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Secretaria Executiva
Brasília-DF
janeiro 2001
© 2001. Ministério da Saúde
É permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.
Tiragem: 50 exemplares.
Ministro de Estado da Saúde
José Serra
Chefe de Gabinete
Otávio Azevedo Mercadante
Secretário Executivo
Barjas Negri
Chefe de Gabinete
Silvandira Paiva Fernandes
Supervisor Administrativo do Fundo Nacional de Saúde
Sady Carnot Falcão Filho
Subsecretário de Assuntos Administrativos
Ailton de Lima Ribeiro
Subsecretário de Planejamento e Orçamento
Sebastião Carlos Alves Grilo
Coordenador-Geral de Orçamento e Finanças
Arionaldo Bonfim Rosendo
Coordenador-Geral de Planejamento
Anoildo Felisdório dos Santos
Ministério da Saúde
Gabinete do Secretário Executivo
Esplanada dos Ministérios - Bloco G - 3.o andar
Telefone: (61) 315 2133
CEP 70058-900 - Brasília-DF
Equipe Técnica da Coordenação-Geral de Planejamento
Carlos Alberto de Matos
Fernando Ferreira Daltro
Joelma Medeiros Henriques Responsável pela Elaboração
José Rivaldo Melo de França
José Wanderley Ferreira
Márcia Batista de Souza Muniz
Marcus César Ribeiro Barreto
Gráficos
Suely Oliveira Campos
Ficha catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva
Programa agentes comunitários de saúde (PACS) / Ministério
da Saúde, Secretaria Executiva. Brasília : Ministério da Saúde,
2001.
40p. : il.
ISBN 85-334-0271-6
1. Agente comunitário de saúde Programa. I. Título.
2. Funcionamento ................................................................................ 9
3. Habilitação/Requisitos ..................................................................... 10
4. Responsabilidades ........................................................................... 11
6. Planejamento ................................................................................... 29
6.1. Plano Plurianual PPA 2000-2003 (Projeto de Lei) .............. 29
§ visitar no mínimo uma vez por mês cada família da sua comunidade;
5
§ acompanhar a vacinação periódica das crianças por meio do cartão de
vacinação e de gestantes;
6
família assistida a respeito de variáveis que influenciam a qualidade da saúde,
como situação de moradia, condições de saúde etc. Essas informações, uma
vez consolidadas e analisadas, serão divulgadas e discutidas junto à comuni-
dade e posteriormente encaminhadas à Secretaria Municipal de Saúde, que
por sua vez enviará cópia para a Secretaria Estadual de Saúde. Uma vez reuni-
das e processadas no estado, darão origem a um relatório a ser encaminhado
ao Ministério da Saúde.
7
interfiram de forma positiva na melhoria da qualidade de vida (reforço a
iniciativas já existentes de combate à violência e criação de comissões
em defesa das famílias expostas à fome e a desastres naturais como
secas e enchentes).
7. Planejamento Familiar
8. Pré-natal
9. O Resguardo
10. O Recém-nascido
11. Cartão da Criança
12. Diarréia e IRA
13. Adolescência
14. O adolescente e as drogas
15. Velhice não é doença
8
Bloco 3 Ações do ACS frente a problemas de saúde
1. O deficiente físico
2. O deficiente mental
3. Aids
4. Câncer uterino e de mama
5. Saúde bucal
6. Educação nutricional
7. Tuberculose e hanseníase
8. Vacinação
9. Hipertensão e diabetes
10. Participação comunitária em saúde
2. Funcionamento
Uma vez que o ACS tenha sido selecionado, receberá pelo menos 1(um)
salário, pago pelo município. Os recursos para efetuar o pagamento provêm
em parte do governo federal, mas também do governo municipal e, em menor
escala, do governo estadual.
3. Habilitação/Requisitos
10
ção, descentralização, integralidade e participação da comunidade. Para que
a reorganização das ações de saúde realmente aconteça é fundamental que
os princípios básicos sejam observados, ainda que sua operacionalização possa
apresentar diferenças devido às realidades regionais, municipais e locais.
Assim, para iniciar sua implantação é preciso que o município esteja habi-
litado em uma das condições de gestão previstas na Norma Operacional Bási-
ca do SUS atualmente em vigor (NOB SUS 01/96) e que o respectivo projeto de
implantação seja aprovado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que con-
grega o Secretário Estadual de Saúde e os Secretários Municipais daquele
estado.
4. Responsabilidades
11
§ prestar assessoria técnica aos estados e aos municípios para o processo
de implantação e de gerenciamento do programa;
12
estímulo à adoção da estratégia de agentes comunitários de saúde pelos
serviços municipais de saúde;
13
§ controlar o cumprimento, pelos municípios, da alimentação do banco de
dados do sistema de informação;
14
§ garantir as condições necessárias para o processo de capacitação e edu-
cação permanente dos enfermeiros instrutores/supervisores, com o apoio
da Secretaria Estadual de Saúde;
15
5. Breve Avaliação do Programa
16
N ú m e ro d e A C S , 1 9 9 4 - m a r/2 0 0 0
% U D V LO
1 2 0 .0 0 0
1 0 0 .0 0 0
8 0 .0 0 0
6 0 .0 0 0
4 0 .0 0 0
2 0 .0 0 0
0
94 95 96 97 98 99 00
N ú m e ro d e A C S 2 9 .0 9 8 3 4 .5 4 6 4 4 .5 3 2 54.934 8 8 .9 6 1 1 1 1 .6 5 9 1 1 8 .9 6 0
M u n ic í p i o s C o b e r t o s p o r A C S , 1 9 9 4 - m a r / 2 0 0 0
% U D V LO
100%
50%
0%
94 95 96 97 98 99 00
S e m c o b e r tu r a 4 .6 2 8 4 .4 1 9 4 .0 3 7 3 .3 0 4 1 .9 6 6 1 .4 5 5 1 .3 2 5
C o m c o b e rt u r a 879 1 .0 8 8 1 .4 7 0 2 .2 0 3 3 .5 4 1 4 .0 5 2 4 .1 8 2
P o p u la ç ã o A te n d id a ( m ilh õ e s ) p o r A C S , 1 9 9 4 - m a r /2 0 0 0
% UD V LO
100%
50%
0%
94 95 96 97 98 99 00
S e m c o b e rtu ra 1 4 7 ,2 1 4 4 ,0 1 3 8 ,3 1 3 2 ,3 1 1 2 ,7 9 9 ,7 9 5 ,5
C o m c o b e rtu ra 1 6 ,7 1 9 ,9 2 5 ,6 3 1 ,6 5 1 ,2 6 4 ,2 6 8 ,4
17
A evolução do número de agentes, dos municípios cobertos e da população
atendida por região, no período de 1994-2000, pode ser vista nos gráficos a
seguir (vide detalhamento quadros 1 a 3):
N úm ero de A C S, 1994 - m ar/2000
5 H J Lm R 1 R UW H
20.000
15.000
10.000
5.000
-
94 95 96 97 98 99 00
Núm ero de A C S 5.267 4.901 6.346 6.836 12.234 17.242 17.942
100%
50%
0%
94 95 96 97 98 99 00
S em cobe rtura 303 301 258 188 93 53 46
100%
50%
0%
94 95 96 97 98 99 00
S em cobertura 9,1 9,3 8,5 8,2 5,1 2,2 1,8
18
Número de ACS, 1994 - mar/2000
5H JLmR1RU GHVWH
80.000
60.000
40.000
20.000
-
94 95 96 97 98 99 00
100%
50%
0%
94 95 96 97 98 99 00
100%
50%
0%
94 95 96 97 98 99 00
19
N úm e ro d e A C S , 1 99 4 - m ar/20 00
5 H J L m R & H Q WU R 2 H V WH
10 .00 0
8 .00 0
6 .00 0
4 .00 0
2 .00 0
-
94 95 96 97 98 99 00
N úm ero de A C S 299 9 05 1.404 3.77 9 7 .34 7 9.263 9.444
10 0%
5 0%
0%
94 95 96 97 98 99 00
S em c obertura 432 40 2 3 50 258 174 126 12 3
C om c obertura 14 44 96 188 272 320 32 3
10 0%
50%
0%
94 95 96 97 98 99 00
S em c obertura 11 10,7 10,4 9 7 5 ,9 5 ,8
C om c obertura 0,2 0,5 0,8 2,2 4,2 5 ,3 5 ,4
20
N úm ero de A C S , 1994 - m ar/2 000
5 H J Lm R 6 X G H V W H
20.000
15.000
10.000
5.000
-
94 95 96 97 98 99 00
N úm ero de A CS - - - 590 7.945 13.445 16.666
100%
50%
0%
94 95 96 97 98 99 00
S em c obertura 1.666 1.666 1.666 1.642 1.000 797 736
Com c obertura 0 0 0 24 666 869 930
100%
50%
0%
