Você está na página 1de 8

UNIVERSIDADE PAULISTA

SERVIÇO SOCIAL

HELINE ALVES NASCIMENTO

DOMINGAS PEREIRA DA SILVA

PROJETO DE INTERVENÇÃO

7º PERÍODO

TERESINA/PI

2020
HELINE ALVES NASCIMENTO
DOMINGAS PEREIRA DA SILVA

PROJETO DE INTERVENÇÃO

Projeto de Intervenção apresentado por exigência da


disciplina Estagio Supervisionado Obrigatório do curso
de Serviço Social da Universidade Paulista- UNIP, sob
a Supervisão da orientadora acadêmica Lia Raquel de
Sousa e Silva CRESS 1290/ 22ª Região PI e tendo
como supervisor de campo o Assistente Social
Aoestelino de Jesus Portela, CRESS 3580/ 22 Região.

TERESINA/PI
IDENTIFICAÇÃO

ESTAGIÁRIO (A)/ MATRÍCULA:


Heline Alves Nascimento PI1611741
Domingas Pereira da Silva PI1521342
DISCIPLINA:
Estagio supervisionado
CAMPO DE ESTÁGIO:
Escola Padre Arrupe
ENDEREÇO COMPLETO E TELEFONE:
Quadra H S/N, Residencial Mestre Dezinho - Bairro Portal da Alegria (86) 3219-
4491
NOME DO PROJETO:
“A informação é a chave para a Inclusão”
ÁREA DE ABRANGÊNCIA:
Porto Alegre e adjacências
PÚBLICO ALVO:
Comunidade escolar
SUPERVISOR DE CAMPO:
Aoestelino de Jesus Portela CRESS 3580/22º PI
SUPERVISOR ACADÊMICO:
Lia Raquel de Sousa e Silva CRESS 1290/ 22º PI
PERÍODO DE EXECUÇÃO:
09/03 a 11/03
MÊS E ANO:
Março 2020
Sumário
APRESENTAÇÃO
O estágio supervisionado consiste em um momento no processo de
aprendizagem de suma importância para o graduando uma vez que possibilita
uma aproximação efetiva com a prática profissional. O presente projeto foi
idealizado a partir da observação participativa em campo de estágio, contudo,
tem o intuito de demonstrar como será realizado o projeto de intervenção na
Escola Padre Arrupe.
O projeto de intervenção intitulado “ A informação é a chave para a
inclusão” possui como tema a questão da inclusão das pessoas com
deficiência, tendo como público alvo pais, professores, funcionários e alunos.
Com a finalidade de subsidiar esse processo de construção e implementação
do projeto de intervenção, durante o período de estágio, foi realizado o registro
em diário de campo das vivências do campo de estágio a fim de colaborar com
o processo de obtenção e análise das demandas.
A Escola Padre Arrupe trata-se de uma instituição filantrópica, ou seja, sem fins
lucrativos, fundada em 2003, que desenvolve um Programa de Inclusão
Educacional e Acadêmico PIEA, concedendo bolsas de estudos de 100% de
gratuidade e benefícios complementares de alimentação, material didático e
uniforme para os níveis de educação básica.
O Brasil tem hoje, segundo Censo do IBGE, 2000, 25 milhões de pessoas com
algum tipo de deficiência, ou seja, 14,5% da população brasileira. No Piauí,
ainda de acordo com o citado Censo, são 501.409 pessoas com deficiência,
correspondendo a 17,6% dos piauienses, o que coloca o Estado na terceira
posição do ranking brasileiro com o maior percentual de pessoas com
deficiência.
A escola é um local propicio para observarmos a diversidade humana, neste
contexto, a o papel do assistente social complementa o trabalho da escola, pois
seu dever é também defender a estruturação de uma sociedade mais
igualitária, ciente de seus direitos e deveres tomando como base a educação
inclusiva1 no sentido de possibilitar a autonomia do ser humano como um todo.

JUSTIFICATIVA
Durante a realização do estágio supervisionado ocorreu o processo, realizado
pelos Assistentes Sociais da instituição, de renovação e concessão de bolsas
de estudos, durante esse processo verificou-se que a demanda de alunos com
deficiência é muito grande.
A Lei n° 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência)
considera pessoa com deficiência aquele indivíduo que possui impedimento de
longo prazo de natureza mental, física, intelectual ou sensorial o qual impede
1
Educação Inclusiva é o conjunto de princípios e procedimentos implementados pelo sistema de ensino
para adequar a realidade das escolas à realidade do alunado que, por sua vez, deve representar toda a
diversidade humana (SASSAKI, 2003, p.15)
sua participação plena e efetiva em sociedade nas mesmas condições que as
demais pessoas.
Atualmente tem sido exigido da escola não só uma educação de qualidade,
mas também que esta seja um espaço que responda às necessidades de cada
ser humano, tendo como princípio a inclusão social. Busca-se uma escola para
todos, independente de classe social, cor, sexo, etnia, idade. Dessa forma, a
educação inclusiva propõe que pessoas com deficiência se efetivem enquanto
ser de direitos e deveres, assim como todos nesse cotidiano escolar regular.
Por sua vez, a escola deixaria de ser aquele suposto espaço homogêneo, para
ser o espaço da inclusão da diversidade social, nas suas mais diferentes
concepções étnicas, culturais e sociais. (ALMEIDA, 2000).
O autor citado também observa e destaca a importância do Serviço Social na
educação, por se tratar de uma profissão que tem em seu projeto ético-político-
profissional princípios fundamentais e intransigentes a defesa dos direitos
humanos, em destaque para as minorias, e aí estão inseridos as pessoas com
deficiência.
O Serviço Social pode ainda, realizar projetos de pesquisas e intervenções
para promover o reconhecimento da realidade e das interferências do meio
social e ambiental no processo ensino aprendizagem do deficiente; fazer
diagnósticos da realidade social da pessoa com deficiência e assim contribuir
para sanar dificuldades enfrentadas pela comunidade escolar, orientando a
escola em como realizar trabalho com as famílias e a comunidade escolar
visando esclarecer sobre a deficiência; ser mediador entre a escola e a família
ou entre a escola e a comunidade local visando solucionar ou minimizar
conflitos sociais e carências; promover reuniões, palestras, grupos de estudos
acerca de temas pertinentes a deficiência.
Desta forma, o presente projeto de intervenção justifica-se pela inquietação
como estagiária de que o Serviço Social pode e deve contribuir com a inclusão
escolar, afinal as atividades que podem ser desempenhadas pelo assistente
social no sentido de possibilitar a inclusão do aluno com deficiência na escola
são ilimitadas. A importância da prática interventiva e o valor social desse
profissional na educação, se expressa na medida em que suas ações
contribuem para a efetivação dos direitos sociais, do respeito às diferenças e à
igualdade de oportunidades.

OBJETIVOS
Objetivo geral
Contribuir com a valorização da educação inclusiva através da informação para
a conscientização, socialização e interação de todos que fazem parte da
comunidade escolar para o exercício da verdadeira cidadania.
Objetivos específicos
 Provocar uma reflexão a respeito das pessoas com deficiência;
 Promover ações que valorizam a importância da inclusão escolar;
 Possibilitar o conhecimento acerca dos direitos das pessoas com
deficiência.
METAS
Difundir conhecimento e sensibilizar toda a comunidade escolar ressaltando a
importância da inclusão escolar.
METODOLOGIA OPERACIONAL
Quebrar barreiras atitudinais é algo que o ser humano não quebra por méritos
próprios, são méritos que vão além do conhecimento e vontade humana.
Este projeto visa informar, mas principalmente (re)formar conceitos. Daí pensar
em ações que tem como finalidade atingir o maior número de pessoas
possíveis dentro do contexto escolar. A proposta é de que seja executado no
período de 09/03 a 11/03, configurando-se, assim, como mais uma proposta, e
não a última, de tornar cada vez mais real o processo de Inclusão na escola.
Atividades:
Mural móvel interativo - Se a idéia é informar para incluir, o mural móvel
interativo têm como alvo toda a comunidade escolar e possíveis visitantes.
Consiste em fazer exposições básicas e legais de Políticas Públicas para a
educação especial, como também conceitos, avanços e entraves sobre as
várias deficiências. O mural ficará exposto na parte externa da escola durante o
período de entrada e saída dos alunos, as estagiárias acompanharão o
processo no intuito de esclarecer e sanar possíveis dúvidas.
Apresentação do projeto de intervenção – Será apresentado a proposta do
projeto desenvolvido pelas estagiárias, ocorrerá a distribuição e apresentação
da cartilha “Pessoas com deficiência conquistando direitos, construindo
cidadania” e uma brecha conversa acerca dos direitos da pessoa com
deficiência.
RECURSOS
Materiais:
 Computador
 Impressora
 Papel A4
 Fita
 Caneta esferográfica
 Móvel para o mural
 Datashow
 Caixa amplificadora
 Microfone
 Pen drive
Humanos:
 Assistentes Sociais e estagiárias
 Pais
 Educadores
 Funcionários
 Alunos
 Visitantes

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será feito pelo supervisor de campo, o supervisor
acadêmico e as estagiárias, denominado tripartite.
CRONOGRAMA
ATIVIDADES SET OU NOV DE JAN FEV MAR
T Z
Conhecimento X
da instituição
Escolha do X
Tema
Elaboração do X X X X
projeto
Elaboração das X
atividades
Elaboração das X X
cartilhas
Execução do X
projeto
Avaliação do X
projeto

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS

Você também pode gostar