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CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA BACHARELADO

SEGUNDA GRADUAÇÃO
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MARLY DE AMORIM CAMPOS

INCLUSÃO SOCIAL NAS ESCOLAS: CONSTRUINDO PONTES PARA


A IGUALDADE

2023
JOANESIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA BACHARELADO
SEGUNDA GRADUAÇÃO

MARLY DE AMORIM CAMPOS

INCLUSÃO SOCIAL NAS ESCOLAS: CONSTRUINDO PONTES PARA


A IGUALDADE

Projeto de Intervenção da disciplina de Trabalho


de Conclusão de Curso da Segunda Graduação
em Educação Física Bacharelado – Faculdade
Única EaD, como requisito obrigatório para
conclusão do curso.

2023
JOANESIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA BACHARELADO
SEGUNDA GRADUAÇÃO

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
1.1. Situação Problema
1.2. Local da Intervenção
1.3. Sujeitos Envolvidos na Intervenção
2. OBJETIVOS
2.1. Geral
2.2. Específicos
3. JUSTIFICATIVA
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5. INFRAESTRUTURA X INCLUSÃO
6. IINCLUSÃO DOS ALUNOS NA EDUCAÇÃO FISICA
7. PERCURSO METODOLÓGICO
8. RECURSOS
9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
10. RESULTADOS ESPERADOS
11. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO

A princípio venha ressaltar que a educação representa um pilar crucial para a


construção de uma sociedade justa e igualitária de modo a respeitar as diferenças
existentes na mesma. No entanto ao observarmos o cenário atual das escolas
públicas brasileiras, nos deparamos com grandes disparidades no quesito
infraestrutura para o acolhimento de alunos com necessidades especiais, este
ambiente estão constantemente marcados pela necessidade extrema de rampas para
cadeirantes e pessoas que possuem outras dificuldade em relação a caminhar, bem
como a carência de elevadores tanto nas escolas quanto nos ônibus que são
responsáveis pelo deslocamento destes tem essas unidades. Assim ao analisarmos
esse cenário decorrente em inúmeras escolas espalhadas por todo o país venho
buscar a conscientização das pessoas a fim de fazer com que as mesmas se um não
para levara melhorias a fim de construir pontes sólidas e igualitárias no campo
educacional e social.

1.1. Situação Problema

Um dos grandes problemas, são os desafios enfrentados tantos pelos pais


quando pelos próprios alunos PcD, é a falta de infraestrutura das escolas para recebê-
los de forma acolhedora sejam pela falta de rampas para cadeirantes, a banheiros mal
adaptados, bem como também a falta de elevadores em caso de escolas com mais
de um andar. Assim é importante ressaltar que antes de praticarmos a inclusão social
dessas pessoas devemos primeiramente deixar praticar a exclusão, ou seja ou temos
a escolas públicas que sejam adaptadas de forma a incluir todos ou nunca estaremos
praticando a inclusão de forma igualitária e verdadeira.

1.2. Local da Intervenção

Meu projeto será desenvolvido no âmbito da rede escolar pública, fazendo assim um
levantamento de informações do contexto destas unidades de forma geral no que se
refere à educação social inclusiva e igualitária dos alunos.

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1.3. Sujeitos Envolvidos na Intervenção

Os sujeitos envolvidos serão a minha pessoa, na figura de pesquisador, bem como


todas as instituições públicas de ensino básico nacional, como também os docentes
e toda a equipe escolar.

2. OBJETIVOS

2.1. Geral
Discutir o processo de inclusão escolar de alunos com necessidades especiais
e/ou sociais.

2.2. Específicos

• Promover a conscientização das pessoas sobre a importância da inclusão


social, envolvendo tanto a comunidade escolar quanto à sociedade como um
todo.
• Contribuir para uma educação igualitária e inclusiva.
• Promover um ambiente físico acessível, mesmo com recursos mínimos,
realizando adaptações simples, como rampas improvisadas e sinalização
inclusiva.