94 95 96 97 98 99 00
S em cobertura 69,9 69,9 69,9 69,6 65,3 62,2 60,3
C om c obertura 0 0 0 0,3 4,6 7,7 9,6
21
N ú m ero de A C S , 1 99 4 - m a r/20 00
5 H J Lm R 6 X O
15.000
10.000
5.000
-
94 95 96 97 98 99 00
N ú m ero de A C S - 386 1 .36 4 3 .28 0 6 .78 0 11.223 12.688
100%
50%
0%
94 95 96 97 98 99 00
S em c ob ertura 1 .15 9 1 .1 37 1 .039 806 59 1 413 380
C om c ob ertura 0 22 120 353 56 8 746 779
100%
50%
0%
94 95 96 97 98 99 00
S e m c ob ertura 24,4 24,2 23,6 22,5 20,5 18 17,1
C om c ob ertura 0 0 ,2 0,8 1,9 3,9 6,4 7,3
22
O gráfico a seguir compara os diferentes níveis de adesão ao Programa,
dos estados e do Distrito Federal, à média nacional que é, atualmente, de 42%
(vide detalhamento quadro 3).
23
A cobertura por agentes comunitários de saúde, em estratos específicos,
tais como: Programa de Redução da Mortalidade Infantil (PRMI), Comunidade
Solidária (CS), Amazônia Legal (AL), apresenta as seguintes configurações
(vide detalhamento quadros 4 a 6).
M u n ic íp io s a s s is tid o s p e lo 3 5 0 , c o b e rto s p o r A C S
1 9 9 8 - m a r/2 0 0 0
100%
50%
0%
98 99 00
s em c ob ertu ra 225 117 80
c om c ob ertu ra 688 796 833
C o b e r tu r a P o p u la c i o n a l ( m il h õ e s ) p o r A C S e m
m u n ic í p io s a s s is tid o s p e lo 3 5 0 ,
1 9 9 8 - m a r /2 0 0 0
10 0 %
50%
0%
98 99 00
s e m c o b er tu ra 3 4 ,2 2 9 ,7 2 7 ,6
c o m c o b er tu ra 1 3 ,6 1 8 ,1 2 0 ,2
24
M u n ic íp io s a s s is tid o s p e lo & 6 c o b e rto s p o r A C S
1 9 9 8 - m a r/2 0 0 0
100%
50%
0%
98 99 00
s em c ob ertu ra 486 341 243
c om c ob e rt u ra 883 1 .0 2 8 1 .1 2 6
C o b e rtu ra P o p u la c io n a l (m ilh õ e s ) p o r A C S e m
m u n ic íp io s a s s is t id o s p e lo & 6
1 9 9 8 - m a r/ 2 0 0 0
100%
50%
0%
98 99 00
s e m c o b e rt u ra 4 6 ,4 4 2 ,9 4 0 ,5
c o m c o b e rt u ra 1 3 ,4 1 6 ,9 1 9 ,3
25
M u n ic íp io s in te g ra n te s d a $ / c o b e rt o s p o r A C S
1 9 9 8 - m a r/ 2 0 0 0
100%
50%
0%
98 99 00
s e m c o b e r tu r a 238 127 79
C o b e rt u r a P o p u la c io n a l ( m ilh õ e s ) p o r A C S e m
m u n ic íp io s in t e g ra n te s d a $ /
1 9 9 8 - m a r/2 0 0 0
100%
50%
0%
98 99 00
s e m c o b e rtu ra 9 ,9 6 ,3 3 ,9
c o m c o b e rtu ra 9 ,9 1 3 ,5 1 5 ,9
26
5.2. Indicadores Sociodemográficos
100,0%
90,0% 92,5
88,4
80,0%
79,1
70,0%
97 98 99
80,0%
74,5 74,9
60,0%
50,1
40,0%
20,0%
0,0%
97 98 99
27
5.3. Indicadores de Morbidade e Mortalidade
Incidência de 20,0
baixo pes o ao
nas cer
15,0
P revalência de
des nutrição em 10,0
crianças < 1 ano
5,0
P revalência de
des nutrição em
crianças 12-23
-
mes es
1997 1998 1999
M ortalidade
infantil 50
proporcional
40
M ortalidade
infantil por
diarréia
30
M ortalidade
infantil por IR A 20
10
M ortalidade
proporcional de
mulheres de 10- 0
49 anos 1997 1998 1999
28
5.4. Meta Financeira
350,0
300,0
250,0
200,0
150,0
100,0
50,0
0,0
95 96 97 98 99
6. Planejamento
Número
NúmerodedeAgentes,
Agentes,2000/2003
2000/3
%UDVLO
Brasil
150.000
100.000
50.000
-
00 01 02 03
29
Municípios Cobertos por ACS, 2000/3
%UDVLO
100%
50%
0%
00 01 02 03
A programar 1.107 607 307 307
Programado 4.400 4.900 5.200 5.200
50%
0%
00 01 02 03
A programar 99,3 92,4 81,4 81,4
Programado 64,6 71,5 82,5 82,5
30
Recursos PPA
Recursos PPA2000/2003 (R$ milhões)
2000/3 (R$ milhões)
(Agentes ee Equipes)
(Agentes Equipes)
1.500
1.000
500
-
00 01 02 03
31
QUADRO 1
Evolução histórica de Agentes Comunitários de Saúde,
1994 - mar/2000
Região/UF 94 95 96 97 98 99 00
32
QUADRO 2
Evolução histórica de municípios atendidos com agentes,
1994 - mar/2000
Região/UF 94 95 96 97 98 99 00
33
QUADRO 3
Evolução histórica da população atendida com agentes,
1994 - mar/2000
Região/UF 94 95 96 97 98 99 00
34
QUADRO 4
Cobertura da população residente em municípios assistidos pelo
Programa de Redução da Mortalidade InfantiI, 1998 - mar/2000
Municípios População
Região
Com ACS Total Com ACS Total
UF
98 99 2000 PRMI 98 99 2000 PRMI
35
QUADRO 5
Cobertura da população residente em municípios assistidos pelo
Comunidade Solidária, 1998 - mar/2000
Municípios População
Região
Com ACS Total Com ACS Total
UF
98 99 2000 CS 98 99 2000 CS
36
QUADRO 6
Cobertura da população residente em municípios integrantes da
Amazônia Legal, 1998 - mar/2000
Municípios População
Região
Com ACS Total Com ACS Total
UF
98 99 2000 AL 98 99 2000 AL
SUDESTE 0 0 0 0 0 0 0 0
ES 0 0 0 0 0 0 0 0
MG 0 0 0 0 0 0 0 0
RJ 0 0 0 0 0 0 0 0
SP 0 0 0 0 0 0 0 0
SUL 0 0 0 0 0 0 0 0
PR 0 0 0 0 0 0 0 0
RS 0 0 0 0 0 0 0 0
SC 0 0 0 0 0 0 0 0
37
7. Legislação, Normas e Textos Referentes ao PACS
38
– Outras Publicações da CGPL/MS
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Brasília - DF
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de Saúde
l
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
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a
n
o
P
l
u
r
i
a
n
URGÊNCIA E ESTRUTURAÇÃO DO PPA:
Sistema único
GESTANTE DE u VISÃO DO
SUS
a
ALTO RISCO EMERGÊNCIA l PLANEJAMENTO SETORIAL DA SAÚDE Descentralização
PPA
2
0
0
0
/
2
0
Brasília - DF 0 Brasília - DF
3
Brasília - DF Brasília - DF
de Saúde
qUalidade
Programa
Programa
VACINAÇÃO
Programa
DO Sangue SUS
Sistema único
Sangue e Hemoderivados
Humanização do parto
DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS
pRINCÍPIOS E cONQUISTAS Humanização no Pré-natal
e nascimento
Brasília - DF
Brasília - DF Brasília - DF Brasília - DF
39
Editoração, Revisão, Impressão, Acabamento e Expedição
Editora Coordenação de Processo Editorial/CGDI/SAA/SE
Ministério da Saúde
SIA, Trecho 4, Lotes 540/610 CEP 71200-040
Telefone: (61) 233-2020 Fax: (61) 233-9558
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