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PARA NUNCA

MAIS ERRAR
Com o professor Arthur Silva
QUEÍSMO
§ Muitos candidatos do ENEM revelaram QUE desconheciam totalmente a matéria
QUE constava dos programas QUE  foram organizados pela banca QUE os examinava.
§ Reestruturando:
§ Muitos candidatos do ENEM revelaram desconhecer totalmente a matéria constante dos
programas organizados pela banca examinadora.
§ Muitos candidatos do ENEM revelaram desconhecer totalmente a matéria constante dos
programas organizados pela banca examinadora.
§ Reestruturando:
§ Quando chegaram, pediram-me a devolução do livro emprestado por ocasião dos exames
realizados no fim do ano passado.
§
BIZUS
§ Elimine “que é”, “que foi”, “que era”
§ A população de Bogotá, (que é) capital da Colômbia já se acostumou com a insegurança
nas ruas.
§ O presidente do sindicato dos artistas, (que foi) famoso ator de teatro, pediu demissão do
cargo.
§  Troque oração adjetiva por nome
§ políticos que não são honestos = políticos desonestos
§ criança que não tem educação = criança mal-educada
§
PARA VISUALIZAR (DICAS)
§ É possível substituir a oração adjetiva por substantivos seguidos de complementos. Ex.: O
jornalista, que redigiu a matéria sobre as eleições presidenciais, foi bastante tendencioso. O
jornalista, autor da matéria sobre as eleições presidenciais, foi bastante tendencioso.
§ Faça uso dos adjetivos. Ex.: Esta é uma marca que não pode ser atingida por nossa empresa.
Esta é uma marca inatingível por nossa empresa.
§ Substitua a oração desenvolvida por oração reduzida de gerúndio (terminada em NDO).
Ex.: Publicou-se matéria que denuncia compra de votos. Publicou-se matéria denunciando
compra de votos.
§ Substitua a oração desenvolvida por oração reduzida de particípio (é só retirar a partícula
“que” + o verbo). Ex.: Soube-se da corrupção no governo através de uma reportagem que
foi publicada pelo jornal. Soube-se da corrupção no governo através de uma reportagem
publicada pelo jornal.
O TERROR DA GALERA: ESTE
OU ESSE?
§ Lugar:  é aquele que indica a posição do próprio falante ou a posição de algo em relação a ele.
§ Se o falante quiser se referir aos próprios óculos, que estão consigo, deve dizer: "estes óculos".
§ Se quiser indicar os óculos que estão com a pessoa com a qual está falando, deve dizer: "esses
óculos".
§ Mas se a intenção for se referir a óculos que não estão nem perto dele e nem perto da pessoa
com quem está falando, deve dizer “aqueles óculos”.
§ Outro exemplo é o caso de falante estar na cidade de São Paulo, mas conversando pelo
telefone com um amigo que mora em Curitiba sobre alguém que mora em Olinda.
§ Ele dirá “esta cidade” para se referir a São Paulo, onde ele próprio está, “essa cidade” para se
referir a Curitiba, local da pessoa com quem está conversando, e “aquela cidade” para se
referir a Olinda.
§
§
O TERROR DA GALERA
§ Tempo: “Nesta semana” é a semana que está em curso. “Nesse mês” é o mês que já foi citado.
"Neste domingo" pode ser o domingo que está em curso ou o domingo que está para chegar,
domingo da semana em que se está.
§ Se eu for falar de uma passagem bíblica, por exemplo, eu vou falar ‘naquele tempo’,
‘naquele’, lá longe”.
§ “Eu até poderia dizer ‘nesse tempo’, mas, quando se trata de um tempo muito distante, eu vou
dizer ‘naquele tempo’, ‘naquele ano’, ‘naquele período’", acrescenta.
§
O PRONOME NA COESÃO
TEXTUAL
§ Para se referir a algo que já foi dito no texto ou na conversa, deve-se usar “esse", "essa",
"isso".
§ Exemplo: "O governo resolveu reduzir a taxa de juros. Essa decisão já era esperada pelo
mercado".
§ O pronome "essa" se refere à decisão citada antes, sobre o governo.
§ Para se referir a algo que será citado, deve-se usar “este”, “esta”, “isto”.
§ Exemplo: "A decisão do governo é esta: a taxa de juros foi reduzida".
§ O pronome "esta" se refere à decisão que ainda será anunciada.
§ “Então o pronome ‘este’, o pronome ‘esta’, o pronome ‘isto’ anunciam. O pronome ‘esse’, o
pronome ‘essa’, o pronome ‘isso’ retomam, recuperam”.
