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Creche Municipal São Jorge

Rua C, Nº 50, Bairro São Jorge

“A prova de sucesso da nossa ação educativa é a felicidade da criança”.


Maria Montessori

Barra-Bahia
2022/2023
PPP- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

“Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar
quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma
nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o
presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As
promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores”.
(Gadotti, 1994, p.579)

   

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SUMÁRIO 
  
APRESENTAÇÃO   
1. IDENTIDADE E ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL     
2.  MARCO SITUACIONAL / REFERENCIAL   
AS MARCAS NO TEMPO: A HISTÓRIA INSTITUCIONAL  
O DIAGNÓSTICO ATUAL /INSTITUIÇÃO  
NOSSA ESCOLA:  MISSÃO/ VISÃO/ VALORES   
OBJETIVO GERAL  
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 2022    
 3. MARCO FILOSÓFICO  
CONCEPÇÕES, PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO  
PRESSUPOSTOS LEGAIS   
PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS: GESTÃO DEMOCRÁTICA,
AUTONOMIA, RELAÇÃO ESCOLA FAMÍLIA, EQUIDADE, INCLUSÃO,
SUSTENTABILIDADE, VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS.  
 4. MARCO OPERACIONAL   
DIMENSÃO GESTÃO DOS RESULTADOS EDUCACIONAIS – AVALIAÇÃO E
MONITORAMENTO   DIMENSÃO GESTÃO PEDAGÓGICA – PRÁTICA PEDAGÓGICA E
FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES  
DIMENSÃO RELAÇÃO COM A COMUNIDADE ESCOLAR – ESTUDANTES,
FUNCIONÁRIOS E FAMÍLIAS 
DIMENSÃO ADMINISTRATIVA 
DIMENSÃO FINANCEIRA  
DIMENSÃO JURÍDICA  
5. ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP   
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
7.REFERÊNCIAS  

1. APRESENTAÇÃO

Entendemos como Projeto Político Pedagógico o documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do
processo educativo a ser desenvolvido na Instituição escolar, além de ser uma exigência legal, expressada
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, permite a
revelação da identidade da Instituição, de suas concepções e de seus sonhos. Além disso, define a
natureza e o papel socioeducativo, cultural, político e ambiental da Creche, bem como sua organização e
gestão curricular para subsidiar o seu Regimento Escolar e sua Proposta Pedagógica, documentos
norteadores das ações educativas.
Este documento foi construído com o objetivo de fazer com que a comunidade escolar conheça a
realidade da escola, vislumbre e defina coletivamente o caminho da educação, assumindo o compromisso
com o resultado do ensino e aprendizagem através do cuidar, do educar e do brincar.
Assim, o PPP do CMSJ Creche Municipal São Jorge, leva em conta a trajetória da sua comunidade
escolar, a história e cultura, não só para garantir um percurso formativo de sucesso para as crianças, como
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também cumprir o seu compromisso com a sociedade, em prol de uma educação que busca elevação da
qualidade formal e política.
De acordo com Veiga, 1995 "O Projeto Político Pedagógico busca um rumo, uma direção. É uma ação
intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo
projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao
compromisso sócio - político e com os interesses reais e coletivos da população majoritária (...). Na
dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a
formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico, criativo e pedagógico, no
sentido de se definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus
propósitos e sua intencionalidade".
Portanto, o Projeto Político Pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos e prioridades
estabelecidas pela coletividade, que estabelece, através da reflexão, as ações necessárias à construção de
uma nova realidade. É, antes de tudo, um trabalho que exige comprometimento de todos os envolvidos no
processo educativo como: equipe diretiva, equipe docente, equipe de servidores, alunos, famílias e a
comunidade como um todo, em que essa prática de construção de um projeto deve estar amparada por
concepções teóricas sólidas e supõe aperfeiçoamento e formação de seus agentes, pois só assim serão
rompidas as resistências em relação a novas práticas educativas.
Todos (equipe diretiva, equipe docente, equipe de servidores, alunos, famílias e a comunidade como um
todo), devem sentir-se atraídos por essa proposta, pois só assim terão uma postura comprometida e
responsável. Trata-se, portanto, da conquista coletiva de um espaço para o exercício da autonomia.

*IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL ATUAL

*DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Unidade Escolar CMSJ CRECHE MUNICIPAL SÃO JORGE
Código do INEP 29.398-100
Endereço Rua C, Nº 50
Bairro São Jorge
Cidade/Estado Barra-Bahia

*EQUIPE DIRIGENTE
Gestora Claudete Batista Lima Licenciatura em Pedagogia em Educação
Infantil e Anos Iniciais, especializada em
Educação Infantil
Coordenadora Pedagógica Maristela Marques Soares Licenciada em Pedagogia em Educação
Infantil e Anos Iniciais, cursando Gestão
com ênfase em Coordenação Pedagógica

*EQUIPE DOCENTE - 2022


DOCENTES TURNO FORMAÇÃO ACADÊMICA
4
Claudene Leite de Amorim Integral Letras com especialização em Gestão com ênfase em
Coordenação Pedagógica/ Pedagogia com especialização
em Educação Infantil e Anos Iniciais
Daiane Rodrigues Lima Integral Geografia e Pedagogia/Ainda sem especialização

Dilma Silva dos Santos Integral Pedagogia com especialização em Psicopedagogia;


Educação Infantil e Anos Iniciais

Jaqueline Borges Oliveira Belém Vespertino Pedagogia

Joenilda da Silva Santos Integral Pedagogia com especialização em Psicopedagogia;


Educação Infantil e Anos Iniciais

Lucimária Rodrigues dos Santos Integral Não tem

Marcia Maria Rodrigues Morais Integral Letras com especialização em Gestão com ênfase em
Coordenação Pedagógica/ Pedagogia com especialização
em Educação Infantil e Anos Iniciais

Maria da Natividade Uchoa Souza Integral Pedagogia com especialização em Psicopedagogia

*EQUIPE DOCENTE -2023


DOCENTES TURNO FORMAÇÃO ACADÊMICA
Claudene Leite de Amorim Integral Letras com especialização em Gestão com ênfase em
Coordenação Pedagógica/ Pedagogia com especialização
em Educação Infantil e Anos Iniciais
Daiane Rodrigues Lima Integral Geografia e Pedagogia/Ainda sem especialização

Dilma Silva dos Santos Integral Pedagogia com especialização em Psicopedagogia;


Educação Infantil e Anos Iniciais

Claudete (Processo Seletivo) Vespertino Pedagogia/ Em processo de conclusão a Pós graduação


em Psicopedagogia

Joenilda da Silva Santos Integral Pedagogia com especialização em Psicopedagogia;


Educação Infantil e Anos Iniciais

Lucimária Rodrigues dos Santos Integral Não tem

Marcia Maria Rodrigues Morais Integral Letras com especialização em Gestão com ênfase em
Coordenação Pedagógica/ Pedagogia com especialização
em Educação Infantil e Anos Iniciais

Maria da Natividade Uchoa Souza Integral Pedagogia com especialização em Psicopedagogia

*QUADRO DE FUNCIONÁRIOS - 2022


NOME DOS SEVIDORES TURNO FUNÇÃO
5
: Maria Emília Freitas da Silva Matutino/vespertino Auxiliar de Serviços Gerais
Edlene da Silva Matutino/vespertino Auxiliar de Serviços Gerais
Sinara Viana dos Santos Matutino/vespertino Auxiliar de Serviços Gerais (contrato)
Clesiana Nunes da Cunha Matutino/vespertino Auxiliar de Serviços Gerais (contrato)
Valdivino Ferreira Lima Matutino/vespertino Guarda (contrato)

*QUADRO DE FUNCIONÁRIOS – 2023

NOME DOS SEVIDORES TURNO FUNÇÃO


: Maria Emília Freitas da Silva Matutino/vespertino Auxiliar de Serviços Gerais
Edlene da Silva Matutino/vespertino Auxiliar de Serviços Gerais
Sinara Viana dos Santos Matutino/vespertino Auxiliar de Serviços Gerais (contrato)
Irani Soares dos Santos Matutino/vespertino Auxiliar de Serviços Gerais (contrato)
Valdivino Ferreira Lima Matutino/vespertino Guarda (contrato)

