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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA

LUCAS

PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO FÍSICA


INCLUSÃO: Educação Fisica Adaptada, o caminho para a
acessibilidade.

Cidade

BRAGANÇA PA
2021
LUCAS

PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO FÍSICA


INCLUSÃO: Educação Fisica Adaptada, o caminho para a
acessibilidade.

Projeto de Ensino apresentado à Universidade


Norte do Paraná, como requisito parcial à
conclusão do Curso de Licenciatura em
Educação Física.

BRAGANÇA PA
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
1 TEMA.....................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................5
3 PARTICIPANTES...................................................................................................6
4 OBJETIVOS...........................................................................................................7
5 PROBLEMATIZAÇÃO............................................................................................8
6 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................9
7 METODOLOGIA..................................................................................................14
8 CRONOGRAMA...................................................................................................16
9 RECURSOS.........................................................................................................17
10 AVALIAÇÃO.........................................................................................................18
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................19
REFERÊNCIAS...........................................................................................................20
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-------------------------------------. INCLUSÃO: Educação Fisica Adaptada, o caminho


para a acessibilidade. f. ANO 2021. Projeto de Ensino (Licenciatura em Educação
Física) – Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, Bragança - Pará, 2021.

RESUMO

A educação inclusiva de maneira geral tem sido alvo de muitos debates ao longo
dos anos. A Educação Física de maneira peculiar é parte significante e também alvo
direto dessas discussões. Nesse sentido, o objetivo desse artigo é realizar uma
meta-análise sobre alguns estudos significantes realizados entre os anos de 2003 e
2008, e, que trazem importantes considerações sobre a maneira que profissionais
de Educação Física percebem esse processo. Após uma análise detalhada,
percebemos que esses profissionais estão conscientes da importância da Educação
Física para alunos com deficiência. Ao mesmo tempo, entretanto, não se sentem
preparados para tal, afirmando existir uma grande distância entre o discurso teórico
e a realidade prática. Como sugestões apontam a necessidade de se incluir temas
mais específicos à inclusão na formação acadêmica, bem como a apoio de
profissionais especializados que venham auxiliar em sua atividade prática.
Palavras-chave: Inclusão social; Educação inclusiva; Educação Física
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INTRODUÇÃO

A Educação Física vem historicamente se constituindo numa prática


preocupada com a inclusão de todos nas atividades pedagógicas. Nesse sentido,
para atender os objetivos educacionais propostos pela sociedade, no sentido de
oferecer “educação para todos”, o componente curricular de Educação Física tem
realizado uma reflexão em torno da problemática da “educação inclusiva”, por meio
de debates, produções científicas, propostas pedagógicas. Entretanto, há um
caminho longo a ser percorrido para que o ideal de uma educação física inclusiva se
concretize no interior das instituições publicas do país.

Nesta perspectiva, a prática educativa na Educação Física desenvolvida


no âmbito da educação formal deve-se pautar por uma educação verdadeiramente
democrática. Logo, faz-se necessário discutir as peculiaridades desta prática diante
do desafio da educação inclusiva adaptada bem como considerar os diferentes
aspectos e fatores que interagem no âmbito educacional no sentido de limitar a
implantação do trabalho pedagógico voltados para uma educação verdadeiramente
inclusiva.

Neste trabalho se propõe discutir uma proposta de inclusão do aluno com


necessidades educacionais especiais com deficiência física no ambiente escolar,
bem como objetivos específicos determinar um novo olhar sobre a educação física
adaptada como um dever e igualdade para todos a história da educação física
adaptada no cenário educacional brasileiro.

Para tanto, foi utilizado como procedimento metodológico a revisão


bibliográfica. Contribuíram para fundamentação da pesquisa autores importantes
como; Carmo, Mazzotta, Winick, entre outros. Eles observam que os professores de
Educação Física precisam adquirir novos conhecimentos, e principalmente formas
específicas de abordagem dos alunos com deficiência.

O tema tratado neste estudo é relevante, pois a Educação Física


adaptada para deficientes físicos está num contexto amplo, e vive as mesmas
limitações das demais modalidades educacionais na sociedade brasileira. Sendo
assim, neste processo não se trata apenas de matricular os discentes com
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deficiências físicas nas escolas, mas de garantir que ali permaneçam e aprendam se
desenvolvam e caminhem com autonomia.
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1 TEMA

Historicamente se vê que as pessoas com deficiências motoras


sofrem preconceitos, e consequentemente são excluídas socialmente seja na
escola, em suas vidas sociais ou no mercado de trabalho. E, a mudança deste
quadro só ocorrerá a partir do momento em que houver implantação de políticas
públicas, bem como uma conscientização pela sociedade. A sociedade deverá
ser educada a olhar para as pessoas com deficiência como potenciais
trabalhadores, ou simplesmente como pessoas, que podem exercer sua
cidadania e ter uma vida social.