OUTRO CASO
§ Há outro caso, usado em frases que citam duas pessoas.
§ Exemplo: "O delegado interrogou Pedro e Paulo. Este negou a versão, aquele confirmou".
§ O pronome "este" se refere ao mais próximo, ao citado mais recentemente. Nesse caso, é o
Paulo. "Aquele" se refere ao mais distante, ao anterior - no caso do exemplo, Pedro.
ANÁFORA E CATÁFORA (VOCÊS NUNCA
OUVIRAM TANTO ESSAS PALAVRAS HAHA)
§ A anáfora e a catáfora são elementos de coesão que fazem uso desses pronomes a fim de trazer
harmonia para os texto.
§ Este funciona como elemento catafórico porque anuncia algo que será dito.
§ Ex: Os livros que quero são estes: o de ficção científica, o romance e o livro de artes.”
§ Esse, por sua vez, funciona como elemento anafórico porque faz referência a algo
que já foi dito.
§ Ex: O de Ficção científica, o romance e o livro de artes. São esses os livros que quero.
COESÃO ( EXEMPLOS)
§ Os alunos do terceiro ano foram visitar o Museu da Língua Portuguesa. Eles foram
acompanhados pelos professores da escola.
§ Os alunos foram advertidos pelo mau comportamento. Caso isso volte a acontecer, eles serão
suspensos.
§ Maria faz o almoço e ao mesmo tempo conversa ao telefone com a amiga.
§ Como não consegui ingressos, não fui ao show, contudo, assisti ao espetáculo pela televisão.
§ Machado de Assis é considerado o maior escritor brasileiro. O carioca nasceu no dia 21 de
junho de 1839 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 29 de setembro de 1908. Gênio maior de
nossas letras, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. 
NÃO CONTE PARA NINGUÉM
§ Aposto é um termo que explica ou especifica um substantivo ou pronome. O aposto deve ser
separado por vírgula, dois-pontos ou travessão. Existem diversos tipos de aposto.
§ a) Explicativo: como o próprio nome sugere, explica um termo anterior. “Paulo Coelho, um
dos autores mais vendidos do Brasil, também escreveu diversas músicas”.
§ b) Enumerativo: fui ao mercado comprar muitas coisas: material de limpeza, frutas, carnes,
arroz.
§ c) Resumidor: corrupção, desvio de dinheiro público, promessas não cumpridas, tudo isso fez
surgir os protestos contra a realização da copa.
§ d) Comparativo: seu cachorro, esperto como o dono, pegou o brinquedo antes dos outros
animais.
§ e) Distributivo: Cabral e Colombo desbravaram a América, aquele descobriu o Brasil e este o
México.
§
CONTINUE NÃO CONTANDO
§ Intercalar expressões. 
§ Termos como “isto é”, “ou seja”, “a propósito”, “quer dizer”, “melhor dizendo”, “além disso”
sempre serão isolados por sinal gráfico.  Exemplo: a propósito, é preciso uma política mais
eficiente contra a corrupção.
§ Acompanhar conjunções. O uso da vírgula é obrigatório antes das conjunções: mas, pois,
porém, contudo, embora, todavia, portanto, logo). Exemplo: sei que você não gosta dele,
mas tente suportá-lo apenas hoje.
§
ENTENDENDO DILMA,RS VEZ
POR TODAS A TESE
§ Durante o século XIX, a vinda da Família Real ao Brasil trouxe consigo a modernização do
país, com a construção das escolas e universidades. Também, na época, foi inaugurada a
primeira escola voltada para a inclusão social de surdos. Não se vê, entretanto, na
sociedade atual, tal valorização educacional relacionada à comunidade surda, posto que
os embates que impedem sua evolução tornam-se cada vez mais evidentes. Desse modo, os
entraves para a educação de deficientes auditivos denotam um país desestruturado e uma
sociedade desinformada sobre sua composição bilíngue.
ENTENDENDO DILMA,RS VEZ
POR TODAS A TESE
§ Na obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, o realista Machado de Assis expõe, por
meio da repulsa do personagem principal em relação à deficiência física (ela era “coxa), a
maneira como a sociedade brasileira trata os deficientes. Atualmente, mesmo após
avanços nos direitos desses cidadãos, a situação de exclusão e preconceito permanece e se
reflete na precária condição da educação ofertada aos surdos no País, a qual é
responsável pela dificuldade de inserção social desse grupo, especialmente no ramo
laboral.
BIZU FINAL: OS ERROS MAIS
COMUNS
§ A ou Há
§ O grande macete aqui é usar “a” para o futuro e ‘há’ para se referir ao passado. Outra dica é
substituir ‘há’ pelo seu sinônimo ‘existir’. Se a frase não perder o sentido, então o seu uso
está correto. Veja os exemplos para ficar ainda mais fácil.
