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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DISCIPLINA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA

PROFESSORA: TICIA FERRO


ALUNO: JOSÉ VINÍCIUS PEREIRA DA SILVA

Descreva as diferenças entre cegueira e baixa visual, detalhando os aspectos que implicam na
prática pedagógica.

No texto “Cegueira e baixa visão” de autoria da Elizabet Dias de Sá tem a seguinte frase em seu
início “O sistema visual é uma estrutura complexa constituída pelo globo ocular e um conjunto de
feixes e terminações do sistema nervoso central cuja função é a de traduzir as vibrações
eletromagnéticas da luz em impulsos nervosos transmitidos ao cérebro, que decodifica e interpreta o
estímulo visual. A visão detecta uma infinidade de estímulos do ambiente, integra os outros sentidos
de forma global e simultânea.” E nesse sentido, que a autora abre o texto para falar sobre visão e
deficiência e como a sociedade se relaciona, seja sobre a visão em si ou sobre a deficiência visuais.
A cegueira é uma condição em que um dos sentidos, no caso a visão, não há seu funcionamento.
Nesse caso a pessoa terá uma relação com os estímulos captados pelos seus outros sentidos e assim ter
a sua própria experiência sensorial ainda que haja a ausência de estímulos visuais. No caso da baixa
visão a pessoa nessa condição possui algum nível de resposta aos estímulos visuais, numa condição
abaixo do limite que a considere uma deficiência mas que ainda consegue captar fragmentos de
imagens, cores, profundidade e etc. Isso pode ocorrer por fatores genéticos ou em algum momento da
vida ter tido a visão afetadas por fatores externos ou internos do próprio organismo.
Muitos estudantes cegos ou com baixa visão encontram barreiras muito antes de chegarem na
escola. A sociedade é adotada para essas pessoas. Muitas vezes sendo elas que se adaptam aos
obstáculos que encontram em suas vidas. Obstáculos esse que são tão concretos quanto metafóricos, já
que um dos grandes desafios são as barreiras estruturais dentro e fora dos espaços de ensino. O
caminho pra escola é difícil, nem sempre há materiais adaptados, suportes pedagógicos e professores
preparados para incluir essas pessoas em suas aulas e nas escolas. Porém, há muitas pesquisas a
respeito, tecnologias assistivas, modelos de práticas pedagógicas, cursos que possam qualificar os
profissionais a trabalharem com essas pessoas e inúmeras formas de superar grande parte dessas
barreiras.

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