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3. JUSTIFICATIVA

A escolha do tema se fundamenta na urgência de compreender e abordar as


complexas dinâmicas que estão envolvidas na promoção da inclusão social no
ambiente escolar, deste modo percebemos que a inclusão social não se dá apenas a
uma questão educacional, mas também na convivência entre os indivíduos dentro de
uma sociedade onde os mesmos buscam incessantemente seus direitos por uma
igualdade educacional, independentemente de suas origens, habilidades, religiões,
necessidades especiais ou características.
Deste modo nos dias atuais as escolas desempenham papel central na formação
das pessoas e na construção de uma sociedade mais justa inclusiva. Entretanto estas
enfrentam inúmeros desafios significativos que vão desde as diversidade culturais e
necessidade de alunos especiais a várias disparidades socioeconômicas presentes
em todos os estados da união. Contudo para quem faz parte do padrão social moderno
o simples ato de caminhar até as unidades escolares é algo bastante natural, mas
para alguns alunos, como as que possuem deficiências físicas ou mentais, atravessar
a rua se torna um grande desafio e para que a vida social se torne mais adequada a
todos é preciso realizar constantemente trabalhos e projetos de inclusão social não
apenas por parte da sociedade mas principalmente por parte do governo em busca
de levar melhorias e acessibilidade a essas pessoas.
Ou seja a minha justificativa para tal estudo se reside na extrema necessidade de
compreender como o governo é as escolas podem e devem se tornar agentes ativos
na promoção da inclusão social educativa criando assim um ambiente propício onde
se valoriza acolham as pessoas com deficiências físicas (PcD) e as diversidades
sociais.

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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Assim garantido pela constituição federal de 1988, sendo preceituada a


educação para todos indistintamente e segundo a capacidade de cada um. Se torna
deste modo a educação em direito de todos ou seja a inclusão social nas escolas sob
o monte "construindo pontes para igualdade" é uma abordagem crucial para a
promoção de uma educação acessível a todas as pessoas independente de quaisquer
diferenças.

Diante disso na teoria do capital humano se destaca a importância da educação


na formação de recursos humanos defendendo assim que a inclusão nas escolas é
um investimento fundamental para que se tenha um desenvolvimento social e
econômico. Em resumo nosso objetivo não é apenas criar um ambiente educacional
mais justo, mas também promover uma sociedade mais inclusiva onde cada um seja
capacitado para contribuir significativamente ao coletivo a fim de construir pontes
fortes para a verdadeira igualdade.

5. INFRAESTRUTURA X INCLUSÃO

Em nossa sociedade atual a interseção entre infraestrutura e inclusão é


fundamental para o desenvolvimento de um ambiente justo, inclusivo e igualitário.
Diante disso no Brasil há grandes ações sendo realizadas por organizações
governamentais que buscam os direitos iguais a todos independente de suas
diferenças, um bom exemplo é o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência (Conade) que foi criado com o intuito de avaliar e acompanhar o
desenvolvimento das políticas nacionais que são voltadas para inclusão da pessoa
com deficiência nos setores da educação, saúde, trabalho, transporte dentre outros.

Entretanto mesmo com os avanços das formas de combates a estas


desigualdade, ao observarmos ao nosso redor notamos a ausência de adaptações
nos setores educacionais sejam eles pela falta de rampas, elevadores, banheiros
adaptados dentre outras adaptações que são essenciais para as necessidades

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básicas de todos os indivíduos, assim nos fica nítido que em muitas escolas
brasileiras, ainda persiste a falta de infraestrutura para acolher os alunos com
deficiência físicas e/ou mentais.

Desta forma o governo deveria e deve de forma urgente criar novas políticas
públicas para atender de fato a necessidade dessas pessoas, visando assim buscar
a melhoria tanto das escolas quanto dos espaços urbanos dos quais são crucias para
o deslocamento das mesmas ate as instituições escolares e outros locais como lojas
supermercados, hospitais dentre outros que estão cada dia mais necessitados em
receber estes recurso. Deste modo, Souza (2017) ressalta a importância de
regulamentações que estabeleçam padrões de acessibilidade em construções e
serviços públicos. Incentivos fiscais para adaptações inclusivas também são cruciais
para estimular mudanças efetivas.

Por outro lado a sociedade é o ator principal para que estas mudanças de fato
venham a aconteçam, a mesma é a detentora do poder em relação a melhoria, pois
estes atores são responsáveis pela cobrança ao governo, seja em movimentos,
petições e engajamento em debates públicos, onde as autoridades serão precionadas
sobre a implementação de políticas e investimentos que irão garantir a acessibilidade
de todos seja nas escolas, transportes públicos, espaços urbanos e demais
infraestruturas.

6. INCLUSÃO DOS ALUNOS NA EDUCAÇÃO FISICA

Outro grande problema enfrentado pelos alunos com deficiência, é a sua plena
inclusão nas aulas de educação física, pois estes ambientes apresentam muitos
obstáculos, que vão desde a falta de estruturas físicas ate a ausência de profissionais
que estejam capacitados para ministrar as aulas. Um outro ponto principal é a falta de
materiais didáticos para inclusão de alunos portadores de deficiência visual, bem
como, também, a falta de materiais esportivos modificados e ferramentas específicas
para as diferentes deficiências.

Além disso, a falta de conscientização por parte dos colegas durante as aulas
e mesmo durante os intervalos de refeição, resulta no isolamento social dos alunos

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com deficiência, fazendo com que os mesmo tenham experiência negativas em
relação ao ambiente escolar.

