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RESUMO
O presente trabalho, objetiva realizar uma reflexão sobre a formação docente e a educação
inclusiva, realizando uma investigação dos dados referente a matriculas e evasão escolar a partir
de dados do Ministério da Educação e de relatórios sobre a educação especial. Também foi
realizado uma revisão bibliográfica que utiliza de vários autores para conceituar e discutir as
principais concepções sobre educação, inclusão social e formação docente. Pretendemos
contribuir com uma maior percepção sobre a atual situação das crianças com deficiências na
educação, destacando os desafios postos aos governos, a escola e aos professores na busca da
inclusão social dessas crianças.
INTRODUÇÃO
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Graduanda em História pela Universidade Estadual de Alagoas. E-mail: anapaula.uneal@hotmail.com
educação é assegurado em nosso ordenamento jurídico maior, como direito do cidadão e dever
do Estado, mediante oferta qualificada (CURY, 2002). Então, a inclusão social passa
necessariamente pela modificação de nossos ambientes escolares que não ofertam
acessibilidade e evidencia a necessidade de repensar a formação dos profissionais que lidam
com esses alunos.
Sabe-se que a formação docente oferecida pelas academias não prepara os professores
para lidar com as diversas deficiências que atinge 6,2% da população brasileira (IBGE, 2015),
cabendo ao profissional por conta própria procurar métodos que superem esses desafios.
Podemos apontar como uma das estratégias que minimizam as dificuldades dos professores a
procura por atualização constante e formação continuada, onde o professor busca se qualificar
para atender as demandas apresentadas no dia a dia da sala de aula objetivando a inclusão dos
alunos com deficiência. É preciso ter ciência que receber um aluno deficiente em sala de aula
não significa necessariamente sua inclusão social, apenas o desenvolvimento de habilidades e
métodos que de fato o oportunizem o conhecimento e o acesso a todos os direitos como qualquer
outra criança é que significa sua inclusão social. Para Correia (2008) o professor necessita de
formação específica que lhes possibilitem entender as problemáticas que seus alunos
apresentam. Com isso, existirá uma facilidade no desenvolvimento de técnicas que contribuam
com o enfrentamento às desigualdades na educação.
Os dados do Censo escolar de 2015 do Ministério da Educação – MEC, apontam que os
estudantes com deficiências no 1º ciclo do ensino fundamental representam 2.9% do número
total de alunos, esse número diminui quando chega no 2º ciclo caindo para 1,8% do total de
alunos. A situação se acentua o ensino médio, o Censo Escolar do MEC de 2015 apresenta que
as pessoas com deficiência representam apenas 0,8% do total de matrículas no ensino médio,
ou seja, são apenas 62 mil estudantes num universo de 8 milhões de alunos. Podemos, a partir
desses dados fazer a análise de que a medida que os anos e níveis de educação avançam a evasão
escolar de pessoas com deficiência também ampliam. Demonstrando que apesar das políticas
públicas de inclusão social implantadas os desafios referentes a educação especial ainda
necessitam de uma atenção maior.
Nesse sentido, nosso trabalho busca fazer uma reflexão sobre a necessidade de
ampliação de políticas públicas frente aos desafios de redução da evasão escolar de pessoas
com deficiências e dos desafios postos aos professores em busca da inclusão social desses
alunos. Levamos em consideração dados do Ministério da Educação, relatórios e levantamentos
bibliográficos que discutem o tema.
Nosso trabalho, objetiva uma reflexão coletiva sobre o papel do governo, da escola e do
professor no processo de inclusão social de alunos com deficiência. Buscamos realizar um
levantamento de importantes políticas inclusivas já implantadas e de estatísticas que contribuam
com a nossa discussão, colaborando então para um melhor entendimento sobre os desafios da
docência na atualidade em relação a inclusão social e de apontamentos que direcionem para
uma superação desses problemas.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS