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1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
A inclusão escolar é um paradigma que busca garantir a igualdade de
oportunidades para todos os alunos, independentemente de suas diferenças.
De acordo com Dalla Déa (2019), “a inclusão é um processo que visa
garantir a igualdade de oportunidades para todos os alunos, independentemente
de suas diferenças” (p.25) . É também um desafio de todos, pois a escola deve
ser, em si, inclusiva.
“A inclusão pode ser entendida como um esforço abrangente que
encoraja os professores a manterem altas expectativas para todos os
estudantes, assegurando agrupamentos flexíveis no desenvolvimento
de currículos apropriados. A inclusão baseia-se em pressupostos
filosóficos que apoiam a diversidade por meio da participação ativa de
todos os envolvidos no processo, visando fortalecer a cultura escolar.”
(Munster, 2023, p.3)
Em face disso, pode-se dizer que a Educação Física, como componente
essencial do currículo escolar, desempenha um papel crucial na promoção da
inclusão. Por ser uma das disciplinas escolares que consegue melhor
engajamento estudantil, visto que possui em si atrativos que inspiram e animam
o estudante, tomá-la como um instrumento para promover a equidade entre
todos os discentes é uma oportunidade única.
Isto não dispensa desafios do cotidiano, haja visto que a presença de
pessoas com com deficiência - garantida por lei – ainda enfrenta resistência por
parte de muitos, por considerar que o estudante com deficiência pode ser um
atraso para o restante da turma, ou pior.
2.1. A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) de 2015
Em termos de amaparo legal, a mais recente conquista das pessoas
com deficiência é a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência), uma legislação que visa assegurar e
promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e
cidadania. Ela foi criada em 2015 e é um marco legal que estabelece as bases
para a inclusão escolar no Brasil.
Dentro de suas determinações, ela estabelece que a educação inclusiva
é um direito de todos os estudantes, independentemente de suas diferenças. A
lei prevê que os estudantes público-alvo da educação especial tenham acesso a
um sistema educacional inclusivo, com recursos e serviços de acessibilidade
adequados às suas necessidades. Além disso, a LBI determina que as escolas
devem promover a formação continuada dos professores para atender às
necessidades educacionais especiais dos estudantes.
“Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver,
implementar,
incentivar, acompanhar e avaliar:
I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades,
bem como
o aprendizado ao longo de toda a vida;
II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir
condições de
acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta
de serviços e
de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam
a inclusão plena;
III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional
especializado, assim como os demais serviços e adaptações
razoáveis, para atender às características dos estudantes com
deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo
em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de
sua autonomia;(...)” (Brasil, 2015, p. 19)
Para que a reflexão crítica seja eficaz, é importante que os alunos sejam
envolvidos em um diálogo aberto e honesto. Isso permite que eles expressem
suas opiniões e preocupações sobre o ensino e o aprendizado, ajudando os
professores a entender melhor as necessidades dos alunos. Além disso, seu
envolvimento no processo de reflexão crítica pode ajudá-los a desenvolver
habilidades importantes, como pensamento crítico, comunicação e resolução de
problemas e, em relação ao colega com deficiência, a empatia necessária para
criar um bom ambiente de aprendizagem a todos.
“Não é fácil cuidar do outro, nem tampouco é fácil entender que o outro
possui limitações que a sua própria percepção de si não compreende.
Todavia, é compromisso que todos nós, prin- cipalmente dos pais,
professores e profissionais da saúde, temos de estabelecer para o
cuidar de um sujeito com dificuldades de aprendizagem.” (Barreto,
2014, p. 105)
É importante salientar que adaptar é a palavra chave para que haja uma
verdadeira inclusão dentro das atividades desta disciplina, assim como o prórpio
educador se mostrar disposto e pronto a atender o educando com deficiência,
fornecendo o suporte adicional dos quais eles, seja por meio de assistência física
ou emocional.
“A adaptação de atividades físicas é uma estratégia importante para
garantir que todos os alunos possam participar plenamente das aulas
de Educação Física. Isso pode envolver a modificação das regras dos
jogos ou atividades para torná-los mais acessíveis, o uso de
equipamentos adaptados ou a criação de atividades alternativas para
alunos com necessidades especiais.” (Santos, 2012, p.342)
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS