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DEFICIÊNCIA VISUAL E AUDITIVA

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Sumário

Sumário .................................................................................................................... 1

NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 2

Introdução .................................................................................................................. 3

Deficiência visual ...................................................................................................... 5

O sistema visual.................................................................................................................. 5

Pessoa cega ........................................................................................................................ 6

Pessoa com baixa visão ...................................................................................................... 7

Causas da deficiência visual ................................................................................................ 8

Ir e vir / orientação e mobilidade – mais que um direito, uma necessidade ........................ 9

O sistema Braille ..................................................................................................... 12

Deficiência auditiva ................................................................................................. 15

Um pouco de história: do infanticídio à inclusão .............................................................. 16

O que é Deficiência Auditiva ............................................................................................. 18

Funcionamento da audição .............................................................................................. 19

Causas da surdez .............................................................................................................. 20

Diagnóstico ...................................................................................................................... 21

Graus de perda auditiva ................................................................................................... 21

O grau de surdez x desenvolvimento infantil .................................................................... 22

A Língua Brasileira de Sinais - Libras ................................................................... 23

Noções introdutórias da gramática de Libras .................................................................... 24

Referências .............................................................................................................. 28

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,


em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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Introdução

A visão é o canal mais importante de relacionamento do indivíduo com o mundo


exterior. Tal como a audição, ela capta registros próximos ou distantes e permite
organizar, no nível cerebral, as informações trazidas pelos outros órgãos dos sentidos
(GIL, 2000).

De Masi (2002) diz que deficiência refere-se a qualquer perda ou anormalidade


da estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, podendo resultar numa
limitação ou incapacidade no desempenho normal de uma determinada atividade que,
dependendo da idade, sexo, fatores sociais e culturais, pode se constituir em uma
deficiência.

Desta forma, uma doença ou trauma na estrutura e funcionamento do sistema


visual pode provocar no indivíduo a incapacidade de “ver” ou de “ver bem”,
acarretando limitações ou impedimentos quanto à aquisição de conceitos, acesso
direto à palavra escrita, à orientação e mobilidade independente, à interação social e
ao controle do ambiente, o que poderá trazer atrasos no desenvolvimento normal.

Figura 1 – Símbolos para deficiência visual e auditiva

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A criança com deficiência visual é aquela que difere da média a tal ponto que
irá necessitar de professores especializados, adaptações curriculares e ou materiais
adicionais de ensino, para ajudá-la a atingir um nível de desenvolvimento proporcional
às suas capacidades.

Quando se refere à área da deficiência visual, faz-se necessário esclarecer que


esta se divide em dois grupos: o das pessoas cegas e o das pessoas com baixa visão
e que ainda, de acordo com documentos pesquisados, há uma classificação clínica e
uma abordagem educacional (GONÇALVES, 2013).

Igualmente, a deficiência auditiva traz muitas limitações para o


desenvolvimento do indivíduo. Considerando que a audição é essencial para a
aquisição da linguagem falada, sua deficiência influi no relacionamento da mãe com
o filho e cria lacunas nos processos psicológicos de integração de experiências,
afetando o equilíbrio e a capacidade normal de desenvolvimento da pessoa.

Pois bem, vamos nos debruçar sobre essas duas deficiências?!

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Deficiência visual
A criança que enxerga estabelece uma comunicação visual com o mundo
exterior desde os primeiros meses de vida porque é estimulada a olhar para tudo o
que está à sua volta, sendo possível acompanhar o movimento das pessoas e dos
objetos sem sair do lugar.

A visão reina soberana na hierarquia dos sentidos e ocupa uma posição


proeminente no que se refere à percepção e integração de formas, contornos,
tamanhos, cores e imagens que estruturam a composição de uma paisagem ou de
um ambiente. É o elo de ligação que integra os outros sentidos, permite associar som
e imagem, imitar um gesto ou comportamento e exercer uma atividade exploratória
circunscrita a um espaço delimitado (SÁ; CAMPOS; SILVA, 2007).

A cegueira, por sua vez, é uma alteração grave ou total de uma ou mais das
funções elementares da visão que afeta de modo irremediável a capacidade de
perceber cor, tamanho, distância, forma, posição ou movimento em um campo mais
ou menos abrangente.