A partir do momento em que a pessoa com deficiência começa a ser


mais autônomo, sua autoestima melhora, seu desenvolvimento cognitivo amplia.
A inclusão inicia com ações simples, como o ato de ir e vir, trabalhar ou estudar.
Desde a Revolução Francesa vemos ideais sociais que visam uma sociedade
justa, solidária e livre, mas apenas nos últimos anos é que temos visto iniciativas
por parte do governo, que se reflete em ações de melhoria para a vida da
pessoa com deficiência, seja no meio social, com políticas de acessibilidade –
mesmo que ainda precária, na escola ou no mercado de trabalho.

A responsabilidade, no entanto, não se limita às ações do Estado.


Como dito anteriormente, o processo de inclusão é algo social, e todos nós
somos, do mesmo modo, responsáveis pela verdadeira inclusão destas
pessoas. Mas, indubitavelmente, o ato da inclusão, e, sua efetividade é bastante
dificultosa e pode ser demorado, já que não envolve apenas políticas estatais, e
exige mudanças tanto nas escolas, como na sociedade em geral havendo uma
campanha de conciêntização onde as pessoas deverão ser educadas a respeitar
e a olhar de forma não preconceituosa e sim “inclusiva”. Observa-se por parte do
governo iniciativas para mudanças nesses quadros, com incentivos à educação
inclusiva, leis que exigem a acessibilidade, sejam em ambientes públicos ou
privados, e também leis de cotas que reservam a pessoa deficiente direito de
ingressar no mercado de trabalho.

As vagas aos portadores de necessidades especiais, muitas vezes,


não são preenchidas, portanto, em alguns casos há a iniciativa do governante,
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ou empregador, mas a pessoa com necessidade não vai à procura do trabalho,


assim sendo, o processo da inclusão é algo em conjunto. O estudo também tem
o intuito de proporcionar uma reflexão sobre a educação física inclusiva e
adaptada da criança como parte integrante e indispensável ao processo
educativo, promovendo um desenvolvimento psicomotor satisfatório e ao mesmo
tempo uma evolução psicossocial.

Altet et al (2001) afirmam que o papel do professor deve evoluir para


responder aos desafios sem precedentes da transformação necessária do
sistema educacional. A educação física tem como objetivo auxiliar no
desenvolvimento do indivíduo como um todo, trabalhando seus aspectos
biológicos, psicológicos e sociais e isso nos leva considerar que a educação
física se mostra com um papel fundamental para o auxílio da inclusão como um
todo, não só nas aulas, mas também na sociedade. Para alcançar todos os
alunos é interessante que as diferenças existentes entre os alunos sejam
consideradas sem que sejam evidenciadas nas suas desigualdades. As
diferenças existem e não devem ser negadas e sim compreendidas e
respeitadas, considerando que cada indivíduo é diferente entre si e que as suas
diferenças não devem ser exaltadas e sim resgatar as potencialidades de cada
um como indivíduo e como um integrante do grupo.

A partir das características da Educação Física, nota-se que mesmo


com a intenção de se trabalhar o desenvolvimento biopsicosocial de cada
indivíduo, e sabendo-se que a educação física tem fundamentado o princípio da
individualidade biológica, sabendo-se que se deve respeitar as diferentes
características e limites de cada individuo, ainda há um grande receio por parte
dos profissionais para atuar na área de educação física adaptada. Assim, essa
revisão bibliográfica analisou a atuação dos professores de educação física
escolar inclusiva e as expectativas dos alunos no processo de inclusão no que
diz respeito as atividades de Educação Física.
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2 JUSTIFICATIVA

No contexto atual, o ensino de educação física tem ocupado um


espaço significativo no processo educativo, pois através da aula de educação
física podemos trabalhar o aprendiz na sua totalidade: desde a sua locomoção
(movimentos), ate a sua inserção social e promoção de inclusão. Inseridas no
espaço educativo, a educação física precisa favorecer o desenvolvimento do
jovem, e é nesse sentido de estimular o crescimento e a auto estima que
precisamos atender os alunos com necessidades especiais, promovendo dessa
forma promover sua inclusão.

“De acordo com os parâmetros curriculares nacionais, a disciplina de


educação física deve da oportunidade a todos os alunos, para que, vivenciem e
elaboram suas estruturas capacitativas, compreendendo significado do
movimento humano.” (SALADINI et al, 2008)

Assim o presente projeto foi criado, visando atender aos portadores


de necessidades especiais do 1º ao 5º ano do ensino Fundamental l.

Sendo assim, enquanto futuro profissional na área da educação física


é necessário que estejamos preparados para desenvolver esta temática no
espaço escolar, pois é um tema que contribui para o bem de toda a sociedade, o
que me motiva a refletir sobre as questões relacionadas à pratica de esportes e
educação física no espaço escolar.
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3 PARTICIPANTES

O Projeto de Ensino foi criado, visando atender aos portadores de


necessidades especiais do 1º ao 5º ano do ensino Fundamental l.
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4 OBJETIVOS
Objetivo geral:
 Compreender possibilidades de trato com o conhecimento sobre a
importância de se praticar atividades físicas em crianças portadoras de
necessidades especiais nas aulas de educação física.

Objetivos específicos:

 Conhecer como é feita a inclusão, de aluno portador de necessidades


especiais, utilizando as informação e comunicação dentro e fora do ambiente
escolar, em especial nas aulas de educação física;
 Identificar como se dá o processo de desenvolvimento físico e cognitivo de
crianças portadoras de necessidades especiais nas aulas de educação física
em escola pública;
 Analisar as relações e integração entre portadores de necessidades especiais
e alunos conhecido como normais em especial nas aulas de educação física
do ensino fundamental I.
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5 PROBLEMATIZAÇÃO

O processo em favor da integração do portador de necessidades


especiais deu início em meados da década de 70, com o objetivo de se acabar com
a prática da exclusão social a que foram lançados por um notável período, na qual
utilizaram o princípio da normalização que significa que os deficientes devem possuir
condições semelhantes as oferecidas a comunidade, como oportunidades iguais,
independente da sua diferença, ao acesso à educação, à saúde, ao trabalho, à
cultura, ao lazer e a atividade física.

Na educação especial a integração é conceituada como um


desenvolvimento dinâmico da participação de indivíduos num contexto de relações
de reciprocidade, entretanto esse modelo de integração só será efetivo se o próprio
deficiente buscar adaptações diante das diversidades e dificuldades imposta pelo
meio físico e no campo das atitudes, enquanto a sociedade acompanha tudo sem se
mobilizar a respeito, ou seja, ela só aceita o deficiente quando este se adapta e não
partindo dela também a mudança para que haja essa integração.

Existem discussões acerca dos significados das palavras integração e


inclusão como, por exemplo, um deles é que “a integração significa inserção da
pessoa deficiente preparada para conviver na sociedade e a inclusão significando
modificação da sociedade como pré requisito para a pessoa com necessidades
especiais buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania” (SASSAKI, 2003,
p.43).

Os conceitos podem variar conforme o entendimento de cada pessoa,


como existem aqueles que se referem à integração e inclusão como se fossem
sinônimos. Para Sassaki (2003), inclusão é um processo mais abrangente com
transformações pequenas e grandes nos ambientes físicos e na racionalidade de
todas as pessoas, incluindo a do próprio portador de necessidades especiais, que
estará auxiliando para construção de um novo tipo de sociedade. “Uma sociedade
que aceite e valorize as diferenças individuais, aprenda a conviver dentro da
diversidade humana, através da compreensão e da cooperação” (CIDADE, 1997;
citado por CIDADE, 2000, p. 6).

Com isso, referente à escola, o acesso ao ensino regular é um direito de


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todos e que deve ser realizado indiscriminadamente, incluindo primordialmente


pessoas portadoras de necessidades especiais, bem como consta no artigo 208 III
da Constituição Federal de 1988, que é dever do Estado “atendimento educacional
especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de
ensino” e garantido também no Estatuto da Criança e do Adolescente no artigo 54
III, todavia o que se observa nessa idéia da escola ser um espaço inclusivo são os
pontos que caracterizam a sua complexidade para tal afirmação como as dimensões
físicas e atitudinais que incluem a arquitetura, a engenharia, o transporte, o acesso,
o conhecimento, os sentimentos, os comportamentos, os valores, entre outros. “A
partir disto a discussão de uma escola para todos tem suscitado inúmeros debates
sobre programas e políticas de inserção de alunos com necessidades especiais e
sobretudo dos portadores de deficiência” (CIDADE, 2000, p. 6), pois a grande
questão está segundo a autora, de como promover este processo na escola de
forma responsável e competente.

De acordo com Rodrigues (2006), a Educação Física também contribui


para construção da educação inclusiva por ela estabelecer um menor índice de
exigência com relação às outras disciplinas, ou seja, ela disponibiliza uma maior
abertura de seus conteúdos podendo sempre que possível ser adaptada de uma
forma que os alunos que tenham alguma dificuldade em participar, obtenha um grau
de satisfação. Contudo essas afirmações só serão reais se o profissional de
Educação Física se comprometer em estar ciente da importância da educação
inclusiva, criando alternativas de destacar que se faz necessário na formação desse
professor um aprofundamento mais crítico diante dessa questão que muitas vezes
não ocorre. Dessa forma o presente trabalho lança a seguinte problemática: De que
forma a Educação Física pode contribuir para com a Educação Inclusiva?
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6 INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA

6.1 Educação inclusiva

A educação inclusiva é descrita pelos autores como um processo que


vem sofrendo inúmeras mudanças com o passar dos anos. De acordo com Sassaki,
citado por Duarte e Aguiar (2005), esse processo vem acontecendo desde a década
de 80. Para os autores é caracterizado como a prática de inclusão de todos,
independente do seu talento, deficiência, etnia ou cultura.

