WBA0189_V1_0

Legislação e Políticas
Públicas de Inclusão e
Multiculturalidade
Tema 05 – Deficiência Visual, Auditiva e Intelectual
Bloco 1

Gleidis Roberta Guerra

Introdução
Quando falamos de educação inclusiva, nossa
legislação, a partir da Política Nacional de Educação
Especial na perspectiva da Educação Inclusiva,
determina que o público alvo desse
atendimento/serviço são os “alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação”.
Neste tema vamos aprender um pouco mais das
características de cada uma destas definições.
Introdução

DEFICIÊNCIA:
Restrição física, mental ou sensorial, de
natureza permanente ou transitória, que
limita a capacidade de exercer uma ou mais
atividades essenciais à vida diária, causada ou
agravada pelo ambiente social. (Convenção
da Guatemala, 1999)
Organização mundial da saúde

A Organização Mundial da Saúde classifica as

deficiências em três elementos:
• Deficiência.
• Incapacidade.
• Desvantagem.
OMS

Deficiência (impairment): perda ou

anormalidade de estrutura ou função, ou seja,
deficiência propriamente dita.
Incapacidade (disability): consequência da
deficiência em termos de desempenho e
atividade funcional.
Desvantagem (handicap): condição social
do prejuízo resultante da deficiência ou da
incapacidade.
Deficiência visual

A deficiência visual pode ser dividida em

cegueira e baixa visão.
Cegueira: perda da visão.
Baixa visão: alteração no sistema visual em
relação à acuidade e ao campo visual.
Acuidade e campo visual

A acuidade visual é a capacidade que a

pessoa tem para definir objetos a uma certa
distância.
O campo visual é o grau que o olho é capaz
de abranger em cada direção.
Dizemos que há uma deficiência visual
quando a criança, por exemplo, não consegue
ter uma aprendizagem satisfatória sem o uso
de recursos específicos.
Baixa visão

É considerada como baixa visão aquela que

não pode ser corrigida pelo uso de lentes,
auxílios ópticos, ambientais e técnicos.
Desenvolvimento

Estudos demonstram que 80% das

informações são recebidas por via visual.
A criança cega pode ter atrasos no seu
desenvolvimento motor, o que irá restringir
suas experiências e pode dificultar a aquisição
de conceitos, o desenvolvimento da fala e
linguagem, bem como o desenvolvimento
social e cognitivo.
Desenvolvimento

Para que não ocorra maiores dificuldades, a

criança deve ser estimulada o quanto antes e
receber o maior número de informações
possíveis.
É preciso ter um ambiente rico em estímulos e
qualidade nas experiências de aprendizagem,
além de fazer uso de estratégias pedagógicas
adequadas.
Tecnologias assistivas

O uso das tecnologias assistivas será fundamental

para o desenvolvimento desta criança.
As tecnologias podem variar desde uma simples
bengala a sistemas computadorizados complexos.
Softwares, auxílios visuais, lupas eletrônicas,
máquinas e impressoras Braille, entre outros, são
necessários na escola, a fim de que esse aluno
tenha as mesma oportunidades que os outros em
seu processo de aprendizagem.
Sistema Braille

A introdução do sistema Braille no processo

de alfabetização será determinante para o
aprendizado da criança cega.
Ela deve ser estimulada em relação a sua
percepção tátil, domínio da lateralidade,
manuseio da punção e da reglete etc.
Para isso, atividades corporais planejadas são
fundamentais desde a Educação Infantil.
Sistema Braille

O Sistema Braille foi criado por Louis Braille

em 1825, e é universalmente conhecido como
um Código ou meio de leitura para pessoas
cegas. Sua estrutura baseia-se em um
sistema de 63 pontos que representam as
letras do alfabeto, os números e outros
símbolos gráficos.
Cela Braille

Para realizar a combinação dos pontos é

utilizada uma cela, com seis pontos básicos.
A diferente combinação desses pontos forma
cada uma das letras do alfabeto, os números
e outros símbolos usados para a comunicação
escrita.
Legislação e Políticas
Públicas de Inclusão e
Multiculturalidade
Tema 05 – Deficiência Visual, Auditiva e Intelectual
Bloco 2

Gleidis Roberta Guerra

Entrevista