*QUADRO DE FUNCIONÁRIOS COMO PROFISSIONAIS DE APOIO ESCOLAR - 2022

Nome do Profissional Turno Vínculo Função


Valdejane Aparecida Alves Diurno Contrato Apoio Rotativo (G3A e G3B)
Martins
Daniela de Oliveira Souza Diurno Contrato Apoio Educação especial
Solange Santos Silva Diurno Contrato Apoio Rotativo (G2A e G2B)
Leila Rocha Alves Diurno Contrato Apoio Rotativo (G3A e G3B)

*QUADRO DE FUNCIONÁRIOS COMO PROFISSIONAIS DE APOIO ESCOLAR - 2023

Nome do Profissional Turno Vínculo Função


1. Daniela de Oliveira Souza Diurno Contrato Apoio Educação especial
2. Leila Rocha Alves Diurno Contrato Apoio Rotativo (G2A e G2B)
3. Solange Santos Silva Diurno Contrato Apoio Rotativo (G3A e G3B)

*ETAPAS
EDUCAÇÃO INFANTIL
Creche (X)
Pré-escola ( )

*DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA
DENOMINAÇÃO/ESPAÇO QUANTIDADE
UTILIZADO
Sala de aula 05
Banheiros 03
Diretoria/Secretaria 01
Cozinha 01
6
Refeitório 01
Pátio Improvisado 01
Almoxarifado Improvisado 01

*NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS

EDUCAÇÃO INFANTIL - CRECHE

TURNO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO


2A 2B 3A 3B 3C
Integral
Total por turma 14 14 15 15 15

TOTAL DE ALUNOS: 73

2. MARCO REFERENCIAL / MARCO SITUACIONAL

Em dois anos de pandemia, reconhecemos que todo o país passou por dificuldades em decorrência das
crises de ordem social, econômica e sanitária. Devido ao número de casos positivos da Covid-19
fomos obrigados a passar por um período de isolamento social para conter a transmissão do vírus, e
diversas medidas protetivas que afetaram a rotina da população, adultos e crianças do mundo inteiro
ficaram dentro de suas casas para a garantia da vida, impedidos de frequentar qualquer meio de
convívio social, ou seja, impedidos de frequentar escolas, parques, clubes, praças, de estar até mesmo
longe do contato com a natureza. Tais medidas afetaram muitos aspectos da vida privada e coletiva e
impactaram fortemente a educação. Neste cenário as famílias, aparecem em condições desiguais em
relação a renda, saúde e alimentação, sendo obrigadas priorizar a sobrevivência, colocando a creche
em segundo plano, resultando a não permanecia da criança na mesma.
Os educadores e alunos precisaram se adaptar ao uso das tecnologias nos processos de ensino e
aprendizagem que vem se desenvolvendo em uma velocidade rápida, que permite o acesso a tempo
real. Esse desenvolvimento crescente da sociedade moderna tem provocado um olhar mais crítico
sobre a educação e a escola em sua prática pedagógica, exigindo que todos reflitam sobre a verdadeira
atribuição da creche. Neste sentido, a complexidade do mundo atual exige uma mudança de cunho
pedagógico constante na instituição escolar, de modo que a creche, ao organizar seu currículo, não
pode apenas pautá-lo em uma grade de conhecimentos acadêmicos, mas também deve ter consciência
de que sua responsabilidade é muito maior.
Neste período de pandemia na educação, ficou evidente o aprofundamento das desigualdades entre a
educação pública e a privada aumentando ainda mais a distância entre as classes sociais. Sendo
acometidos, também pelas mais diversas dificuldades estruturais, como exemplo aquisição de
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aparelhos tecnológicos, acesso à internet e às atividades remotas para fazer em casa (nem via internet,
TV ou materiais impressos). Muitas dificuldades surgiram durante esse período, mas com a
disponibilidade da vacina, retomamos as atividades escolares adotando estratégias de ensino (hibrido,
remoto e presencial), porém educadores e alunos precisaram aprender, a voltar ao convívio do
ambiente escolar. Salientamos que boa parte deles voltou a rotina presencial com muitas dúvidas, ao
mesmo tempo cheio de esperança.
Destaca-se nesse cenário o esforço dos educadores, pois foram capazes de se adequar as necessidades
da criança e estruturar diferentes formas de atender a sua necessidade, num pequeno espaço de tempo
e diante dos desafios sem precedentes.
Sabemos que o ensino remoto como modelo emergencial, fez com que os direitos de aprendizagem
não fossem garantidos, a todo o nosso público alvo que deveriam ser comtemplados. A falha nesse
método de ensino se deu, devido a vários fatores como: sobrecarga na rotina familiar, ausência do
espaço de interação social, hábitos confusos, horários trocados, ausência de rotina, acesso a aparelhos
eletrônicos e as redes sociais.
Com o retorno das aulas presencias os professores tem vivenciado o grande desafio de retomar o
processo de ensino, buscando neste momento o acolhimento das famílias e crianças que após tanto
tempo em casa com pouco contato com outras pessoas, além no núcleo familiar, somados ao receio de
contrair o corona vírus, a adaptação à escola tornou-se mais trabalhosa do que o comum, surgindo
então, a necessidade de um cuidado permanente para promover um ambiente acolhedor e seguro para
ambos. É preciso também repensar como lidar com o currículo, com a avaliação de experiência das
crianças durante a pandemia e com o consequente desenvolvimento físico, afetivo e cognitivo.
Busca-se com a educação sócio emocional reformular a postura do ensino na formação do indivíduo,
permitindo a reelaboração da proposta curricular de forma a favorecer a pratica educativa eficiente e
atualizada com as necessidades dos sujeitos, frente a sociedade. Contudo estimular e desenvolver estas
habilidades não significa contradizer a importância dos conteúdos curriculares tradicionais, e sim,
estimular o apoio e auxiliar na aprendizagem da criança, tanto é que a educação sócio emocional se faz
presente em seis das competências gerais da BNCC, documento que define os conteúdos, competência
e habilidades, ao qual todos tem o direito de aprender em cada ano letivo na escola.
A educação inclusiva, fundamentada em princípios filosóficos, políticos e legais dos direitos humanos,
compreende a mudança de concepção pedagógica de formação docente e de gestão educacional para a
efetivação do direito de todos à educação, transformando as estruturas educacionais que reforçam a
oposição entre o ensino comum e especial e a organização de espaços segregados para aluno público-
alvo da educação especial.

A política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (2008, p.15) define o
atendimento educacional especializado – AEE com função complementar e/ou suplementar à
formação dos alunos, especificando que “o atendimento educacional especializado tem como função
identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras para
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a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas”. A Creche Municipal São
Jorge, garante o direito à família ter acesso à informação, ao apoio e à orientação, a participar do
processo de desenvolvimento e aprendizagem e da tomada de decisões quanto aos programas e
planejamentos educacionais. A inclusão precisa ser entendida como o espelho na educação, um direito
adquirido, que consiste em oferecer uma forma do que acompanhe o aprendizado regular,
estabelecendo políticas claras e garantidas de condições para que todos tenham a oportunidade de
desenvolverem ao máximo suas potencialidades.

Sendo a inclusão um dos campos de atuação para o desenvolvimento das habilidades sócio
emocionais, é preciso que a instituição busque, desenvolver ações adaptativas visando a flexibilização
do currículo para que ele possa ser desenvolvido de maneira efetiva em sala de aula, e aprender as
necessidades individuais de todos os alunos, pois, segundo Vygotsky “crianças em diferentes
momentos de desenvolvimento e interação, produzem e provocam o aprendizado entre si, todos tem
suas particularidades e, percebendo as nossas diferenças e a dos outros passamos a ter um olhar mais
generoso”.