Entretanto em meio a este emaranhado de constantes problemas, surge a


oportunidade de cada um contribuir de forma positiva para o combate à estas
desigualdades, por meio de palestras educativas nas escolas contando com a
participação efetiva da sociedade e membros políticos para alertá-los sobre a extrema
importância da conscientização e da urgência de promover investimentos sólidos e
duradouros na infraestruturas e nas políticas de pesquisa e desenvolvimento para
suprir as necessidades de matérias didáticos e esportivos dos alunos de modo a
assegurar a plena participação de todos durante as aulas.

7. PERCURSO METODOLÓGICO

Em meu percurso metodológico foram analisados vários artigos de livros e sites


que abordam matemática da inclusão social das pessoas com deficiência nas escolas.
Assim, a princípio busquei analisar os conteúdos que possuía como papel central a
questão da infraestrutura e suas adaptações, bem como a falta de recurso como
matérias diádicos e esportivos adaptados, que são essenciais para a inclusão dos
alunos nas aulas de educação física, apos a busca destes materiais bem como a
leitura dos mesmo, iniciei meu projeto de conclusão de curso (TCC).

8. RECURSOS

Em tese os recursos utilizados para a criação deste projeto, teve como fontes
de pesquisas livros, artigos, vídeos e sites que abordam o tema proposto no estudo.
Assim meu roteiro focalizou a compreensão das seguintes dimensões: Inclusão social
de pessoas com deficiências físicas e/ou mentais ( abordando os aspectos dos
problemas enfrentados pelos mesmo. Bem como a atuação governamental ( Em
relação a infraestrutura das escolas e espaços urbanos para a movimentação e a
inclusão destas pessoas).

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9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

INCLUSÃO SOCIAL NAS MARLY DE AMORIM CAMPOS


ESCOLAS:
CONSTRUINDO
PONTES PARA A
IGUALDADE
N⁰ ATIVIDADES PERIODO
Out / 23. Out / 23. Nov / 23
1-Leitura de livros e X X
outros matérias
relacionados ao tema
2- Produção dos textos X
referentes ao projeto
3- Entrega do trabalho X

10. RESULTADOS ESPERADOS

A partir deste estudo, podemos afirmar que o avanço educacional está


intimamente ligado ao avanço da inclusão social, entre os fatores que podem
contribuir de forma positiva para com essa "parceria", podemos destacar: uma alta
parcela de locais com boa infraestrutura que possibilita a igualdade e a acessibilidade
de pessoas com deficiências em todos os locas seja eles nos ambientes escolares,
de trabalho e lazer.

Contudo meus resultados esperados com este projeto é fazer com que os
professores, a comunidade escolar e a sociedade buscada cada dia mais voltar seus
olhares e ações para a inclusão, ao mesmo tempo torna-se profissionais capacitados
que venham garantir a participação de todos. Desejo também que este projeto seja
apenas o inicio de uma longa caminhada em meio ao conhecimento, não só de minha
parte como também dos leitores deste projeto.

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REFERÊNCIAS

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O Que É? Por Quê? Como Fazer?
São Paulo: Moderna, 2006.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos. Rio de
Janeiro: WVA, 1997.

OLIVEIRA, Dalva Yukie Matsumoto de; MACHADO, Maria Cristina B. A Educação


Inclusiva no Brasil: História e Políticas Públicas. Campinas: Alínea, 2013.

CLAUDE, Richard Pierre. Direito à educação e educação para direitos humanos. SUR:
Revista Internacional de Direitos Humanos. Ano 2, n. 2. 2005 p. 37- 63. Ed. em
português. São Paulo: Rede Universitária de Direitos Humanos.

GLAT, R. Inclusão total: mais uma utopia? Revista Integração. Brasilia: Ministério da
Educação/Secretaria Nacional de Educação Básica, ano 8. n. 20, p. 26- 8, 1998.

LIMA, Lívia Maria Fraga Vieira. A Educação para a Diversidade na Perspectiva da


Educação em Direitos Humanos. 2ª ed. Curitiba: Appris, 2019.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O Que É? Por Quê? Como
Fazer? São Paulo: Moderna, 2006.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos. Rio
de Janeiro: WVA, 1997.

OLIVEIRA, Dalva Yukie Matsumoto de; MACHADO, Maria Cristina B. A Educação


Inclusiva no Brasil: História e Políticas Públicas. Campinas: Alínea, 2013.

CLAUDE, Richard Pierre. Direito à educação e educação para direitos humanos.


SUR: Revista Internacional de Direitos Humanos. Ano 2, n. 2. 2005 p. 37- 63. Ed. em
português. São Paulo: Rede Universitária de Direitos Humanos.

GLAT, R. Inclusão total: mais uma utopia? Revista Integração. Brasilia: Ministério da
Educação/Secretaria Nacional de Educação Básica, ano 8. n. 20, p. 26- 8, 1998.

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