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Índice
1.Introdução ...................................................................................................................... 2

1.2Objectivos ................................................................................................................ 2

1.2.1Objectivo geral .................................................................................................. 2

1.2.2Objectivos específicos ....................................................................................... 2

2.Metodologia ................................................................................................................... 2

3.Revisão bibliográfica ..................................................................................................... 3

3.1 Sinais de alerta ........................................................................................................ 3

3.2 Causa da deficiência visual ..................................................................................... 4

3.3Classificação da deficiência visual .......................................................................... 5

3.4 Intervenção no Contexto Escolar ........................................................................... 5

3.4.1Barreiras no processo de ensino e aprendizagem alunos com deficiência visual


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3.4.2Metodologia para inclusão dos alunos com deficiência visual ......................... 6

4.Conclusão ...................................................................................................................... 8

5.Referência Bibliográfica ................................................................................................ 9


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1.Introdução
As necessidades educativas especiais são os requisitos específicos de alunos com
condições que exigem apoio Educacional adicional, dividem-se em deficiência
sensorial, intelectual, transtornos de aprendizagem, autismo, transtornos emocionais ou
mentais, essas deficiências são identificadas pela avaliação diagnóstica e com
colaboração de pais e especialistas. Com conhecimento dessas deficiências são buscadas
melhorias de condições curriculares e ambientais em buscar do processo educacional e
desenvolvimento do próprio aluno.

Ao longo do desenvolvimento do processo de inclusão em escolas, formam sendo


criados documentos normativos como a declaração de Salamanca, convenções dos
direitos de pessoas portadoras de Deficiência entre outros documentos legislativos, cujo
maior desafio foi lidar com uma variedade de Necessidades Educativas Especiais e
transtornos de aprendizagem. Nesse trabalho buscará se falar sobre as necessidades
educativas especiais: Visuais, em busca de maior compreensão no conceito, causa e
sinais de alerta que permitem compreender de que maneira o processo de ensino e
aprendizagem deve lidar com os alunos inserido na escola.

1.2 Objectivos

1.2.1 Objectivo geral


 Compreender as necessidades educativas auditivas

1.2.2 Objectivos específicos


 Identificar os tipos de deficiência visual;
 Conhecer as causas das deficiências visual
 Listar sinais de alerta para deficiência visual
 Analisar de que maneira os alunos deficientes visuais podem ser incluídos no
contexto escolar

2.Metodologia
O presente trabalho se baseou na revisão bibliográfica, fazendo pesquisas em artigos
já publicados e fontes fidedignas, depois da coleta de dados com o intuito de
solidificar o conhecimento a cerca do tema em questão, foi feita uma síntese do
material coletado para elaboração do trabalho obedecendo as normas descritas pela
Universidade.
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3.Revisão bibliográfica
A escola tem grande responsabilidade na formação do cidadão. Acumulando
transformações da sociedade, que ao longo dos anos passou por evoluções da
antiguidade até a contemporaneidade.

Segundo AMARAL (1998), no contexto da Educação Especial, o termo educacional é


entendido como todo espaço institucional voltado para o desenvolvimento e a
aprendizagem do educando. É nesse espaço que desenvolve aspectos cognitivos, afetivo
e emocional, tendo como referência às diferenças individuais e as possibilidades sócio-
educacionais.

As NEE (Necessidades Educativas Especiais) sensoriais referem-se a necessidades


específicas de alunos que têm deficiências sensoriais, ou seja, problemas relacionados
aos sentidos, como a visão e a audição. Existem dois tipos principais de NEE
sensoriais:.

1. Deficiência Visual: Refere-se a problemas de visão que afetam a capacidade de


um aluno de ver e interpretar o mundo ao seu redor. Isso pode incluir cegueira
total ou parcial. Alunos com deficiência visual podem necessitar de materiais em
braille, leitores de tela ou outros dispositivos de assistência para acessar
informações.
2. Deficiência Auditiva: envolve dificuldades relacionadas à audição. Isso pode
variar de perda auditiva parcial a surdez total. Alunos com deficiência auditiva
podem necessitar de sistemas de amplificação, aparelhos auditivos, intérpretes
de língua de sinais ou estratégias de comunicação alternativas.
3. Deficiência Visual: Deficiência visual é a perda ou redução de capacidade
visual, em ambos os olhos e em caráter definitivo, que não possa ser melhorada
ou corrigida com o uso de lentes, tratamento clínico ou cirúrgico.” (CAMPOS,et
al, 2011).