O sistema visual
O sistema visual é uma estrutura complexa constituída pelo globo ocular e um
conjunto de feixes e terminações do sistema nervoso central cuja função é a de
traduzir as vibrações eletromagnéticas da luz em impulsos nervosos transmitidos ao
cérebro, que decodifica e interpreta o estímulo visual.

O sistema visual é composto pelos olhos e pelos nervos, e as estruturas


acessórias: pálpebras, supercílios, músculos e aparelho lacrimal. A visão funciona
através do processamento de dados recebidos pelo encéfalo, por intermédio dos
receptores sensoriais ativados pela luz. No cérebro, essas informações são também
armazenadas.

Dessa forma, o fenômeno óptico pode ser considerado um evento físico, uma
vez que há relação entre o que é visto pelo observador e uma estrutura que este
apresenta: o olho, que enxerga por intermédio das amplitudes de ondas

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eletromagnéticas; um evento anatômico e fisiológico, já que a receptividade depende
do sistema visual de cada indivíduo, com seus mecanismos internos; e pelo sentido
psicológico, há produção de sensações no indivíduo do que é visto por ele (SILVA,
2018).

Figura 2 – Anatomia do olho humano

A visão detecta uma infinidade de estímulos do ambiente, integra os outros


sentidos de forma global e simultânea. É por isto que, ao entrar em um setor ou sala
de aula, deve-se identificar imediatamente a disposição do mobiliário, a organização
geral, a ordem e os esquemas de estruturação do espaço e o arranjo dos utensílios,
maquinário e outros dispositivos do ambiente.

Pessoa cega

A cegueira é uma alteração grave ou total de uma ou mais das funções


elementares da visão que afeta de modo irremediável a capacidade de perceber cor,
tamanho, distância, forma, posição ou movimento em um campo mais ou menos
abrangente. Pode ocorrer desde o nascimento (cegueira congênita), ou
posteriormente (cegueira adventícia, usualmente conhecida como adquirida) em
decorrência de causas orgânicas ou acidentais.

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Em alguns casos, a cegueira pode associar-se à perda da audição
(surdocegueira) ou a outras deficiências.

Muitas vezes, a perda da visão ocasiona a extirpação do globo ocular e a


consequente necessidade de uso de próteses oculares em um dos olhos ou em ambos.

Se a falta da visão afetar apenas um dos olhos (visão monocular), o outro


assumirá as funções visuais sem causar transtornos significativos no que diz respeito
ao uso satisfatório e eficiente da visão (SÁ; CAMPOS; SILVA, 2007).

Pessoa com baixa visão

A definição de baixa visão (ambliopia, visão subnormal ou visão residual) é


complexa devido à variedade e à intensidade de comprometimentos das funções
visuais.

Essas funções englobam desde a simples percepção de luz até a redução da


acuidade e do campo visual que interferem ou limitam a execução de tarefas e o
desempenho geral.

Em muitos casos, observa-se o nistagmo, movimento rápido e involuntário dos


olhos, que causa uma redução da acuidade visual e fadiga durante a leitura. É o que
se verifica, por exemplo, no albinismo, falta de pigmentação congênita que afeta os
olhos e limita a capacidade visual.

Uma pessoa com baixa visão apresenta grande oscilação de sua condição
visual de acordo com o seu estado emocional, as circunstâncias e a posição em que
se encontra, dependendo das condições de iluminação natural ou artificial. Trata-se
de uma situação angustiante para o indivíduo e para quem lida com ele tal é a
complexidade dos fatores e contingências que influenciam nessa condição sensorial.

As medidas de quantificação das dificuldades visuais mostram-se insuficientes


por si só e insatisfatórias. É, pois, muito importante estabelecer uma relação entre a
mensuração e o uso prático da visão, uma vez que mais de 70% das crianças
identificadas como legalmente cegas possuem alguma visão útil.

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A baixa visão traduz-se numa redução do rol de informações que o indivíduo
recebe do ambiente, restringindo a grande quantidade de dados que este oferece e
que são importantes para a construção do conhecimento sobre o mundo exterior.

Em outras palavras, o indivíduo pode ter um conhecimento restrito do que o


rodeia. A aprendizagem visual depende não apenas do olho, mas também da
capacidade do cérebro de realizar as suas funções, de capturar, codificar, selecionar
e organizar imagens fotografadas pelos olhos. Essas imagens são associadas com
outras mensagens sensoriais e armazenadas na memória para serem lembradas mais
tarde.

Para que ocorra o desenvolvimento da eficiência visual, duas condições


precisam estar presentes:

1) O amadurecimento ou desenvolvimento dos fatores anatômicos e fisiológicos


do olho, vias óticas e córtex cerebral.

2) O uso dessas funções, o exercício de ver (SÁ; CAMPOS; SILVA, 2007).

Causas da deficiência visual

Nos países em desenvolvimento as principais causas da deficiência visual são


infecciosas, nutricionais, traumáticas e doenças como a catarata. Nos países
desenvolvidos são mais importantes as causas genéticas e degenerativas.

 Causas congênitas: amaurose congênita de Leber, malformações oculares,


glaucoma congênito, catarata congênita.

 Causas adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula,


glaucoma, alterações retinianas relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.

As causas mais frequentes de cegueira e visão subnormal são:

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Retinopatia da prematuridade causada pela imaturidade da retina, em
decorrência de parto prematuro ou de excesso de oxigênio na incubadora.

Catarata congênita em consequência de rubéola ou de outras infecções na


gestação.

Glaucoma congênito que pode ser hereditário ou causado por infecções.

Atrofia óptica.

Degenerações retinianas e alterações visuais corticais.

A cegueira e a visão subnormal podem também resultar de doenças como diabetes,


descolamento de retina ou traumatismos oculares (GIL, 2000, p. 9).

Ir e vir / orientação e mobilidade – mais que um direito, uma


necessidade

A cegueira ocasiona perdas como a impossibilidade de locomoção


independente, visto que a pessoa cega, ao andar, deverá encontrar muitos obstáculos.
As atividades da vida diária são também seriamente prejudicadas, principalmente nas
áreas de asseio e de aparência pessoal (encostar-se em coisas sujas, pingar líquidos
na roupa, escolher o vestuário).

No campo da comunicação há dificuldade na utilização da linguagem escrita e


maior dificuldade ainda em chegar às fontes usuais de informações. Ocorrerá também
falta de consciência do cenário social, o que lhe impossibilita o controle completo da
situação.

Torna-se também impossível ao cego a observação das coisas que somente


podem ser percebidas visualmente, ressaltando-se aqui a perda da apreciação visual
do belo.

As pessoas com deficiência visual tem os mesmos direitos que todos os demais
seres viventes, portanto, devemos contribuir para que não lhe faltem orientação e
mobilidade.

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O exercício do direito de “ir e vir” é mais significativo para o auto respeito e a
dignidade pessoal que o emprego ou posição de destaque social. A capacidade de
locomoção independente e a consciência do mundo imediato são fatores essenciais
para viver e ganhar a vida. Portanto, a imobilidade pode ser considerada como
elemento de estagnação física e mental.

Uma entre várias definições de locomotividade é o conhecimento e o controle


do deslocamento do corpo em relação ao ambiente. Esta definição deve ser ampliada
para incluir uma lembrança de “onde estou, o que estou fazendo, aonde vou”, em
relação aos lugares, coisas e outras pessoas (MACIEL, 2003).

A orientação é a capacidade de perceber o ambiente, saber onde estamos.

A mobilidade é a capacidade de nos movimentar.

A visão, normalmente, é o sentido que mais diretamente colabora para a nossa


orientação e mobilidade.

De Masi (2003) explica que conceitos básicos relacionados à Orientação e


Mobilidade são necessários para a pessoa com deficiência visual movimentar-se com
segurança e eficiência. O conhecimento corporal, por exemplo, é fundamental,
devendo-se dar especial atenção a: esquema corporal, conceito corporal, imagem
corporal, planos do corpo e suas partes, lateralidade e direcionalidade.

Esses conceitos devem ser enriquecidos com outros da mesma importância,


como: posição e relação com o espaço, forma, medidas e ações, ambiente, topografia,
textura e temperatura.

Um bom programa de Orientação e Mobilidade deverá envolver:

 o desenvolvimento dos requisitos básicos relacionados ao domínio cognitivo,


psicossocial e psicomotor desde a criança na primeira infância até a pessoa
idosa;

 o treinamento dos sentidos para identificação de pontos de referência e pistas


ambientais;

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 as habilidades básicas quanto as técnicas com a utilização do guia vidente,
técnicas de autoproteção e técnicas com a bengala longa;

 o desenvolvimento da orientação para melhor interação física e social com os


ambientes;

 a locomoção em áreas residenciais, áreas mistas de pequeno comércio, áreas


comerciais centrais e em áreas ou ambientes específicos;

 as vivências especiais envolvendo inclusive a utilização dos transportes


públicos coletivos e individuais.

Esse programa é básico e fundamental para o melhor aproveitamento das


outras formas de locomoção: a própria utilização do cão-guia e o uso de ajudas
eletrônicas mais sofisticadas (FELIPPE, 2017).

Anote aí:

 A cegueira pressupõe a falta de percepção visual devido a fatores fisiológicos


ou neurológicos. A cegueira total ou simplesmente amaurose, caracteriza-se
pela completa perda de visão sem percepção visual de luz e forma. A cegueira
pode ser congênita ou adquirida.

 As pessoas cegas necessitam do sistema de escrita e leitura em relevo


denominada Sistema Braille. Tecnologias assistivas representam um enorme
avanço para pessoas com cegueira, como os softwares leitores de tela e os
livros digitais acessíveis MEC Daisy.

 A acuidade visual das pessoas com baixa visão é muito variável; mas, em geral,
baixa visão é definida como uma condição na qual a visão da pessoa não pode
ser totalmente corrigida por óculos, interferindo em suas atividades diárias,
assim como a leitura e a locomoção.

 A baixa visão é o resultado de condições oftalmológicas como degeneração


macular, glaucoma, retinopatia diabética, ou catarata. Cada uma destas
condições causa diferentes tipos de efeitos na visão da pessoa, dificultando
suas atividades pessoais. As pessoas com baixa visão necessitam de auxílios

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ópticos como óculos, lentes corretivas, lupas simples e/ou eletrônicas, e não
ópticos que se caracterizam pelos textos com caracteres ampliados e uso de
tecnologias assistivas como softwares ampliadores e leitores de tela e os livros
digitais acessíveis MEC Daisy.

O sistema Braille

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Criado por Louis Braille, em 1825, na França, o sistema braille é conhecido
universalmente como código ou meio de leitura e escrita das pessoas cegas. Baseia-
se na combinação de 63 pontos que representam as letras do alfabeto, os números e
outros símbolos gráficos. A combinação dos pontos é obtida pela disposição de seis
pontos básicos, organizados espacialmente em duas colunas verticais com três
pontos à direita e três à esquerda de uma cela básica denominada cela braille

Figura 3 – Alfabeto Braille.

Disposição Universal dos 63 Sinais Simples do Sistema Braille

A escrita braille é realizada por meio de uma reglete e punção ou de uma


máquina de escrever braille.

A reglete é uma régua de madeira, metal ou plástico com um conjunto de celas


braille dispostas em linhas horizontais sobre uma base plana.

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Figura 4 – Reglete com punção

O punção é um instrumento em madeira ou plástico no formato de pêra ou


anatômico, com ponta metálica, utilizado para a perfuração dos pontos na cela braille.

O movimento de perfuração deve ser realizado da direita para a esquerda para


produzir a escrita em relevo de forma não espelhada. Já a leitura é realizada da
esquerda para a direita. Esse processo de escrita tem a desvantagem de ser lento
devido à perfuração de cada ponto, exige boa coordenação motora e dificulta a
correção de erros.

A máquina de escrever tem seis teclas básicas correspondentes aos pontos da


cela braille. O toque simultâneo de uma combinação de teclas produz os pontos que
correspondem aos sinais e símbolo desejados. É um mecanismo de escrita mais
rápido, prático e eficiente.

A escrita em relevo e a leitura tátil baseiam-se em componentes específicos no


que diz respeito ao movimento das mãos, mudança de linha, adequação da postura e
manuseio do papel.

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Figura 5 – Máquina de escrever para Braille

Esse processo requer o desenvolvimento de habilidades do tato que envolvem


conceitos espaciais e numéricos, sensibilidade, destreza motora, coordenação
bimanual, discriminação, dentre outros aspectos. Por isso, o aprendizado do sistema
braille deve ser realizado em condições adequadas, de forma simultânea e
complementar ao processo de alfabetização dos alunos cegos.

