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PÓS EDITAL

2024
Vamos reproduzir um lendário macete: quem vai ‘‘a’’ volta ‘‘da’’, crase haverá. Quem vai ‘‘a’’ e volta de,
crase para quê?

• Quem vai à Bahia, volta da Bahia.


• Quem vai a Brasília, volta de Brasília.

LOCUÇÕES FEMININAS
Essas expressões têm um “núcleo feminino” e sempre vêm com acento grave!
• Vire à direita depois à esquerda. (locução adverbial)
• Estude para não ficar à espera de um milagre. (locução prepositiva)

às locuções adverbiais com sentido de meio ou instrumento: a (à)


mão, a (à) caneta, (à) a vista, (à) a prestação. Nesses casos, há
controvérsia entre os gramáticos; então você deve presumir na
prova que ambas as formas são aceitas, a crase é facultativa. No
entanto, a preferência é usar a crase, para eliminar ambiguidades:
Desenhei à mão (meio/instrumento) x Desenhei a mão (a mão foi
desenhada?)

À MODA DE (À MANEIRA DE; AO ESTILO DE)


• Vou almoçar talharim à moda do chefe. (expressão feminina “à moda de”)
• Fiz um gol à Maradona.

DIANTE DAS PALAVRAS CASA , TERRA E DISTÂNCIA , QUANDO TAIS PALAVRAS VIEREM DETERMINADAS
• A fragata retornou à terra prometida. (terra especificada)
• Cheguei à terra dos meus pais.
• Fiquei à distância de 50 metros.

Se não é especificada, não há como haver artigo “definido”.


A ausência do artigo sinaliza o uso não familiar ou genérico
da palavra.
• A fragata retornou a terra. (terra firme)
CRASE PROIBIDA

DIANTE DE PALAVRA MASCULINA OU VERBO


Se a palavra é masculina, não pode ter artigo feminino. Então, não há como ter crase.
• Paguei meu carro metade à vista e metade a prazo.
• Íamos a pé.

DIANTE DE FORMAS DE TRATAMENTO


• Não fui apresentado a Vossa Excelência.
As formas de tratamento senhora, senhorita, doutora, madame admitem crase.
• Enviei a carta (enviar a + as) às senhoritas. As senhoritas morreram.

ANTES DE NUMERAIS
• Matrículas de 15 a 30 de abril.
EXCEÇÕES DE HORAS (DAS 08H ÀS11H)

DIANTE DE SUBSTANTIVO COM SENTIDO GERAL E INDETERMINADO


Se um substantivo é mencionado genericamente, não poderá ter artigo definido, pois logicamente o que
é definido não pode ser genérico. Não havendo artigo, não haverá crase também, pois faltaria uma
condição.

• Nunca doei dinheiro a entidade filantrópica. (qualquer entidade, genericamente considerada)


• Nunca doei dinheiro à entidade filantrópica. (entidade específica, conhecida do falante e
mencionada antes)

ANTES DE VERBOS
• Voltamos a apresentar.

ENTRE PALAVRAS REPETIDAS


• Nunca fiquei face a face com um escritor.
• Cara a cara
APÓS PREPOSIÇÃO
• Eles foram para a praia.
• Irei após as reuniões.

ANTES DE ‘‘UMA’’
Contudo, é possível usar crase antes de “uma” em locução adverbial indicativa de hora exata:
• Sairei daqui à uma hora da tarde, sem atrasos.

ANTES DE PRONOMES
• Um beijo a todos.
• Graças a Sua Santidade.
• Dei um recado a ela.
• Este é o filme a que assisti.

Se o pronome aceitar artigo ou iniciar por “a”, a crase é possível.


Portanto, pode haver crase antes de:
Pronomes indefinidos: pouca(s), muitas, demais, outra(s) e várias
Pronomes demonstrativos: aquele(a/s), aquilo, mesma(s),
própria(s)
Ex: Entreguei o presente às outras/demais/várias/mesmas
meninas que encontrei.

PALAVRAS FEMININAS ‘‘NO PLURAL’’ PRECEDIDAS DE UMA ‘‘A’’


Ex.: Dirigi-me a pessoas desconhecidas.

NESSES CASOS, O A É PREPOSIÇÃO, E OS SUBSTANTIVOS ESTÃO SENDO USADOS EM SENTIDO GENÉRICO.


QUANDO SÃO USADOS EM SENTIDO ESPECÍFICO , OS SUBSTANTIVOS PASSAM A SER PRECEDIDOS DO ARTIGO AS ;
OCORRERÁ ENTÃO , A CRASE:

EX.: VOCÊESTÁ SE REFERINDO A VIDAS HUMANAS ? VOCÊ ESTÁ SE REFERINDO ÀS VIDAS DE NOSSOS
COMPANHEIROS ?
CRASE FACULTATIVA

Em essência, a crase é facultativa quando o artigo for facultativo.

ANTES DE PRONOMES POSSESSIVOS ‘‘ADJETIVOS’’


Antes de um pronome possessivo adjetivo, isto é, de um pronome possessivo que “acompanhe” um
substantivo feminino, a crase é facultativa, porque o artigo é facultativo.
• Levei flores à/a sua mãe.
• Cedi todos os meus direitos à/a sua filha.
Porém, se o pronome possessivo substituir outro termo que estiver elíptico (isto é, se for um possessivo
substantivo), a crase será obrigatória.
• Referi-me à/a minha mãe, não à sua (mãe).

ANTES DE NOMES PRÓPRIOS


• Levei flores a/à Cecília.

APÓS A PREPOSIÇÃO ‘‘ATÉ’’


Há uma variante da preposição “até”, que é a locução prepositiva “até a”. Por essa razão, a crase é
facultativa. Se “até” tiver sentido de inclusão, não assume essa forma de locução.
• Fui até a/à cidade vizinha atrás dessa mulher.
• Até a bruxa do 71 tinha sentimentos.
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL


ENTIDADES REGULADORAS E SUPEVISORAS.
Uma das engrenagens mais importantes, se não a mais importante, para que o mundo seja do
jeito que é, é o dinheiro. Ele compra: carros, casas, roupas, título e, segundo alguns, só não compra
a felicidade. Sendo o dinheiro carregado com toda essa importância, cada país, cada estado e cidade,
se organiza de forma a ter seu próprio modo de ganhar dinheiro. Essa organização, aliás, é formada
de um jeito em que a maior quantidade possível de dinheiro possa ser adquirida. Há a muito tempo
que o mundo funciona dessa forma. Por isso todos os países já conhecem muitos caminhos e atalhos
para que sua organização seja elaborada para seu benefício.
Essa tal organização, que busca o maior número possível de riquezas, é definida por uma série
de importantes órgãos do estado. No Brasil, esse órgão formador da estratégia econômicas do país,
é chamado de Sistema Financeiro Nacional. Tem, basicamente, a função de controlar todas as
instituições que são ligadas às atividades econômicas dentro do país. Mas esse sistema tem ainda
muitas outras funções. Tem também muitos componentes que o formam.

Existem grupos, dentro do grupo do Sistema Financeiro Nacional. O mais importante


dentro desse sistema é o Conselho Monetário Nacional. Esse conselho é essencial por tomar as
decisões mais importantes, para a que o país funcione de forma eficiente e eficaz. O Conselho
Monetário Nacional tem sob seu comando muitos integrantes que são importantes, cada um na sua
função. No entanto, o mais importante desses membros é o Banco Central do Brasil.
O Banco Central do Brasil é o responsável pela emissão de papel-moeda e de moeda
metálica, dinheiro que circula no país. Ele exerce, junto ao Conselho Monetário Nacional, um
trabalho de fiscalização nas instituições financeiras do país. Além disso, tem diversas utilidades,
como realizar operações de empréstimos e cobrança de créditos junto às instituições financeiras. O
Banco central é considerado o banco mais importante do Brasil, acima de todos os outros, uma
espécie de “Banco dos Bancos”.
O Sistema Financeiro Nacional, então, é uma forma de várias entidades se organizarem, de
modo a manter a máquina do governo funcionando. Sua utilidade é o acompanhamento e também
a coordenação de todas as atividades financeiras que acontecem no Brasil. Esse acompanhamento
acontece na forma de fiscalização. Já a coordenação está na parte em que funcionários do Banco
Central agem segundo suas responsabilidades, no cenário financeiro.
Esse sistema já sofreu várias mudanças ao longo dos anos. O próprio Banco Central era outra
entidade com nome diferente: Superintendência da Moeda e do Crédito. A mudança ocorreu por
meio da lei nº 4.595/64, no art. 8º. As moedas do Brasil já mudaram várias vezes ao longo da história
brasileira. A modificação de uma moeda nacional é, em qualquer circunstância, algo que causa
muitas mudanças, mas no caso da mudança para a atual moeda (real), essa transformação foi
grandiosa.
Numa época em que a inflação era um grande terror para economia brasileira, essa mudança,
chamada de plano real, conseguiu frear a inflação e normalizar os preços do comércio interno. Isso,
seguido de uma valorização da moeda nacional, resultou numa recuperação rápida da economia
brasileira.
Quem pega no dinheiro todos os dias, paga as suas contas, recebe seu salário, nem pensa no
grande sistema que há por detrás dessas operações. Na verdade, os salários são do valor que são,
bem como os juros e até o câmbio, e para que a atual quantidade de dinheiro circule no país da
forma necessária, o Sistema Financeiro Nacional toma decisões todos os dias, decisões estas que
são refletidas na nossa realidade.
O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto de instituições, órgãos e afins que controlam,
fiscalizam e fazem as medidas que dizem respeito à circulação da moeda e de crédito dentro do
país. O Brasil, em sua Constituição Federal de 1988, em seu artigo 192, cita qual o intuito do sistema
financeiro nacional: “O Sistema Financeiro Nacional, estruturado de forma a promover o
desenvolvimento equilibrado do país e a servir aos interesses da coletividade, em todas as
partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis
complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas
instituições que o integram".

O Sistema Financeiro Nacional pode ser divido em duas partes distintas: Subsistema
normativo e subsistema operativo ou operador. O de normas se responsabiliza por fazer regras
para que se definam parâmetros para transferência de recursos entre uma parte e outra, além de
supervisionar o funcionamento de instituições que façam atividade de intermediação monetária.
Já o subsistema operativo ou operador torna possível que as regras de transferência de recursos,
definidas pelo subsistema supervisão sejam possíveis.
O subsistema de normativo é formado por: Conselho Monetário Nacional, Conselho de
Recursos do Sistema Financeiro Nacional, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores
Mobiliários, Conselho Nacional de Seguros Privados, Superintendência de Seguros Privados,
Conselho Nacional da Previdência Complementar e Superintendência da Previdência
Complementar.
O outro subsistema, o operativo ou operador, é composto por: Instituições Financeiras
Bancárias, Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, Sistema de Pagamentos, Instituições
Financeiras Não Bancárias, Agentes Especiais, Sistema de Distribuição de TVM. As partes integrantes
do subsistema operativo, citados acima, são grupo que compreendem instituições que são
facilmente achadas em nosso dia a dia. As Instituições Financeiras Bancárias, por exemplo,
representam as Caixas Econômicas, Bancos Comerciais, Cooperativas de Crédito e Bancos
Cooperativos. As instituições Financeiras Não Bancárias são, por exemplo, Sociedades de Crédito ao
Microempreendedor, Companhias Hipotecárias, Bancos de Desenvolvimento.