§ Ex: Daqui a pouco a gente finaliza a aula. 
§ Há quanto tempo ela está estudando? (Faz quanto tempo)
§ Há uma receita para isso. (Existe)
§ Há dois anos eu não a via. 
§
BIZU FINAL: OS ERROS MAIS
COMUNS
§ Em vez de ou Ao invés de
§ ‘Em vez de’ é utilizada com o sentido substituição, uma coisa no lugar da outra. Já ‘a invés de’
tem o sentido algo contrário, contrariedade. 
§ Ex: Em vez de ir de bicicleta, ele foi andando. 
§ O carro diminuiu a velocidade ao invés de acelerar. 
§ Senão ou Se não
§ A palavra ‘Senão’ é sinônimo de ‘caso contrário’, ou seja, exprime o sentido de contrariedade.
Já a expressão ‘Se não’ deve ser usada para expressar uma condição. 
§ Ex: Ela passou o final de semana estudando, senão perderia na prova. 
§ Se não conseguir a vaga, ficará triste. 
§
BIZU FINAL: OS ERROS MAIS
COMUNS
§ Onde ou Aonde

§ Entender a diferença de onde e aonde é importante para produzir textos conforme as regras da
gramática brasileira. 
§ Onde tem o sentido de ‘qual lugar’, ou seja, indica uma localização. ‘Aonde’ deve ser usado com o
sentido de ‘para onde’? 
§ Ex: Ele estava onde? Quero saber aonde ele vai para ajustar os meus horários. 
§ Obs. CUIDADO COM O USO DO PRONOME ONDE. O pronome relativo onde é um elemento
coesivo cujo emprego na redação é bastante problemático.
§ O pronome relativo onde, segundo a norma culta, só pode ser usado quando se refere a lugares
físicos, olhe o exemplo: A escola onde estudo será reformada.
§ Poderíamos usar, também, o em que ou na qual sem problema algum, já que se equivalem quando o
antecedente é lugar.  
§
AINDA SOBRE O ONDE
§ Não esqueça, então, que só se usa onde quando retoma lugar físico: “A casa onde…, A
rua onde…”. Em outras situações, o conectivo poderá ser o que, o ‘o qual’, o cujo ou
qualquer termo coesivo.
§
RAPIDINHO: PRONOMES
RELATIVOS
§ 1 – Que (substituível pelo variável o qual): Esse pronome é  invariável e se refere a pessoas ou
coisas.  Ex.:O Flamengo é o que (= aquilo) preocupa os vascaínos.
§ 2 – Quem: também é invariável, refere-se a pessoas ou a algo personificado, normalmente vem
acompanhado da preposição “a”. Ex.: Refiro-me a quem conheço. Não irei com quem discordo.
§ 3 – Cujo e flexões: é um pronome adjetivo que vem entre dois nomes substantivos explícitos, entre o
seu antecedente e o consequente (concorda com a coisa possuída). Equivale a do qual, de que, de
quem. Ex.: Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres.
§ 4 – Quanto: é também variável e aparece sempre após os pronomes “tudo, todo (e variações) e tanto
(e variações)” seguidos ou não de substantivo ou pronome. Ex.: Recolheu tudo quanto viu.
§ 5 – Onde é usado para indicar lugar e equivale a em que, no qual. Pode ser antecedido,
principalmente, pelas preposições a, de, por e para. Pode ser aonde (com ideia de movimento)
ou donde (de onde). Ex.: Esta é a terra onde habito.
§ 6 – Como: ele é invariável e vem precedido pelas palavras modo, maneira, forma e jeito. Seu sentido
é equivalente a “pelo qual”. Ex.: Acertei o jeito como fazer as coisas.
§ 7 – Quando: ele é invariável e retoma o antecedente que exprime valor temporal. Equivale a “em
que”. Ex.: É chegada a hora quando (= em que) todos devem se destacar.
FINAL
§ “A intolerância religiosa é um problema recorrente na história da humanidade. Na Idade
Média, por exemplo, os Tribunais do Santo Ofício – também chamados de Inquisição –
julgavam e condenavam as pessoas que não acreditavam na religião católica. Apesar de o
Brasil ser um país laico, tem-se, atualmente, um contexto análogo a essa situação: ainda
persistem os casos de discriminação e preconceitos sofridos por algumas religiões. Sendo
assim, encontrar caminhos para combater a intolerância religiosa, no Brasil, é um desafio
que precisa ser enfrentado pela sociedade civil e pelo Estado.”

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