Ao analisar esse processo no viés histórico, os autores destacam que


importantes mudanças já aconteceram. De acordo com Rechineli et al (2008),
verdadeiros absurdos aconteciam com pessoas com deficiência. Pessoas assim
eram totalmente menosprezadas, destruídas ou até eliminadas da sociedade. Ou
eram mortas, ou simplesmente abandonadas à própria sorte ficando a mercê de
todo tipo de discriminação. A própria Igreja associava a deficiência ao pecado nesse
período.

Essa visão holística e preconceituosa, de acordo com os mesmos


autores, começou a mudar somente no final do século XX e início do século XXI,
quando se viu a necessidade de a humanidade olhar a todas as pessoas com
reconhecimento acreditando nas potencialidades e capacidades de cada um. Dentro
dessa perspectiva, relatam como fator de destaque no período, o rompimento do até
então paradigma excludente dando lugar à interação e valorização dos “corpos
deficientes” da sociedade.

Nesse sentido, é válido destacar que a educação inclusiva tornou-se mais


evidente a partir da Declaração de Salamanca que aponta importantes avanços no
sentido de incluir alunos especiais em escolas regulares. Aliás, de acordo com
Hegarty, citado por Rodrigues (2003), esse processo pode ser definido justamente
como o desenvolvimento de uma educação apropriada e de alta qualidade para
alunos com necessidades especiais na escola regular.

Entretanto, apesar dos grandes avanços conquistados em prol da


inclusão, esse tema têm sido alvo de muitos debates ainda nos dias atuais. A grande
verdade nesse momento destacada pelos artigos analisados, é que a inclusão de
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alunos com necessidades especiais, na escola regular, é o grande desafio para o


século XXI. A Educação Física, por sinal, como componente curricular representa
parte significativa nesse processo.

6.2 Educação Física Inclusiva

Para Rodrigues (2003), a Educação Física não pode ficar indiferente ou


neutra no processo de educação inclusiva. Ela pode se constituir como um
adjuvante ou até mesmo um obstáculo adicional nesse contexto, dependendo acima
de tudo da maneira como fora trabalhada.

Mas antes de falar do momento presente, é preciso abordar um pouco


dessa disciplina também no viés histórico. Rechinelli et al (2008), destacam as
diferentes abordagens que caracterizaram a disciplina no decorrer do tempo,
relacionando-as à questão da inclusão.

Segundo os autores, durante a abordagem Militar e Higienista, a


Educação Física favoreceu em muito à exclusão. Isso porque, todos aqueles que
não se encaixassem nos padrões de normalidade, que tivessem com algum tipo de
moléstia ou deficiência física eram simplesmente proibidos de participar das aulas.
Durante a abordagem Tecnicista, a exclusão também se mostrou evidente nas aulas
de Educação Física, visto que somente os mais habilidosos eram valorizados. É
válido destacar assim, que é somente a partir da abordagem desenvolvimentista que
surgem as primeiras propostas em favor da inclusão. Os referidos autores destacam
ainda outras abordagens (construtivista, crítico-superadora e sistêmica), que embora
de maneira restrita, já abordavam em suas teorias princípios de uma proposta
voltada à educação inclusiva. Nesse sentido, a abordagem sistêmica aparece como
a primeira a discutir questões relativas à inclusão ao abordar o princípio da
diversidade e da participação de todos independentemente das diferenças.

Ao falar novamente da atualidade, Rechinelli et al (2008), destacam as


mudanças ocorridas na LDB e nos PCN’s, que trazem importantes avanços no
sentido de facilitar a inclusão. Para eles, os PCN’s aparecem como o primeiro
documento oficial a propor de forma efetiva o desenvolvimento de práticas
pedagógicas voltadas à diversidade propondo a inclusão através de uma Educação
Física aberta a todos, independente de suas diferenças. Aliás, os objetivos dos
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PCN’s em sua maioria, trazem vários elementos que favorecem à inclusão, visto
que, o respeito ao outro, a cooperação e a solidariedade são amplamente
valorizadas em seu contexto.

Entretanto, independentemente dos avanços conquistados na legislação


no que se diz respeito à educação inclusiva, percebe-se uma grande diferença entre
o discurso teórico e a realidade prática. Nesse sentido, os estudos analisados
destacam as inúmeras e reais dificuldades encontradas pelos profissionais para
colocar em prática de fato esse processo. Destacam também algumas vantagens.

Inicialmente, portanto abordaremos alguns aspectos positivos. Uma das


vantagens citadas por Rodrigues (2003), refere-se a flexibilidade inerente aos
conteúdos trabalhados em Educação Física.. Segundo o autor, o professor dessa
disciplina possui uma maior liberdade em organizá-los facilitando a sua prática.
Outra vantagem apontada pelo autor é de que os professores de Educação Física
são vistos como profissionais que desenvolvem atitudes mais positivas perante os
alunos que os demais professores, gerando assim atitudes mais favoráveis à
inclusão. O terceiro aspecto destacado é que a Educação Física permite uma maior
participação dos alunos nas atividades, inclusive daqueles que evidenciam
dificuldades.