O domínio do alfabeto braille e de noções básicas do sistema por parte dos


educadores é bastante recomendável e pode ser alcançado de forma simples e rápida,
uma vez que a leitura será visual. Os profissionais da escola podem aprender
individualmente ou em grupo, por meio de cursos, oficinas ou outras alternativas
disponíveis (SÁ; CAMPOS; SILVA, 2007).

Deficiência auditiva

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Um pouco de história: do infanticídio à inclusão

Em sua Dissertação de Mestrado, Silva (2018) faz uma breve retrospectiva da


trajetória da educação especial apontando para um aumento significativo do
movimento de inclusão. No entanto, ainda que o interesse científico pela educação
especial remonte ao século XIX, com notável impulso desde o início do século XX,
inicialmente no campo da medicina, as pessoas com deficiência foram consideradas,
na história geral da humanidade, desde a antiguidade, como um peso social.

Neres e Corrêa (2008, p. 151-2) registram que em Atenas, [...] com o homem
ligado à pólis, a maior virtude consistia na capacidade de governar, na boa
argumentação, na filosofia e na contemplação. Só podiam sobreviver aqueles que se
ajustassem a essas condições. Assim, na sociedade antiga era comum o infanticídio
e o extermínio de crianças com deficiência.

Como se viu o infanticídio e o extermínio das crianças com deficiência era


considerado normal naquele modelo de organização social, em que a sobrevivência
estava associada aos ajustes às condições de inserção social exigidas.

Fazendo um recorte, vamos a Gerolamo Cardano, matemático italiano que, no


século XVI, realizou pesquisas em diversas áreas, como medicina, matemática, física,
filosofia, religião e música, o qual, segundo Soares (2005, p. 17), é apontado “[...]
como um dos primeiros educadores surdos, apesar de seus estudos referirem-se mais
à fisiologia, como o que descreveu a condução óssea do som”.

Os estudos realizados por Cardano despertaram a curiosidade de outros


estudiosos da época, sendo um deles o monge beneditino Pedro Ponce de Leon, o
primeiro professor de surdos. Leon utilizava como metodologia a dactilologia, definida
como o alfabeto manual dos “surdos-mudos”, a escrita e oralização.

A condição de surdo trazia diversas consequências para a vida social dessas


pessoas. Os surdos não podiam receber heranças, apenas os surdos que falavam
tinham o direito de recebê-la. Outros relatos confirmam que o surdo não podia se casar
com outro surdo. O casamento só era permitido com a autorização do Papa. No
contexto da vida religiosa, os surdos, por não possuírem a oralidade, não participavam

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da confissão e como consequência não comungavam, o que dificultava a permissão
para o casamento.

No ano de 1620, em Madrid, Espanha, Juan Pablo Bonet publicou o primeiro


livro sobre a educação de surdos, chamado Reduccion de las letras y arte para
enseñar a hablar a los mudos. [...] Com ele apareceu o primeiro tratado de ensino de
surdos-mudos, considerando, ainda, que Bonet achava que esse ensino devia
começar pela escrita, não por palavras inteiras, mas por uma sistematização do
alfabeto. Em seguida, dever-se-ia fazer a correspondência com o alfabeto dactilógico
e o alfabeto escrito para somente mais tarde, se ensinar a linguagem falada. Esta
parte que envolve a diferenciação de vários sons seria, para Bonet, a parte mais difícil
e a mais importante (WERNER 1949, p. 20 apud SOARES, 2005, p. 21).

Pode-se perceber assim que a educação para os surdos, embora contasse com
a utilização de um alfabeto manual, visava, ao final, sua oralização, ou seja, fazê-lo
utilizar a língua falada, de modo a integrar-se e ajustar-se melhor na sociedade. Bonet,
nesse sentido, empreendia estudos avançados, se levarmos em consideração as
limitações tecnológicas desse período histórico

Um pouco mais adiante, Jacob Rodrigues Pereira (1715-1780), após o


nascimento de sua irmã surda, teve muita curiosidade e começou a ler as obras de
Bonet, conseguindo, por meio de seus estudos, oralizar sua irmã, tornando-se o
primeiro professor de surdos na França. Com o seu método, conseguiu fazer com que
12 surdos desenvolvessem a fala (SILVA, 2018).