* AS MARCAS NO TEMPO: A HISTÓRIA INSTITUCIONAL

A Creche Municipal São Jorge, foi inaugurado no dia 20 de Agosto de 2010, porém seu primeiro dia de
aula foi registrado em 23 de agosto do mesmo ano. Situada na Rua Bela Vista de São João, S/N, Bairro
São Jorge, município de Barra, estado da Bahia. Recebeu esse nome em homenagem ao nome do bairro
São Jorge. Inicialmente, em 2010, funcionava em uma casa residencial alugada, onde precisou sofrer
algumas alterações adaptando-se a realidade do ambiente infantil. Seu espaço era composto por uma área
para recepção, três salas de aula, diretoria, cantina, almoxarifado, refeitório, três banheiros internos,
sendo dois para as crianças e um para os professores e demais funcionários. Devido a necessidade foi
construído um banheiro externo para realizar o banho das crianças, pois o mesmo só acontecia nos
banheiros internos. Fez-se necessário, com a autorização do proprietário e do prefeito em exercício,
Arthur Silva Filho, através da Secretaria de Educação e a de Infraestrutura, a construção de uma varanda
na parte do fundo, sendo construída uma área de 3m de comprimento por 7 m de largura, assim como um
banco de areia para o lazer das crianças. Atendia 50 crianças, em período integral, das 07:30 h as 16:30 h,
sendo distribuídas em turmas de 15 alunos. A equipe diretiva era composta apenas pela função de
diretora, a Sr.ª Márcia Maria Rodrigues Silva. Atuavam como docentes: Claudene Leite de Amorim;
Maria da Conceição Gomes Santos, Valdineia Ramos dos Santos. Como servidores gerais, tínhamos
Cleide de Araújo Guerra, Edilene da Silva Alves e Margarete Leite dos Santos. Como guarda, tínhamos o
Srº Joelmir Santos Soares. Em 2011, recebemos a professora Joenilda da Silva Santos e 2013, a
professora Dilma Silva dos Santos. Essa equipe permaneceu no período de 2010 a 2016, mesmo ano em
que foi criada mais uma turma de grupo 03 para o ano seguinte.
Vale lembrar que desde o início houve a função de coordenação Pedagógica:
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2011 Neuracy Bessa Amorim
2012 Sidelma Borges dos Santos
2016 Anatália Francisca das Neves Silva
2017 Marília Caldeira Machado
2018 Carmen Lúcia Neves Oliveira de Souza
2019 Hidélia Pereira do Carmo
2021 Claudete Batista Lima
2022 Patrícia da Silva Santos
2023 Maristela Marques Soares

Em 2017, a Creche São Jorge muda de endereço e passa a funcionar na Rua B, número 42, Bairro São
Jorge, com uma estrutura física interna melhor e maior do que a antiga. Para ocupar a função de diretora a
Sr.ª Cíntia, e surgiu também a necessidade de duas professoras: Claudete Batista Lima para assumir o
aluno Vinícius, que era especial na turma regular e a professora Joabe Filgueira Soares para turma
regular. Foi em 2017 que também iniciou o processo de formação do Caixa Escola, tendo sido registrado
na Receita Federal em 13 de julho de 2017. Neste período iniciou-se também, na instituição, a função de
monitora.
Em 2018, assumiu como diretora a Sr.ª Débora Cristiane, que permaneceu até 2020. Ressalto que
em março de 2020 foi o período de aulas remotas, devido a pandemia da COVID19.
Em 2021, Carina Amorim assumiu a direção no então endereço, Rua C, nº 50, no mesmo bairro,
mudando-se depois de dois meses após o início do ano letivo, meados de abril do ano corrente, ficando
nesta função apenas neste ano e em 2022, assumiu a direção a Sr.ª Claudete Batista Lima e continua até
os dias atuais.
Essa creche surgiu da necessidade em atender à solicitação dos moradores do bairro: um espaço
onde pudessem proporcionar a seus filhos uma educação com qualidade e segurança. Precisavam de um
ambiente onde suas crianças fossem bem tratadas, para que os mesmos, também, pudessem ingressar no
mercado de trabalho e assim a CMSJ surgiu com profissionalismo e responsabilidade, pensando no bem-
estar dessas famílias e a confiança de todos. Todos os funcionários eram efetivos e devidamente
capacitados para exercerem suas funções dentro da instituição. Possuía uma rotina específica para cada
turma, respondendo e atendendo as necessidades individuais de cada uma. Recebiam a alimentação no
espaço do refeitório. A merenda escolar segue orientações de uma nutricionista, que atua na Mantenedora
– Secretaria Municipal de Educação e Cultura e, essas atribuições regem até hoje.

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*O DIAGNÓSTICO ATUAL / INSTITUIÇÃO

Diagnosticar as fontes dos problemas a serem superadas, significa que o indicador cultural deve ser
previamente conhecido para que o planejamento educacional se baseie em uma análise mais precisa
possível do sistema educacional da escola sócio, econômico, educacional.
Nossa comunidade escolar é afetada pelos fatores das consequências da crise global, que interferem
na situação brasileira: menores abandonados, pais desempregados, baixo poder aquisitivo, famílias
desestruturadas, violência, drogas, insegurança, dentro e fora de casa. Na comunidade em que estamos
inseridos, a principal fonte de renda é o comércio local e serviço autônomo, como: diaristas,
pescadores, serviços gerais, corte de grama, vendedores ambulantes, do lar, cuidadores, entre outros,
nesse contexto Vygotsky, contribui afirmando que o conhecimento é fruto das mediações entre o
sujeito e seu meio, numa perspectiva sociointeracionista, ou seja, não é apenas a relação do sujeito
com o mundo que o determinam, mas também da relação do mundo com ele e dele com os demais e
consigo mesmo.

*OBJETIVO GERAL

Possibilitar experiências de ensino e de aprendizagem que promovam o desenvolvimento integral das


crianças, o cognitivo, o físico e o socioemocional, funções especificamente humanas, estabelecendo e
ampliando as relações sociais, contribuindo para que a criança se desenvolva, com a finalidade de
ampliar o espaço de atuação da criança e sua percepção de mundo através das interações e
brincadeiras.

*OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Incluir os alunos com necessidade especial, possibilitando de forma regular que está criança tenha
as mesmas chances de crescimento da “dita normal”, com o propósito de oferecer recursos e
metodologia no que se refere ao desenvolvimento social e afetivo do aluno.

Proporcionar vivências e aprendizagens, assim como habilidades, sócio emocionais e


conhecimentos que conduzam ao desenvolvimento nos diversos campos de experiência.

Desenvolver nas crianças o senso de empatia, percebendo que as pessoas têm diferentes
sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e de agir.

Estimular o lúdico, compreendendo-o como direito, como linguagem própria da infância e como
vivência privilegiada de interação, de lazer e de aprendizagem;

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Proporcionar condições para o desenvolvimento infantil, contribuindo para que a criança construa
sua autoimagem a partir da concepção e conhecimento de si, do outro e do espaço de convivência.

Atender as necessidades básicas do cuidar e do educar correspondentes a cada faixa etária.

Estimular a descoberta, garantindo-lhe liberdade de ação para realizar experiências e enfrentar


obstáculos mesmo que nem sempre consiga vencê-los.

Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites,
desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado e bem estar.

Considerar crianças nos seus contextos sociais, ambientais, nas interações e práticas sociais
proporcionando a construção de uma identidade autônoma.

Estabelecer vínculos afetivos entre adulto/criança e criança/criança, fortalecendo sua autoconfiança


e ampliando gradativamente sua possibilidade de comunicação e interação social.

Observar, explorar e valorizar o ambiente despertando a curiosidade e criatividade, percebendo-se


cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio que está inserido.

Utilizar diferentes linguagens: corporal, musical, plástica, oral e escrita, ajustadas as diferentes
intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas
ideias, sentimentos, necessidades e desejos, e avançar no seu processo de construção de significados,
enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.

* MISSÃO

A missão de quem trabalha em defesa da qualidade da educação é garantir que nossas crianças tenham
direito à aprendizagem adequada, seguindo o que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
preconiza.

É de suma importância no atual cenário “pós pandêmico”, criar uma força tarefa no intuito de lidar
com os grandes impactos deixados pela pandemia na educação, minimizando o máximo possível os
prejuízos deixados, no que se refere ao aprendizado dos campos essenciais de experiência.

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Para tanto, nossa missão é oferecer um ensino de qualidade, por meio de profissionais qualificados,
para garantir a satisfação e o atendimento aos requisitos da nossa clientela, buscando desenvolver
esforços em prol da educação e da cidadania, proporcionando às crianças, um ambiente de recreação e
educação apropriado, contemplando o Brincar, o Cuidar e o Educar- Pilares imprescindíveis para uma
educação Infantil de qualidade.