Entretanto, o referido autor destaca ainda importantes constatações


referentes aos problemas também encontrados pelos professores de Educação
Física. Assim sendo, no que se diz respeito a atitudes positivas dos profissionais, diz
que não há homogeneidade e que sofrem influência de diferentes fatores. Nesse
sentido, por exemplo, mulheres, professores mais experientes e que tem
conhecimento do tipo de deficiência apresentam atitudes mais positivas em relação
aos demais.

Outra problemática destacada ainda por esse autor, refere-se a formação


dos professores, que raramente engloba aspectos referentes a Educação Inclusiva
na sua formação acadêmica. Os conteúdos de informação sobre deficiência são
freqüentemente inexistentes ou então pouco direcionados para a resolução concreta
de problemas a serem encontrados.
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O terceiro problema abordado refere-se a um número deficitário de


professores de apoio que tenham formação em Educação Física. A maioria desses
profissionais, são formados em outras áreas dificultando assim o auxílio aos
professores de Educação Física quando assim se faz necessário.

Finalizando, Rodrigues (2003) destaca que mesmo tentando incluir, as


aulas de Educação Física acabam sendo por si só excludentes. Isso porque se
desenvolve numa escola cuja cultura possibilita a exclusão daqueles que não se
enquadram nos padrões esperados. Da mesma forma, a cultura competitiva também
pode ser um fator de exclusão, à medida que somente os melhores são valorizados
desprestigiando assim a participação de todos.

6.3 METODOLOGIA INTRODUZIDA NO ENSINO DE FUTSAL

Acredita-se que o futsal deve ser ensinado na escola, já que faz parte de
um conhecimento tratado pela Educação Física denominado de cultura corporal. Isto
é, através desse esporte, o ser humano também estabeleceu uma relação de troca e
interagiu com a sociedade.

Aceitar a cultura corporal como conhecimento da área da Educação


Física, traz novas contribuições teórico-metodológicas sobre a organização do
conhecimento.

O ser humano deve ser encarado como sujeito histórico do processo de


humanização, assim, essa ideia deve ser transportada para o âmbito escolar. Devido
à perspectiva critico-superada a colocada pelo Coletivo de Autores (1992), defender
a ideia de historicidade da corporeidade humana, ela foi utilizada como base para
fundamentar esse trabalho.

Essa perspectiva vai ao encontro ao que, segundo Bracht (1997), é o


modelo de ensino esportivo no contexto escolar, onde encontramos como base da
aprendizagem as características do esporte de rendimento, fazendo com que seja
incorporado para dentro da escola valores como: rendimento, competição, recorde,
racionalização e cientificarão.

A escola deve adotar novas posturas metodológicas, desenvolvendo uma


reflexão no aluno sobre o conhecimento que está sendo ensinado, para que ele
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desenvolva um entendimento da área na sua totalidade, possibilitando-lhe realizar a


leitura da realidade.

Assim, fica claro que é preciso adotar uma nova postura em frente ao
ensino dos esportes, que esse precisa passar por uma reelaboração, na qual possa
adotar diferente significado do atual modelo.

Segundo Daolio (2002), o esporte, nesse caso o futsal, precisa ser


encarado, como um elemento da cultura corporal que transcende a dimensão
técnica instrumental. Ele dever ser visto como um fenômeno histórico-cultural
também, sendo assim, é por isso que ele deve ser analisado antropologicamente e
não apenas bio-mecanicamente.

Esta pesquisa elabora estratégias teóricas sobre o ensino do futsal,


partindo da ideia que essa modalidade é uma forma de expressão corporal, que é
utilizada como linguagem.

O desenvolvimento desse método conta com uma experiência na qual a


modalidade foi estudada e aplicada fora do contexto escolar. Acredita-se que essa
experiência possa ser transportada para o âmbito escolar porque não se depara com
uma restrição a sexo ou a idade cronológica, e também porque apresenta a mesma
fundamentação teórica.

Acredita-se que é possível fugir do molde de esporte de rendimento,


colocado acima, adotando novas posturas. O importante é ressaltar que o esporte
não deve ser ignorado e assim, não ensinado na escola, porque é um direito dos
alunos adquirirem conhecimentos sobre ele.

Segundo Kawashima e Branco (2008, p. 02) a Educação Física é:

Uma disciplina pedagógica permeada de pensadores e professores


preocupados com a melhoria do seu tratamento pedagógico no contexto
escolar. Os procedimentos pedagógicos são os mais diversificados e todos
complementares, pois a escola atende a sociedade, e atender a sociedade
é lidar com contextos socioculturais expressivos, além das características
físicas e desenvolvimentistas que cada aluno apresenta. A ideia básica é
que o professor, ao ensinar futsal na escola, deve ter conhecimentos sobre
os procedimentos de ensino e escolher os mais adequados para a realidade
de sua escola e de cada turma que trabalha.
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Existem inúmeras formas de apresentar os procedimentos pedagógicos


como bem defende o autor acima, para tanto ter professores conhecedores destas
formas é o primeiro passo para exercer a pedagogia com qualidade, e nesse
contexto o conhecimento do ensino do futsal deve estar inserido.