As autoridades do Sistema Financeiro Nacional também podem ser divididas em dois


grupos: Autoridades Monetárias e Autoridades de Apoio. As autoridades monetárias são as
responsáveis por normatizar e executar as operações de produção de moeda. O Banco Central do
Brasil (BACEN) e o Conselho Monetário Nacional (CMN). Já as autoridades de apoio são
instituições que auxiliam as autoridades monetárias na prática da política monetária. Um exemplo
desse tipo de instituição é o Banco do Brasil. Outro tipo de autoridade de apoio são instituições
que têm poderes de normatização limitada a um setor específico. O exemplo desse tipo de
autoridade é a Comissão de Valores Mobiliários.
As Instituições financeiras, termo muito usado para definir algumas empresas, são definidas
como as pessoas jurídicas, públicas ou privadas e que tenham sua função principal ou secundária
de guardar, intermediar ou aplicar os recursos financeiros (tanto dos próprios recursos como
recursos de terceiros), que sejam em moeda de circulação nacional ou de fora do país e também a
custódia de valor de propriedade de outras pessoas.
Pessoas físicas que façam atividades paralelas às características acima descritas também
são consideradas instituições financeiras, sendo que essa atividade pode ser de maneira
permanente ou não. No entanto, exercer essa atividade sem a prévia autorização devida do estado
pode acarretar ações contra essa pessoa. Essa autorização deve ser dada pelo Banco Central e,
no caso de serem estrangeiras, a partir de um decreto do Presidente da República, entretanto,
em 2020 o presidente editou um decreto nº 10.029 que DELEGOU ao Bacen o poder de
autorizar o funcionamento de instituições financeiras estrangeiras, mas você deve levar em
consideração que trata-se de uma delegação, que pode ser avocada a qualquer momento, e trata-
se de um decreto, que pode ser, também, revogado.
As decisões tomadas pelo Conselho Monetário Nacional têm total ligação com o estado da
economia do país. Suas mudanças são determinantes, para o funcionamento do mercado financeiro.
A chamada bolsa de valores (mercado onde as mercadorias são ações ou outros títulos financeiros)
tem empresas, produtos e ações que variam de acordo com o que esse sistema faz. Considerando
o alto valor de dinheiro investido nesse mercado, a bolsa de valores é um espelho das grandes
proporções que as decisões tomadas por esse sistema podem afetar a vida de todas as esferas da
sociedade.
Fonte: sistema-financeiro-nacional.info
O Sistema Financeiro Nacional e a Legislação

O Brasil, buscando a melhor forma de servir ao seu povo, conforme ordena a Carta Magna,
tem por obrigação criar um sistema que seja capaz de organizar, de forma eficiente, a circulação de
dinheiro e suas formas derivadas, buscando a segurança e desenvolvimento do País, com isso vem
o artigo 192 da nossa Constituição Federal.
“Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento
equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem,
abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por LEIS COMPLEMENTARES que
disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o
integram. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 40, de 2003)“.
Criado pela Lei nº 4595/64, que dispõe sobre o sistema que será operado no Brasil, e as
autoridades monetárias que serão os agentes responsáveis por garantir que estas operações
aconteçam, e que sejam seguras e solidas para os agentes financeiros e seus clientes.
Art. 1º (ADAPTADO) O sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei,
será constituído:
I – do Conselho Monetário Nacional;
II – do Banco Central do Brasil
III – do Banco do Brasil S. A.;
IV – do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social;
V – demais instituições financeiras públicas e privadas.
VI – Comissão de Valores Mobiliários (Lei 6385/1976) (Adaptação do Professor!)

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL – CMN


É o órgão NORMATIVO máximo no SFN. Este órgão é quem dita as Normas que serão
seguidas pelas instituições financeiras, pois para tudo na vida existe alguém superior que controla
e dita as regras do jogo.
Além disso, o CMN é responsável por formular as políticas da moeda e crédito no país, ou seja,
é responsável por coordenar todas as políticas econômicas do país, e principalmente a política
monetária.
Suas REUNIÕES ORDINÁRIAS, ou seja, comuns, são MENSAIS, e ao final de cada reunião é
emitida uma RESOLUÇÃO da qual é lavrada uma ata, cujo extrato é publicado no DOU (Diário
Oficial da União) e no SISBACEN, excluindo-se os assuntos confidenciais discutidos na reunião.

DECRETO Nº 1.307, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1994.


Art. 30. As decisões de natureza normativa serão divulgadas mediante resoluções assinadas
pelo Presidente do Banco Central do Brasil, veiculadas pelo Sistema de Informações Banco Central
(Sisbacen) e publicadas no Diário Oficial da União.
Parágrafo único. As decisões de caráter confidencial serão comunicadas somente aos
interessados. (Então existem algumas decisões ou informações que não são divulgadas
publicamente).
Art. 33º § 1° Após as atas terem sido assinadas por todos os conselheiros, extratos das atas
serão publicados no Diário Oficial da União, excluídos os assuntos de caráter confidencial.
Resumindo: Tanto as Resoluções quanto os extratos são publicados no DOU e no SISBACEN,
entretanto, se houver algum assunto confidencial, esse não será divulgado a todos publicamente,
apenas aos interessados, mas a resolução como um todo deve ser publicada, excluindo-se as
partes confidenciais.

O CMN é um órgão colegiado, composto conforme abaixo, sendo todos INDICADOS pelo
Presidente da República, e o Presidente do Bacen submetido à aprovação do Senado Federal.

Ministro da Fazenda
(Presidente do
Conselho)

CMN
Ministro do
planejamento e Presidente do Banco
orçamento. Central do Brasil
Em fevereiro de 2021 foi publicada a Lei Complementar 179, que estabelece mandatos de
quatro anos para presidentes e diretores do Banco Central (BC). Estes mandatos são renováveis

por mais quatro, para o presidente do Banco Central e os demais diretores.

Além disso o Presidente do Bacen e os demais diretores serão, durante o período do


mandato, fixos e estáveis, só podendo ser demitidos por processo administrativo disciplinar, a
pedido ou por condenação criminal ou por improbidade, conforme veremos mais a frente.

Falaremos mais sobre a sistemática das indicações no item em que versaremos


exclusivamente sobre Banco Central mais à frente.

É interessante saber também que, segundo o DECRETO Nº 1.307, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1994.


Art. 8º O presidente do CMN poderá convidar para participar das reuniões do conselho sem
direito a voto outros Ministros de Estado, assim como representantes de entidades públicas ou
privadas.
Art. 16º § 1° Poderão assistir às reuniões do CMN:
a) assessores credenciados individualmente pelos conselheiros;
b) convidados do presidente do conselho.
§ 2° Somente aos conselheiros é dado o direito de voto.
Compete ao Presidente do Conselho

Deliberar ad referendum do colegiado, nos casos de urgência e de relevante interesse.


(Perceba que o Presidente não tem o famoso voto de minerva, ou seja, não possui voto de
desempate, pois ele pode tomar decisões sozinho, em casos de urgência, e depois submeter essa
decisão a votação na reunião ordinária ou extraordinária do colegiado).

O Banco Central do Brasil é a Secretaria-Executiva do CMN e da COMOC. Compete ao


Banco Central organizar e assessorar as sessões deliberativas (preparar, assessorar, dar suporte
durante as reuniões, e elaborar as atas e manter seu arquivo histórico).

A COMOC, Comissão Técnica da Moeda e do Crédito, compete:

I - Propor a regulamentação das matérias tratadas na presente Lei, de competência do


Conselho Monetário Nacional;

II - Manifestar-se, na forma prevista em seu regimento interno, previamente, sobre as matérias


de competência do Conselho Monetário Nacional.

Objetivos do CMN
Sim! Agora vamos saber o que o CMN faz de fato, qual sua missão, e para isso as Leis 4595/64,
Lei 6358/76 e Decreto 3088/99 deram ao CMN funções, isso mesmo, objetivos que são sua missão,
os motivos de ele existir. Os Objetivos do CMN são 6, e as atribuições, que são as armas que o CMN
tem para cumprir os objetivos, são aproximadamente 36!
ATENÇÃO!
Você precisa aprender todos os 6 principais objetivos do CMN, pois são os que mais caem nas
provas, mas quanto às atribuições, podemos adicionar uma regrinha dos verbos, onde veremos
que tanto os objetivos, quanto as atribuições sempre serão iniciadas com verbos de PODER,
MANDAR, AUTORIDADE.

Vejamos abaixo a sequência das principais funções do CMN

ATENÇÃO!
Você percebeu algo estranho naquele vermelhinho?! Pois é, ele não é um verbo de MANDAR,
mas sim de FAZER, de “Colocar a Mão na Massa”. Esta é a ÚNICA exceção do CMN a regra dos
verbos, então, CUIDADO com este verbo ZELAR, pois ele cai muito em provas, por se tratar de
uma exceção, mais a frente falaremos dele novamente.
Bom, agora que você viu os verbos vinculados aos objetivos do CMN, você percebeu que estes
verbos indicam PODER, MANDAR, AUTORIDADE. Logo, fica fácil memorizar as competências o
CMN, pois estas sempre serão iniciadas por um verbo que indica MANDAR. Então vejamos na
integra os objetivos.

• Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras públicas ou privadas, de forma a
garantir condições favoráveis ao desenvolvimento equilibrado da economia nacional.
É muito importante que o CMN oriente a forma como as instituições irão investir seus recursos,
pois más decisões no mercado financeiro custam muito dinheiro e até a falência de várias
instituições. Importante destacar que ele orienta TODAS as instituições financeiras, e quando
falamos todas, são todas, mesmo, incluindo as públicas.

• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras.


Este objetivo cai com muita frequência nas provas, pois se trata de uma exceção à regra dos
verbos de mandar. Este objetivo faz com que o CMN sempre tenha como preocupação em buscar
que as instituições financeiras tenham recursos disponíveis em seu caixa, mantendo-se liquidas
e honrando seus compromissos para com seus credores, mantendo-se solventes.

• Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, de forma a tornar


mais eficiente o sistema de pagamentos e mobilização de recursos. (Esse aqui não tem muito
contexto em prova, então, quando aparecer, será uma pergunta direta e simples, você visualizará
só com a regrinha do verbo de mandar).

• Estabelecer, para fins da política monetária e cambial, as condições especificas para negociação
de contratos derivativos, estabelecendo limites, compulsórios e definindo as próprias
características dos contratos existentes, e criando novos. (Esse aqui também não tem muito
contexto em prova, então, quando aparecer, será uma pergunta direta e simples, você visualizará
só com a regrinha do verbo de mandar).

• Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública interna e


externa e a cambial.

É importante destacar que o CMN sempre será o responsável por formular estas políticas. Como
vimos o CMN não costuma fazer coisas, mas apenas MANDAR, então quando o CMN formula
políticas, ele as envia ao BACEN que executa estas políticas.

• Estabelecer a Meta de Inflação.


Este é um dos mais importantes objetivos do CMN e que DESPENCA nas provas! O CMN passa a
ser o responsável por estabelecer um parâmetro para metas de inflação no Brasil. Ele, com base
em estudos e avaliações da economia, estabelece uma meta para a inflação oficial, que deverá
ser cumprida pelo BACEN dentro do ano indicado.