Enfim, a história nem sempre se apresenta com resultados positivos, com


ganhos para todos.

O Congresso de Milão, na Itália, em 1880, foi um momento obscuro para a


comunidade surda, com consequências terríveis.

Em resumo:

Nessa ocasião ficou demonstrado que os surdos não tinham problemas


fisiológicos em relação ao aparelho fonador e emissão de voz, fato esse do
qual derivou a premissa básica: os surdos não têm problemas para falar.

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Baseando-se nessa premissa, a comunidade científica da época impôs que
as línguas de sinais, ou linguagem gestual, conforme eram conhecidas,
fossem definitivamente banidas das práticas educacionais e sociais dos
surdos. Adotou-se o método de oralização (BAALBAKI; CALDAS, 2011, p.
1885).

Felizmente os tempos passam, as pessoas se transformam e justiça vem sendo


feita para pessoas com deficiência, a título de exemplo mais recente, a promulgação
da Lei Brasileira de Inclusão.

O que é Deficiência Auditiva

Perda auditiva é a redução da audição em qualquer grau que reduza a


inteligibilidade da mensagem falada para a interpretação apurada ou para a
aprendizagem. Qualquer tipo de perda auditiva pode comprometer a linguagem, o
aprendizado, o desenvolvimento cognitivo e a inclusão social da criança. Por estes
motivos, o diagnóstico da deficiência auditiva deve ser o mais precoce possível
(CESCHIN; ROSLYN-JENSEN, 2002).

Figura 6 – Deficiência auditiva

Para Amorim, Araújo e Rezende (2005), a deficiência auditiva é a modalidade


mais comum de desordem sensorial no homem, podendo ser causada por fatores
ambientais ou genéticos.

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Funcionamento da audição

O ouvido humano possui três partes – ouvido externo, ouvido médio e ouvido
interno –, sendo que cada uma desempenha funções específicas:

 Ouvido externo: é composto pelo pavilhão auricular e pelo canal auditivo, que
é a porta de entrada do som. Nesse canal, certas glândulas produzem cera,
para proteger o ouvido.

 Ouvido médio: formado pela membrana timpânica e por três ossos minúsculos,
que são chamados de martelo, bigorna e estribo, pois são parecidos com esses
objetos. Em contato com a membrana timpânica e o ouvido interno, eles
transmitem as vibrações sonoras que entram no ouvido externo e devem ser
conduzidas até o ouvido interno.

 Ouvido interno: nele está a cóclea, em forma de caracol, que é a parte mais
importante do ouvido: é responsável pela percepção auditiva. Os sons
recebidos na cóclea são transformados em impulsos elétricos que caminham
até o cérebro, onde são ‘entendidos’ pela pessoa.

Qualquer tipo de problema em uma das partes do ouvido pode prejudicar a


audição, em maior ou menor grau. Há diferentes tipos de perda auditiva, conforme o
local afetado (ouvido médio, interno etc.) (REDONDO; CARVALHO, 2000).

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Figura 7 – Componentes do ouvido humano

Causas da surdez

Costa (1994) expõe que as causas da deficiência auditiva podem ser


hereditárias, adquiridas no pré-natal, e adquirida pós-natal. Dentre os fatores
ambientais que acarretam a deficiência auditiva destacam-se as infecções, drogas e
traumatismos cranianos.

 Causas Pré-natais: Desordens genéticas ou hereditárias; relativas à


consanguinidade; relativas ao Rh; relativas a doenças infectocontagiosas,
como rubéola; sífilis, citomegalovirus, toxicoplasmose, herpes; remédios
ototóxicos, drogas, alcoolismo materno; desnutrição, carências alimentares,
pressão alta, diabetes; exposição à radiação.

 Causas Peri-natais: Pré-maturidade, pós-maturidade, anóxia, fórceps; infecção


hospitalar.

 Causas Pós-natais Meningite, remédios ototóxicos, em excesso, com ou sem


orientação medicas; sífilis adquirida; sarampo, caxumba; exposição continua a
ruídos ou sons muitos altos; traumatismos cranianos (RINALDI et al, 1997).

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Diagnóstico
O diagnóstico é feito normalmente por meio de um exame chamado
audiometria. Com objetivo de avaliar a capacidade do paciente para ouvir e interpretar
sons, a audiometria ajuda a identificar possíveis alterações auditivas e permite orientar
o paciente sobre as medidas preventivas ou tratamentos mais adequados para cada
caso.