3.1 Sinais de alerta


Segundo LADEIRA e QUEIRÓS (2002:19) citado por MOURA (2010:48), os sinais de
alerta a ter em conta são:

 Olhos vermelhos ou raiados com sangue;


 Lacrimejar frequente;
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 Visão de objectos “turvos” ou dupla visão;


 Fechar os olhos ou franzir as sobrancelhas quando sai de casa ou da escola para
o exterior ou quando entra em ambientes com pouca luz;
 Esfregar os olhos;
 Irritação constante dos olhos;
 Aproximação constante do papel junto ao rosto quando lê e escreve;
 Dificuldade de encaixes ou actividades que exija boa coordenação dos olhos e
das mãos;
 Tropeços frequentes por não enxergar pequenos obstáculos

3.2 Causa da deficiência visual


Segundo MESQUITA (2010, apund OLIVEIRA,2017) a deficiência visual pode ser
classificada em 2 grupos: adquirido ou hereditária, em que temos pessoas com baixa
visão e pessoas cegas. As principais causas da cegueira são as seguintes doenças.

a. Retinopatia de prematuridade
 Causada por imaturidade da retina decorrente do parto prematuro ou excesso
de oxigénio na incubadora.
b. Catarata congénita
 Opacificação do cristalino, a tendência é comprometer a visão
c. Retinoblastoma
 Causada pelo aparecimento de um tumor intraocular, muito comum na fase
da infância.
d. Retinose pigmentar
 Causada por factores genéticos, em há degradação do epitélio pigmentar da
retina.
e. Deficiência visual cortical
 causada por alterações no sistema nervoso central, convulsões e Lesões
occipitais bilaterais. O córtex é o responsável por decodificar sinais do
Nervo óptico e ocorre por vários motivos, como: causas genéticas,
traumatismos e causas neonatais.
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f. Diabetes:
 Mais conhecida como Retinopatia diabética, ela é responsável pela cegueira
de 84% dos diabéticos. A doença afeta a retina, causa derrames, proliferação
de tecido adiposo, neoformação dos vasos e etc. O controle e a prevenção da
Diabetes são de extrema importância e é principal forma de Tratamento.
g. Doença Macular Senil (DMS):
 Quando células sensíveis a luz de uma área chamada Mácula (parte Central
da retina) se degeneram, a doença se instala. A DMS tem como principais
causas a hipertensão arterial, o tabagismo, a arteriosclerose e a
Hereditariedade.
h. Traumas

Acidentes automobilísticos, em local de trabalho ou com produtos químicos são uma


das formas de perda da visão.

3.3Classificação da deficiência visual


a. Baixa visão

A baixa visão é uma deficiência em que a ocorre a perda de campo visual


comprometendo a visão, ela pode ser causada por inúmeros fatores, desde as
enfermidades a traumas ou disfunções, assim, causa um comprometimento da visão e
não pode ser recuperado por meio de lentes, cirurgias e outros recursos. (CONDE,
2012).

b. Cegueira

A cegueira é uma deficiência sensorial caracterizada pela perda total da visão ou pela
pouquíssima capacidade de enxergar, fazendo com que as pessoas cegas utilizem os
demais sistemas sensoriais para se comunicar com o mundo (OCHAÍTA E ESPINOSA,
2004).

3.4 Intervenção no Contexto Escolar

3.4.1Barreiras no processo de ensino e aprendizagem alunos com deficiência visual


a. Barreiras relacionadas ao professor

Segundo OLIVEIRA (2017), para eliminar essas barreiras é necessário que os


professores sejam profissionalmente qualificados durante a sua formação, na qual o
professor deve ser fornecido informações metódicas e estratégicas de ensino que
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auxiliem no processo de inclusão do aluno Deficiência visual. É um aspecto de extrema


importância a experiência do professor e aluno Deficiente visual aumenta as
possibilidades de que o processo de inclusão seja aplicada com sucesso.

b. Currículo e atividade

Na educação no meio escolar, diversas actividades são propostas pelo professor no seu
plano, e cabe a ele adaptar as suas actividades para inclusão do deficiente visual
(OLIVEIRA,2017).

