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A PRÁTICA PEDAGÓGICA DAS

DIFERENTES ÁREAS DO
uniDOCTUM
CONHECIMENTO Centro Universitário Doctum de Teófilo Otoni

NAEDUCAÇÃO INFANTIL Curso: Pedagogia


Projeto Integrador:
Bases Históricas e
Edna Aparecida Pinto, Jéssica Bruna Prata de Políticas da Educação
Souza Silva Volpini, Daiana de Almeida Silva
SEMINÁRIO
Unidade de Lima Duarte 2023.1
Professor(a): Lêda Barra de Moura
PI BHPE – Curso de Pedagogia

1 INTRODUÇÃO
Neste artigo vimos que as crianças brincam e como isso é importante para
elas. Nesse sentido, percebemos que a aprendizagem da criança deve
ocorrer em um contexto lúdico e de trabalho, entendendo o trabalho como
uma atividade sistematizada, planejada e organizada. Percebemos que o
educador facilita o desenvolvimento da criança quando proporciona ao aluno
o contato com diversos materiais e a oportunidade de estabelecer contato
com seus pares e adultos em diversas ocasiões. Vimos também que a
aprendizagem ativa se dá por meio da experiência do aprendiz. e não por
meio de aulas sobre objetos, pessoas, lugares ou fatos distantes da
realidade em que ele vive. Pensamos na necessidade de organização do
quotidiano no jardim-de-infância, o que significa planear e estruturar a
utilização do tempo e do espaço e organizar as atividades quotidianas.
PI BHPE – Curso de Pedagogia

2 DESENVOLVIMENTO
Quando é objeto de prática na educação infantil, é preciso
entender como deixar a imaginação circular nesse espaço, no
sentido de perceber que por meio dela a criança começa a
interpretar e compreender as ações que os adultos ao seu redor
desenvolvem. A imaginação será a ferramenta que a criança
usará para conectar o que lhe interessa com a realidade do
mundo que ainda está descobrindo. Então se a escola é um local
privilegiado para construções e descobertas, já definimos qual é
a proposta de trabalho nesse segmento escolar, ou seja,
incorporar jogos e brincadeiras ao seu cotidiano, elementos
essenciais para o desenvolvimento da criança.
Continua...
PI BHPE – Curso de Pedagogia

2.1 Referencial teórico


Quando falamos de rotina, é importante entendê-la como um
elemento que dá suporte à estruturação do cotidiano escolar.
Oferece aos professores e crianças uma fonte de segurança e
subsídios para antecipar a sequência das tarefas, reduzir a
ansiedade do desconhecido e trabalhar em conjunto para organizar
o tempo e o espaço disponível. Portanto, flexibilidade e criatividade
são necessárias para que as crianças se adaptem as situações
educacionais de cada escola. Nas palavras de Abramowicz e
Wajskop (1995, p. 26):

Continua...
2.1 Referencial Teórico
PI BHPE – Curso de Pedagogia

A rotina é a execução do planejamento. E por meio dela que a previsão é


colocada em prática. A rotina orienta as ações da criança, assegura-lhe o
lugar-comum, permite-lhe perceber e situar-se numa relação tempo-espaço,
permite modificações sem necessariamente cair no mesmo, repetindo-se
sempre o mesmo. Uma rotina ajuda a criança a antecipar ações e se
posicionar em relação aos acontecimentos e horários da creche. Por fim,
permite o surgimento do novo, do inusitado. Cabe aos profissional observar
e compreender a rotina como seu próprio movimento e ritmo. A rotina,
portanto, inclui vida, movimento e atividade. Não deve ser algo mórbido e
estático. É fundamental entender que a organização do espaço e do tempo
também faz parte do cotidiano de trabalho na educação infantil.
2.2 Metodologia PI – Curso de Pedagogia

A demanda pela educação infantil tem crescido consideravelmente, porém


existem equívocos sobre a definição desse nível de escolaridade. A ideia de
aprender se confundia com a ideia de controlar a atividade da criança.
Talvez isso se deva à falta de clareza sobre o que fazer na escola com
crianças de 0 a 5 anos. Assistimos a escolas a organizarem-se para
contrariar as influências coercitivas vindas das famílias, no seu desejo de
uma "escola forte" que prepare os seus filhos "academicamente para
segmentos posteriores. Existem também escolas que simplesmente
oferecem às crianças momentos infindáveis de brincadeira livre. Tudo isso
mostra, apesar de alguns avanços nesse setor, a falta de respeito com esse
segmento.
PI – Curso de Pedagogia

2.3 Estudo de caso


Apoia o desenvolvimento integral da criança. O professor deve,
portanto, oferecer atividades diversificadas de forma sistemática.
Além disso, é uma sugestão extremamente positiva dar
oportunidade às crianças de opinarem nas atividades que têm de
realizar durante o dia. O principal objetivo é aumentar a
capacidade intelectual, cognitiva e social de crianças de zero a três
anos. É no jardim-de-infância que os pré-escolares dos quatro aos
seis anos aprendem a trabalhar a sua autonomia de interação,
questionamento, comunicação, resolução de problemas e reflexão.
TCC – Curso de Pedagogia

2.4 Resultados e Discussão


Comece a prestar atenção na maioria das escolas ou creches que
você conhece. Muitos desses espaços são organizados,
desconsiderando totalmente as necessidades da criança
frequentadora desse local. As salas de aula, principalmente.
caracterizam-se como ambientes de alto grau de controle e
limitação das oportunidades para a escolha pessoal dos alunos.
Não é suficiente que a escola de Educação Infantil tenha grandes e
belos espaços fisicos, se as crianças ficam ali sentadas, horas e
horas, confinadas apenas em um ambiente!
TCC – Curso de Pedagogia

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O professor da Educação Infantil deve: 1 distribuir móveis como
cadeirinhas, pequenas estantes, caixas de madeira, aproveitando
as quinas das paredes, formando cantinhos ou zonas circunscritas,
que são áreas delimitadas em três ou quatro lados; 2 criar também
as cabaninhas, aproveitando espaços. Para isso, basta um pouco
de criatividade e um lençol, cortinas ou um pano qualquer. É
importante que ao utilizar esse espaço, a criança possa ver a
professora do local de onde está. Deve-se, também, evitar que a
criança permaneça por muito tempo naquele lugar. Nesse arranjo
espacial semiaberto, a criança se sente segura e protegida,
trabalha mais tempo e interage melhor com seus colegas,
buscando menos a atenção do adulto.
TCC – Curso de Pedagogia

REFERÊNCIAS
ABRAMOWICZ, Anete; WAJSKOP, Gisela. Creches: atividades para
crianças de zero a seis anos. São Paulo: Moderna, 1995.
BALAGUER, Irene; PLANS, Tina Roig. Entrevista. Pátio, Porto Alegre:
Arte Médicas, ano 2. na7,1999.
KRAMER, Sônia. (Org.). Com a Pré-Escola nas mãos - uma alternativa
curricular para Educação Infantil. São Paulo: Atica, 1993. LANNES,
Elizabeth. Jogos e brincadeiras tradicionais. Um passeio pela história.
Universidade Federal de Uberlândia, 2006. Disponível em: . Acesso
em: 25που. 2010.
MENEGHINI, Renata: CARVALHO, Mara Campos de. Estruturando a
sala de aula. In: CLOTILDE, Maria (Org.). Os fazeres na Educação
Infantil. São Paulo: Cortez, 1998.

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