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Sumário
Sumário .................................................................................................................... 1
Introdução .................................................................................................................. 3
O sistema visual.................................................................................................................. 5
Diagnóstico ...................................................................................................................... 21
Referências .............................................................................................................. 28
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NOSSA HISTÓRIA
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Introdução
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A criança com deficiência visual é aquela que difere da média a tal ponto que
irá necessitar de professores especializados, adaptações curriculares e ou materiais
adicionais de ensino, para ajudá-la a atingir um nível de desenvolvimento proporcional
às suas capacidades.
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Deficiência visual
A criança que enxerga estabelece uma comunicação visual com o mundo
exterior desde os primeiros meses de vida porque é estimulada a olhar para tudo o
que está à sua volta, sendo possível acompanhar o movimento das pessoas e dos
objetos sem sair do lugar.
A cegueira, por sua vez, é uma alteração grave ou total de uma ou mais das
funções elementares da visão que afeta de modo irremediável a capacidade de
perceber cor, tamanho, distância, forma, posição ou movimento em um campo mais
ou menos abrangente.
O sistema visual
O sistema visual é uma estrutura complexa constituída pelo globo ocular e um
conjunto de feixes e terminações do sistema nervoso central cuja função é a de
traduzir as vibrações eletromagnéticas da luz em impulsos nervosos transmitidos ao
cérebro, que decodifica e interpreta o estímulo visual.
Dessa forma, o fenômeno óptico pode ser considerado um evento físico, uma
vez que há relação entre o que é visto pelo observador e uma estrutura que este
apresenta: o olho, que enxerga por intermédio das amplitudes de ondas
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eletromagnéticas; um evento anatômico e fisiológico, já que a receptividade depende
do sistema visual de cada indivíduo, com seus mecanismos internos; e pelo sentido
psicológico, há produção de sensações no indivíduo do que é visto por ele (SILVA,
2018).
Pessoa cega
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Em alguns casos, a cegueira pode associar-se à perda da audição
(surdocegueira) ou a outras deficiências.
Uma pessoa com baixa visão apresenta grande oscilação de sua condição
visual de acordo com o seu estado emocional, as circunstâncias e a posição em que
se encontra, dependendo das condições de iluminação natural ou artificial. Trata-se
de uma situação angustiante para o indivíduo e para quem lida com ele tal é a
complexidade dos fatores e contingências que influenciam nessa condição sensorial.
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A baixa visão traduz-se numa redução do rol de informações que o indivíduo
recebe do ambiente, restringindo a grande quantidade de dados que este oferece e
que são importantes para a construção do conhecimento sobre o mundo exterior.
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Retinopatia da prematuridade causada pela imaturidade da retina, em
decorrência de parto prematuro ou de excesso de oxigênio na incubadora.
Atrofia óptica.
As pessoas com deficiência visual tem os mesmos direitos que todos os demais
seres viventes, portanto, devemos contribuir para que não lhe faltem orientação e
mobilidade.
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O exercício do direito de “ir e vir” é mais significativo para o auto respeito e a
dignidade pessoal que o emprego ou posição de destaque social. A capacidade de
locomoção independente e a consciência do mundo imediato são fatores essenciais
para viver e ganhar a vida. Portanto, a imobilidade pode ser considerada como
elemento de estagnação física e mental.
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as habilidades básicas quanto as técnicas com a utilização do guia vidente,
técnicas de autoproteção e técnicas com a bengala longa;
Anote aí:
A acuidade visual das pessoas com baixa visão é muito variável; mas, em geral,
baixa visão é definida como uma condição na qual a visão da pessoa não pode
ser totalmente corrigida por óculos, interferindo em suas atividades diárias,
assim como a leitura e a locomoção.
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ópticos como óculos, lentes corretivas, lupas simples e/ou eletrônicas, e não
ópticos que se caracterizam pelos textos com caracteres ampliados e uso de
tecnologias assistivas como softwares ampliadores e leitores de tela e os livros
digitais acessíveis MEC Daisy.
O sistema Braille
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Criado por Louis Braille, em 1825, na França, o sistema braille é conhecido
universalmente como código ou meio de leitura e escrita das pessoas cegas. Baseia-
se na combinação de 63 pontos que representam as letras do alfabeto, os números e
outros símbolos gráficos. A combinação dos pontos é obtida pela disposição de seis
pontos básicos, organizados espacialmente em duas colunas verticais com três
pontos à direita e três à esquerda de uma cela básica denominada cela braille
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Figura 4 – Reglete com punção
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Figura 5 – Máquina de escrever para Braille
Deficiência auditiva
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Um pouco de história: do infanticídio à inclusão
Neres e Corrêa (2008, p. 151-2) registram que em Atenas, [...] com o homem
ligado à pólis, a maior virtude consistia na capacidade de governar, na boa
argumentação, na filosofia e na contemplação. Só podiam sobreviver aqueles que se
ajustassem a essas condições. Assim, na sociedade antiga era comum o infanticídio
e o extermínio de crianças com deficiência.
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da confissão e como consequência não comungavam, o que dificultava a permissão
para o casamento.