O profissional da Educação infantil deve promover atividades especificas, levando em conta á


aprendizagem ou apropriação do conhecimento, utilizando estratégias diversas para aprender. Articular
a apropriação de novos conhecimentos, possibilitando a participação em experiências diversificadas, e
situações de aprendizagem que explorem diferentes linguagens, integrando o processo educativo, a
todos os cuidados inerentes ao desenvolvimento da criança. É um labor construtivo, e como tal deve
abrir novos horizontes de conhecimentos com oportunidades de aprendizagens para a criança, a fim de
que possa desenvolver potencialidades por meio de ações diversificadas onde o professor será o
mediador.

*VISÃO

Tornar-se referência na qualidade de atendimento e na área pedagógica entre as escolas da educação


infantil, sendo inovadora, acolhedora, transparente e íntegra em suas ações.

A criança é um ser dotado de capacidade, biológica, cultural, cognitiva que precisa ser
considerada e respeitada. Possuem identidade própria em fase de desenvolvimento em todas as
dimensões humana: afetiva, social, cognitiva, psicológica, motora, lúdica e expressiva. Elas estão se
desenvolvendo através do lúdico, de maneira que se expressam a cada dia, compreendendo e
transformando á aprendizagem e o relacionamento com o outro. Se adaptando as mudanças e regras,
onde o professor busca a cada dia participar e proporcionar diversas formas de interagir a criança no
mundo mágico da brincadeira de forma livre, orientada, explorando o potencial de cada um,
desenvolvendo o sócio afetivo e seus atos culturais, desempenhando com ajuda do educador
respeitando e valorizando a limitação de cada um.

*VALORES

Sabemos que uma boa formação vai além de conhecimentos técnicos e boas notas na escola. Também
é preciso trabalhar aspectos como desenvolvimento pessoal, consciência social e valores éticos. A
educação de valores é parte essencial na formação de uma pessoa e tem impactos por toda a vida. Ao
estimular nas crianças a valorização de boas atitudes, é possível ajudá-las a desenvolver valores éticos
e morais desde cedo, contribuindo para a formação de uma sociedade mais justa e saudável. Sendo
assim, trabalhar valores na educação infantil é fundamental para desenvolver a formação integral dos
alunos. E isso é responsabilidade de todos: da família, da escola e da sociedade como um todo.

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Hoje, muito se discute, por exemplo, sobre casos de bullying, poluição do meio ambiente,
preconceitos, entre outros temas. Com a educação de valores, essas questões passam a fazer parte do
pensamento crítico das crianças, que crescerão mais conscientes de seus atos.
Nesse sentido, trabalhar valores na educação infantil é importante porque: desperta o espírito crítico;
incentiva o consumo consciente; propicia a igualdade entre todos; ensina sobre sustentabilidade e os
cuidados com o meio ambiente; combate o preconceito, o racismo e a violência contra outros povos e
culturas. Portanto, para promover esses princípios, alguns valores precisam ser trabalhados durante a
formação da criança,
Amor próprio- O desenvolvimento de autoestima e autoconfiança nas crianças contribui para que elas
se tornem mais seguras, desenvolvam autocontrole, perseverança e sejam capazes de enfrentar as
adversidades da vida no futuro.
Respeito- O respeito é um dos valores mais fundamentais na educação infantil: ensina a conviver com
as diferenças e valorizar a singularidade de cada um. Professores que respeitam alunos, funcionários,
os mais velhos e opiniões diferentes, por exemplo, transmitem muito mais que matérias, mas virtudes
para a vida toda.
Honestidade - Ensinar a honestidade para crianças contribui para a formação de cidadãos justos e com
caráter firme, além de uma sociedade pautada na ética. Ter um diálogo aberto com os alunos evita a
prática da mentira e da desonestidade.
Cuidado com a natureza - A conscientização ambiental e a sustentabilidade são pautas que precisam
ser trabalhadas desde cedo. Não jogar lixo na rua, evitar o desperdício de água e reutilizar materiais
são bons exemplos para ensinar as crianças a cuidarem do planeta.

3. MARCO FILOSÓFICO

*PRESSUPOSTO FILOSÓFICO
A Filosofia da Educação reflete, por exemplo, sobre as relações existentes entre a educação e conceitos
do conhecimento, democracia, profissionalização, doutrinação, socialização, treinamento, ensino e
aprendizagem, no sentido de esclarecer essas noções, seus critérios de aplicabilidade e suas implicações
(CHAVES, 2014)
Vivemos em uma sociedade marcada historicamente pela desigualdade e discriminação. A
problemática educacional está diretamente relacionada ás contradições sociais. O Brasil deu um grande

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salto na universalização do acesso à escola. Todavia, o direito á educação constitui ainda um desafio
crucial para população brasileira.
A sociedade, e por sua vez as comunidades que as compõe necessita de uma transformação que alcance
condições dignas, justas e democráticas, com homens críticos, polarizados, de ampla visão de mundo,
capazes de superar os diversos preconceitos sociais, e este é o papel da educação. Partindo desses
pressupostos, a Creche idealiza uma sociedade em que todos usufruam dos direitos e deveres presentes
na Constituição Brasileira onde os valores, como: solidariedade, fraternidade, honestidade, justiça
transcendam os muros da referida instituição para toda a comunidade escolar e local.
Nossa Creche traz a visão de ser humano como “sujeito histórico, produto e produtor das relações
econômicas, sociais, culturais e políticas que transformam e são transformados pelos conflitos
estabelecidos entre as diferentes classes sociais” e a participação “como processo educativo,
conscientizador, transformador e de luta, pela construção de uma sociedade justa e igualitária.”
Sendo assim, acreditamos que, para que o homem seja considerado sujeito histórico há a necessidade
de levar em consideração o seu mundo vivido, os conflitos estabelecidos entre as diferentes classes
sociais que são determinados pelas relações dialéticas, e , para que o educando possa analisar-se
enquanto sujeito no convívio social através da ação pedagógica, consideramos que a mesma seja
democrática e entre os sujeitos envolvidos no processo educativo, para que o centro seja efetivamente
uma instituição cidadã, que priorize o acesso, permanência, e especialmente o sucesso das crianças.
Segundo a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, no seu art.10, a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade
civil e nas manifestações culturais.
Considerando, que a modalidade que norteia o trabalho da Creche, é preciso compreender a concepção
de Educação Infantil. A mesma vem mudando radicalmente nos últimos anos. A visão assistencialista
deu lugar a um novo enfoque educacional.
No Brasil a primeira lei que tratou da Educação Infantil foi a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 4.024/61, a qual apenas menciona esta etapa da escolarização, oferecida em Jardins de
Infância ou em instituições permanentes. Na sequência a Lei nº 5692/71, que alterou artigos da LDBEN
nº 4024/61, indicava, em seu art.19, parágrafo 2, que, “os sistemas de ensino velarão para que as
crianças de idade inferior a sete anos recebam convenientemente educação em escolas maternais, jardins
de infância ou em instituições equivalentes”.
Porém na história da educação infantil alguns marcos podem ser considerados como decisivos para o
reconhecimento do direito da criança á educação básica, reforçando como primordial que os educadores
proporcionem atividades que desenvolvam suas potencialidades nos aspectos cognitivo, afetivo,
psicomotor e social.
A instituição escolar é a dimensão que congrega os valores escolares preparando cidadãos para inserção
na sociedade que se apresenta. Em síntese, a Creche deseja ajudar a formar alunos capazes de construir

15
uma sociedade mais justa, ética, democrática, responsável, inclusiva, sustentável, solidária, cidadã,
participativa e autônoma.
Desta forma, estas dimensões são construídas através de um maior período de tempo dentro da
instituição, constituindo a formação integral que vai muito além de adquirir conhecimentos, focando
especialmente no desenvolvimento pessoal de um indivíduo.

