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1. Como os formadores pode adotar o PEA para assegurar a inclusão de pessoas com NEE e
Barreiras que são consideradas obstáculos Abraçar a inclusão?
Por tanto, existem várias barreiras que podem tornar extremamente difícil ou mesmo impossível
para as pessoas com deficiência funcionarem. Aqui estão as sete barreiras mais comuns. Muitas
vezes, mais de uma barreira ocorre ao mesmo tempo.
Barreiras atitudinais
As barreiras atitudinais são as mais básicas e contribuem para outras barreiras. Por
exemplo, algumas pessoas podem não estar cientes de que as dificuldades para chegar ou
entrar em um lugar podem limitar uma pessoa com deficiência de participar da vida
cotidiana e das atividades diárias comuns. Exemplos de barreiras atitudinais incluem:
Estereótipos : As pessoas às vezes estereotipam as pessoas com deficiência, assumindo
que sua qualidade de vida é ruim ou que não são saudáveis por causa de suas
deficiências.
Estigma , preconceito e discriminação : dentro da sociedade, essas atitudes podem vir das
ideias das pessoas relacionadas à deficiência – as pessoas podem ver a deficiência como
uma tragédia pessoal, como algo que precisa ser curado ou prevenido, como uma punição
por irregularidades ou como uma indicação da falta de capacidade de se comportar como
esperado na sociedade.
As barreiras de comunicação são vivenciadas por pessoas com deficiências que afetam a
audição, fala, leitura, escrita e/ou compreensão, e que usam formas de comunicação diferentes
das pessoas que não têm essas deficiências. Exemplos de barreiras de comunicação incluem:
Mensagens escritas de promoção da saúde com barreiras que impedem que pessoas com
deficiência visual recebam a mensagem. Esses incluem
Uso de impressão pequena ou nenhuma versão de impressão grande do material, e Sem Braille
ou versões para pessoas que usam leitores de tela.
As mensagens de saúde auditiva podem ser inacessíveis para pessoas com deficiência auditiva,
incluindo
Vídeos que não incluem legendas e
O uso de linguagem técnica, frases longas e palavras com muitas sílabas podem ser barreiras
significativas para a compreensão de pessoas com deficiências cognitivas .
Barreiras físicas são obstáculos estruturais em ambientes naturais ou artificiais que impedem ou
bloqueiam a mobilidade (movimentação no ambiente) ou acesso. Exemplos de barreiras físicas
incluem:
Degraus e meio-fios que impeçam uma pessoa com mobilidade reduzida de entrar em um
prédio ou usar uma calçada;
Equipamento de mamografia que exige que uma mulher com dificuldade de locomoção
fique de pé; e
Ausência de uma balança que acomode cadeiras de rodas ou outras pessoas que tenham
dificuldade em subir.
As barreiras políticas estão frequentemente relacionadas à falta de conscientização ou aplicação
das leis e regulamentos que exigem que programas e atividades sejam acessíveis a pessoas com
deficiência. Exemplos de barreiras políticas incluem:
Negar a indivíduos qualificados com deficiência a oportunidade de participar ou se
beneficiar de programas, serviços ou outros benefícios financiados pelo governo federal;
Negar a indivíduos com deficiência o acesso a programas, serviços, benefícios ou
oportunidades de participação como resultado de barreiras físicas; e
Negar adaptações razoáveis a indivíduos qualificados com deficiência, para que possam
desempenhar as funções essenciais do trabalho para o qual se candidataram ou foram
contratados para desempenhar.
A comunidade escolar deve levar em consideração a inclusão desses alunos, afinal, a escola
também forma cidadãos para o mundo e membros funcionais da sociedade que devem construir
juntos um presente e um futuro igualitário, respeitoso, justo e emocionalmente saudável. Sejam
adaptações motoras ou no nível cognitivo, a instituição precisa estar pronta para acolher e
integrar todos os alunos.
Por conta disso, um Plano Educacional Individualizado (PEI), que deve incluir objetivos de
aprendizagem norteadores das práticas pedagógicas, o histórico de cada aluno e os
conhecimentos já dominados, pode ser uma excelente estratégia para atender as necessidades
individuais de cada estudante com deficiência. O PEI deverá respeitar, validar e valorizar o que
cada um tem de melhor e as capacidades que já trazem para a vida escolar, aperfeiçoando suas
habilidades de acordo com o seu ritmo.
A primeira é enxergar a inclusão como parte do dia a dia, da rotina. Muito mais do que um
direito da pessoas com deficiência, a inclusão é um dever da sociedade em geral, e a escola deve
levantar essa bandeira a todo momento. Programas de conscientização e respeito ao próximo,
campanhas, patrocínios e movimentos são importantes, mas, além disso, a educação inclusiva
precisa estar na forma de ensinar dos professores, na forma de gerenciar dos gestores e na forma
de tratar os alunos e as famílias dos demais membros da equipe profissional escolar.
Já dentro da sala de aula, a inclusão se reflete como respeito. É normal ter diferentes ritmos de
aprendizado em uma sala mesmo sem alunos com deficiência. Portanto, os professores, como
mediadores do conhecimento, precisam adequar, adaptar, fazer diferente, respeitando a
velocidade com que cada criança internaliza os conteúdos. Cabe a eles também ensinar sobre
inclusão para os colegas de turma, procurando evitar casos de bullying.
Outra estratégia que deve ser aplicada é o foco nas competências e não nas dificuldades. Cada
aluno traz conhecimentos sobre o mundo que foram construídos ao longo de suas jornadas como
pessoas, para a sala de aula, e, a prática pedagógica visa sempre preencher lacunas, mas nesses
casos faz sentido considerar os conhecimentos prévios dos alunos e desenvolver o aprendizado a
partir deles. Apenas conhecendo individualmente cada aluno é que os professores conseguirão
identificar forças e potenciais.
Desenvolver estratégias para que haja a integração efetiva do Professor da sala de recurso
multifuncional e os do ensino regular, promovendo a reorganização das etapas do processo
educacional: planejamento, execução e reavaliação das estratégias de ensino. Isso irá melhorar a
qualidade do ensino avaliando as possibilidades para definir práticas e direcionar as formas de
ensinar em prol de todos.
Por fim, o uso da tecnologia dentro da escola pode auxiliar os procedimentos e as atividades de
inclusão, pois a tecnologia hoje, aparece como um elemento incentivador e, por ser parte do dia a
dia dos estudantes, gera um maior interesse e representam um fator considerável para a evolução
da aprendizagem. São diversas ferramentas educacionais que utilizam a tecnologia para
potencializar a educação e a inclusão: softwares educacionais, computadores, kits de robótica,
jogos digitais educacionais e livros interativos como os que compõem o ecossistema
ludopedagógico da Playmove