As modalidades tradicionais de ensino em que os professores ministram aulas


presenciais em salas de aula, usando métodos convencionais, como palestras, livros
didácticos não favorecem a participação de alunos com deficiência Visual ou baixa
visão.O professor deve utilizar em suas aulas materiais específicos para cegos , que é
essencial para o auxílio do professor e para que se torne possível o acesso do aluno
portador .

c. Barreiras administrativas

A falta de estrutura e equipamentos apropriados dificulta a integração dos alunos, o que


impede a participação (inclusão) e favorece a exclusão dos alunos cegos, que por meio
de adaptações estruturais da escola poderiam ser inclusos nas atividades
propostas(OLIVEIRA,2017).

As barreiras administrativas incluem a falta de materiais didáticos acessíveis, braille ou


formatos compatíveis com leitores de telas; infraestrutura física inadequada como a falta
de sinalização táctil e espaçosa não adaptados, falta de treinamento adequado para os
professores e funcionários sobre como lidar com deficientes visuais.

3.4.2Metodologia para inclusão dos alunos com deficiência visual


A criança em seu desenvolvimento deve apropriar as informações do meio serve de
estímulo para a criança, tendo como exemplo a curiosidade pelos objectos a sua volta,
despertando interesse por Características com textura, forma, forma, tamanho, cor, o
que motivo para interagir (OLIVEIRA,2017).

A criança com deficiência visual, não apresenta contacto com o mundo através de
estímulos visuais, sendo assim apenas se limita nos movimentos e interações com o
meio externo e os seus cuidadores ou mediadores devem estar atento as suas limitações
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diariamente, provendo uma interação corporal com o ambiente e é imprescindível para


estimular a linguagem da criança.

As modalidades de ensino que apoiam a inclusão da integração do aluno Deficiente


visual, encontramos a educação física. A educação física Escolar passou a ser
obrigatório nas escolas públicas no século XIX, e constam em aulas coletivas para
alunos considerados normais, com o passar do tempo houve uma evolução na educação
física no sentido de melhorar a prática pedagógica que suprisse as necessidades visuais
e tornou-se na Educação Física Adaptada (STRAPASSON & CARNIEL,2007, apund
OLIVEIRA,2017).

A educação Física Adaptada, Segundo SANTOS (2022) tem um papel importante na


busca de tratar o aluno sem que haja desigualdade, tornando a auto estima e
autoconfiança mais elevada através da possibilidade de execução de actividades e
consequentemente a inclusão, permitindo a identificação e descrição técnica de
reconhecimento do local e adaptações diárias (STRAPASSON & CARNIEL,2007,
apund OLIVEIRA,2017)
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4.Conclusão
Com o presente trabalho tornar-se possível concluir que a falta de um projeto de
inclusão, representações professor-aluno, falta de materiais, rigidez e lacunas curricular,
avaliativa e metodológicas, além da falta de informação quanto as necessidades e
deficiência do aluno (aluno-problema/aluno-ideal) são fatores que desfavorecem a
integração da criança nas classes regulares de ensino, sendo assim, o estado tem o
dever, de proporcionar a sociedade uma estrutura arquitetônica inclusiva, uma equipe
docente qualificada e um projeto de inclusão disponível para ser efetuado nas escolas.

A escassez de informações visuais pode ocasionar, caso a criança não seja


adequadamente estimulada, prejuízos em diversos aspectos de seu desenvolvimento, tais
como atrasos no campo motor, cognitivo, emocional e social, cabendo assim as
estruturas administrativas de escolas inclusivas buscarem por metodologia na prática
educativa, como a pratica da educação física adaptada, uma vez que os alunos
deficientes visuais só tem contacto através de outros órgãos de sentido(na excepção da
visão).
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5.Referência Bibliográfica
 OLIVEIRA C.M.Q, metodologia de inclusão para alunos com deficiência
visual no ambiente Escolar, Brasília,2017
 OCHAÍTA, E.; ESPINOSA, M. A. Desenvolvimento e intervenção educativa
nas crianças cegas ou deficientes visuais.Desenvolvimento psicológico e
educação: transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas
especiais.2004.
 CARVALHO, C. et al. , inimigo oculto e perigoso da visão: Avaliação do
nível de conhecimento dos diabéticos e hipertensos, do município de São
Joaquim de Bicas (MG), sobre o glaucoma. Revista Científica do
Departamento de Ciências Biológicas, Ambientais e da Saúde, Belo
Horizonte, v. 2, n. 3, p.2-12, jun. 2010. Disponível em:
<http://revistas.unibh.br/index.php/dcbas/article/view/165>. Acesso em: 16 abr.
2016.
 CORREIA, L.M..Dificuldades de aprendizagem especificas ,contributos para
uma definição portuguesa,Porto editora .2008.

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