*PRESSUPOSTO EPISTEMOLÓGICO
A evolução do tempo, os estudos e as descobertas a respeito o desenvolvimento infantil fizeram uma
nova concepção de infância surgir. Dessa forma as instituições infantis deixaram de ser depósitos de
crianças e passaram a oferecer cuidados globais, além da educação, especialmente as creches. Muda-se
pois, de concepção de criança como “adultos em miniatura”, para uma criança como ser histórico e
social. Como também, de um atendimento apenas de cuidado, para um em instituição educativa, feita
por profissionais da área dos quais se exige formação adequada para lidar com as crianças.
Contudo, quando nos propomos a trabalhar com crianças bem pequenas, precisamos ter como princípio,
conhecer seus interesses e necessidades. E isso significa saber verdadeiramente quem são, saber um
pouco da história de cada um, conhecer a família, as características de sua faixa etária e a fase de
desenvolvimento em que se encontram, além de considerar o tempo que permanecem na creche. Só
assim, podemos compreender quais são as reais possibilidades e necessidades dessas crianças,
lembrando que, para elas, a creche é a porta de entrada para uma vida social mais ampla, longe do
ambiente familiar, porém ligadas através de parceria família/escola que juntas educam, cada uma dento
das suas especificidades.
As aprendizagens no contexto da Educação infantil só são significativas na medida em que consigam
estabelecer relações entre os conteúdos escolares, que precisam ser propostos de forma lúdica e os
conhecimentos construídos (conhecimento de mundo) e que estes atendam ás expectativas, intenções e
propósitos de interação da criança, numa dinâmica coparticipativa (criança/família/professor). Porém,
acreditamos que é necessário considerar que a criança é sujeito da própria aprendizagem, cujo
conhecimento é construído progressivamente, através dos conteúdos, propostas lúdicas e das
interações sociais, enfatizando a interdisciplinaridade e a construção integrada de saberes, que se
perpassam de forma transdisciplinar e toma as vivências do aluno como ponto de partida para suas
aprendizagens.
A Creche busca em seu currículo as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos:
artístico, científico e tecnológico da sociedade por meio de práticas planejadas e permanentemente
avaliadas que estruturam o cotidiano da instituição referida, num modelo de ensino-aprendizagem onde
desde o berçário, os alunos são estimulados a práticas que valorizam cada ação. E com isso, os
pequenos conquistam habilidades que vão gradativamente, possibilitando os degraus de sua autonomia
diante das situações e dos desafios que surgem em suas vidas. Neste processo, professor e criança têm
papéis preponderantes, onde o professor exerce a liderança pedagógica, e o aluno por sua vez é o centro

16
da ação educativa. Com ações planejadas, intencionalmente, que têm como fim o desenvolvimento das
competências necessárias para a inserção constitutiva da criança em seu contexto de vida.
Defendemos uma avaliação que priorize o que realmente é essencial, avaliação adequada e
diagnosticada (processual e contínua). Contínua, quando o professor acompanha e analisa os avanços e
dificuldades tanto individual, quanto coletivo. Logo, o professor deve levar em consideração as
particularidades de cada um e para isso, um olhar atento para cada criança sobre os seus interesses,
personalidades, relações e experiências são essenciais para o educador avaliar a reação da criança, a sua
proposta e reveja suas práticas através do acompanhamento do desenvolvimento da criança que
acontece atrelado à observação atenta e frequente, que possibilite às professoras condições amplas para
registros consistentes, abrangentes e completos. E como bem assegurado em leis, que vão muito além
do cuidado e da segurança para com os nossos pequenos cidadãos, ressaltamos a LDBEN referente à
Educação Infantil, seção 11, artigo 31, estabelece que: “... a avaliação far-se-á mediante o
acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso
ao Ensino Fundamental. Sendo assim, a observação é um instrumento de avaliação e planejamento. Eu
planejo, coloco em prática, avalio e continuo planejando. Eu planejo e avalio todos os dias. ”

*PRESSUPOSTO DIDÁTICO – PEDAGÓGICO


Como pontua SAVIANI (2019) “o trabalho educativo é o ato de produzir direta e intencionalmente, em
cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos
homens” (SAVIANI, 2012, p 13). É, portanto, ação mediada, que visa imprimir o arcabouço cultural em
cada indivíduo para que se constituía em se a humanidade coletiva, carregada dos sentidos e dos
significados produzidos, de modo que seja possível sua inserção nos diferentes espaços sociais, culturais
e científicos.
Sendo assim, uma educação que tenha compromissos com a transformação, precisa levar em conta a
relação entre teoria e prática. Antigamente, a educação infantil tinha o papel de ficar com as crianças
enquanto os pais trabalhavam. Não havia grande preocupação pedagógica, já que era considerado
desnecessário ter currículo ou diretrizes para esta clientela. Mas, conforme pesquisas realizadas,
verificou-se, que na verdade, essa fase da infância tem muito mais importância do que se imaginava, por
ser um momento de construção de caráter, identidade e desenvolvimento físico e psicológico. Com isso,
foram construindo diretrizes, currículos para esta modalidade, que veio junto com o intuito de
proporcionar ás crianças uma infância com desenvolvimento pleno e humanizado das habilidades e
competências que as crianças precisam adquirir, dentro dos aspectos cognitivos, sociais, físicos e
emocionais, além dos conteúdos que devem ser aprendidos na Educação infantil, dentro de cada faixa
etária.
Os RCN´s trazem a proposta de eixos temáticos a serem trabalhados, e dentro deles contemplava-se as
diversas áreas do conhecimento. Porém, atualmente a BNCC traz uma proposta atual e desafia o
professor a trabalhar com um enfoque maior na prática pedagógica e na rotina escolar. O trabalho é feito

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priorizando as seguintes áreas: Conhecimento de mundo (conteúdos trabalhados durante todo o trajeto
escolar da criança, adaptada a cada faixa etária; Desenvolvimento da linguagem; Conquista da
autonomia; Convivência com outras crianças; Expressão artística; Hábitos saudáveis; Estímulo à
curiosidade. Cuja aprendizagem e desenvolvimento da criança são assegurados por seis direitos. São
eles: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.
Estes direitos conversam diretamente com os eixos estruturantes da educação infantil – interagir e
brincar, num processo dinâmico e prazeroso que vai além de ensinar de forma mecânica, mas com
sentido para que a criança aprenda se divertindo, sem perder de vista a fase que estamos nos referindo: a
infância. Como vemos, a educação infantil aborda uma quantidade grande de conhecimentos que, em
conjunto, essas aprendizagens fazem com que a criança se desenvolva e tenha capacidade reflexiva para
agir no mundo futuramente, pois é perceptível que, crianças que saibam se expressar (cada uma dentro
das suas especificidades), se movimentar e seguir hábitos saudáveis têm mais chances de serem felizes e
conquistarem seu espaço no futuro. Sendo assim, o professor desta modalidade deve ter antes de
conhecimento técnico, uma postura dinâmica, além de gostar de trabalhar com as especificidades da
infância. No contexto atual, onde há a necessidade de resgatar valores tão importantes condizentes com
a sociedade contemporânea, é desafiador contribuir com a educação da criança, pois este precisa
entender que deve exercer um novo papel de acordo com as mudanças sociais. Assumir, no entanto, o
seu papel de mediador do processo ensino-aprendizagem, favorecendo postura reflexiva e investigativa,
de maneira a se colocar para a construção da autonomia de pensamento e de ação da criança só será
possível através de uma metodologia desafiadora, planejada, e articulada com a realidade concreta e
desenvolvimento de cada criança no alcance dos objetivos pelas mesmas.
E como bem descreve SAVIANI (2012), “é o fim a atingir que determina os métodos e processos de
ensino – aprendizagem” (SAVIANI, 2012, p. 17).
É, portanto, imprescindível que o trabalho pedagógico na Educação Infantil tenha como pressuposto
básico de definição dos conteúdos, a forma de trabalhá-los e a escolha dos materiais e dos recursos.
Assim, é que a organização o trabalho do professor de forma mais implícita, se volta á organização do
seu plano de trabalho e plano de aula, como também, para a avaliação do ensino e da aprendizagem, o
que exige escolhas de métodos e procedimentos que reforcem as necessidades específicas de cada
criança atendida por esta instituição.

