precoce, nesses casos, é essencial,
evitando maiores atrasos no desenvolvimento do
indivíduo.
REABILITAÇÃO AUDITIVA
• A deficiência auditiva é uma redução ou ausência da capacidade de ouvir.
Dependendo do local da lesão é classificada quanto ao tipo (condutiva,
neurossensorial, central ou mista) e quanto ao grau (leve, moderada, severa ou
profunda).

• Centros de Reabilitação Auditiva são pontos de atenção da Rede de Cuidados à


Pessoa com Deficiência, responsáveis pela avaliação multiprofissional das pessoas
com deficiência auditiva. Realizam avaliação auditiva; seleção, adaptação e
fornecimento de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI);
acompanhamento e terapias de habilitação ou reabilitação auditiva.
OSTOMIAS
• Estoma intestinal ou urinário é uma abertura cirúrgica realizada no abdômen,
onde é exteriorizada e fixada uma parte do intestino para possibilitar a saída das
fezes ou da urina. O estoma pode ter caráter temporário ou permanente. Existem
três tipos principais de estomias:

• A colostomia, que é o tipo mais comum de estoma, é construída a partir do


intestino grosso (o cólon) e geralmente elimina fezes de consistência normal ou
levemente pastosa, não corrosivas à pele.

• A ileostomia é construída a partir do intestino delgado (o íleo) e elimina fezes


líquidas ou semilíquidas corrosivas à pele.

• A urostomia é construída conectando os ureteres a uma parte do intestino


delgado que foi isolada para formar o estoma. Elimina urina com características
normais e em fluxo constante.
PROGRAMA ESTADUAL DE TRIAGEM
AUDITIVA NEONATAL
• A Triagem Auditiva Neonatal (TAN) é um procedimento simples, rápido e indolor
que avalia a audição dos neonatos.

• O objetivo da TAN é a identificação de alterações auditivas em tempo hábil para


possibilitar intervenção em tempo oportuno para o desenvolvimento da
linguagem oral das crianças com deficiência auditiva.

• O exame deve ser realizado nos primeiros 30 dias de vida.


FLUXO NO MUNICÍPIO
UNIDADES DE SAUDE
Profissionais da Saúde
Educação e Assistência Social

TFD do Município

Setor de Referência - SMS


JUNTA Reguladora/ RT DA RCPCD

VIVIANE ASSIS PINHO DO AMARAL


Fluxograma Saúde Auditiva e
Reabilitação Física
Motorista município O Setor de referência
( Carmélia ou Samara)

Conferência do TFD: documentação e assinatura do


secretário municipal saúde

Guia de encaminhamento específica para cada serviço

Devolvido para referência.


BERA e Alta Complexidade – Saúde Auditiva

Conferencia do TFD, da documentação e assinatura do


secretário municipal saúde

Junta Reguladora de Governador Valadares

TFD’s de outros municípios devolvidos ao setor de


referência

O agendamento é realizado pelo município de origem


Núcleo de Reabilitação Física do Hospital Bom Samaritano:

1. Médico ortopedista – Gustavo Ribeiro Dias


2. Fisioterapeuta – Alexandre Berganholi
3. Fonoaudióloga – Mouna El Awar
4. Psicóloga – Cleia Miranda
5. Terapeuta Ocupacional – Alessandra R. Cruz
6. Enfermeira – Maria da Glória Tiago Lemes
7. Auxiliares Administrativos – Raiane Ferreira Lares
Thayná S.Guimarães
Reabilitação no município: quais profissionais?
Serviço de Atenção à Saúde das Pessoas Ostomizadas
tipo I – Policlínica de Pedra Azul

• 1 – Enfermeiras:Maria Aparecida Dias Silva

• 2 – Clínica Geral: Dalva Pereira David

• 3 – Técnica de Enfermagem: Iranilde Morais


Costa Almeida

• Avaliação e referência Municipal: Quem?


SRTAN HOSPITAL SANTA ROSÁLIA

Setor de Fonoaudiologia

 2 fonoaudiólogas
 1 auxiliar administrativo
 Apoio: Psicologia e Serviço Social

• Localizado à Rua Dr. Onofre nº 575 – 7º


andar, Centro – Teófilo Otoni.
• Telefone: (33) 3529-1656
Audiotoni:
• Fonoaudiólogo
• Psicóloga
• Asistente Social
• Médico Otorrinolaringologista

Referência Municipal de Reabilitação Auditiva: ?


Contatos importantes
Saúde Auditiva Reabilitação Física

- Audiotoni - Hospital Bom Samaritano


End: R. Epaminondas Otoni, 689 – End: R. João Lopes da Silva, 925 -
Centro- banco Santander Manoel Pimenta
(33) 3521-0467 (33) 3521-4443

Reabilitação Visual BERAS

-CER II -Agendamento: Otomed


End: R. Gustavo Leonardo, 730 - - Mateus, Maurício e Suelen
São Jacinto Email: clinica_otomedgv@hotmail.com
(33) 3521-0002 (33)3212-6199
Contatos importantes
SASPO

- Policlínica Municipal de Pedra Azul


End: R. Valdívio Ferraz do Amaral, S/Nº -
Belvedere
(33) 3751-2435
• Intelectual e visual :

Intelectual: não há pactuações


Visual: cegueira ou baixa acuidade visual
ENCAMINHAMENTOS:
• Municípios sem Fonoaudiólogos
• Muitas reclamações de motoristas
• Morosidade dos agendamentos
ENCAMINHAMENTOS:
 Reabilitação Auditiva:
• Nos serviços da RT, os municípios devem verificar as situações
que não são encaminhadas para Teófilo Otoni: otite, cerúmen,
etc. O município deve investigar antes o que está
acontecendo com o paciente.
• Consultas de adaptação que envolve reabilitação para regular
o parelho e readequar , adaptar, agenda dos retornos,
acompanhar pelo fonoaudiólogo do município, realizar terapia
semanal no município.
• Estimular campanhas de prevenção nos
municípios,campanhas de Prevenção de Ruídos
• Triagem Neonatal: há um vazio assistencial
Obrigada
Contatos:
GRS – NRAS:
cas.paz@saude.mg.gov.br

Telefones:
3751-4331/4319/4307

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