Você está na página 1de 31

ATPCG n°20

Educação Inclusiva e Educação


Especial: conceitos e práticas

Segundo Omote (2014),a discussão sobre as diferenças nem


sempre é confortável, mas é essencial quando se tem como
meta a construção de uma cultura inclusiva nas escolas.
Objetivos
Retomar a Política de Educação
01 Especial do estado de São Paulo.

Compreender a diferença entre a


02 Educação Especial e a educação
inclusiva.

03 Abranger legalmente como a


Educação Especial é definida.

04 Discutir acerca das ações inclusivas


no âmbito escolar.
Sensibilização

Vídeo: O mundo na visão de um Autista


https://www.youtube.com/watch?v=S8DJkSy0bho
Abordagens pedagógicas inclusivas e estratégias
de ensino diferenciado são fundamentais para
garantir que a educação atenda às necessidades
de todos os alunos, independentemente de suas
habilidades, deficiências ou estilos de
aprendizagem. Essas abordagens visam criar um
ambiente de aprendizado onde cada aluno possa
prosperar, maximizando seu potencial.
01
Conhecendo a Política de
Educação Especial do estado
de São Paulo.
A Política de Educação Especial do estado de São Paulo
fundamenta-se na concepção de que a Educação
Especial na perspectiva inclusiva tem como objetivos o
desenvolvimento, validação, implementação e avaliação
de estratégias, metodologias, recursos e processos,
assim como a formação de profissionais que possam
favorecer a construção de escolas com cultura inclusiva.
O objetivo maior da Política de Educação Especial do
estado de São Paulo é a transformação das escolas em
espaços inclusivos e o oferecimento de ensino
equânime e igualitário a estudantes elegíveis aos
serviços de Educação Especial (SÃO PAULO, 2021) .
As diretrizes gerais da Política de Educação Especial do estado de São Paulo
Vamos elencar as principais diretrizes que fundamentam as ações da Política de Educação Especial do
estado de São Paulo (SÃO PAULO, 2021), tendo em vista o desenvolvimento efetivo de uma educação
inclusiva e equitativa para os estudantes:
Para refletir
A Educação Especial é uma
derivação da proposta de educação
inclusiva?

A educação inclusiva contempla a


implementação da modalidade de
Educação Especial ou são propostas
completamente diferentes?
A Educação Especial está inserida no contexto do
movimento de inclusão educacional que, por sua
vez, propõe a educação inclusiva. Portanto, a
educação inclusiva e a Educação Especial estão
fundamentadas no mesmo princípio, que é
oferecer a garantia de uma educação integral
para todos os cidadãos, independentemente de
suas especificidades.
Assim, podemos afirmar que a educação inclusiva e a
Educação Especial são propostas com objetivos comuns,
apesar de a Educação Especial ser uma modalidade
educacional organizada e oferecida para uma parcela de
estudantes, aqueles com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação.
02
Como a Educação
Especial, é definida
legalmente?
Segundo a LEI Nº 12.796, de 4 de abril de 2013, que
altera aspectos da Lei de Diretrizes e Bases para a
Educação nº 9394, a Educação Especial é considerada
uma modalidade de educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para as
pessoas com deficiência e se caracteriza como um
conjunto de recursos educacionais e de estratégias de
apoio que estejam à disposição de todos os estudantes,
oferecendo diferentes alternativas de atendimento
(BRASIL, 2013) .
Our teaching method

Activities Feedback
Venus is the second
planet from the Sun

Goals
What sets us apart
Mercury
Mercury is the closest planet to the
Sun and the smallest one in the
Solar System

Neptune
Neptune is the farthest planet from
the Sun. It's also the fourth-largest
object
The curriculum
Os paradigmas da exclusão e da integração
O paradigma da exclusão e da segregação distanciava do convívio social quem
apresentasse qualquer traço distinto do modelo de perfeição vigente na sociedade. O
afastamento, impedimento do convívio em sociedade e até mesmo o assassinato
dessas pessoas são exemplos de práticas pautadas por ele.