*PRESSUPOSTO LEGAL
A construção do Projeto Político Pedagógico é respaldada em diversas legislações e documentos
norteadores, pois tais documentos embasam as fundamentações teóricas e metodológicas da Creche,
bem como orientam o trabalho com educação em: direitos humanos, diversidade de sujeitos escolares,
atendimento educacional especializado ao público da educação especial e flexibilização curricular,
entre outras fundamentações relacionadas ao trabalho com a educação infantil. Nesse sentido segue
abaixo tabela com as legislações utilizadas na construção do PPP:

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A Educação é uma prática social, transformadora e democrática. A Educação Infantil, portanto, é a
primeira etapa da Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de
zero a cinco anos de idade em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social,
complementando a ação da família e da comunidade (lei nº9. 394/96, art.29)
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), em seus artigos 12, 13 e 14, atribui aos
estabelecimentos de ensino a incumbência de elaborar e executar, de forma democrática, seus Projetos
Pedagógicos.
A educação inclusiva foi implementada pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) no sistema de
ensino brasileiro em 2003. O Plano Nacional de Educação (PNE) atual integra os alunos que antes
iriam para a escola especial dentro da escola regular. A Lei nº 13.632/2018, que altera dois
dispositivos da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB). Com o objetivo de
deixar expresso que todo indivíduo tem o direito à educação e aprendizagem ao longo da vida como
um dos princípios norteadores do ensino brasileiro assegurados pela lei 13.632/2018, também
determina o dever do Estado de garantir a educação especial na primeira infância (zero a seis anos) se
estenda ao longo da vida para as pessoas com deficiência, em todos os níveis e modalidades de ensino.
Segundo o art. 58 da Lei de diretrizes e bases da educação nacional, nº 9394 de 20 de dezembro de
1996; “entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de Educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades
especiais.”
A cidadania consiste no exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na
Constituição de um país. A cidadania também pode ser definida como a condição do cidadão,
indivíduo que vive de acordo com um conjunto de estatutos pertencentes a uma comunidade
politicamente e socialmente articulada. Declaração dos Direitos Humanos assegura em seus artigos:
Artigo 1. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de
razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.
Artigo 2. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta
Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política
ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. Não
será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país
ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem
governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
Artigo 3. Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4. Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão
proibidos em todas as suas formas.
Artigo 5. Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou
degradante.

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Artigo 6. Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa
perante a lei.
Artigo 7.Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei.
Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente declaração e
contra qualquer incitamento a tal discriminação. Sendo este um tema gerador muito importante
referente aos direitos e deveres, trabalhamos no decorrer do ano letivo.
A escola tem o dever de conscientizar desde cedo sobre os cuidados com o meio ambiente em sala de
aula, esta apresenta-se como uma importante ferramenta para o despertar de uma nova consciência.
Segundo a Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental e institui a
Política Nacional de Educação Ambiental,
Art. 2° A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional,
devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo,
em caráter formal e não-formal.
A educação alimentar é um projeto do poder público, com o objetivo de reduzir a obesidade infantil,
além de assegurar informações sobre alimentação saudável aos cidadãos desde novos.
Trabalho este amparada pela Lei nº 13.666/2018, que entrou em vigor a partir de novembro de 2018,
acrescenta ao artigo 26 da Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases) que “a educação alimentar e
nutricional será incluída entre os temas transversais” nos currículos da educação infantil, do ensino
fundamental e do ensino médio.
Em relação ao currículo, a LDBEN nº 9394/96 estabelece que a Educação Infantil e o Ensino
Fundamental devem contemplar uma base nacional comum, composta pelo estudo da “Língua
Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da 40 realidade social e
política especialmente do Brasil, além de uma parte diversificada que contemple as características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela” (Art. 26).

O século XX foi o cenário mais importante para a infância brasileira no que se refere à legislação, pois
surgiram leis essenciais que buscaram atender à realidade da infância brasileira: o Código de Menores
de 1927, o Código de Menores de 1979 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990,
dentre outras. Hoje, observa-se que a infância é concentrada dentro de uma promoção da valorização de
crianças, que passaram de objetos a sujeitos de direito, com o direito a terem as suas necessidades
físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais em um atendimento integral e integrado, com
absoluta prioridade. A concepção de infância é construída todos os dias, de modo a estar adaptando
problemáticas e situações do dia-a-dia dentro de um sistema de garantias e de seu reconhecimento como
sujeitos de direitos.

*CALENDÁRIO LETIVO DA REDE MUNICIPAL 2022/2023

20
* OS PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS
A interação socioafetiva da criança, apresentada em um ambiente onde ela se sente segura, motivada na
construção do conhecimento, satisfazendo suas necessidades e desenvolvendo os seus valores e
princípios. Essa interação integra os princípios das ações pedagógicas onde está intrínseco o
desenvolvimento geral da criança, e estes, estão apresentados nos projetos políticos pedagógicos como
indicadores norteadores das ações pedagógicas da escola.

As Propostas Pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:

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1-Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio

ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.

2-Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.

3-Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes

manifestações artísticas e culturais (BRASIL, 2009,p.2).

Os Princípios Norteadores das Ações Pedagógicas são valores que dão sustentação e identidade à escola e
os PPPs deverão estar sustentados nesses princípios. O conjunto desses princípios definidos, têm caráter
permanente em que fundamenta as ações pedagógicas da Instituição de forma transversal, perpassando
por todos os componentes curriculares.
Deseja-se que a educação seja voltada à preparação do aluno para o mundo e suas contradições, dando-
lhes condições de adquirir conteúdos de socialização e de participação organizada e ativa na
democratização da sociedade.
Assim, não basta que os conteúdos sejam apenas ensinados, mas relacionados à sua
importância humana e social, por sua vez os métodos devem vir subordinados aos conteúdos e estes
devem promover a aquisição do saber vinculado à realidade social e aos interesses dos educandos.
A avaliação não deve ser apenas para comprovar progresso do aluno, mas mostrar também para
o docente as dificuldades que não forem superadas a fim de que possa redirecionar suas ações.
O processo de ensino-aprendizagem deve ter como finalidade possibilitar a todo ser humano
condições de elaborar pensamentos autônomos e críticos formulando o seu próprio juízo de valor, de
modo a poder decidir, por si mesmo como agir nas diferentes circunstâncias da vida. Para tanto, não se
deve excluir os conteúdos sistematizados, elaborados cientificamente e assim buscar relacioná-los à
realidade dos educandos associados à sua experiência de vida.

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O professor deverá ser assim o elemento essencial e decisivo no equilíbrio da escola,
procurando viver o cotidiano escolar em conformidade com uma visão democrática da vida, isto é,
reconhecer a importância das relações interpessoais no interior da comunidade educativa.

*GESTÃO DEMOCRÁTICA
Em reflexão a gestão democrática que é um tema bastante abrangente e que nos dias atuais
este assunto está presente em muitas discussões escolares, porém ele não é nenhuma
novidade, pois o seu surgimento foi primeiro detectado no meio empresarial e só começou a
aparecer no âmbito escolar a partir da segunda metade do século XVIII, junto com a
revolução industrial e todas as mudanças que a nossa sociedade viveu nesse período.
A gestão democrática é uma nova forma de denominação da chamada administração
escolar que outrora era feita só com a opinião do diretor e hoje, nos dias atuais, depois de
tantas revoluções, tem uma nova forma de desenvolvimento. Não é dessa maneira que as
decisões escolares devem ser tomadas, ou seja, elas precisam ser analisadas e discutidas com
o conselho, pois a gestão democrática começa a funcionar com a participação de toda a
comunidade escolar, composta pela a equipe gestora, docentes, funcionários, alunos e pais
pertencente aquela Instituição. A gestão democrática está ligada aos conselhos escolares,
conselhos de classe e ao planejamento como um todo incluindo o PPP, já que o maior
objetivo é oferecer uma educação de qualidade para os alunos dando suporte para escola
desenvolver todos os planos de ação, segundo o que rege a LDB de 1996, Art. 14:
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público
na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
O inciso VI, do artigo 206, propõe a gestão democrática como princípio da educação pública.
Vista como, onde seja aplicada a participação, a autonomia, a liberdade de ensino
aprendizagem, a gratuidade do ensino, a igualdade sem nenhum tipo de preconceito e a
qualidade de ensino, pois a Constituição é a maior lei existente no país. Então, ela dá
fundamentos para que seja oferecida uma boa educação e tendo como base todos os requisitos
acima citados. Portanto, percebe-se que para termos uma educação exímia só é necessário o
apoio e esforço no cumprimento das leis voltadas para o ensino de qualidade.