Hoje no Brasil, temos uma meta de inflação que é dividida da seguinte forma até dezembro de
2022:
TETO de 4,75% a.a

PARÂMETROS DA META DE
Margem de tolerância de 1,5%

INFLAÇÃO 2023
CENTRO de 3,25%a.a

Margem de tolerância de 1,5%

PISO de 1,75%a.a

O centro da meta é um ideal, no qual o CMN entende que seria a meta ideal para o cenário
econômico do País. Entretanto, engessar um número no mercado financeiro não é bom,
principalmente um índice que avalia os preços do mercado, então o CMN admite uma pequena
variação para mais ou para menos. Caso o índice de inflação, IPCA, inflação oficial, esteja dentro
desta margem de variação, ou margem de tolerância, entende-se que o Banco Central cumpriu a
Meta de inflação Estabelecida pelo CMN.
Os parâmetros de inflação estão com seus centros nos seguintes cenários desde 2017
até 2025.

O CMN diminuiu, a partir de 2017, a margem de tolerância de 2% para 1,5%, o que acabou por
modificar os tetos e pisos das metas de inflação a partir de então. Cabe destacar que as
próximas metas de inflação estão definidas das seguintes formas: 2023 – 3,25% e
2024/2025 – 3%, com margens de tolerância de 1,5% para mais e para menos.
Por causa dos objetivos, o CMN recebeu da Lei 4595/64 várias atribuições, ou seja, as armas
que ele tem para poder cumprir seus objetivos, das quais destacamos algumas que mais são objetos
de prova e que podemos fazer conexões com os objetivos, para nos ajudar a memorizar mais, sem
ter de utilizar, apenas, a regra dos verbos. Seguem abaixo os principais verbos ligados as atribuições:

FIXAR DIRETRIZES
DISCIPLINAR
ESTABELECER
LIMITES
DETERMINAR

ATRIBUIÇÕES
PRINCIPAIS
REGULAMENTAR
OUTORGAR
Objetivo: Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras.
ESTABELECER
REGULAR
• Atribuição: Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das
instituições financeiras privadas,
EXPEDIR NORMAS em conta sua natureza, bem como a
levando
localização de suas sedes e agências ou filiais
DISCIPLINAR

DELIMITAR

Objetivo: Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da


dívida pública interna e externa.

• Atribuição: Disciplinar o crédito e suas modalidades e as formas das operações


creditícias.
• Atribuição: Estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços
bancários ou financeiros.

Objetivo: Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras


públicas ou privadas, de forma a garantir condições favoráveis ao
desenvolvimento equilibrado da economia nacional.

• Atribuição: Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização


de todas as instituições financeiras que operam no País.
Existem Algumas atribuições do CMN que não temos como fazer conexões, pois são bastante
independentes. Mas nem por isso deixaremos de comentá-las, pois caem bastante em provas, logo
merecem nossa atenção. São Elas:
➔ Expedir normas gerais de estatística e contabilidade a serem apreciadas pelas instituições
financeiras. (Cuidado com esta aqui, pois quando uma banca quer dificultar o item ela
sempre põe essa!).

➔ Disciplinar as atividades das bolsas de valores. (Define o que é uma bolsa de valores e o que
elas fazem).

➔ Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda de ouro
e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeiras.

➔ Outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio das operações de câmbio


quando ocorrer grave desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias razões para prever
a iminência de tal situação

➔ Baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps, fixando limites, taxas,
prazos e outras condições.

ATENÇÃO!
Nas provas das bancas mais exigentes é comum aparecer o CMN contextualizado com Congresso
Nacional, Senado Federal e Câmara dos Deputados.
Então temos uma regra básica que vai te ajudar em qualquer competência do CMN que possa ser
perguntada e contextualizada com o Poder Legislativo.

Regra: O CMN só se relaciona com o Senado Federal, ou seja, Câmara dos Deputados NUNCA!
Exceto dois casos em que aparece o Congresso Nacional na Lei 4595/64:
XVI - Enviar obrigatoriamente ao Congresso Nacional, até o último dia do mês
subsequente, relatório e mapas demonstrativos da aplicação dos recolhimentos
compulsórios.
§ 6º O Conselho Monetário Nacional encaminhará ao Congresso Nacional, até 31 de março de
cada ano, relatório da evolução da situação monetária e creditícia do País no ano anterior, no
qual descreverá, minudentemente as providências adotadas para cumprimento dos objetivos
estabelecidos nesta lei, justificando destacadamente os montantes das emissões de papel-moeda
que tenham sido feitas para atendimento das atividades produtivas.
BANCO CENTRAL DO BRASIL - (BACEN)

O BACEN é uma autarquia, colegiada, INDEPENDENTE, composta por Nove DIRETORIAS,


incluindo a Presidência. Todos indicados pelo Presidente da República com aprovação do
Senado Federal, sem vinculação ou subordinação a nenhum ministério.

Conforme preconiza a Lei Complementar 179, deverão ser nomeados o Presidente e 8 (oito)
Diretores do Banco Central do Brasil, cujos mandatos atenderão à seguinte escala, dispensando-se
nova aprovação pelo Senado Federal para os indicados que, na ocasião, já estejam no exercício do
cargo:

I - 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de março do primeiro ano de mandato do
Presidente da República;
II - 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do segundo ano de mandato
do Presidente da República;
III – O Presidente do Banco Central e 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de
janeiro do terceiro ano de mandato do Presidente da República; e
IV - 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do quarto ano de mandato do
Presidente da República.

Será admitida 1 recondução para o Presidente e para os Diretores do Banco Central do Brasil
que houverem sido nomeados na forma da LC179/21.

Além disso, no exercício dos mandatos, o presidente e os demais diretores do Bacen são
fixos e estáveis. Isso significa que, uma vez investidos nos cargos de diretos, eles só podem ser
demitidos nas seguintes hipóteses:

I - a pedido;
II - no caso de acometimento de enfermidade que incapacite o titular para o exercício do cargo;
III - quando sofrerem condenação, mediante decisão transitada em julgado ou proferida por órgão
colegiado, pela prática de ato de improbidade administrativa ou de crime cuja pena acarrete, ainda
que temporariamente, a proibição de acesso a cargos públicos;
IV - quando apresentarem comprovado e recorrente desempenho insuficiente para o alcance dos
objetivos do Banco Central do Brasil.
Na hipótese acima, compete ao Conselho Monetário Nacional submeter ao Presidente da
República a proposta de exoneração, cujo aperfeiçoamento ficará condicionado à prévia aprovação,
por maioria absoluta, do Senado Federal.
O Bacen é a autarquia executiva central do SFN, além de Supervisora, com a missão primária
de garantir a estabilidade do poder de compra da moeda nacional, e secundária de zelar pela
estabilidade e eficiência do SFN, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e
fomentar o pleno emprego.

Realiza duas reuniões Ordinárias Semanalmente, nas quais são lavradas CIRCULARES para as
atividades de sua competência privativa, e podem ser emitidas RESOLUÇÕES quando atua como
regulador em atividades concorrentes com o conselho monetário nacional.

Sua sede fica em Brasília, e possui outras 9 representações nas capitais dos Estados do Rio
Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará.

O BACEN tem ainda 4 objetivos importantes:

• Zelar pela adequada liquidez da economia;


• Zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro.
• Manter as reservas internacionais em nível adequado;
• Estimular a formação de poupança;

Cuidado!
Lembre-se que existe um ZELAR que é competência do CMN: Zelar pela liquidez e solvência das
instituições financeiras. Então caso apareça um verbo ZELAR e não for associado a este texto
acima, automaticamente será competência do BACEN.

Dentre as várias competências do BACEN, vale ressaltar:

• Emitir papel-moeda e moeda metálica nas condições estabelecidas pelo Conselho Monetário
Nacional;

• Executar os serviços do meio circulante;

• Regulamentar e Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições


financeiras e bancárias e remunerar quando for conveniente.

• Realizar e Regulamentar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;

• Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;


• Regulamentar e Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;

• Exercer o controle do crédito sobre todas as suas formas;

• Exercer a fiscalização das instituições financeiras;

• Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais;

• Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.

ATENÇÃO!

Autorizar o funcionamento de Instituições Financeiras Estrangeiras no País, só por Decreto


do Poder Executivo.

“Lei 4595/64 - Art. 18. As instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante
prévia autorização do Banco Central da República do Brasil ou decreto do Poder Executivo,
quando forem estrangeiras.”

A partir de um decreto do Presidente da República, entretanto, em 2020 o presidente editou


um decreto nº 10.029 que DELEGOU ao Bacen o poder de determinar se será ou não de
interesse nacional o funcionamento de instituições financeiras estrangeiras no país, desta
forma podemos deduzir que é competência do Bacen autorizar as estrangeiras, mas você deve
levar em consideração que trata-se de uma delegação, que pode ser avocada a qualquer momento,
e trata-se de um decreto, que pode ser, também, revogado.

ATENÇÃO!

Os verbos relacionados do CMN são sempre verbos de autoridade, verbos de poder, verbos de
mandar.

São verbos como: Regular, Autorizar, Estabelecer, Coordenar, Fixar Normas, Disciplinar, Orientar, etc.
Já os verbos empregados ao BACEN são verbos de ação, ou seja, verbos que indicam botar a
mãos na massa ou apenas supervisionar.

São verbos como: Executar, Exercer, Realizar, Controlar, Fiscalizar, Aplicar, etc.
Entretanto, CUIDADO, pois o BACEN tem 7 exceções a esta regra. Que são 4 regular, 1
Estabelecer 1 Determinar e 1 Autorizar.
* Regular a Compensação de Cheques e Outros Papéis, que é executada pelo Banco do Brasil.
* Regular o Mercado de Câmbio e suas operações e flutuações.
* Regular a Concorrência entre as Instituições Financeiras.
* Regular os instrumentos de política monetária clássicos: mercado aberto, redesconto e
recolhimento compulsório.
* Estabelecer as condições para o exercício de cargos de administração/direção das instituições
financeiras privadas.
* Autorizar o funcionamento de instituições financeiras no país e, pelo Decreto 10029/20 também
autorizar o funcionamento das estrangeiras.
* Determinar a Taxa do Recolhimentos Compulsório até o limite de 100% do depósito à vista e
até 60% das demais formas de captação.

Mas o que são essas demais formas de captação?

Exemplos: CDB, RDB, Poupança, Letra de crédito imobiliário LCI, Letra de crédito do agronegócio
LCA, Letra financeira LF, Letras imobiliárias etc. Ou seja, todas as demais formas de captação de
recursos.

APELIDOS DO BACEN

O BACEN recebe vários apelidos, devido a várias atividades que realiza. São eles:
Banco dos Bancos: quando recebe os depósitos compulsórios e voluntários das instituições
financeiras. Além disso o Banco Central pode remunerá-los quando tiverem origem remunerada ou
quando for conveniente. A remuneração será pactuada entre o BACEN e a instituição financeira
conforme o caso, conforme a Lei 14.185/2021.
Banqueiro do Governo: quando centraliza o caixa do Governo e administra as reservas
internacionais, bem como as reservas em ouro do Brasil.
Banco Emissor: quando emite o papel moeda fabricado pela Casa da Moeda do Brasil, que é
uma S/A de capital fechado com sede no Rio de Janeiro (Capital).
Emprestador de última Instância: quando realiza o empréstimo de liquidez, ou Redesconto,
às instituições financeiras. Vale lembrar mais uma vez que o Bacen é proibido pela Constituição
Federal de emprestar dinheiro a qualquer criatura que não seja uma instituição financeira.
Apenas para relembrar, este empréstimo, que nós já conhecemos pelo nome de Redesconto
do Banco Central, e que já explicamos no início da matéria, tem 4 modalidades como já vimos antes:
I - intradia, destinadas a atender necessidades de liquidez de instituição financeira, ao longo do dia.
É o chamado Redesconto a juros zero!
II - de um dia útil, destinadas a satisfazer necessidades de liquidez decorrentes de descasamento
de curtíssimo prazo no fluxo de caixa de instituição financeira;
III - de até quinze dias úteis, podendo ser recontratadas desde que o prazo total não ultrapasse
quarenta e cinco dias úteis, destinadas a satisfazer necessidades de liquidez provocadas pelo
descasamento de curto prazo no fluxo de caixa de instituição financeira e que não caracterizem
desequilíbrio estrutural; e
IV - de até noventa dias corridos, podendo ser recontratadas desde que o prazo total não
ultrapasse cento e oitenta dias corridos, destinadas a viabilizar o ajuste patrimonial de instituição
financeira com desequilíbrio estrutural.

ATENÇÃO!
Entende-se por operação intradia, para efeito do disposto neste regulamento, a compra com
compromisso de revenda, em que a compra e a correspondente revenda ocorrem no próprio dia.

Importantíssimo!!!
Sobre a Compra com Compromisso de Revenda que falamos lá em cima temos algumas
observações que despencam nas provas.
Podem ser objeto de Redesconto do Banco Central, na modalidade de compra com compromisso
de revenda, os seguintes ativos de titularidade de instituição financeira, desde que não haja
restrições a sua negociação:
I - títulos públicos federais registrados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic,
que integrem a posição de custódia própria da instituição financeira, e
II - outros títulos e valores mobiliários, créditos e direitos creditórios, preferencialmente com
garantia real, e outros ativos.

Informação de ouro!

As operações intradia e de um dia útil contemplam exclusivamente os títulos públicos


federais.

COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA - COPOM


O Comitê de Política Monetária (Copom) foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo
de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa de juros básica que será
seguida pelos bancos.
O Copom é composto pelos membros da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil:
o presidente, que tem o voto de qualidade; e os diretores de Administração, Assuntos
Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Fiscalização, Organização do Sistema Financeiro
e Controle de Operações do Crédito Rural, Política Econômica, Política Monetária, Regulação do
Sistema Financeiro, e Relacionamento Institucional e Cidadania. Também participam do primeiro dia
da reunião os chefes dos seguintes departamentos do Banco Central: Departamento de Operações
Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban), Departamento de Operações do Mercado Aberto
(Demab), Departamento Econômico (Depec), Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep),
Departamento das Reservas Internacionais (Depin), Departamento de Assuntos Internacionais
(Derin), e Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais (Gerin). A primeira
sessão dos trabalhos conta ainda com a presença do chefe de gabinete do presidente, do assessor
de imprensa e de outros servidores do Banco Central, quando autorizados pelo presidente.
Destaca-se a adoção, pelo Decreto 3.088, em 21 de junho de 1999, da sistemática de metas
para a inflação como diretriz de política monetária. Desde então, as decisões do Copom
passaram a ter como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pelo Conselho
Monetário Nacional. Segundo o mesmo Decreto, se as metas não forem atingidas, cabe ao
presidente do Banco Central divulgar, em Carta Aberta ao Ministro da Fazenda, os motivos do
descumprimento, bem como as providências e prazo para o retorno da taxa de inflação aos limites
estabelecidos.
Formalmente, os objetivos do Copom são:

 Implementar a política monetária;


 Analisar o Relatório de Inflação divulgado pelo Banco Central ao final de cada trimestre

civil;

 Definir a meta para a Taxa Selic, ficando viés EXTINTO (circular 3868/17)

A taxa de juros fixada na reunião do Copom é a Meta para a Taxa Selic (taxa média dos
financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de Liquidação
e Custódia - SELIC), a qual vigora por todo o período entre reuniões ordinárias do Comitê. Vale
ressaltar que existe também uma taxa SELIC chamada SELIC OVER, que nada mais é do que a taxa
SELIC de um dia específico, pois o que é traçado pelo COPOM é uma META, mas o que acontece
diariamente chama-se SELIC OVER, pois como qualquer outro papel que vale dinheiro, os títulos
públicos variam de preço todo dia.
Até dezembro de 2017 o Copom podia divulgar esta Meta da Taxa Selic com um viés, ou seja,
com uma tendência de alta ou de baixa. Este artifício era utilizado para casos extremos de variação
econômica em que, o Presidente do Copom, poderia elevar ou abaixar a taxa Selic sem,
necessariamente, convocar uma reunião extraordinária do colegiado do comitê.
Entretanto em 19 de dezembro de 2017, através da Circular 3868, o Bacen não mais autorizou
ao Copom divulgar Taxa Selic com vieses de alta ou de baixa, para evitar quaisquer tipos de
especulações no mercado.
As reuniões ordinárias do Copom ocorrem APROXIMADAMENTE de 45 em 45 dias e
dividem-se em dois dias/sessões: geralmente a primeira sessão às terças-feiras e a segunda às
quartas-feiras. O número de reuniões ordinárias foi reduzido para oito ao ano a partir de 2006,
sendo o calendário anual divulgado até o fim de junho do ano anterior, admitidas modificações até
o último dia do ano da divulgação. No primeiro dia das reuniões, os chefes de departamento
apresentam uma análise da conjuntura doméstica abrangendo inflação, nível de atividade,
evolução dos agregados monetários, finanças públicas, balanço de pagamentos, economia
internacional, mercado de câmbio, reservas internacionais, mercado monetário, operações de
mercado aberto, avaliação prospectiva das tendências da inflação e expectativas gerais para
variáveis macroeconômicas.
No segundo dia da reunião, do qual participam apenas os membros do Comitê e o chefe
do Depep, sem direito a voto, os diretores de Política Monetária e de Política Econômica, após
análise das projeções atualizadas para a inflação, apresentam alternativas para a taxa de juros de
curto prazo e fazem recomendações acerca da política monetária. Em seguida, os demais
membros do Copom fazem suas ponderações e apresentam eventuais propostas alternativas. Ao
final, procede-se à votação das propostas, buscando-se, sempre que possível, o consenso. A decisão
final - a meta para a Taxa Selic e o viés, se houver - é imediatamente divulgada à imprensa ao mesmo
tempo em que é expedido Comunicado através do Sistema de Informações do Banco Central
(Sisbacen).
As atas em português das reuniões do Copom são divulgadas na semana posterior a cada
reunião, dentro do prazo regulamentar de até quatro dias úteis após o fim da segunda sessão,
sendo publicadas na página do Banco Central na internet ("Atas do Copom") e para a imprensa a
partir das 18:30 horas do dia da segunda sessão. (Em inglês deverão ser publicadas no 5º dia
útil). (Resolução Bacen nº 61/2020)
Ao final de cada trimestre civil, o COPOM divulga, através do BACEN, produz o
documento "Relatório de Inflação", que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e
financeira do País, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação.

O COPOM se reúne 8 vezes ao ano, e isso dá aproximadamente 45 em 45 dias, mas


é aproximadamente mesmo, não exatamente.
E note que o antigo viés ou tendência de variação da taxa Selic foi extinto, ou seja,
o COPOM não pode mais indicar um viés para a taxa Selic estabelecida nas reuniões.
Dentro das políticas monetárias, o CMN e o BACEN, buscando facilitar a confecção deste
relatório de inflação, criaram os aglomerados monetários, e dentro deles, os meios de
pagamento, que nada mais são do que a forma como o dinheiro está presente na
economia, quer em dinheiro vivinho ou em “papel que vale dinheiro”.

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - (CVM)

Lei 6.385/76 e alterações posteriores


Apenas em 1976, portanto, 12 anos após a criação do SFN, é criada a CVM, uma autarquia,
em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, colegiada, independente, composta por
5 Diretores, incluindo o presidente, todos indicados pelo Presidente da República e aprovados
pelo Senado Federal. Todos com mandato fixo e estabilidade, mas cuidado, este mandato é de 5
anos, proibida a recondução, ou seja, a “reeleição”, e a cada ano se renovam em um quinto, ou
seja, sai um dos 5 e entra um novo.

É só lembrar que a CVM adora o número 5! Qualquer coisa diferente de 5 está errada!
➔ 5 diretores (incluindo o presidente)
➔ Mandato de 5 anos

➔ Renovados a cada ano e 1/5

Suas reuniões ordinárias são semanais, das quais são emitidas Instruções Normativas de
vinculação Nacional.

Responsável por:

Regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o Mercado de Valores Mobiliários do país. A


CVM sempre vai ter suas atribuições ligadas ao termo Valores Mobiliários ou Mercado de
Capitais.

ATENÇÃO!
Art. 3º Compete ao Conselho Monetário Nacional:
I - definir a política a ser observada na organização e no funcionamento do mercado de valores
mobiliários;
II - regular a utilização do crédito nesse mercado;
III - fixar, a orientação geral a ser observada pela Comissão de Valores Mobiliários no exercício de
suas atribuições;
IV - definir as atividades da Comissão de Valores Mobiliários que devem ser exercidas em
coordenação com o Banco Central do Brasil.
V - aprovar o quadro e o regulamento de pessoal da Comissão de Valores Mobiliários
VI - estabelecer, para fins da política monetária e cambial, condições específicas para negociação
de contratos derivativos, independentemente da natureza do investidor (Incluído pela Lei nº
12.543, de 2011)
§ 1o Ressalvado o disposto nesta Lei, a fiscalização do mercado financeiro e de capitais
continuará a ser exercida, nos termos da legislação em vigor, pelo Banco Central do
Brasil. (Incluído pela Lei nº 12.543, de 2011), ou seja, TUDO que não for dado como
responsabilidade da CVM será do BACEN.

Para este fim, a CVM e o CMN exercem as funções de:


Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;
Proteger os titulares de valores mobiliários;
Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado;
Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as
companhias que os tenham emitido;
Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários;
Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;

ATENÇÃO!

Estimular a formação de poupança é do BACEN. Mas estimular a formação de poupança para


aplicação em valores mobiliários é da CVM.

Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as


aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas.

São atribuições da CVM fiscalizar os seguintes valores mobiliários:


- AÇÕES (e suas distribuições públicas)
- DEBÊNTURES e suas Cédulas (e suas distribuições públicas)
- BONÚS DE SUBSCRIÇÃO (e suas distribuições públicas)
- Cotas de Fundos de Investimentos
- NOTAS PROMISSORIAS COMERCIAIS (COMMERCIAL PAPERS) (e suas distribuições públicas)

- FUNDOS DE INVESTIMENTO

- DERIVATIVOS, Contratos Futuros e de Opções (Derivativos são contratos que derivam a maior parte
de seu valor de um ativo subjacente, taxa de referência ou índice).