O exame é solicitado principalmente se existir suspeita de perda auditiva ou


quando ocorrem traumas, tímpano rompido, uso excessivo de medicamentos diversos,
infecções e história hereditária de perda auditiva. Alguns elementos também devem
ser levados em consideração como, por exemplo, fatores psicológicos, emocionais e
até odontológicos.

O exame deve ser realizado por um fonoaudiólogo devidamente habilitado, pois,


esse profissional consegue diagnosticar qualquer anormalidade, medir a intensidade
e verificar qual o tipo de perda auditiva pode ter afetado o paciente.

Graus de perda auditiva


O tipo de perda auditiva está relacionado à localização das estruturas afetadas
do aparelho auditivo.

Quanto ao grau da perda auditiva:

 Varia de pessoa para pessoa.

 Está relacionado com a habilidade de ouvir a fala.

Segundo o Manual do Conselho Federal de Fonoaudiologia (2013), existem


diversas classificações para caracterizar o grau das perdas auditivas. Todas utilizam
a média dos limiares tonais de via aérea em determinadas frequências para esse
cálculo, o que gera controvérsias sobre qual dessas classificações seria a mais
adequada. Entretanto, a maioria considera a média dos limiares entre 500, 1.000 e

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2.000 Hz. A mais conhecida é a classificação de Lloyd e Kaplan (1978), descrita no
quadro 1 abaixo.

Figura 8 - Classificação do grau da perda auditiva de acordo com Lloyd e Kaplan (1978)

A escolha da classificação fica a critério do profissional, entretanto deverá


sempre ser referendada.

Redondo e Carvalho (2000) reforçam que sempre é mais fácil descobrir a perda
severa ou profunda do que a leve ou moderada. De qualquer forma, é importante que
os familiares e o pediatra sejam observadores e atentos, para detectar eventuais
sinais de perturbação, desde as primeiras semanas após o nascimento.

O grau de surdez x desenvolvimento infantil

Sendo a surdez uma privação sensorial que interfere diretamente na


comunicação, alterando a qualidade da relação que o indivíduo estabelece com o
meio, ela pode ter sérias implicações para o desenvolvimento de uma criança,
conforme o grau da perda auditiva que as mesmas apresentem:

 Surdez leve: a criança é capaz de perceber os sons da fala; adquire e


desenvolve a linguagem oral espontaneamente; o problema geralmente é

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tardiamente descoberto; dificilmente se coloca o aparelho de amplificação
porque a audição é muito próxima do normal.

 Surdez moderada: a criança pode demorar um pouco para desenvolver a fala


e linguagem; apresenta alterações articulatórias (trocas na fala) por não
perceber todos os sons com clareza; tem dificuldade em perceber a fala em
ambientes ruidosos; são crianças desatentas e com dificuldade no aprendizado
da leitura e escrita.

 Surdez severa: a criança terá dificuldades em adquirir a fala e linguagem


espontaneamente; poderá adquirir vocabulário do contexto familiar; existe a
necessidade do uso de aparelho de amplificação e acompanhamento
especializado.

 Surdez profunda: a criança dificilmente desenvolverá a linguagem oral


espontaneamente; só responde auditivamente a sons muito intensos como:
bombas, trovão, motor de carro e avião; frequentemente utiliza a leitura
orofacial; necessita fazer uso de aparelho de amplificação e/ou implante
coclear, bem como de acompanhamento especializado (GOMES, 2000).

A Língua Brasileira de Sinais - Libras

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As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao
contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente
mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São
línguas com estruturas gramaticais próprias.

Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são


compostas pelos níveis linguísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o
semântico. O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas
são denominados sinais nas línguas de sinais.

O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade


visual-espacial. Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais
irá aprender uma outra língua, como o Francês, Inglês etc. Os seus usuários podem
discutir filosofia ou política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais (RINALDI
et al, 1997).

Por ser uma língua viva, produto da interação de um grupo de pessoas que se
identificam pela comunicação visual, a língua de sinais, oferecendo as possibilidades
de constituição de significado, cumpre um papel fundamental no desenvolvimento
linguístico, cognitivo e emocional dos alunos surdos, não podendo ser ignorada pelo
professor em qualquer ato de interação com eles.

