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NITERÓI – RJ2023
Sumário
Identificação -----------------------------------------------------------------------------------------------Pág. 3
Justificativa-------------------------------------------------------------------------------------------------Pág. 3
Objetivos-----------------------------------------------------------------------------------------------------Pág. 3
Fundamentação teórica---------------------------------------------------------------------------------Pág. 4
Público-alvo-------------------------------------------------------------------------------------------------Pág. 4
Consultório Na rua----------------------------------------------------------------------------------------Pág. 4
Cronograma-------------------------------------------------------------------------------------------------Pág. 5
Metodologia-------------------------------------------------------------------------------------------------Pág. 5
Entrevista----------------------------------------------------------------------------------------------------Pág. 6
Considerações finais-----------------------------------------------------------------------------------Pág. 12
Bibliografia------------------------------------------------------------------------------------------------Pág. 13
1. IDENTIFICAÇÃO
ÁREA(S) TEMÁTICA(S):
2.JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O número de pessoas que vivem em situação de rua tem aumentado significativamente nos
últimos anos, segundo dados Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em
publicação feita em 8 de dezembro de 2022, população em situação de rua no Brasil
cresceu 38% entre 2019 e 2022, quando atingiu 281.472 pessoas. Estima-se que desse
número 87% são do sexo masculino, adultos 55% e negras 68%.
5. PÚBLICO- ALVO
6.CONSULTÓRIO NA RUA
II - Modalidade II: equipe formada, minimamente, por 6 (seis) profissionais, dentre os quais 3
(três) destes, obrigatoriamente, deverão estar aqueles descritos no item “a” abaixo e os
demais dentre aqueles relacionados nos itens “a” e “b” a seguir:
7. CRONOGRAMA
Foi decidida nossa estratégia, entrevistar um psicólogo que trabalha diretamente com
pessoas em situação de rua, e extrair dele em uma conversa de roda sua experiência.
8. METODOLOGIA
https://1drv.ms/v/s!Ahpuee1Y_mcvgYw6O8aOBS2OgogS0w?e=3eKH4B
Para Filho, Valério, Monteiro (2012), cada pessoa que está em situação de rua tem
histórias, motivos para estarem naquele lugar, daquela forma. O profissional
psicólogo se faz presente levando em conta a singularidade de cada um,
respeitando suas escolhas e ainda intervindo e auxiliando na prevenção, promoção
e recuperação da saúde.
Vou atentar a população em situação de rua que posso responder com maior propriedade.
Nosso perfil é de maioria homens, negros, em idade de 20 a 55 anos, com história de
rompimento dos vínculos familiares. Em primeiro lugar encontram-se agravos a saúde uso
abusivo de álcool e outras Drogas. Seguindo de usuários com transtorno mental severo sem
adesão ao tratamento nas unidades de saúde da RAPS.
Fazemos também rastreio de TB e ISTS oferecendo testagem e TTO, mas em poucos casos
confirmam positivo no território.
O Psicólogo e o principal agente nessa vinculação, mas pode ocorrer vínculo com qualquer
outro profissional (já houve casos do usuário se vincular ao motorista da equipe e inserimos
ele no cuidado). Depois a construção do PTS com o saber de cada profissional. Em caso e
manter o sigilo marcarmos em alguma unidade ou realizaremos atendimento em locais mais
reservados como o carro por exemplo.
Os serviços ofertados pela política de saúde especialmente o de saúde mental, tem sido
desafiador a se fazer resolutivos em sua estratégia de cuidado, e pôr em evidenciar a
subjetividade na compreensão do processo saúde- doença, revelando a necessidade de
estabelecer formas humanizadas. Chamamos de consultório de Rua equipes
multiprofissionais que desenvolve ações integrais de saúde frente a necessidade dessa
população. Eles devem realizar suas atividades de forma itinerante e, quando necessário,
desenvolver ações em parceria com a equipe da unidade Básica de saúde do território. Os
consultórios na Rua são formados por equipes multiprofissionais, podendo fazer parte dela
as seguintes profissões.
. Agente social, técnico ou auxiliar de enfermeiro, técnico em saúde bucal, cirurgião dentista,
profissional/ professor de educação física ou profissional com formação em arte e educação.
A depender da necessidade do usuário, essas equipes também devem atuar junto ao centro
de atenção Psicossocial (caps), aos serviços de Urgência e Emergência e outros pontos de
atenção da rede de saúde e intersetorial.
Funciona através de equipes móveis que podem incluir veículos equipados como clínicas
móveis, onde são oferecidos serviços médicos básicos, consultas, exames e medicamentos.
Atualmente, temos visto um maior número de pessoas moradoras de rua marcadas pela
desigualdade social no Brasil, dentre elas mulheres no contexto de extrema pobreza,
considerando os casos de gestantes e gravidez de alto risco em situação de rua, o que
influencia esse aumento?
,,,,, 2012:
“MSG, 17 anos, e seu atual companheiro chegam à UBS sem Domicílio acompanhados pela
agente comunitária de saúde e pela enfermeira após abordagem de rua e identificação de
gravidez sem acompanhamento de pré-natal. Primeiramente, passam ao acolhimento de
enfermagem, que, além da verificação de sinais vitais, verifica em conjunto com o agente de
saúde a falta de documentação da usuária, do seu cadastro na unidade e a necessidade de
gerar um cartão SUS. Em seguida, a gestante é encaminhada à consulta com a enfermeira
da unidade, que faz todo o atendimento inicial: anamnese e exame físico sumário. Devido
ao relato espontâneo de ser portadora do vírus HIV e do uso no passado de crack e
maconha e às dificuldades em acessar dados precisos da gestação, a enfermeira passa
para a consulta médica por se tratar de uma gravidez de alto risco. MSG mostra-se agitada
e impaciente, não entende qual o motivo de tantas perguntas e o porquê de passar em
consulta médica, e relata ainda estar irritada e sem vontade de esperar, enfatizando que ela
e o companheiro não podem ficar por estarem com fome e por necessitarem reciclar latinhas
e pet para conseguir dinheiro para se alimentarem mais tarde. A enfermeira então busca
estratégias para o convencimento da gestante e consegue, após algum tempo de
negociação, encaminhá-la à consulta médica. Lá, confirma ser HIV positiva e que fazia uso
de terapia antirretroviral, mas parou e não sabe há quanto tempo. Também usava crack e,
às vezes, maconha para “se acalmar e dar fome”, parando com as drogas há um mês por
preocupar-se com o bebê. O companheiro atual não é o pai da criança e também é
soropositivo. Ela não sabe a data da última menstruação, mas acha que já está com nove
meses. Um pouco preocupada, refere contrações quatro a seis vezes ao dia, de fraca
intensidade e de curta duração, mas sem perdas vaginais. No entanto, queixa-se de dor
para urinar e aumento da frequência destas. Esta é sua terceira gestação, sendo que sofreu
dois abortos espontâneos e de causa desconhecida. MSG relata início da vida sexual aos
13 anos, nunca coletou citopatológico e está sem nenhum exame de pré-natal nem
ecografia obstétrica. O exame clínico e obstétrico de rotina não mostra alterações, exceto o
hipocoramento de mucosas. Chama atenção a altura uterina de 32 cm. Diante do quadro
acima, a conduta médica adotada foi a solicitação e o encaminhamento imediato da
gestante para avaliação em emergência hospitalar obstétrica. O objetivo seria possibilitar a
realização de exames de rotina de pré-natal em caráter de urgência, já que se caracteriza
uma gravidez de alto risco, com possibilidades de complicações, como transmissão
materno-fetal do vírus HIV e talvez outras DST, com repercussões deletérias ao feto. Além
da necessidade de definir com rapidez a idade gestacional, pesquisar situações agravantes
agudas, como anemia, infecção urinária, diabetes e outros. Foi realizado contato com o
Conselho Tutelar e Assistência Social do município para compartilhar a situação de
vulnerabilidade social da gestante, solicitar avaliação com vistas a abrigamento e apoio para
a concretização do encaminhamento da referida avaliação obstétrica. Concluiu-se que
conseguir o abrigamento para que toda a rotina de acompanhamento pré-natal pudesse ser
realizada com segurança era de fundamental importância para o bom andamento da
gravidez, além da necessidade de realização de avaliação psicossocial pela equipe do
CAPS AD da região, com vistas ao planejamento de intervenção em dependência química.
A avaliação obstétrica optou por internação hospitalar, pois constatou que se tratava de uma
gestação de alto risco sem acompanhamento adequado, com várias comorbidades, como a
descoberta nos exames da emergência de sífilis gestacional, infecção urinária e anemia
grave. Após o nascimento, a mãe e o bebê foram abrigados em equipamento da assistência
social e foi trabalhada a reaproximação familiar, que possibilitou que posteriormente mãe e
bebê fossem acolhidos por uma tia. Atualmente todos estão morando com ela, e MSG
mantém vínculo e acompanhamento com a equipe de saúde da sua região, embora
frequentemente venha à SF sem Domicílio para rever a equipe”.
10.CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Ademais, foi durante toda a entrevista com o psicólogo Delson carvalho, buscar o máximo
de respostas possíveis e elencar causa e consequências da população de rua, todavia não
foram alcançadas todas as respostas necessárias. Por isso trouxemos fontes confiáveis
que tendem a preencher lacunas não respondidas pelo Psicólogo entrevistado.
Por fim parabenizo a professora Neilza pelo tema sugerido aos grupos, no qual tivemos
grande fonte de aprendizado, entender a importância desse trabalho para o
desenvolvimento do estudo acadêmico para a psicologia no Brasil.
11. Referência Bibliográfica
https://www.youtube.com/watch?v=Y5-fDL4rXO0;
https://www.youtube.com/watch?v=JXWm4JWpH3s;
https://www.youtube.com/watch?v=ebWbbdauySA;
https://www.youtube.com/watch?v=aGxAGwm0Nlug;
file:///C:/Users/depau/Downloads/periodicos,+Artigo+07.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=t1ovX2VxxKU
file:///C:/Users/depau/Downloads/periodicos,+Artigo+07.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/consultorio-na-rua
https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/pesquisador-assina-capitulo-sobre-consultorios-
na-rua/
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sus#:~:text=Integralidade
%3A%20este%20princ%C3%ADpio%20considera%20as,o%20tratamento%20e
%20a%20reabilita%C3%A7%C3%A3o
FONTE: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/PBqqKT9JyjgJndzcTcjxRMh/
O livro base para nossa leitura e o: “Manual sobre o cuidado com a saúde junto a população
de rua” do ministério da saúde de 2012, e complementamos com a leitura do livro “Invisíveis
Pessoa em Situação de rua no Brasil” editores Pedro e Joao, de 2022.