São atribuições da CVM fiscalizar os seguintes mercados de valores mobiliários:


– MERCADO DE BALCÃO

– BOLSAS DE VALORES
ATENÇÃO!
– Cabe ao CMN disciplinar as atividades das Bolsas de Valores.
– Cabe ao CMN estabelecer, para fins da política monetária e cambial, condições específicas
para negociação de contratos de derivativos, independentemente da natureza do
investidor. (Incluído pela Lei nº 12.543, de 2011)

Não são títulos de responsabilidade da CVM

• Títulos Públicos (Federais, Estaduais e Municipais)


• Títulos Cambiais

Pois esses são competência do Banco Central.

 COMPETE AO BACEN fiscalizar o Mercado de Capitais quando de títulos de valores mobiliários


não contemplados pela Lei 6.385/76.

Logo o BACEN fiscaliza tudo o que a CVM não fiscalizar no Mercado de Captais.

CONSELHO DE RECURSOS DO SFN

O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é um órgão colegiado,


de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda e tem por finalidade julgar, em
última instância administrativa, os recursos contra as sanções aplicadas pelo BACEN e CVM e, nos
processos de lavagem de dinheiro, as sanções aplicadas pelo COAF e demais autoridades
competentes.
O CRSFN é um órgão paritário, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda. Os
conselheiros titulares e suplentes são designados pelo Ministro da Fazenda, com mandato de três
anos, renovável por igual período por até duas vezes, devendo ter competência reconhecida e
conhecimentos especializados nas matérias de competência do CRSFN.
O CRSFN é constituído por dezesseis conselheiros, sendo oito membros (quatro titulares e
respectivos suplentes) indicados pelo Governo e oito (quatro titulares e respectivos suplentes)
indicados por entidades representativas dos mercados financeiro e de capitais. A Portaria do
Ministério da Fazenda nº 246, de 2 de maio de 2011, alterada pela Portaria nº 423, de 29 de agosto
de 2011, estabelece as entidades do setor privado que indicam conselheiros titulares e suplentes. A
composição do CRSFN é indicada abaixo:

Preside o CRSFN um dos conselheiros indicados pelo Ministério da Fazenda. O Vice-presidente


do Conselho é designado pelo Ministro de Estado da Fazenda dentre os conselheiros indicados
pelas entidades privadas representativas dos mercados financeiro e de capitais.

VAMOS PRATICAR?

1. O Conselho Monetário Nacional (CMN) é a entidade máxima do sistema financeiro brasileiro,


ao qual cabe.
a) intervir diretamente nas instituições financeiras ilíquidas
b) apurar e anunciar mensalmente a taxa de inflação oficial.
c) fixar diretrizes e normas da política cambial.
d) fixar periodicamente a taxa de juros interbancária.
e) aprovar o orçamento do setor público federal.
2. O Conselho Monetário Nacional (CMN) foi instituído pela Lei
nº 4.595/1964. São integrantes do Conselho Monetário Nacional:
I. Presidente do Banco Central do Brasil.
II. Ministro do Planejamento e Orçamento.
III. Ministro da Fazenda.
IV. Secretário da Receita Federal.
V. Ministro-chefe da Casa Civil.
VI. Secretário-geral da Presidência da República.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas IV, V e VI.
c) Apenas I, II, III e IV.
d) Apenas II, III, VI e V.
e) I, II, III, IV, V e VI.

3. O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro.


A política do CMN objetiva:
a) zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
b) controlar exclusivamente o fluxo de capitais estrangeiros;
c) realizar operações de redesconto e empréstimos, como instrumento de política
monetária como auxílio a problemas de liquidez;
d) fiscalizar a interferência de outras sociedades nos mercados financeiros e de capitais;
e) emitir papel moeda e moeda metálica.
4. Com referência às funções do BCB, julgue os itens subsequentes.
O CMN, órgão normativo que estabelece as regras de funcionamento e fiscalização dos entes
participantes do SFN, é hierarquicamente subordinado ao BCB.

( ) Certo ( ) Errado

5. Atualmente, o Sistema Financeiro Nacional é composto por órgãos normativos, entidades


supervisoras e por operadores.

Um dos órgãos normativos que compõe o Sistema Financeiro Nacional é o(a):


a) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES
b) Banco Comercial
c) Conselho Monetário Nacional
d) Bolsa de Valores
e) Superintendência de Seguros Privados – SUSEP

6. O Banco Central do Brasil (BC ou BACEN) foi criado pela lei nº 4595, de 31/12/1964, para atuar
como órgão executivo central do sistema financeiro, tendo como funções cumprir e fazer
cumprir as disposições que regulam o funcionamento do sistema e as normas expedidas pelo
CMN (Conselho Monetário Nacional). Entre as atribuições do Banco Central estão:
a) emitir papel-moeda, exercer o controle do crédito e exercer a fiscalização das instituições
financeiras, punindo-as quando necessário;
b) determinar as taxas de recolhimento compulsório, autorizar as emissões de papel-moeda
e estabelecer metas de inflação;
c) regulamentar as operações de redesconto de liquidez, coordenar as políticas monetárias
creditícia e cambial e estabelecer metas de inflação;
d) regular o valor interno da moeda, regular o valor externo da moeda e zelar pela liquidez
e solvência das instituições financeiras;
e) determinar as taxas de recolhimento compulsório, regular o valor interno e externo da
moeda e autorizar as emissões de papel-moeda.

7. Nas operações de mercado aberto, o BCB emite títulos no mercado primário com o propósito de
regular a taxa básica de juros SELIC.

( ) CERTO ( ) ERRADO

8. O Banco Central do Brasil, autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, foi criado
em 31/12/64, com a promulgação da Lei nº 4.595. Entre as suas atribuições, pode- se destacar:
a) efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais, executar os serviços do
meio circulante e exercer o controle de crédito.
b) exercer a fiscalização das instituições financeiras, autorizar o funcionamento das
instituições financeiras e orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras.
c) controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país, estabelecer as condições
para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras e autorizar o
funcionamento das instituições financeiras.
d) exercer a fiscalização das instituições financeiras e centralizar o recolhimento e poste rior
aplicação dos recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
e) prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização e
Entidades de Previdência Privada Aberta e zelar pela adequada liquidez da economia.

9. Periodicamente, o Banco Central do Brasil determina, nas reuniões de seu Comitê de Política
Monetária (Copom), o(a):
a) valor máximo do volume de operações de compra e venda de títulos públicos pelo sistema
bancário brasileiro.
b) quantidade de papel moeda e moeda metálica em circulação, dentro dos limites
autorizados pelo Conselho Monetário Nacional.
c) valor máximo de todas as formas de crédito no país.
d) valor máximo do fluxo de entrada no país de capitais financeiros vindo do exterior.
e) taxa de juros de referência para as operações de um dia com títulos públicos.

10. O Comitê de Política Monetária (COPOM), instituído pelo Banco Central do Brasil em 1996 e
composto por membros daquela instituição, toma decisões:
a) sobre a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).
b) a respeito dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais.
c) de acordo com a maioria dos participantes nas reuniões periódicas de dois dias.
d) a serem ratificadas pelo Ministro da Fazenda.
e) conforme os votos da Diretoria Colegiada.

11. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil estabelece as ações que
definem a política monetária do governo. O Copom.
a) administra as reservas em divisas internacionais do Brasil
b) determina periodicamente a taxa de juros interbancários de referência, a taxa Selic.
c) é presidido pelo Ministro da Fazenda.
d) impõe limites mínimos de capitalização aos bancos comerciais.
e) impede a entrada de capitais financeiros especulativos no país.

12. Admita que um empresário brasileiro, acionista majoritário de uma empresa em situação pré-
falimentar, venha a ser acusado pelos acionistas minoritários de uso de informação privilegiada
e manipulação de preços das ações negociadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de
São Paulo (BM&F Bovespa).

O órgão responsável pelo eventual julgamento do processo administrativo contra o empresário


é o(a):
a) Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
b) Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa)
c) Supremo Tribunal Federal (STF)
d) Supremo Tribunal de Justiça (STJ)
e) Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

13. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é um órgão que regula e fiscaliza o mercado de
capitais no Brasil, sendo:
a) subordinada ao Banco Central do Brasil
b) subordinada ao Banco do Brasil
c) subordinada à Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA)
d) independente do poder público
e) vinculada ao poder executivo (Ministério da Fazenda)

14. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma entidade que compõe o sistema financeiro
nacional, além de ser uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.
A CVM é responsável por:
a) realizar transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, em mercado livre e aberto.
b) regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país
c) controlar e fiscalizar o mercado de seguro, a previdência privada aberta e a capitalização.
d) negociar contratos de títulos de capitalização.
e) garantir o poder de compra da moeda nacional.

15. Alguns dos principais objetivos da Comissão de Valores Mobiliários são:


I. Estimular a aplicação de poupança no mercado acionário.
II. Assegurar o funcionamento eficiente e regular das bolsas de valores e instituições
auxiliares.
III. Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação de títulos emitidos pelas
sociedades anônimas de capital aberto.
IV. Fiscalizar o mercado interbancário de câmbio e das operações com certificados de
depósito interfinanceiro.

É correto o que consta APENAS em:


a) I e II
b) I e IV
c) II e III
d) II, III e IV
e) I, II e III

16. As bolsas de mercadorias e futuros têm autonomia financeira, patrimonial e administrativa e são
fiscalizadas pela CVM.

( ) Certo ( ) Errado

Gabarito
1 2 3 4 5
C A A E C
6 7 8
A E A
9 10 11
E E B
12 13 14 15 16
E E B E C

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS:
INTRODUÇÃO, OPERAÇÕES PASSIVAS E TIPOS.
Quem são, de fato, as instituições financeiras de quem tanto falamos?
Lei 4595/64
Art. 17. Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as
pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a
coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda
nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.

Parágrafo único. Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, equiparam-se às instituições
financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma
permanente ou eventual.

Art. 18. As instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante prévia
autorização do Banco Central da República do Brasil ou decreto do Poder Executivo, quando
forem estrangeiras.

Basicamente, uma instituição financeira tem como objetivo a intermediação, dos recursos de
clientes que tem dinheiro sobrando (agentes superavitários), para os clientes que precisam de
dinheiro (agentes deficitários). Ou seja, nada mais é do que pegar de quem tem em excesso, e
emprestar para quem está com déficit.
Entretanto, quando a instituição busca captar dinheiro, ela oferece aos seus clientes uma
recompensa para que este cliente aceite assumir os riscos de emprestar dinheiro, essa recompensa
nós chamamos de remuneração por aplicação, e esta operação, para a instituição, é uma operação
PASSIVA.
Já quando o cliente necessita de dinheiro, a instituição financeira busca emprestar o dinheiro
captado, mas cobra do cliente uma taxa de juros, que nada mais é do que o preço do dinheiro
emprestado, mais o seu lucro. Esta operação, para a instituição financeira, é chamada ATIVA.
Estas atividades realizadas pelas Instituições Financeiras levam ao desenvolvimento dos
produtos financeiros ou bancários, que estudaremos mais à frente.

FORMAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS

Muitas pessoas se perguntam: como um banco determina uma taxa de juros?


Para estabelecer uma taxa de juros, os bancos seguem o mesmo raciocínio de um vendedor
de qualquer produto ou serviço. Para estabelecer esta taxa o banco busca saber a quantidade de
demanda pelo produto financeiro, bem como os custos para vendê-lo e a sua margem de lucro.
Para se construir esta taxa os bancos levam em consideração:
1. Custo da captação do dinheiro (valor que irá ser pago ao cliente que deposita os recursos no
banco).
2. Custos administrativos do banco como: salários, impostos, água, luz, telefone, despesas judiciais
etc.
3. Custos com recolhimento compulsório, pois os valores que ficam retidos no banco central,
mesmo sendo remunerados, não tem o mesmo ganho que teriam se estivessem sendo
emprestados aos clientes.
4. Inadimplência do produto, uma vez que quanto maior for a inadimplência, maior será o risco
de prejuízo, e este prejuízo é repassado aos clientes com aumentos de taxas e tarifas.
5. Margem de lucro desejada.
Quando os bancos avaliam as taxas de juros cobradas, levam em consideração uma equação
matemática simples: Receita de Crédito – Custo da Captação.
Esta equação mostra o lucro bruto da liberação dos créditos, uma vez que apenas deduziu o
custo da captação, e como vimos ali em cima, este não é o único custo que o banco possui.
O resultado desta equação chama-se SPREAD. Este termo nada mais é do que a diferença entre
a receita das taxas de juros que o banco recebe, e as despesas que o banco tem para captar os
recursos que serão emprestados.

ATENÇÃO!
Este spread não pode ser confundido com lucro do banco, pois se considerarmos que o spread é
o lucro, estamos afirmando que a única despesa que o banco possui é o custo de captação, o que
não é verdade!
O spread bancário funciona como um lucro bruto, do qual ainda serão deduzidas as despesas
administrativas, as provisões de devedores duvidosos (inadimplência) e despesas gerais, ficando o
que sobrar depois destas deduções o real lucro do banco.

Taxa de Juros do Mercado x Taxa Selic


A taxa de juros chamada SELIC, que é a taxa que remunera os títulos públicos e que falaremos
bastante ainda no decorrer da matéria, serve como balizadora das taxas de juros cobradas pelos
bancos, ou seja, se a taxa de juros Selic subir, as taxas de juros dos bancos sobrem também, e vice-
versa.
Com isso temos a formação das taxas de juros, onde os bancos levam em consideração:
1. Custos administrativos (salários, inadimplência, indenizações etc.)

2. Custo da captação (pago aos poupadores)

3. Tendência da taxa SELIC (determinada pelo governo)

Desta forma temos a taxa de juros de uma instituição financeira, que será cobrada em muitas
operações de crédito.
Mais à frente entenderemos como o governo determina esta taxa Selic e como ela influência
de forma abrangente a formação das taxas de juros.

PRINCIPAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OFICIAIS FEDERAIS


Caixas Econômicas

A Caixa Econômica Federal, criada em 1.861, está regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12 de
agosto de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. Trata-se de
instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar
operações ativas e efetuar prestação de serviços. Uma característica distintiva da Caixa é que ela
prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de
assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte. Pode operar com
crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis, emprestar sob garantia
de penhor industrial e caução de títulos, bem como tem o monopólio do empréstimo sob penhor
de bens pessoais e sob consignação e tem o monopólio da venda de bilhetes de loteria federal.
Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
(SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

BANCO DO BRASIL S/A


O BB é uma S/A, Múltipla, Pública, de capital aberto, onde o Governo Federal é o acionista
majoritário, portanto é uma Sociedade de Economia Mista, onde existe capital público e privado,
juntos.
É o principal executor da política oficial de crédito rural.
Tem algumas funções atípicas, pois ainda é um grande parceiro do Governo Federal, são elas:
 Executar e administrar os serviços da câmara de compensação de cheques e outros papéis.
 Efetuar os pagamentos e suprimentos necessários à execução do Orçamento Geral da União.

 Aquisição e financiamento dos estoques de produção exportável.


 Agenciamento dos pagamentos e recebimentos fora do País.
 Operador dos fundos setoriais, como Pesca e Reflorestamento.

 Captação de depósitos de poupança, com direcionamento para o crédito rural, e


operacionalização do FCO – Fundo Constitucional do Centro-Oeste.
 Execução dos preços mínimos dos produtos agropastoris.
 Execução dos serviços da dívida pública consolidada.

 Realizar, por conta própria, operações de compra e venda de moeda estrangeira e, por conta
do BACEN, nas condições estabelecidas pelo CMN.
 Arrecadação dos tributos e rendas federais, a critério do Tesouro Nacional.

 Executor dos serviços bancários para o Governo Federal, e suas autarquias, bem como de
todo os Ministérios e órgãos acessórios.

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

Criado em 1952 como autarquia federal, foi enquadrado como uma empresa pública federal,
com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, pela Lei 5.662, de 21 de
junho de 1971. O BNDES é uma Empresa Pública vinculada ao Ministério do Desenvolvimento
Industria Comercio e Serviços (MDICS) e tem como objetivo:
 Apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país.
Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo e custos competitivos, para
o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e
equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações
brasileiras. Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas
e desenvolvimento do mercado de capitais. A BNDESPAR, subsidiária integral, investe em
empresas nacionais através da subscrição de ações e debêntures conversíveis. O BNDES considera
ser de fundamental importância, na execução de sua política de apoio, a observância de princípios
ético-ambientais e assume o compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável. As
linhas de apoio financeiro e os programas do BNDES atendem às necessidades de investimentos
das empresas de qualquer porte e setor, estabelecidas no país. A parceria com instituições
financeiras, com agências estabelecidas em todo o país, permite a disseminação do crédito,
possibilitando um maior acesso aos recursos do BNDES.
OPERAÇÕES PASSIVAS DE UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

As operações passivas são aquelas em que a instituição financeira está captando recursos de
superavitários para posteriormente emprestar a deficitários (operações ATIVAS), ou seja, ao pegar
recursos emprestados com algum cliente, as instituições financeiras assumem o compromisso de
devolver este dinheiro ao cliente, daí a expressão PASSIVA ou PASSIVO.

1) Depósitos à vista ou depósitos em conta corrente ou depósitos a Custo Zero:

São a captação de recursos junto ao público em geral, pessoas físicas e jurídicas. Os depósitos
à vista têm como características não serem remunerados e permanecem no banco por prazo
indeterminado, ficando livres para movimentações.
Para o banco, geram fundos (funding) para lastrear operações de créditos de curto prazo,
porém, uma parte deve ser recolhida ao BACEN, como depósito compulsório, servindo portando
como instrumento de política monetária. Outra parte destina-se ao crédito contingenciado
(proteção contra riscos não previstos), conforme parâmetros definidos pelo CMN, e o restante são
os recursos livres para aplicações em empréstimos feitos pelo banco a tomadores.
A movimentação das contas correntes, cujos recursos são de livre movimentação pelos seus
titulares, são movimentadas por meio de depósitos, cheques, ordens de pagamento, documentos
de créditos (DOC), transferências eletrônicas disponíveis (TED), PIX e outros.
De regra todo depósito é feito no caixa do Banco, que recebe o dinheiro e autentica a ficha de
depósito, que vale como prova de que foi feito o depósito e que o cliente entregou tal dinheiro ao
Banco.
As fichas de depósitos devem ser preenchidas pelo cliente ou por funcionário do Banco,
constando, especificamente, os valores em cheque e em dinheiro, sendo que uma das vias da ficha
será entregue ao cliente e a outra será o documento contábil do caixa.
O depósito tanto pode ser feito em dinheiro corrente, como em cheques, que serão resgatados
pelo Banco depositário junto ao serviço de compensação de cheques, ou pelo serviço de cobrança.
Os depósitos em dinheiro produzem o imediato crédito na conta corrente em que foi
depositado, mas os depósitos em cheque só terão o crédito liberado após seu resgate.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO

É importante mencionar que o deposito a vista é uma das principais formas que as Instituições
Financeiras têm de criar MOEDA ESCRITURAL, ou seja, moedas que são dados em um
computador, ou seja, não existem de fato.
Logo, só os captadores de deposito a vista criam moeda escritural!
2) Depósito a Prazo ou depósito a prazo fixo:

São depósitos em que o cliente dá ao banco um prazo para sacar o dinheiro, ou seja, o cliente
não poderá sacar sem prévio aviso ao banco. Com isso o banco fica mais seguro para emprestar
esse dinheiro captado, portanto, paga uma remuneração, em forma de taxa de juros, pelo prazo que
o dinheiro permanecer aplicado.
Com esses valores o banco empresta-os para os deficitários e nesta ponta realiza uma
operação ATIVA, pois está em posição superior, uma vez que o cliente agora deverá devolver o
dinheiro ao banco.

CUIDADO!
Se sua prova pedir para você definir se tal operação é ativa ou passiva, atente para um
referencial que a questão estiver indicando, caso contrário, poderá se confundir. Nosso
referencial acima foi o BANCO.

Os depósitos a prazo mais comuns são o CDB e o RDB.

O CDB e o RDB nada mais são do que, como vimos acima, o cliente superavitário emprestando
dinheiro ao banco, para que este empreste dinheiro aos deficitários.
O CDB – Certificado de Depósito Bancário é materializado quando o cliente faz um deposito, em
um banco comercial e o banco entrega um certificado de que o cliente depositou aquele dinheiro,
e pagará uma remuneração em forma de taxa de juros, geralmente atrelada a outro certificado de
depósito, chamado CDI – Certificado de Depósito Interfinanceiro.
A vantagem deste papel é que pode ser “passado para frente”, ou seja, pode ser endossado (para
quem nunca viu este termo, nada mais é do que poder passar para frente).
O CDB possui duas modalidades: Pré-fixado, quando determinamos a remuneração do cliente no
momento da contratação; Pós-fixado quando a remuneração do cliente está atrelada a um índice
futuro.
Na modalidade pós-fixada, há uma sub modalidade chamada FLUTUANTE, esta modalidade
permite que a remuneração varie todo dia, ou seja, o cliente será remunerado por período que
deixar o dinheiro aplicado. Neste caso dizemos que o CDB possui liquidez diária, pois após o
primeiro dia de aplicação já é possível resgatar os valores obtendo juros proporcionais ao período
aplicado.
O RDB – Recibo de Depósito Bancário é materializado quando o cliente faz uma entrega de dinheiro
a uma Instituição Financeira, mas esta não pode emitir um certificado, pois não capta em contas
correntes. Então a instituição emite apenas um recibo, um simples recibo, que diz: “este cliente
deixou comigo um valor e eu remunerarei por uma taxa de juros”, geralmente, também, o CDI.
O problema deste papel é que, por não ser um certificado, e sim apenas um recibo, não pode ser
passado para frente, ou seja, não pode ser endossado.
As instituições são as Sociedades de Crédito e as Cooperativas de Crédito, pois só podem captar
deposito a prazo SEM emissão de CERTIFICADO, ou seja, apenas RDB.
O RDB possui duas modalidades: Pré-fixado e Pós-fixado, entretanto o RDB não possui liquidez
diária, visto que não pode ser resgatado, sob hipótese alguma, enquanto não acabar o prazo
acordado com a instituição financeira.