Os alunos ouvintes adquirem espontaneamente línguas orais, porque a


informação lhes chega pela via auditiva. Por sua vez, para os surdos, as informações
chegam pela via visual. Eles aprendem ‘espontaneamente’ a língua de sinais e,
quando em contato com outros surdos, desenvolvem naturalmente a linguagem.
Assim podem inteirar-se, plenamente, da dimensão humana da comunicação e
enriquecer, sem restrição, seu mundo conceitual (FERNANDES, 2006).

Noções introdutórias da gramática de Libras

O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas orais-auditivas, são


denominados sinais nas línguas de sinais. O sinal é formado a partir da combinação

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do movimento das mãos com um determinado formato em um determinado lugar,
podendo este lugar ser uma parte do corpo ou um espaço em frente ao corpo. Estas
articulações das mãos, que podem ser comparadas aos fonemas e às vezes aos
morfemas, são chamadas de parâmetros, portanto, nas línguas de sinais podem ser
encontrados os seguintes parâmetros:

1. Configuração das mãos: são formas das mãos, que podem ser da datilologia
(alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão predominante (mão direita para os
destros), ou pelas duas mãos do emissor ou sinalizador.

Os sinais APRENDER, LARANJA e ADORAR têm a mesma configuração de


mão;

2. Ponto de articulação: é o lugar onde incide a mão predominante configurada,


podendo esta tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço neutro vertical (do
meio do corpo até à cabeça) e horizontal (à frente do emissor).

Os sinais TRABALHAR, BRINCAR, CONSERTAR são feitos no espaço neutro


e os sinais ESQUECER, APRENDER e PENSAR são feitos na testa;

3. Movimento: os sinais podem ter um movimento ou não. Os sinais citados


acima têm movimento, com exceção de PENSAR que, como os sinais AJOELHAR,
EM-PÉ, não tem movimento;

4. Orientação: os sinais podem ter uma direção e a inversão desta pode


significar ideia de oposição, contrário ou concordância número-pessoal, como os
sinais QUERER E QUERER-NÃO; IR e VIR;

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Figura 9 – Configuração das mãos em Libras

5. Expressão facial e/ou corporal: muitos sinais, além dos quatro parâmetros
mencionados acima, em sua configuração têm como traço diferenciador também a
expressão facial e/ou corporal, como os sinais ALEGRE e TRISTE.

Há sinais feitos somente com a bochecha como LADRÃO, ATO-SEXUAL. Na


combinação destes quatro parâmetros, ou cinco, tem-se o sinal.

Falar com as mãos é, portanto, combinar estes elementos que formam as


palavras e estas formam as frases em um contexto. Para conversar, em qualquer
língua, não basta conhecer as palavras, é preciso aprender as regras de combinação
destas palavras em frases (RINALDI et al, 1997).

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Anote aí:

O atendimento educacional especializado, para uma pessoa surda, é de suma


importância para que ele possa se desenvolver e participar de forma eficiente,
independente e produtiva na sociedade a qual está inserido.

A sala de aula deve ser dotada de estímulos visuais que colaborem para a
aprendizagem das diversas disciplinas, valores, habilidades e competências
necessárias para a sua continuidade nos estudos e inserção no mercado de trabalho.

A inclusão de um aluno surdo deve se preocupar em:

a) reunir toda a comunidade escolar, antes da entrada do aluno, para que esta
inclusão não seja imposta, e sim, uma decisão coletiva que seja encarada como
um compromisso coletivo;

b) realizar o encaminhamento deste aluno para o atendimento educacional


especializado para realizar uma avaliação diagnóstica que permita diagnosticar
as áreas fortes e fracas deste aluno, as suas necessidades, potencialidades e
interesses;

c) proporcionar a comunidade escolar cursos de LIBRAS e encontros com


representantes da comunidade surda e com profissionais que atuam nesta área;

d) a escola deverá contar um professor de LIBRAS e um professor de língua


portuguesa que domine LIBRAS;

e) proporcionar acesso a LIBRAS aos colegas deste aluno;

f) adaptar o currículo escolar as necessidades deste aluno


(http://atividadeparaeducacaoespecial.com/inclusao-o-aee-para-a-pessoa-
surda/).

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Referências
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