Venus Neptune
Venus has a beautiful name It's the fourth-largest object in
and is the second planet the Solar System

Jupiter Saturn
Jupiter is a gas giant and the Saturn is composed mostly of
biggest in the Solar System hydrogen and helium
Na via oposta, há o paradigma da integração e da inclusão. Ainda que com graus
de exclusão significativa, especialmente no que diz respeito às práticas
educacionais de caráter totalmente inclusivo, ele traz as pessoas com deficiência
de volta ao convívio social.
Pela nossa experiência em sala de aula, sabemos que, para
além dos recursos, serviços e estratégias para
acessibilidade, um outro componente - talvez o mais
importante de todos - é necessário para que a inclusão
efetivamente ocorra: as relações entre os estudantes.

Não há uma única forma de promover o convívio


satisfatório e produtivo entre estudantes na sala de aula.
Indicamos abaixo algumas recomendações de atitudes que
você, docente, pode adotar e estimular entre seus
estudantes, para que, de fato, haja a integração e a
inclusão.
Our values

Loyalty Efficiency
Venus is the second Despite being red, Mars
planet from the Sun is a cold place

Reliability Commitment
Jupiter doesn’t have a Saturn is a gas giant and
solid surface has several rings
Para refletir
Pense sobre as interações entre estudantes com e sem
deficiência na nossa escola

Como é o relacionamento entre eles?


Há atividades de lazer das quais todos participam?
Há ajuda mútua entre os pares?
Em outros termos, você diria que se trata de um ambiente
em que se nota exclusão e segregação ou integração e
inclusão?
O acolhimento do público elegível à Educação Especial depende
muito da atuação dos docentes das salas regulares, pois devem
saber interpretar as dificuldades de relacionamento entre os
estudantes, não os obrigando a aceitarem uns aos outros
imediatamente, mas mostrando no dia a dia as diferenças e as
igualdades entre eles, fazendo-os, por exemplo, realizarem as
atividades em conjunto, de modo a facilitar o processo de
interação.

É diante desse acolhimento e do convívio cotidiano que se


fundamenta a formação de uma postura inclusiva, essencial
para a construção da chamada cultura inclusiva.
O que é cultura inclusiva?
A proposta de construção de cultura inclusiva é pautada na ideia de
que a escola deve aceitar e reconhecer a diversidade entre todos os que
ali se encontram, de acordo com os preceitos existentes nas políticas
inclusivas de educação de qualidade para todos. Assim, pressupõe a
transformação das concepções de educação homogeneizadora para a
educação da e na diversidade: a escola que possui uma cultura inclusiva
é, antes de tudo, uma escola que acolhe a todos, independentemente
das suas características físicas, sociais, psicológicas e cognitivas.
Além disso, a escola inclusiva cria estratégias de ensino-
aprendizagem diferentes, a fim de buscar o melhor de
cada estudante, igualando, assim, as oportunidades de
aprendizagem a partir da diferenciação das estratégias.
Nela, o estudante está no centro do processo de
ensino– aprendizagem, sendo necessário o
conhecimento de sua história, seus interesses e
motivações, os tipos de apoio de que mais necessita, as
formas de estimular a sua autonomia e a interação com
docentes e colegas.
A cultura escolar que propõe a
inclusão deve:
As práticas pedagógicas inclusivas
privilegiam a experimentação, a criação,
a descoberta e a parceria para o
desenvolvimento da aprendizagem e do
conhecimento. As escolas com cultura
inclusiva oferecem o que há de melhor
para o desenvolvimento dos estudantes
em um ambiente rico e estimulador de
suas potencialidades (MANTOAN, 2003).
Teste: Você é um professor inclusivo?

https://forms.gle/2JiFjTo12zGtbWMa8
Obrigada!
CGPG Érika Dias
Referências
MANTOAN, M. T. Inclusão Escolar, o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Educação do estado de São Paulo. Política de Educação Especial
do Estado de São Paulo. Disponível em: https://www.educacao.sp.gov.br/educacao-especial. Acesso
em: 07 fev. 2021

SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: Editora WVA, 1997.

MENDES, E. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista Brasileira de Educação
v. 11 n. 33 set./dez. 2006.

BRASIL. Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais
da educação e dar outras providências. Disponível em: lei-no-12-796-de-4-de-abril-de-2013.pdf.
Acesso em: 18 mar. 2022

Curso da Educação Especial para Profissionais da Educação - 1ª Edição/2023

Você também pode gostar