Vale destacar que tanto no CDB quando no RDB, há incidência de imposto de renda sobre os
rendimentos e o IOF (Imposto dobre Operações Financeiras), ou seja, o que você ganhar de
remuneração, uma parte terá que deixar para o leão (a Receita Federal). O IOF vai de 96% dos
rendimentos até zero em 30 dias e o imposto de renda segue uma tabela que é chamada de
regressiva, pois quanto
mais tempo você mantiver a aplicação, menos imposto você pagará. Segue a tabela.

Outros exemplos que temos que depósitos a prazo são a LCI (Letra de Crédito Imobiliária), LCA
(Letra de Crédito do Agronegócio) e LC (Letra de Câmbio); estes 3 são menos comuns de ocorrerem
em prova, mas vale a pena a leitura e definição breve de cada um.
LCI – A letra de crédito imobiliário nada mais é do que uma forma que as IF têm de captar recursos
para realizar mais empréstimos, direcionados especialmente para o setor imobiliário, como sugere
o próprio nome. Funciona como um CDB, portanto também é um título de crédito, só que os
recursos devem ser direcionados para financiamentos imobiliários. Desta forma, a pessoa física ou
jurídica que investir nesse deposito a prazo, recebera uma remuneração que pode ser pré ou pós
fixadas, igualzinho ao CDB. Uma das grandes vantagens para as pessoas físicas, é que a
remuneração é isenta de imposto de renda, ou seja, o que você ganhar com essa aplicação, não
terá incidência dos arranhões do leão. Para as pessoas jurídicas há imposto de renda e segue a
mesma tabela que você já aprendeu no CDB e RDB, assim como o IOF, que também chega a zero
em 30 dias, mas a LCI tem uma peculiaridade que é uma carência mínima para resgate de 90 dias,
se a remuneração não for de índice de preços (um exemplo de índice de preços é o IPCA que já
estudamos em políticas econômicas) e podendo chegar a 36 meses caso seja atualizado
mensalmente por índice de preços.

LCA (não é repeteco não, é que a LCI e LCA são muito parecidas) – A letra de crédito do
agronegócio nada mais é do que uma forma que as IF têm de captar recursos para realizar mais
empréstimos, direcionados especialmente para agro, como sugere o próprio nome. Funciona como
um CDB, portanto também é um título de crédito, só que os recursos devem ser direcionados para
financiamentos ao agronegócio. Desta forma, a pessoa física ou jurídica que investir nesse deposito
a prazo, recebera uma remuneração que pode ser pré ou pós fixadas, igualzinho ao CDB. Uma das
grandes vantagens para as pessoas físicas, é que a remuneração é isenta de imposto de renda,
ou seja, o que você ganhar com essa aplicação, não terá incidência dos arranhões do leão. Para as
pessoas jurídicas há imposto de renda e segue a mesma tabela que você já aprendeu no CDB e RDB,
assim como o IOF, que também chega a zero em 30 dias, mas a LCI tem uma peculiaridade que é
uma carência mínima para resgate de 90 dias, se a remuneração não for de índice de preços (um
exemplo de índice de preços é o IPCA que já estudamos em políticas econômicas) e podendo chegar
a 36 meses caso seja atualizado mensalmente por índice de preços.

LC – Letra de Câmbio, ou simplesmente LC, é um título de crédito emitido por instituições


financeiras que representa uma ordem de pagamento. O ativo faz parte da renda fixa e é muito

semelhante ao CDB (Certificado de Depósito Bancário) emitido pelos bancos. A LC é considerada

uma opção segura e com boa rentabilidade, podendo ser atrelada ao CDI ou combinada com uma

taxa fixa mais a inflação (por exemplo, 105 % do CDI ou 3,5% + IPCA). Além disso, é uma alternativa
aos produtos tradicionais de renda fixa como CDBs, LCIs e LCAs.

O prazo do investimento nas Letras de Câmbio varia bastante, mas costuma girar em torno de dois

anos e pode chegar até sete anos. O ideal, no caso, é manter o ativo durante todo o período previsto,
para aumentar os rendimentos no vencimento do título.

Para os investidores de perfil mais conservados, a Letra de Câmbio é interessante para diversificar

as aplicações e buscar resultados melhores na carteira. Para os mais arrojados, é uma forma

de proteger parte do patrimônio com uma rentabilidade superior a outros ativos do mercado.
Quem emite a letra de câmbio?

A Letra de Câmbio é emitida por sociedades de crédito, financiamento e investimentos, ou seja,

para emitir LC a instituição financeira deve ter a carteira de crédito, financiamento e investimentos,

carteira muito comum na maioria das intuições financeiras, conforme veremos mais à frente. Ao

comprar uma Letra de Câmbio, você está “emprestando” dinheiro à financeira que emitiu o título e,

em troca, receberá o valor acrescido de juros e correção monetária.

Na prática, a LC é uma ordem de pagamento, no qual o sacador emite a ordem para que o sacado

pague e o tomador se beneficie. Assim, o saque autoriza o tomador a procurar o sacado para

receber a quantia acordada no título, desde que cumpra as condições do contrato.

Rentabilidade da Letra de Câmbio

A rentabilidade da Letra de Câmbio depende do tipo de título escolhido, pois há opções

prefixadas, pós-fixadas e híbridas.

Além disso, as taxas também variam de acordo com a instituição. Se comparadas com outros ativos

de renda fixa, as LCs costumam oferecer rentabilidade próxima de 100% do CDI.

Confira os rendimentos para cada tipo de ativo.

LC prefixada

A Letra de Câmbio prefixada possui juros fixos e permite saber quanto será pago no vencimento

do título no ato da compra. É vantajosa caso os juros caiam dentro do prazo de investimento, mas
terá um rendimento abaixo do real se os juros subirem.

LC pós-fixada

A Letra de Câmbio pós-fixada tem sua rentabilidade atrelada a indicadores como o CDI. Dessa

forma, para saber quanto o título vai render no final, é preciso acompanhar as variações do

indexador.

LC híbrida

A Letra de Câmbio híbrida combina uma taxa prefixada e outra pós-fixada, como no exemplo do

CDI fixo atrelado à variação da inflação (IPCA). Por isso, é o tipo mais indicado para quem deseja
manter o poder de compra e obter ganhos reais sobre a inflação — especialmente em objetivos de

médio e longo prazo.

Letra de Câmbio tem proteção do FGC?

O FGC (Fundo Garantidor de Créditos) é uma instituição privada sem fins lucrativos que protege os

investidores brasileiros e previne o risco de uma crise bancária em nível nacional. Ele é formado

pelos recursos depositados periodicamente por instituições como a Caixa Econômica Federal,

bancos de desenvolvimentos e sociedades de crédito.

Assim, todas as modalidades de investimentos protegidas pelo FGC dão direito a uma cobertura

de R$ 250 mil (teto por CPF/CNPJ) em caso de falência da instituição financeira. Felizmente, a Letra

de Câmbio entra na lista de investimentos segurados, dando mais tranquilidade para o investidor

que escolhe esse título. Outros investimentos cobertos pelo FGC são os CDBs, LCIs, LCAs, RDBs e

LHs.
(Fonte - https://www.capitalresearch.com.br/blog/investimentos/letra-de-cambio/)

3) Caderneta de Poupança:

As instituições financeiras captadoras de poupança são geralmente as que aplicam em


financiamento habitacionais, ou seja, pegam o valor arrecadado na poupança e emprestam boa
parte do valor em financiamentos habitacionais. Entretanto existem as poupanças rurais que são
captadas pelos bancos comerciais, para empréstimos no setor rural.
As instituições que captam poupança no País são: Sociedades de Crédito Imobiliário (SCI),
Associações de Poupança e Empréstimo (APE), Cooperativas de Crédito e a Caixa Econômica
Federal (CEF), além de outras instituições que queiram captar, mas deverão assumir o compromisso
de emprestar parte dos recursos em financiamentos habitacionais.
A caderneta de poupança constitui um instrumento de aplicação de recursos muito antigo, que
visa, entre outras coisas, a aplicação com uma rentabilidade razoável para o cliente. Esta
rentabilidade é composta por duas parcelas sendo uma básica e a outra variável.
A parcela BÁSICA chamamos de TR ou Taxa de referência, que nada mais é do que a média das
Letras do Tesouro Nacional (tipo de título público federal pré-fixado) negociadas no mercado
secundário e registradas na Selic. Já a parcela Variável é a remuneração ADICIONAL, que pode ser
de 0,5% ao mês, aproximadamente 6,17% ao ano; ou 70% da Meta da taxa Selic.
Para que você possua direito a rentabilidade da poupança, existem algumas regrinhas que
você deve obedecer, conforme a Lei 8.177/91, que é a lei que determinar remuneração da poupança
e suas regras.

1ª A remuneração será calculada sobre o menor saldo apresentado em cada período de rendimento.

Mas o que é um período de rendimento?

I - para os depósitos de pessoas físicas e entidades sem fins lucrativos, o período de


rendimento é o mês corrido, a partir da data de aniversário da conta de depósito de poupança;

II - para os demais depósitos, o período de rendimento é o trimestre corrido a partir da data


de aniversário da conta de depósito de poupança.

E essa tal data de aniversário? O que é?

A data de aniversário da conta de depósito de poupança será o dia do mês de sua abertura,
considerando-se a data de aniversário das contas abertas nos dias 29, 30 e 31 como o dia 1° do mês
seguinte.

2ª O crédito dos rendimentos será efetuado:

I - mensalmente, na data de aniversário da conta, para os depósitos de pessoa física e de


entidades sem fins lucrativos; e

II - trimestralmente, na data de aniversário no último mês do trimestre, para os demais


depósitos.

RESUMINDO!

Para você receber o rendimento da sua poupança, você deve deixar o recurso depositado até
a data de aniversário da poupança, e no aniversário dela quem ganha o presente é você! Os jurínhos!
Mas note que para isso você deve deixar o valor depositado até que o valor complete o
aniversário, mas neste ponto há uma confusão entre a interpretação da lei e questões de prova, pois
a lei é bem clara ao afirmar que a data de aniversário é o dia da abertura da conta e não o dia do
depósito do recurso.
Entretanto, as bancas examinadoras de concursos de bancos vêm afirmando que a conta
poupança pode ter 28 aniversários, ou seja, um para cada dia de depósitos, uma vez que posso
realizar depósitos todo dia, e que os depósitos nos dias 29,30 e 31 são contabilizados como
efetivamente realizados no dia 01 do mês seguinte.
Desta forma, para conciliar os dois pensamentos, podemos consolidar que a poupança só
renderá se completar aniversário, e este aniversário é do mês corrido para pessoas físicas e entidades
sem fins lucrativos; e para os demais será o trimestre corrido.

ATENÇÃO!

Para pessoas físicas e pessoas jurídicas sem fins lucrativos, não há incidência de tributação de
Imposto de Renda, entretanto devem ser declarados no imposto de renda; mas declarar é
diferente de pagar imposto ok?
Para as pessoas jurídicas COM fins lucrativos há incidência de imposto de renda nos
rendimentos trimestrais da poupança, a alíquota a ser cobrada será de 22,5% sobre os
rendimentos.

Mais um detalhe!

