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Instituto Professor Luiz da Rocha Cerqueira

Programa de assistência psicossocial para comunidades e


pessoas em vulnerabilidade social

PROJETO DE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO COMUNITÁRIO

Yan C. Alves

IPLRC/RJ

FEVEREIRO/2023
Instituto Professor Luiz da Rocha Cerqueira
Rio de janeiro, 24 de fevereiro de 2023 / BRASIL.

PROJETO DE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO COMUNITÁRIO,

Programa de assistência psicossocial para comunidades e


pessoas em vulnerabilidade social.

Autor do conteúdo / projeto


Yan C. Alves

Metodologia

Equipe tecnica:

Coordenador o projeto -
Revisão técnica, textual -
Coordenação de produção de recursos didáticos -

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Sumário

1 - Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

3 - Problema que se pretende solucionar . . . . . . . . . . . . . . . 09

4 - Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

4.1 - Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.2 - Específico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

5 - Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

6 - Orçamento (ANEXO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 00

7 - considerações finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

8 - Referencias e fontes bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

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1. APRESENTAÇÃO

O Instituto Professor Luiz da Rocha Cerqueira é uma OSC (Organização da


Socidade Civil) que tem por finalidade promover a inserção e a integração profissional,
social, econômica, desportiva, recreativa e cultural dos usuários/familiares e profissionais
dos CAPS estimulando ações práticas de apoio e integração social, criando condições para
que os usuários conquistem sua cidadania, promovendo a criação de espaços de formação
profissional instruindo e preparando os usuários para a reintegração social; contribuir para a
formação de projetos destinados à geração de renda para pessoas portadoras de transtorno
mental, usuários dos serviços assistenciais de saúde mental; assegurar campanhas de
sensibilização, informação e promoção de saúde mental às famílias e à própria
comunidade; contribuir ativamente para que sejam garantidos direitos civis das pessoas
portadoras de transtornos mentais; defender os direitos dos usuários, familiares e
profissionais dos CAPS; estabelecer parcerias com o poder público municipal, estadual e
federal, visando garantir os direitos dos usuários, familiares e profissionais dos CAPS;
propiciar a reintegração dos usuários dos CAPS a família e a sociedade, valorizando-o
como indivíduo e incentivando, sempre que possível sua participação nas atividades do
instituto; realizar outras atividades anteriormente não mencionadas, que sirvam o propósito
de desenvolver ações de apoio aos seus associados; contribuir para a diminuição e
transformação da cultura que tende a estigmatizar, excluir e marginalizar o portador de
doença mental.

Hoje temos a necessidade de buscar uma solução para atender a carência da


população com um modelo de assistência a Saúde Mental alinhado com as necessidade e
demandas, em um quadro pós-pandêmico tivemos uma crescente contínua e o agrave
preocupante não somente de indivíduos já antes devidamente diagnosticados, mas, como
a própria OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) nos alertou em 21 de novembro
de 2021 estar passando todas as Américas uma crise na saúde mental causada pela tensão
restritiva (lockdown) e do medo na pandemia gerado pela alta taxa de mortalidade da
COVID-19 crise esta não reconhecida por muitos estados. A crise só se instalou graças a
interrupção, restrição e a redução dos locais de referência e tratamento, quando mais se
precisava, para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e
persistentes e demais quadros que justifiquem sua permanência num dispositivo de atenção
diária, personalizado e promotor da vida sendo estes no Brasil os equipamentos de saúde
mental integrados desde 2011 ao RAPS (Rede de Atenção Psicossocial, que estabelece os
pontos de atenção para o atendimento, que inclui acolhimento, acompanhamento contínuo
e atenção às urgências de pessoas com problemas mentais, abrangendo os efeitos nocivos
do uso de crack, álcool e outras drogas.) que é composta por serviços e equipamentos
variados, tais como: os Centros de Atenção Psicossocial(CAPS); os Serviços Residenciais

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Terapêuticos (SRT); os Centros de Convivência e Cultura, as Unidade de Acolhimento
(UAs), leitos de atenção integral (em Hospitais Gerais, nos CAPS III), Centros de Atenção
Psicossocial infanto- juvenil (CAPSI), e os Centros de Atenção Psicossocial álcool e outras
drogas (CAPS ad I, II e III, dispositivo da saúde mental especializado em transtornos pelo
uso de álcool e outras drogas que acolhe e trata usuários de todas faixas etárias e seus
familiares com prejuízos decorrentes do uso abusivo e dependente de Substâncias
Psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.)
Embora hoje a Prefeitura do Rio conte com 18 Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS), 6 Centros de Atenção Psicossocial Álcool Outras Drogas (CAPSad) -
dois deles com unidades de acolhimento adultos (UAA) - e 8 Centros de Atenção
Psicossocial Infantil (CAPSi), totalizando 32 unidades especializadas próprias, e mais 14
equipes em todo estado do RJ para o atendimento nos Consultórios de Rua estratégia
instituída pela Política Nacional de Atenção Básica em 2011 que visa ampliar o acesso da
população em situação de rua aos serviços de saúde, ofertando, de maneira mais oportuna,
atenção integral à saúde para esse grupo populacional, o qual se encontra em condições de
vulnerabilidade e com os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados, com tudo isto
temos um número grande e crescente de indivíduos necessitados de atenção psicossocial
efetiva e continuada ou seja em termos de assistência ainda precisa melhorar bastante, pois
há profundas lacunas que comprometem seriamente a reabilitação do paciente.
A ineficiência ou a ausência de programas governamentais para essa área é um dos
maiores desafios a serem vencidos atualmente somado a isso, há também o preconceito
em relação ao estigma que prevalece desde os séculos passados em relação ao perfil dos
pacientes psiquiátricos. A maioria era taxada de louca, e por isso, era vista com indiferença.
Ainda que essa postura seja meramente cultural, nesse sentido, pouca coisa mudou, muitos
pacientes hesitam em procurar assistência psiquiátrica para tratar doenças oculares
associadas a transtornos psicológicos porque têm medo ou vergonha de se assumirem
como pacientes da psiquiatria, falta informação adequada e educação preventiva. Ou seja,
falta conhecimento sobre a realidade que envolve a verdadeira função da psiquiatria e a
relevância desse campo para atenuar as comorbidades geradas por doenças de outros
sistemas assim criando em parceria com os equipamentos do estado, e organizações da
sociedade civil pontos de atendimento complementar, o PROJETO DE ATENDIMENTO
PSICOLÓGICO COMUNITÁRIO em coligação com universidades, para o uso do corpo de
formandos do curso de psicologia, cujo estágio com carga horária de 200 horas é requisito
para aprovação e obtenção de diploma de acordo com o Ministério da Educação (MEC),
sob supervisão de um psicólogo supervisor, como também com a mão de obra de
psicólogos voluntários e clínicas parceiras, levando aos assistidos atendimento continuado
atualizado e de qualidade, informativos por meio de palestras, cursos, rodas de conversa,
cine debate, etc… não somente para os assistidos, mas para os profissionais, familiares e
amigos, levando a informação para comunidade, familiares e formando profissionais cada
vez mais atualizados logo capacitados para clinicar, serviços de orientação de higiene
pessoal, administração pessoal, acompanhamento junto a família para tratamento
personalizado, acompanhamento continuado junto a assistente social, acompanhamento
junto as clínicas da família para tratamento preventivo e acompanhamento clínico em outras
áreas da saúde mediante a necessidade individual de cada assistido, são alguns dos pontos
quais pretendemos abordar para atender a uma demanda cresce e em grande parte
desassistida.

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2 - Problema que se pretende solucionar /
Demanda .

Problema que se pretende solucionar;


A integração do projeto tem como proposta solucionar o problema da demanda em aberto, (indivíduos que não
conseguem acesso ao atendimento, dar continuação, acesso ao atendimento preventivo, ou mesmo não
buscar o atendimento pela falta de informação a respeito da disponibilização do serviço por meio do
estado, assim esclarecendo certas falácias acerca do indivíduo que busca tratamento profissional de
saúde mental, da qualidade do serviço público e da importância do tratamento e da continuidade do
mesmo.)

É indispensável cuidar da saúde mental, entendendo que a mesma impacta


diretamente na qualidade de vida e nas competências cognitivas, racionais e emotivas do
indivíduo, como também em seu comportamento e na maneira como se relaciona com os
outros. Logo é uma atenção que deve se ter desde a infância para que de forma preventiva
não surja a possibilidade de um quadro que sem tratamento pode progredir e trazer sérios
danos não somente ao enfermo mais a todos os envolvidos, já que males dessa natureza
tendem a serem muito dolorosos e geram grande comoção e desgaste de todos os
envolvidos podendo até mesmo adoecer os demais, ainda levando em conta que quase
sempre a pessoa afetada por tal condição tende a se tornar inapta, vulnerável ou
dependente.

O PROJETO DE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO COMUNITÁRIO pretendente


atuar como medida complementar atuando na ineficiência ou a ausência de programas
governamentais para essa área, em especial no atendimento clínico em áreas de
vulnerabilidade social atendendo a demanda desassistida, ou que por algum motivo teve
seu tratamento interrompido, levando também informação e esclarecimento assim
combatendo antigos estigmas quais impedem e atrapalham na prevenção ou no tratamento
do indivíduo, assim atuando frente a constante demanda evitando que não haja
atendimento para a mesma, e buscando levar informação para que aqueles que buscam
tratamento gratuito venham a saber do serviço oferecido pelo SUS por meio dos
equipamentos de saúde mental do estado.

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Demanda;

Usuários do sistema único de saúde SUS, dos equipamentos de saúde mental,


pessoas buscando informação sobre saúde mental, pessoas em busca de avaliação clínica
para prevenção e, ou diagnóstico, familiares, profissionais.

4 - Objetivos

4.1 - Geral;

Promoção da inserção e a integração profissional, social, econômica, desportiva,


recreativa e cultural dos usuários/familiares e profissionais dos CAPS estimulando ações
práticas de apoio e integração social, criando condições para que os usuários conquistem
sua cidadania,campanhas de sensibilização, informação e promoção de saúde mental às
famílias e à própria comunidade; contribuir ativamente para que sejam garantidos direitos
civis das pessoas portadoras de transtornos mentais defendendo os direitos dos usuários,
familiares e profissionais dos CAPS; estabelecendo parceria com o poder público municipal,
estadual e federal, visando garantir os direitos dos usuários, familiares e profissionais dos
CAPS; propiciar a reintegração dos usuários dos CAPS a família e a sociedade,
valorizando-o como indivíduo.

4.2 - Específico

Promoção e informação da saúde mental, ao atendimento clínico, e ações de apoio


e integração social por meio da educação e cultura, contribuindo ativamente para que
sejam garantidos direitos civis das pessoas portadoras de transtornos mentais defendendo
os direitos dos usuários, familiares e profissionais dos CAPS.

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5 - Metodologia

a) Atendimento clínico, a partir de coligações junto a instituições de ensino, e a


integração de voluntários para formação de equipes, para promoção da educação e
saúde na formação de novos profissionais, assim abrindo espaço para estagiários
poderem obter cargo horária necessária para sua formação, contribuindo com a
qualidade da formação do mesmo enquanto na qualidade de aluno tendo a
oportunidade de experienciar no dia a dia a realidade do estado das demandas
atendidas pelos equipamentos de saúde mental, e ao mesmo complementar as
equipes já atuantes levando atendimento às áreas descobertas pelos equipamentos
públicos, e aliviando as filas de espera para o atendimento continuado e de
acolhimento a novos assistidos.

b) Palestras, a promoção da saúde mental por meio da educação, palestras com a


finalidade de agregar conhecimento abordando os mais diversos temas a respeito da
saúde mental, trazendo novidades, abordando dificuldades, e trazendo propostas de
soluções assim mantendo qualificado o profissional, atualizado, e informado frente
ao que ocorre hoje no mundo da saúde mental. Contando com certificado de
participação.
.
c) roda de conversa, com a dinâmica de aproximação, participação e diálogo do
público sendo mediado em torno de um tema previamente proposto de relevância.
Não somente uma forma de informar ou se fazer refletir sobre o tema proposto, mas
também uma forma de produzir dados em que o pesquisador se insere como sujeito
da pesquisa pela participação na conversa e, ao mesmo tempo, produz dados para
discussão. É, na verdade, um instrumento que permite a partilha de experiências e o
desenvolvimento de reflexões sobre as práticas educativas dos sujeitos, em um
processo mediado pela interação com os pares, através de diálogos internos e no
silêncio observador e reflexivo. Com a necessidade de propiciar à nossa pesquisa
um caráter de cientificidade, o que implica caracterizá-la como de natureza
qualitativa e determinar sua posição como abordagem legítima da busca do
conhecimento científico. Compreender melhor nosso objeto de estudo e atuação,
posto que esse tipo de pesquisa é um meio para explorar e para entender o
significado que os indivíduos ou os grupos atribuem a um problema social ou
humano, tais narrativas contribuem para a compreensão amplificada do que é e do
que pode ser a realidade social na qual estamos vivendo, e assim buscarmos meios
efetivos de ações organizadas a partir desta realidade. Participação com direito a
certificado de presença.

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d) Cine debate, escolha e exibição de filme e posterior discussão dos temas
apresentados na obra, contribuindo para o uso da arte cinematográfica como
ferramenta pedagógica, e veículo de reinclusão cultural, social. o Cine Debate busca
promover encontros entre as pessoas e, ao mesmo tempo, aproximá-las das
experiências que vivem e produzem em sociedade. Após a exibição da obra se abre
um roda de conversa para debater o assunto abordado pela obra exibida, assim
seguindo a dinâmica das rodas de conversa, com mediadores e convidados a fim de
enriquecer o debate. Conta com certificado de presença.

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7 - considerações finais

O Instituto Professor Luiz da Rocha Cerqueira na qualidade de OSC


(organização da sociedade civil) como representante dos assistidos,
familiares, profissionais e interessados dos equipamentos de saúde mental
CAPS agradece a todos os envolvidos, a consideração para com a
responsabilidade individual de cada um para com a sua comunidade, da
atuação em pró da dignidade humana sem qualquer tipo de discriminação, e
a promoção da saúde, educação, cultura e do esporte e lazer por meio de
ações quais tem como objetivo único agregar ao estado e as comunidades
meios de complementar os serviços já antes oferecidos pelo estado, assim
melhorando as condições dos mesmos e dando levando integração aqueles
quais por algum motivo não conseguiram antes acesso aos seus direitos.

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Referências e fontes bibliográficas.

https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/populacao-em-situacao-de-rua-aumentou-duran
te-a-pandemia/

https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisa-analisa-o-impacto-da-pandemia-na-saude-m
ental-de-trabalhadores-essenciais

https://www.conexasaude.com.br/blog/saude-mental-no-brasil/

https://pensesus.fiocruz.br/saude-mental

https://www.scielo.br/j/physis/a/H4wVY4ZDk9nKqdGsdzyJkWg/?lang=pt

https://desinstitute.org.br/noticias/raps-e-caps-o-que-sao-e-como-funcionam-no-brasi
l/

https://www.bbc.com/portuguese/geral-56726583

https://aps.saude.gov.br/ape/consultoriorua/

http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/calculo_equipe_consultorios_
na_rua.pdf

THE REINVENTION OF THE WHEEL: THE CONVERSATION CIRCLE: A


METHODOLOGICALLY POSSIBLE INSTRUMENT

https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/585020/2/Roteiro%20para%20elabor
a%C3%A7%C3%A3o%20de%20um%20cinedebate%20com%20alunos%20do%20
Proeja.pdf

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