Pode-se perceber assim que a educação para os surdos, embora contasse com
a utilização de um alfabeto manual, visava, ao final, sua oralização, ou seja, fazê-lo
utilizar a língua falada, de modo a integrar-se e ajustar-se melhor na sociedade. Bonet,
nesse sentido, empreendia estudos avançados, se levarmos em consideração as
limitações tecnológicas desse período histórico
Em resumo:
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Baseando-se nessa premissa, a comunidade científica da época impôs que
as línguas de sinais, ou linguagem gestual, conforme eram conhecidas,
fossem definitivamente banidas das práticas educacionais e sociais dos
surdos. Adotou-se o método de oralização (BAALBAKI; CALDAS, 2011, p.
1885).
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Funcionamento da audição
O ouvido humano possui três partes – ouvido externo, ouvido médio e ouvido
interno –, sendo que cada uma desempenha funções específicas:
Ouvido externo: é composto pelo pavilhão auricular e pelo canal auditivo, que
é a porta de entrada do som. Nesse canal, certas glândulas produzem cera,
para proteger o ouvido.
Ouvido médio: formado pela membrana timpânica e por três ossos minúsculos,
que são chamados de martelo, bigorna e estribo, pois são parecidos com esses
objetos. Em contato com a membrana timpânica e o ouvido interno, eles
transmitem as vibrações sonoras que entram no ouvido externo e devem ser
conduzidas até o ouvido interno.
Ouvido interno: nele está a cóclea, em forma de caracol, que é a parte mais
importante do ouvido: é responsável pela percepção auditiva. Os sons
recebidos na cóclea são transformados em impulsos elétricos que caminham
até o cérebro, onde são ‘entendidos’ pela pessoa.
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Figura 7 – Componentes do ouvido humano
Causas da surdez
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Diagnóstico
O diagnóstico é feito normalmente por meio de um exame chamado
audiometria. Com objetivo de avaliar a capacidade do paciente para ouvir e interpretar
sons, a audiometria ajuda a identificar possíveis alterações auditivas e permite orientar
o paciente sobre as medidas preventivas ou tratamentos mais adequados para cada
caso.
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2.000 Hz. A mais conhecida é a classificação de Lloyd e Kaplan (1978), descrita no
quadro 1 abaixo.
Figura 8 - Classificação do grau da perda auditiva de acordo com Lloyd e Kaplan (1978)
Redondo e Carvalho (2000) reforçam que sempre é mais fácil descobrir a perda
severa ou profunda do que a leve ou moderada. De qualquer forma, é importante que
os familiares e o pediatra sejam observadores e atentos, para detectar eventuais
sinais de perturbação, desde as primeiras semanas após o nascimento.
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tardiamente descoberto; dificilmente se coloca o aparelho de amplificação
porque a audição é muito próxima do normal.
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As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao
contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente
mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São
línguas com estruturas gramaticais próprias.
Por ser uma língua viva, produto da interação de um grupo de pessoas que se
identificam pela comunicação visual, a língua de sinais, oferecendo as possibilidades
de constituição de significado, cumpre um papel fundamental no desenvolvimento
linguístico, cognitivo e emocional dos alunos surdos, não podendo ser ignorada pelo
professor em qualquer ato de interação com eles.
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do movimento das mãos com um determinado formato em um determinado lugar,
podendo este lugar ser uma parte do corpo ou um espaço em frente ao corpo. Estas
articulações das mãos, que podem ser comparadas aos fonemas e às vezes aos
morfemas, são chamadas de parâmetros, portanto, nas línguas de sinais podem ser
encontrados os seguintes parâmetros:
1. Configuração das mãos: são formas das mãos, que podem ser da datilologia
(alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão predominante (mão direita para os
destros), ou pelas duas mãos do emissor ou sinalizador.
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Figura 9 – Configuração das mãos em Libras
5. Expressão facial e/ou corporal: muitos sinais, além dos quatro parâmetros
mencionados acima, em sua configuração têm como traço diferenciador também a
expressão facial e/ou corporal, como os sinais ALEGRE e TRISTE.
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Anote aí:
A sala de aula deve ser dotada de estímulos visuais que colaborem para a
aprendizagem das diversas disciplinas, valores, habilidades e competências
necessárias para a sua continuidade nos estudos e inserção no mercado de trabalho.
a) reunir toda a comunidade escolar, antes da entrada do aluno, para que esta
inclusão não seja imposta, e sim, uma decisão coletiva que seja encarada como
um compromisso coletivo;
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Referências
AMORIM, A.; ARAUJO, L.; REZENDE, M. Perda auditiva neurossensorial familiar
hereditária. 20º Encontro Internacional de Audiologia, 2005, São Paulo. Anais.
Resumo PS154.
COSTA, M. da P.R da: O Deficiente auditivo. São Carlos: EDU FSCar. 1994.
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GIL, M. (Org.). Deficiência auditiva. Brasília: MEC, 2000.
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SÁ, E. D. de; CAMPOS, I. M. de; SILVA, M. B. C. Deficiência visual. Brasília: MEC,
2007.
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