Balbino (2002, p.60) descreve que:

Como principal facilitador do ensino do futsal, destacamos a importância do


jogo no processo de formação do aluno. O jogo é o procedimento
pedagógico mais utilizado na escola porque necessita de poucos materiais,
o que já se sabe é escasso nas escolas. Através do jogo, a sociedade se
desenvolve, o aluno é motivado a aprender, as habilidades são
aperfeiçoadas, desenvolve a criatividade, a cognição e aprendem a resolver
problemas e a tomar decisões. Além de estimular a inclusão e o
desenvolvimento das inteligências múltiplas, entre outros.

O professor de educação física tendo conhecimento do uso de jogos


como método pedagógico deve incluir o futsal, sendo este um jogo que promove o
desenvolvimento tanto motor como psicológico de seus praticantes. O jogo é um
meio de socialização e adaptação para aprender lidar com as diferenças do meio,
seja escolar ou não.

Os alunos nos primeiros anos estão abertos ao conhecimento e cabe ao


professor usar essa oportunidade para promover a pratica do futsal como
instrumento capaz de levar a socializar harmônica e consciente de seus deveres e
obrigações no espaço escolar e como cidadão.

Santana (2014, p.89) destaca que:

Nos primeiros anos (1ª a 4ª série) é importante trabalhar a ludicidade.


Principalmente nos primeiros anos de aprendizado, deve-se veicular o
componente lúdico. Os jogos da cultura infantil têm essa característica.
Praticando jogos já conhecidos, fica mais fácil para o professor ensinar o
que a criança ainda não sabe e deve aprender. O lúdico é a ponte. Essa
atitude de aprender com prazer, brincando, sinalizam para outra: gostando
de como aprendem esporte, as crianças poderão incorporá-lo
definitivamente em suas vidas.

Quando se ensina usando o lúdico nas aulas de Educação Física, seja na


prática do futsal ou não, o aluno demonstra maior participar por ser um método
envolvente e torna o ensinamento mais atraente.

Kawashima e; Branco (2008, p.03) complementa ao afirmarem que:


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Ainda nos quatro primeiros anos do ensino fundamental, destacamos a


importância de não trabalhar conteúdo específicos de cada esporte coletivo,
no caso o futsal, e sim com elementos comuns a todos eles, para que não
ocorra a especialização precoce e, ainda, o privilégio da técnica.

O conteúdo das aulas de futsal deve ser abordado de forma que o aluno
possa assimilar com satisfação. É importante usar uma didática que não torne o
ensinamento desestimulado pela didática que é utilizada.

De acordo com Garganta (2012), com a utilização de jogos também


relevaremos a lógica do jogo, assim a técnica será aprendida em decorrência dos
jogos.

Essa também é opinião de Paes (2002, p.89), que complementa trazendo


que os esportes coletivos possuem princípios operacionais comuns: sistemas
ofensivos e defensivos. Este princípio pressupõe-se que devam ser ensinados a
partir da 4ª série e os sistemas específicos do futsal, a partir da 5ª série, com
utilização de sistemas simples.

Segundo Santana (2014, p.89) existem quatro tipos de atividades motoras


para ensinar o futsal:

As tarefas que são vivências do gesto motor sem a preocupação com o


aprimoramento técnico; as brincadeiras que são jogos presentes na cultura
popular e infantil; os jogos reduzidos, com espaço e número de jogadores
reduzidos, preservando-se ou não a unidade do jogo; e os jogos adaptados,
quando se joga a quadra toda, podendo-se alterar ou não o número de
jogadores, com regras adaptadas e preservando ou não a unidade do jogo
(cooperação, oposição, finalização e diversidade).

É importante que o professor seja incentivado a construírem as atividades


ou jogos para a aprendizagem do futsal na escola. As escolas busquem o
conhecimento teórico e prática quanto à prática do futsal, assim contribuirá para a
formação do aluno além do espaço escolar.

É preciso desenvolver valores que privilegiem o coletivismo, ações


pedagógicas que permitam a participação de todos os alunos com as mesmas
oportunidades.

O programa de esporte na Educação Física Escolar deve estimular, além


da prática, o entendimento da atividade física, não com o fim nela mesma, mas
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como um fenômeno pelo qual o homem interage com a sociedade e atribui


significados à essas ações esportivas.

Para Freire (2006) o professor deve sempre estar pesquisando o que irá
ensinar a seus alunos, pois sem pesquisa não há ensino e tão pouco ensino sem
pesquisa.

Segundo Santana (2014) os professores de Educação Física não


precisam criar equipes nas escolas e sim inserir o futsal na vida dos alunos como
algo novo na pratica da Educação Física escolar.

As aulas de futsal nas escolas devem oferecer a integração e cooperação


entre os alunos e o professor, para isso ocorrer às aulas devem oferecer o
componente lúdico, demonstrando que todos podem praticar o futsal e que o
pensamento que só os melhores têm condição de praticar o futsal (SANTANA,
2014).

Segundo Damasceno (2007) o método de ensino a ser utilizado pelo


professor nas aulas de futsal deve ser aquele que proporcione o interesse dos
alunos na pratica das aulas de futsal, não interessando se é global, analítico ou
misto.

Os fundamentos que serão utilizados nas aulas de futsal devem fazem


com que os alunos peguem gosto pela pratica do futsal, assim o aluno executará
com facilidade o que está sendo ministrado mesmo que ele nunca tenha praticado o
futsal (SANTANA, 2014).

Segundo Paulo (2007) os fundamentos do futsal são os movimentos


específicos para aqueles que praticam. A maioria destes movimentos é realizada de
posse da bola, como o domínio, o controle, a condução, o chute, o cabeceio, o
passe, o drible e a proteção. Existem também os movimentos realizados sem a
posse da bola, como a finta, a marcação e a antecipação, aquele que finta, marca e
antecipa não está de posse da bola, mas sempre tem o objetivo de estar de posse
da bola ou de pelo menos tocar nela.
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Existem também os movimentos utilizados pelos goleiros como


empunhaduras, defesas baixas, defesas altas, arremessos, lançamentos saídas de
gol, domínio, passe, recepção, chute (DAMASCENO, 2007).

Segundo Garganta (2012) os professores de Educação Física deverão


ministrar suas aulas de futsal partindo sempre do fácil para o difícil.

Indica-se trabalhar com os alunos as invariantes comuns aos esportes


coletivos, pois assim o aluno aprende quais são os elementos encontrados na
maioria dos esportes coletivos (um objeto a ser conduzido ou lançado, um espaço
no qual se realiza o jogo, os colegas que ajudam na progressão, os adversários a
serem vencidos e marcados, um alvo a atacar e a defender), e não se
especialização diretamente em só uma modalidade.

É importante colocar os alunos em contado com diversos tipos de bolas,


alvos e terrenos, a fim de que eles percebam as particularidades entre eles e
aprendam a se adaptar a essas diferentes situações. A intenção é fazer com que o
aluno com as distintas partes do corpo consiga manusear diversas bolas, em
diferentes terrenos e finalizar em vários alvos.

No começo, o individualismo nas ações tende a prevalecer, assim é


necessário colocar, sem pressa, a importância dos colegas da equipe. Cabe ao
professor, estimular nos alunos, o pensamento de que com a ajuda dos colegas fica
mais fácil de vencer uma determinada oposição. Assim, o individualismo exacerbado
vai dando lugar para o pensamento coletivo.

Também merece grande cautela, o momento de colocar a ideia de


adversários a serem marcados. Isso porque, com a intensificação da violência, o
duelo entre as duas equipes acaba ultrapassando os limites. Desde o início é
importante fazer com que os alunos reconheçam e valorizem os colegas
adversários, pois, de acordo com Garganta (2012) o futebol, é um jogo de oposição,
sem a presença deles não há jogo.
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7 METODOLOGIA

Metodologicamente, este trabalho adotou o método de pesquisa


bibliográfica para a investigação do tema abordado, utilizando o tipo exploratório,
realizando extenso levantamento bibliográfico a fim de servir como arcabouço
teórico para aprofundar os conceitos utilizados e ratificar a posição aqui
defendida.

Foi realizada busca sistemática de artigos científicos no banco de


dados do LILACS, SCIELO e Google acadêmico. O levantamento bibliográfico
foi realizado no período de janeiro a julho de 2016. Definiram-se como limites de
buscas os artigos, publicados entre os anos 2000 a 2016. As palavras-chave
utilizadas na busca foram: atividade física, futsal, benefícios, crianças, ensino
fundamental, metodologia de ensino.

Os critérios de inclusão para os estudos encontrados foram à


abordagem dos benefícios do futsal no ensino infantil. Foram excluídos estudos
que abordavam o futsal em suas outras variáveis, mas não abordavam a prática
do futsal no ensino infantil. O desenvolvimento do projeto se dará em três fases
que são as seguintes:

Primeira fase: Levantamento Bibliográfico com os referenciais teóricos


relacionados com a temática consultando artigos científicos, monografias,
dissertações e outros trabalhos científicos em sites oficiais na internet;

Segunda fase: Consiste na estruturação do trabalho, visando o


desenvolvimento deste, levando à sua elaboração conforme proposto no Projeto
de Ensino;

Terceira fase: Redação de um relatório avaliativo e reflexivo enquanto


resultados sobre a aplicação dos questionários e intervenção prática assim
como a analise com considerações finais sobre o desenvolvimento do projeto.
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8 CRONOGRAMA

Etapas do projeto Período


1. Planejamento agosto
2. Execução setembro
3. Avaliação outubro
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9 RECURSOS

Humanos: professor; alunos do Ensino Fundamental I.


Materiais: TV, Datashow, atividades propostas, jogos e brincadeiras, dentre
outros.
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10 AVALIAÇÃO

Avaliar numa perspectiva formativa implica estar atento à construção


de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais de nossos alunos
durante todo o processo de ensino e aprendizagem. Por isso é importante estar
atento a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais,
aquelas apresentadas durante o trabalho desenvolvido, à maneira que relaciona
com os colegas, sua atitude investigativa e crítica, no decorrer da aula, o seu
envolvimento e participação nas diferentes atividades realizadas.
A proposta das atividades sugeridas para o desenvolvimento do tema
“Inclusão: Educação Fisica Adaptada o caminho para a acessibilidade” por si só
já oferece muitos dados para que possa avaliar o aprendizado dos alunos tanto
em relação aos conhecimentos conceituais como os comportamentais e
atitudinais trabalhados.   
Para finalizar, sugere-se pedir ao aluno que escreva um depoimento
para ser publicado no jornal da sala de aula ou da escola sobre um fato que
tenha acontecido com ele envolvendo atividade física inclusiva.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Infelizmente, existe ainda uma grande distância entre a discussão


teórica e a realidade prática no que se diz respeito à inclusão escolar. Já há
algum tempo inúmeros esforços vem sendo feitos para inserir de fato esse
processo no contexto escolar. Entretanto, compreendemos que as barreiras
encontradas pelos profissionais da educação são muito maiores que as
possibilidades até então obtidas.

Entendemos dessa maneira, que o ensino inclusivo ainda não


preenche as expectativas no que se refere a qualidade do trabalho
desenvolvido. O professor ainda não está preparado. A escola não está
adequada. A sociedade como um todo não está consciente do seu dever. É bem
verdade que alguns anos já se passaram, contudo compreendemos que as
mesmas lacunas até então existentes, continuam presentes ainda nos dias
atuais.

A Educação Física por sinal, como componente integrante do sistema


de ensino, encontra-se também imersa nessa mesma situação. Embora
consciente de sua importância nesse processo, os professores dessa disciplina
também não se sentem preparados adequadamente para lidar com alunos
deficientes, que por sinal são realidade presente na maioria das escolas.

Por outro lado sim, acreditamos que com muito esforço e dedicação a
inclusão na escola pode sim acontecer. Para isso, todos precisam caminhar
juntos buscando alternativas que venham a efetivar na prática tudo aquilo que
está descrito teoricamente. A persistência é fundamental nesse processo, visto
que a educação inclusiva ainda é um aprendizado e que certamente ocorrerá de
forma lenta e gradual em nosso país.

Para finalizar, cremos que o ponto de partida para que a inclusão de


fato aconteça seja a conscientização de todos. É preciso assim, formar uma
sociedade que não somente aceite e valorize as diferenças individuais, mas que
aprenda, sobretudo, a conviver com a diversidade humana por meio da
compreensão e da cooperação.
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Assim, as discussões dos referenciais foram de grande valia para que


a proposta sobre a temática com conteúdo voltado para as vertentes do esporte
e da educação física escolar ganhasse corpo e findando com a estrutura do
projeto de ensino e pesquisa.

Compreender a realidade e as dificuldades do professor em sala para


saber como ele trabalha sobre a temática do handebol para assim contribuir com
a disseminação da importância da prática do handebol nas aulas de educação
física escolar incentivando os educandos a participarem ativamente das aulas
práticas.
.
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REFERÊNCIAS

AGUIAR, J.S; DUARTE, E. Educação inclusiva: um estudo na área da Educação


Física. Disponível em < http: www.scielo.com.br Acesso em 13 de agosto de 2021.

BALBINO, H. F. Os jogos coletivos e as inteligências múltiplas na interface da


relação homem e ambiente. Esporte como fator de qualidade de vida. Piracicaba:
UNIMEP, 2002.

Coletivo de autores. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:


Cortez, 1992.

GARGANTA, J. Para uma teoria de los Juegos Desportivos colectivos. In: graça, a. e
oliveira, J. (org.). O ensino dos jogos desportivos. 2ª ed. Porto: Universidade do
Porto, 2012.

KAWASHIMA, L. B; Branco, M. F. A pedagogia do futsal no contexto educacional da


escola. Revista Digital – Buenos Aires – Año 13 – N° 119 – Abril de 2008.
Disponível no site: < http://www.efdeportes.com>. Acesso em: 29 Agosto 2021.

PAES, R. R. A pedagogia do esporte e os jogos coletivos. In: Rose Jr., D.


de. Esporte e atividade física na adolescência: uma abordagem
multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2002.

RECHINELI, A. et al. Corpos deficientes, eficientes e diferentes: uma visão a


partir da Educação Física. Disponível em < http: www.scielo.com.br. Acesso em 13
de Agosto de 2021.

RODRIGUES, D. A Educação Física perante a educação inclusiva: reflexões


conceptuais e metodológicas. Disponível em < http: www.scielo.com.br. Acesso em
13 de Agosto de 2021.

SANTANA, W. C. Contextualização Histórica do Futsal.(2016) Disponível em


http://www.pedagogiadofutsal.com.br/historia.aspx Acesso em 15-08-2021.

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