Além das formas de captação de recursos acima, as instituições financeiras também podem captar
recursos através da emissão de alguns papéis que valem dinheiro. Estes papéis prometem a quem
os comprar que devolverão seus recursos com uma correção monetária por uma taxa de juros ou
índice pré-definidos. São exemplos de papeis que valem dinheiro: Letra de Crédito do
Agronegócio LCA, Letra de Crédito Imobiliária LCI, Letra Hipotecária, Letra Imobiliária, Letra
Financeira, Ações, Debêntures e Notas Comerciais (comercial papers). Estes 2 últimos, Debêtures
e Notas Comerciais, podem ser emitidos para captação de recursos junto ao Banco Central, por
força da Resolução nº110/2021, e que nós iremos estudar mais à frente no capítulo mercado de
capitais.
VAMOS PRATICAR?

1. A caderneta de poupança é um dos investimentos mais populares do Brasil, principalmente por


ser um investimento de baixo risco. A poupança é regulada pelo Banco Central, e, atualmente,
com a meta da taxa Selic superior a 8,5%, sua remuneração é de:
a) 0,3% ao mês, mais a variação do CDB
b) IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), mais TR (Taxa Referencial)
c) TR (Taxa Referencial), mais 0,5% ao mês
d) 0,5% ao mês
e) 6% ao ano

2. Os depósitos a prazo feitos pelo cliente em bancos comerciais e representados por RDB:
a) são aplicações financeiras isentas de risco de crédito.
b) oferecem liquidez diária após carência de 30 dias.
c) são títulos de crédito.
d) são recibos inegociáveis e intransferíveis.
e) contam com garantia do Fundo Garantidor de Crédito - FGC até R$20.000,00.

3. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social- BNDES financia investimentos de


empresas por meio do Cartão BNDES, observando que:
a) uma empresa pode ter até 4 cartões de bancos emissores diferentes e somar seus limites
em uma única transação.
b) o faturamento bruto anual deve ser superior a R$90 milhões.
c) o limite de crédito mínimo deve ser de R$1 milhão por cartão, por banco emissor.
d) o prazo máximo de parcelamento deve ser de 36 meses.
e) as taxas de juros sejam pré-fixadas.

4. O BNDES é uma empresa que:


a) tem sede no Rio de Janeiro e foro em Brasília, Distrito Federal.
b) tem atuação limitada ao território nacional.
c) exerce suas atividades visando a estimular a iniciativa privada.
d) está sujeita à supervisão do Ministro da Economia.
e) é autarquia federal dotada de personalidade jurídica de direito público e patrimônio
próprio.

5. As letras de crédito imobiliário serão emitidas:


a) sob forma nominativa, podendo ser transferidas mediante endosso em branco.
b) sob forma nominativa, podendo ser transferidas apenas mediante endosso em preto.
c) sob forma nominativa ou ao portador.
d) sob forma nominativa, sendo intransferíveis.
6. Dentre os principais papéis privados negociados no mercado financeiro estão as letras de
câmbio, que são emitidas pelos financiados dos contratos de crédito e aceitas pelas instituições
financeiras participantes da operação. Posteriormente, elas são vendidas a investidores, por meio
dos mecanismos de intermediação do mercado financeiro

Nesse sentido, as letras de câmbio se caracterizam como títulos


a) emitidos por instituições que atuam com crédito imobiliário.
b) transferíveis por meio de endosso, que podem ser pré-fixados ou pós-fixados.
c) lastreados em ações ordinárias, podendo ser lançados no exterior.
d) nominativos, com renda fixa e prazo determinado de vencimento.
e) ao portador e com limite de valor definido pelo proprietário.

GABARITO
1 2 3 4
C D E D
5 6

B D
Matemática
Soma e Subtração de números com Vírgula
Regra para não errar: Vírgula embaixo de vírgula

Vamos resolver 4 exemplos para você entender

1º exemplo: 24,3 + 42,5


Note que a vírgula cou alinhada com a outra vírgula
24,3 Obs: para não errar primeiro coloque a vírgula
+
42,5 alinhada e depois coloque os números que estão
antes da vírgula e depois os que estão depois

Passo 1 Passo 2 Passo 3


Alinhe as vírgulas coloque os números coloque os números
da lado esquerdo da lado direito
, 24 , 24,3
, 42 , 42,5
Passo 4
Resposta
24,3 Some os números e
+ mantenha as vírgulas 24,3 + 42,5 = 66,8
42,5 no lugar
66,8
2º exemplo: 12,68 + 6,45 3º exemplo: 12,3 + 1,2 4º exemplo: 45,68 + 13,9
+1 +1 +1

12,68 12,3 45,68


+ + +
6,45 1,2 13,90
19 ,13 13 ,5 59 , 58
Preste mais
~ Neste 4º exemplo você pode ter cado confuso pelo motivo de alinhar o número
atenção! 13,9, que tranquilo é normal! Saiba que 13,9 = 13,90 porém normalmente não
~

usamos o zero para representar a última casa após a virgula


13,9 é a mesma coisa que 13,90
O conceito de zeros à direita. Na matemática, podemos acrescentar zeros à direita de um número decimal
sem alterar seu valor. Por isso, podemos escrever 13,9 como 13,90, adicionando um zero no nal.

No entanto, é importante ressaltar que, na prática, é comum não utilizar o zero para representar a última casa
decimal quando não há necessidade de indicar uma precisão especíca. Isso ocorre porque o zero à direita
não altera o valor do número decimal, e, muitas vezes, não faz diferença em um contexto mais geral.
1
Multiplicação de números com Vírgula
Regra para não errar: Multiplica normal e no nal conta as vírgulas após a casa

Vamos resolver 2 exemplos para você entender

1º exemplo: 1,5 x 3,6


Passo 1 Passo 2 Passo 3
Vamos analisar os números Multiplica sem as Lembra da nossa análise
1,5 - 1 casa após a vírgula vírgulas dos números? tínhamos
+3
+1
3,6 - 1 casa após a vírgula 15 2 casas após a vírgula
x 36 vamos adicionar agora
E agora? O que fazer?
Anda 2 casas para a esquerda
Sabemos quem os números +190
entre os 2 tem 2 casas após
a vírgula, então vamos multiplicar
45+ 5,4,0
sem vírgula e depois colocar 2
casas de vírgula na resposta. 54 0 duas uma
casas casa
Calma! Vai dar certo. Bora
para o exemplo ao lado

Então podemos armar que 1,5 x 3,6 é igual a 5,40

Resolvendo
2º exemplo: 2,5 x 4,26 +1
+3
+1

2,5 - 1 casa após a vírgula


426
x 25
4,26 - 2 casas após a vírgula
213 0
Total de 3 casas após a vírgula 852+
10650
,,,
Anda 3 casas para a esquerda

Podemos armar que 2,5 x 4,26


é igual a 10,65

Foxy
2
Concurs s
Divisão com Vírgula
Regra para não errar: Corta a vírgula após igualar as casas

??
Como assim professor?

Vem comigo!
Todo número decimal possui números antes e depois da vírgula

0,6 0,3
Uma casa antes da vírgula Uma casa antes da vírgula
e uma casa depois e uma casa depois

Sendo assim, tendo o mesmo números de casas eu posso cortar


a vírgula antes de dividir, o resultado será o mesmo

0,6 0,3 é igual a 06 03


você ainda pode cortar os 0
06 03 é igual a 6 3
-
62
0
Então podemos afirmar que
0,6/0,3 é igual a 6/3
Antes de cortar a vírgula você precisa
igualar as casas, este exemplo os
Tome números possuíam os mesmos números
nota de casas após a vírgula

E se as casas forem diferentes?


Foxy
3
Concurs s
Quando um lado tiver menos casas que o outro, coloque quantos
zeros forem necessários para igualar e cortar as vírgulas

Como assim?
Vamos de exemplo
0,72 / 0,4
2 casas 1 casas
após a após a
vírgula vírgula

Passo 1 Para igualar as


0,72 / 0,40 casas coloca
um zero

Passo 2
agora você já
0,72 / 0,40 pode cortar

Passo 3
Agora já pode dividir
com facilidade
072 / 040
72 40
-
40 1,8
320
320
Esta vírgula
permite você
Logo:
0 colocar mais
um zero no
0,72 / 0,4 é igual a 1,8
dividendo

Foxy
4
Concurs s
Multiplicação
Resolva: 2,5 x 0,4

Resolva: 3,75 x 0,2

Resolva: 0,6 x 0,05

Resolva: 1,2 x 0,25

Resolva: 0,08 x 0,1

Divisão
Resolva 5,4 ÷ 0,6 = Resolva 0,3 ÷ 0,1 =

Resolva 12,8 ÷ 0,4 = Resolva 1,6 ÷ 0,8 =

Resolva 0,72 ÷ 0,08 = Resolva 0,9 ÷ 0,3 =

Resolva 3,6 ÷ 0,9 = Resolva 4,2 ÷ 0,7 =

Resolva 2,5 ÷ 0,5 =


Resolva 0,6 ÷ 0,2 =

Foxy
5
Concurs s
Esclarecendo!
2,5 x 0,4 = 1,00
Explicação: Para multiplicar esses números decimais, podemos ignorar as casas decimais
inicialmente e realizar a multiplicação como se fossem números inteiros: 25 x 4 = 100. Agora,
contamos as casas decimais nos fatores originais (1 casa decimal em 2,5 e 1 casa decimal em 0,4).
Somando essas casas decimais, colocamos a vírgula no resultado final, que fica como 1,00.
Portanto, 2,5 x 0,4 = 1,00.

3,75 x 0,2 = 0,750


Explicação: Realizando a multiplicação dos números sem as casas decimais, temos 375 x 2 = 750.
Agora, contamos as casas decimais nos fatores originais (2 casas decimais em 3,75 e 1 casa
decimal em 0,2). Somando essas casas decimais, colocamos a vírgula no resultado final, que fica
como 0,750. Portanto, 3,75 x 0,2 = 0,750.

0,6 x 0,05 = 0,030


Explicação: Ignorando as casas decimais inicialmente, multiplicamos os números como se fossem
inteiros: 6 x 5 = 30. Em seguida, contamos as casas decimais nos fatores originais (1 casa decimal
em 0,6 e 2 casas decimais em 0,05). Somando essas casas decimais, colocamos a vírgula no
resultado final, que fica como 0,030. Portanto, 0,6 x 0,05 = 0,030.

1,2 x 0,25 = 0,300


Explicação: Realizando a multiplicação dos números sem as casas decimais, temos 12 x 25 = 300.
Contando as casas decimais nos fatores originais (1 casa decimal em 1,2 e 2 casas decimais em
0,25), somamos essas casas decimais e colocamos a vírgula no resultado final, que fica como
0,300. Portanto, 1,2 x 0,25 = 0,300.

0,08 x 0,1 = 0,008


Explicação: Multiplicando os números sem as casas decimais, temos 8 x 1 = 8. Em seguida,
contamos as casas decimais nos fatores originais (2 casas decimais em 0,08 e 1 casa decimal em
0,1). Somando essas casas decimais, colocamos a vírgula no resultado final, que fica como 0,008.
Portanto, 0,08 x 0,1 = 0,008.

Gabarito
5,4 ÷ 0,6 = 9 0,3 ÷ 0,1 = 3
12,8 ÷ 0,4 = 32 1,6 ÷ 0,8 = 2
0,72 ÷ 0,08 = 9 0,9 ÷ 0,3 = 3
3,6 ÷ 0,9 = 4 4,2 ÷ 0,7 = 6
2,5 ÷ 0,5 = 5 0,6 ÷ 0,2 = 3

Foxy
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