EDUCAÇÃO INCLUSIVA: A importância da inclusão

escolar.
Jheverson da Conceição Rodrigues1
Valdenice Ferreira de Carvalho1
Sínthia Vanessa2
Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI
Bacharelado em Educação Física (LEF111) – Prática Interdisciplinar
04/11/2023

RESUMO
O presente estudo retrata de forma concreta a importância das práticas inclusivas na
educação física e como envolver a adaptação de atividades esportivas e exercícios para
atender às necessidades de todos os alunos, independentemente de suas habilidades ou
limitações. Isso promove a participação igualitária, respeitando a diversidade. Essas práticas
incluem a modificação de regras e equipamentos, o apoio a alunos com deficiências, a
promoção de um ambiente acolhedor e a valorização da participação e do esforço em vez do
desempenho.

1. INTRODUÇÃO

Práticas inclusivas referem-se a abordagens que buscam envolver e apoiar a

participação de todas as pessoas, independentemente de suas diferenças. Isso envolve a
promoção da igualdade de oportunidades, o respeito à diversidade e a remoção de barreiras
que possam excluir ou limitar o acesso de certos grupos. Essas práticas são fundamentais em
áreas como educação, trabalho e comunidade, visando criar ambientes mais justos e acessíveis
para todos. E diante disso iremos apontar algumas metodologias que podem e visam o
compromisso contínuo de criar ambientes mais justos e acessível a todos.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A (Lei de n. 7.853/89) dispõe que a integração social de alunos com deficiências na área
da educação, por exemplo, obriga a inserção destes em escolas especiais públicas e privadas
(BRASIL,1989). Trabalhar práticas inclusivas envolve um compromisso contínuo em criar
ambientes que respeitem e valorizem a diversidade.
Segundo Sassaki (2003, p. 34 apud SANTOS, SILVA, 2015, p. 12):

A prática da inclusão social ocorria e ainda ocorre de três formas:

1. Pela inserção pura e simples daquelas pessoas com deficiência que conseguiram ou
conseguem, por méritos pessoais e profissionais próprios, utilizar os espaços físicos

1 Jheverson da Conceição Rodrigues,, 1 Valdenice Ferreira de Carvalho. 2 SínthiaVanessa

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Educação Física (LEF111) - Prática do Módulo I –
04/11/2023
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e sociais, bem como seus programas e serviços, sem nenhuma modificação por parte
da sociedade, ou seja, da escola comum, da empresa comum, do clube comum etc.
2. Pela inserção daqueles portadores de deficiência que necessitavam ou necessitam de
alguma adaptação específica no espaço físico comum ou no procedimento da
atividade comum a fim de poderem, só então estudar, trabalhar, ter lazer, enfim,
conviver com pessoas não deficientes.

3. Pela inserção de pessoas com deficiência em ambientes separados dentro dos

sistemas gerais. Por exemplo: escola especial junto à comunidade; classe especial
numa escola comum; setor separado dentro de uma empresa comum; horário
exclusivo para pessoas com deficiência num clube, etc. Esta forma de integração,
mesmo com todos os méritos, não deixa de ser segregativa.
Trabalhar a educação inclusiva requer o uso de metodologias que atendam às
necessidades de todos os alunos, independentemente de suas diferenças. É importante adaptar
ensino para atender às necessidades individuais dos alunos. Isso pode envolver a modificação
de materiais, ritmo de ensino e avaliação.
Strapasson (2007, p.8 apud SANTOS, SILVA, 2015, p.15) menciona:
A Educação Física deve propiciar o desenvolvimento global de seus alunos, ajudar
para que o mesmo consiga atingir a adaptação e o equilíbrio que requer suas
limitações e/ou deficiência; identificar as necessidades e capacidades de cada
educando quanto às suas possibilidades de ação e adaptações para o movimento;
facilitar sua independência e autonomia, bem como facilitar o processo de inclusão e
aceitação em seu grupo social, quando necessário.

Promova a colaboração entre os alunos, incentivando-os a trabalhar juntos em projetos

e atividades, o que ajuda a criar um ambiente de apoio e compreensão mútua. Além de
envolver os alunos em projetos que os motivem, permitindo que escolham tópicos de interesse
e trabalhem em equipes para alcançar metas específicas. A função principal da educação
física é preparar o aluno para desenvolver atividades mais lúdicas e ativas, que trabalhe o
esporte e a cultura, para que eles possam tirar o melhor proveito dessa atividade. Betti e
Zuliani (2002, 73).
Ao trabalhar metodologias ativas para inclusão de pessoas com deficiência no âmbito
escolar a diversos contratempos mas o mais importante é o professor se adequar da melhor
maneira a realidade do aluno, da escola para que assim consiga desenvolver práticas de
acordo com que a realidade permite. O uso de linguagem simples, oferecendo materiais em
formatos acessíveis e garantindo que as informações sejam divulgadas de maneira
diversificada.
Importante destacar que, a educação inclusiva, embora trate prioritariamente de
crianças, não se refere somente a elas, mas de todos, jovens e adultos. Pela histórica prática de
exclusão, em nosso país temos um grande contingente de jovens e adultos analfabetos ou
analfabetos funcionais que demandam oportunidade de reinserção na escola. (SILVA et al,
2017, p.04).
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A escola é um reflexo da sociedade trazendo consigo contradições de diversos lados

(SILVA et al, 2017, p.03). Embora a educação inclusiva seja amplamente defendida e
implementada em muitos lugares, existem algumas contradições e desafios associados a esse
conceito.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
É importante frisar que as práticas inclusivas na educação física geralmente geram
resultados positivos, mas também podem apresentar desafios. No entanto, abordar esses
desafios é fundamental para promover uma educação física verdadeiramente inclusiva e
benéfica para todos os alunos. A concretização da política de educação inclusiva só ocorrerá
com a participação e posicionamento político de seus envolvidos, professores, pais, alunos,
gestores e comunidade interessada. Não basta o direito legal, é necessário iniciá-lo para fazê-
lo efetivo.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/inclusao?start=20

Pensar uma sociedade inclusiva significa pensar os sujeitos na sua diversidade

dentro de uma formação que tem como pressuposto o fato que os fenômenos se
constituem num determinado momento, são históricos, sociais e culturais, não
existindo um referencial único, mas uma disposição para lidarmos com os diferentes
fenômenos e para considerarmos todas as possibilidades da vida (ROZEK, S/D, p.6
apud LOBATO et al, 2019, p.05).

As metodologias desempenham um papel crucial na promoção da educação física

inclusiva. A forma como as atividades esportivas e os exercícios são projetados e ensinados
pode influenciar significativamente a inclusão de alunos com diferentes habilidades e
necessidades. Por fim, a educação inclusiva é uma abordagem que vai além do acesso à
escola; trata-se de criar ambientes educacionais que valorizem e respeitem as diferenças,
proporcionando a todos os alunos a oportunidade de alcançar seu potencial máximo. Ela
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desafia preconceitos, promove a equidade e contribui para a construção de sociedades mais

inclusivas e justas.
REFERÊNCIAS

BETTI, M.; ZULIANE, L. R. Educação Física escolar: uma proposta de diretrizes

pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, Guarulhos, 2002.

BRASIL. Lei 7.853/89 de 24 de out. 1989. Disponível em:

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7853.htm Acesso em: 28 jun. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/inclusao?start=20 Acesso em: 03
nov. 2023.

SANTOS, A. SILVA, C. PRÁTICAS INCLUSIVAS DE ALUNOS COM

DEFICIÊNCIA: A VISÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Disponível
em: https://cefd.ufes.br/sites/cefd.ufes.br/files/field/anexo/alana_moreira_e_celma_marques_-
_praticas_inclusivas_de_alunos_com_deficiencia_a_visao_de_professores_de_educacao_fisic
a.pdf Acesso em: 30 out. 2023.

SILVA, Berenice Maria Dalla Costa da. PEDRO, Vanize Inez Dalla Costa. JESUS, Eliane
Maria. EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Revista Científica Semana Acadêmica. Fortaleza, ano
MMXVII, No. 000099, 11/01/2017.

LOBATO, E. et al. Educação Inclusiva. Publicado em:

https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2019/TRABALHO_EV127_MD1_SA10_I
D11863_25092019235049.pdf Acesso em: 31 out. 2023.