*RESPEITO
Inicialmente, podemos destacar que as propostas pedagógicas voltadas a Educação Infantil
devem respeitar os essenciais princípios que são eles: Éticos voltados para a autonomia, a
responsabilidade, a solidariedade e também o respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às
diferentes culturas, identidades e singularidades.

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Assim, estimular o respeito é uma ação que faz com que todos aprendam a apreendam a
importância de tudo que deve ser realizado corretamente, levando o indivíduo a compreender
o outro e também a si mesmo como sujeito construtor e reconstrutor de uma sociedade
humana. Daí, podemos então ponderar o valor da educação voltada a concepção do respeito
para que seja desenvolvido o reverência ao outro. E a partir do pensamento de Paulo Freire
nos leva a essa reflexão onde o mesmo assinala que:
Ninguém pode ser autenticamente humano
enquanto impede que outros também o sejam.
(Pedagogia do oprimido, Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1987.

*RELAÇÃO ESCOLA FAMÍLIA


A família é o elo principal que a criança tem, a qual deve ser constituída de amor, respeito,
cuidado e educação. A escola vem complementar as ações de cuidar e educar de modo
planejado, intencional e fundamentado nos conhecimentos sobre o desenvolvimento humano,
educativo, emocional e social. As DCNEI (2009) apontam que:
A dimensão do cuidado, no seu caráter ético, é assim orientada pela perspectiva de promoção
da qualidade e sustentabilidade da vida e pelo princípio do direito e da proteção integral da
criança. O cuidado, compreendido na sua dimensão necessariamente humana de lidar com
questões de intimidade e afetividade, é característica não apenas da Educação Infantil, mas de
todos os níveis de ensino. Na Educação Infantil, todavia, a especificidade da criança bem
pequena, que necessita do professor até adquirir autonomia para cuidar de si, expõe de forma
mais evidente a relação indissociável do educar e cuidar nesse contexto. (BRASIL, 2009a, p.
10).
Deste modo, não se faz Educação Infantil sem afeto, vínculos e parcerias entre a escola e a
família, principalmente. O objetivo de desenvolver a criança de modo integral, envolve
também o tempo, o espaço e a escuta para a família, além de respeitar os diferentes modelos,
escolhas e organizações (BRASIL, 2009).
*EQUIDADE
A palavra equidade pode ser definida como uma justiça natural, disposição para reconhecer
imparcialmente o direito de cada um. Assim, significa reconhecer que todos precisam de atenção, mas
não necessariamente dos mesmos atendimentos.
O Brasil é um país socialmente muito desigual, e grande parte dessa desigualdade resulta das diferenças
de oportunidades individuais e familiares para conquistar seu próprio bem-estar. As descobertas
científicas mostram que grande parte do nosso potencial humano para uma vida autônoma e plena é
construído já na primeira infância, constituída pela fase do nascimento aos 6 anos, quando nossa

24
capacidade de aprendizagem é particularmente elevada. Os cérebros dos bebês atingem atividades
neuronais que não acontecerão em outra fase da vida (Santos; Porto; Lerner, 2014).

Estudos apontam que a primeira infância é uma etapa primordial para a formação do alicerce para a
aprendizagem. Os conhecimentos e estímulos positivos impactam em um desenvolvimento pleno ao
longo da vida. Da mesma maneira, as experiências negativas podem causar riscos ao desenvolvimento
integral, devido à enorme maleabilidade cerebral. Por isso, a atenção aos pequenos precisa acontecer para
além das condições fisiológicas: alimentação e saúde.

O grande desafio é como continuar avançando em termos de acesso e garantir a frequência escolar das
crianças pequenas, mas com políticas que levem em conta a qualidade e equidade educacional. Em um
país já historicamente desigual, seria mesmo defensável que a qualidade da educação infantil fosse ainda
maior para crianças oriundas de contextos vulneráveis, uma vez que não basta deixar de gerar novas
desigualdades, mas assumir um compromisso de utilizar as políticas públicas para resgatar esse passivo
secular de descaso com as camadas mais negligenciadas da população.

*VALORIZAÇÃO DA CULTURA
Diante o exposto da BNCC que estabelece como fundamental que os alunos conheçam, compreendam
e reconheçam a importância das mais diversas manifestações artísticas e culturais que para tanto, eles
devem ser participativos e capazes de se expressar e atuar por meio das artes. Podemos então saber
implantar práticas culturais na educação infantil levando sempre em consideração o dia-a-dia dos
nossos pequenos fazendo com que eles conheçam, reconheçam e até desenvolvam hábitos, costumes e
tradições não somente do seu povo, mas também no geral, justamente porque podemos perceber que
essa educação cultural abre um leque para o bate-papo, para a imaginação e, principalmente, para o
aprendizado que abrange a convivência com a diversidade, através de atividades e manifestações como
a própria língua escrita e até mesmo a falada, a música e seus diferentes ritmos, o teatro e seus
aspectos de encenações, os rituais religiosos e seus diferentes mistérios, os hábitos alimentares que
saciam seus desejos e até revelam novos, as danças que fazem desenvolver muitas das suas emoções, a
arquitetura que mostra a beleza de uma obra em que muitas vezes a própria criança observa e acorda
para o diálogo e para todos os mais variados tipos como invenções, pensamentos, formas de
organização social, folclore, festas populares, tradições, e assim sucessivamente, fazendo com que
cada criança se envolva culturalmente despertando o seu eu interior diante de uma aprendizagem real e
significativa.
É interessante lembrar que a LDB, Lei nº 9.394/96, coloca entre os seus princípios educacionais
tratar a diversidade como forma de promover a tolerância entre as mais diversas maneiras de expressão e
pensamento. O que só fortifica a valorização cultural.

25
Podemos observar que o Repertório Cultural BNCC tem papel fundamental para a inclusão dos
estudantes nas manifestações culturais e artísticas presentes na sociedade. Onde tudo será feito para que
os estudantes possam ser incentivados a ter participação ativa nesses eventos.

Deste modo, conforme vimos, a diversidade cultural deve ser aprendida desde a infância, para que
as crianças cresçam sem preconceitos e tenham um bom desenvolvimento emocional. Além disso, é uma
maneira de contribuir para a cultura da paz e do respeito, o que é muito importante para a vida em
sociedade.

*SUSTENTABILIDADE

Ensinar sustentabilidade para crianças é indispensável para que se tenham adultos com maior
consciência ambiental e econômica, pois cada pequeno gesto pode se reverter um uma grande
reação positiva ou negativa no planeta. E, são essas reações que precisam ser consideradas ao
falar a respeito desse tema, para que os pequenos compreendam e sejam estimulados a repetir
e manter comportamentos corretos (NEOENERGIA, 2021).
A sustentabilidade na Educação Infantil deve ser trabalhada conjuntamente com toda a
sociedade, sabe-se que construir uma consciência ambiental desde a infância, sendo a fase de
aprendizado de valores e conceitos que o acompanharão por toda a vida, razão pela qual é tão
importante a educação ambiental na Educação Infantil.
As crianças precisam incorporar esse princípio e protagonizar as mudanças
necessárias, mesmo que, inicialmente, essa nova forma de pensar se reflita em pequenas
ações.
*CIDADANIA

Educar não é somente transmitir os conhecimentos que foram acumulados pela sociedade ao longo dos
anos, também passa pela formação ética e moral. Nesse sentido, a cidadania é um tema que precisa
estar inserido no dia a dia escolar.
Educação Infantil baseia-se em uma rotina pré-estabelecida visando o desenvolvimento da criança.
Criança essa que, num futuro próximo, saberá a importância dos valores morais, da partilha, da ajuda,
da responsabilidade, dos direitos e deveres; isso devido ao fato de que nas pequenas atitudes se
formam grandes cidadãos.
A educação está intimamente ligada à promoção da cidadania. Inclusive, ela está prevista nas
competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sendo considerada fator determinante
para a sociedade atual.

*CONSELHO ESCOLAR
Data de criação 28/02/2023

26
Presidente Laudete Batista Lima
Vice-presidente Maristela Marques Soares
1º secretário Daiane Rodrigues Lima
2º secretário Maria Da Natividade Uchôa Souza
Representante do pessoal docente Dilma Silva Dos Santos
Representante de funcionário administrativo Edlene Da Silva
Maria Emília Freitas Da Silva
Representantes de pais ou responsáveis de Danila Leitão Dos Santos
alunos Thais Lima Reis Cavalcante
Representante da comunidade Ailton Correia Filho

* caixa escolar
Presidente Carina De Aquino Amorim Brito Amaral
Vice-Presidente Claudene Leite De Amorim
Secretario Joenilda Da Silva Santos
Tesoureiro Marcia Maria Rodrigues Morais
Presidente Do Conselho Fiscal Dilma Silva Dos Santos
1º Membro Efetivo Thayane Santos De Alencar
2º Membro Efetivo Nailza De Moura
1º Membro Suplente Maria Aparecida Alencar Dos Santos
2ºmembro Suplente Joseane De Souza Costa
3º Membro Suplente Marcia Da Silva Barbosa

* comitê gestor escolar


Presidente Claudete Batista Lima
Vice - Presidente Maristela Marques Soares
Representante De Pais Thais Lima Reis Cavalcante
Rosalina Souza Dias Neta
Rosilene Silva De Carvalho
Representante De Servidor Edlene Da Silva
Maria Emília Freitas Da Silva
Representantes De Pessoal Docente Dilma Silva Dos Santos
Maria Da Natividade Uchoa Souza
Marcia Maria Rodrigues Morais
Joenilda Da Silva Santos

*dimensão gestão dos resultados educacionais – avaliação e monitoramento


27
problema a ser metas a alcançar ações responsáv resultado perí
superado el s odo
esperado de
s reali
zaçã
o

ausencia de instrumento entender a fazer uso coordenad coletar dura


de observação e registro avaliação como do diario ora e informaçõ nte
instrumento de bordo professora es o
enriquecedor da s suficiente ano
prática. s dos letiv
alunos o
durante a
avaliação
de cada
bimestre

Insuficiência da escrita aprimorar a descrever de coordenad fazer dura


do relatório descritivo do avaliação acordo os ora e avaliação nte
aluno descritva registros professora descritiva o
feitos do s nos ano
desenvolvime relatorios letiv
nto das semestrais o
crianças. com
informaçõ
es ricas
do
desenvolv
imento da
criança
Período de Adaptação da Fazer com que a Brincadeir Um
as e jogos
criança ao ambiente criança se sinta Professore Uma mês
que
s e
escolar e com o grupo; segura e feliz no estimule a adaptação após
monitores
interação
ambiente escolar; das mais o
com o
turmas;
grupo rápida das iníci
crianças o
com o das
grupo; aula
s

28
4. Aceitação de Mudar o hábito Utilizar Nutricioni Crianças Dur
alimentos da merenda alimentar das cardápios sta, gestão saudáveis ante
escolar; crianças, com e com a o
introduzindo, combinaçõ merendeir imunidad ano
alimentos es de a; e alta, letiv
naturais e alimentos livres de o
nutritivos; variados doenças;
mais
nutritvos; ;

5.Criação de um Ajudar no Visitas de Psicopeda Solução e A


Planejamento de processo de acompanh gogo, prevenção cada
Acompanhamento com desenvolvimento amento de Psicólogo de bim
psicopedagogo e da aprendizagem um e problemas estre
psicólogo para as da criança, profissiona supervisor relacionad do
crianças especiais; orientar a prática l da área a da os ao ano
pedagógica das nas educação processo
docentes e pais. turmas. inclusiva; de
socializaç
ão e
aprendiza
gem
dentro do
ambiente
escolar

*DIMENSÃO GESTÃO PEDAGÓGICA – PRÁTICA PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO


CONTINUADA DOS PROFESSORES
Problema a ser Metas a alcançar Ações Responsá Resultado Período
superado vel s d
esperado e
s
realizaç
ão
1.Ausencia De Curso Para Solicitar Gestora Formação Ano
Aperçoamento Capacitação De Da Sme Coordena Continuad Letivo
29
Profissional Professores Capacitaç dora a Para
ão Para Professora Professore
Professore s s Da
s Da Sme Educação
Crche E Infantil
Pré Escola

*Dimensão Relação Com A Comunidade Escolar – Estudantes, Funcionários E Famílias


Problema a ser Metas a alcançar Ações Responsá Resultado Perío
superado vel s do de
Esperado realiz
s ação
1.Vinculo Entre Familia Aumentar A Promover Equipe Maaior Ano
E Escola Participação Da Eventos, Diretiva Participaç Letiv
Família Na Reuniões, Professora ão Nos o
Educação Escolar Roda De s Eventos
Conversas Servidores Promovid
, Palestras Comunida os Pelo
de Escolar Cmei

*DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
Problema a ser superado Metas a alcançar Açõ Responsáv Resultad Período
es el os de
Esperado realizaç
s ão
1.Ausencia De Parque Construção Ou Solicitar Equipe Disponib Ano
Reforma Do Junto Á Diretiva ilizar Atual
Parque Sme Um
Espaço
De
Lazer,
Diversão
E
Aprendi
zado
2.Profissional Sem Perfil Profissional Definir Equipe Profissio Ano
Ou Com Problemas De Qualificado E Critérios Diretiva nais Atual
Saúde Para Atuar Na Apto Para Atuar Para A Preparad
Educação Infantil Na Educação Supervisã os E
Infantil o Avaliar Habilita
A dos Na
Qualificaç Prática,
ão /Perfil Em
Do Plena
Profission Condiçã
al o De
Saúde.
3.Falta de um acervo Possibilitar o Propor Equipe Que as A partir
literário acesso das parceria diretiva da crianças do
crianças à esse com a instituição desenvol início
30
acervo literário SEMEC e da vam o do ano
SEMEC gosto letivo
pela
leitura;
4.A falta de materiais Proporcionar e Buscar Equipe Que A partir
pedagógicos e manter a junto aos diretiva da desenvol do
permanentes e reparos. instituição com órgãos SEMEC vam um início
materiais competent trabalho do ano
necessários para es a com letivo
desenvolvimento resolução seguranç
de um bom desses a e
trabalho problemas qualidad
e

DIMENSÃO FINANCEIRA
PROBLEMA A SER METAS A AÇÕES RESPON RESUL PERÍO
SUPERADO ALCANÇAR SÁVEL TADOS DO
ESPER DE
ADOS REAL
IZAÇ
ÃO
1. Melhorar o espaço Oferecer salas e Inspeções, Departame A No
físico para melhor um espaço Reformas, nto de qualidad decorre
atender a clientela adequado para a adaptaçõe gestão, e da r do
infância e com s, Infraestrut oferta do ano
manutenç ura ensino letivo
ão infantil
frequente para a
mente modalid
ade de
ensino
que
atendem
os
2.Recursos necessários a Ofertar recursos Compra e Secretaria Suprir as No
boa prática pedagógica. didático- aquisição municipal necessid decorre
pedagógicos de de ades das r do
31
suficientes para o materiais Educação professo ano
desenvolvimento didáticos Caixa ras, no letivo
da crianças pedagógic escolar que
os tange a
diversos oferta de
uma
proposta
lúdica,
de
qualidad
e e rica
em
possibili
dades e
recursos
diversos
para a
clientela
que
atendem
os
3. Reformas Departame Adaptar No
Adaptar a escola para Garantir um e nto de o espaço decorre
dar condições aos alunos ambiente ampliaçõe gestão, escolar r do
com necessidades apropriado para o s da engenheir para dar ano
educativas especiais ter acesso e infraestrut o do condiçõe letivo,
acesso a todas as permanência do ura do município, s aos especifi
dependências aluno na escola, espaço infraestrut alunos cament
com educação físico, ura portador e no
eficaz e de com es de início
qualidade. rampas, deficiên do ano
barras de cia
apoio, física, na
indicações garantia
em braile, de um
etc ambient
e

32
apropria
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e
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*DIMENSÃO JURÍDICA
Problema A Ser Metas A Alcançar Ações Responsáv Resultad Período
Superado el os De
Esperad Realiza
os ção
Cumprimento de carga Cumprir o htpc e Diálogo Coordena Tempo Durant
horária htpl, no tempo e constante dora, bem e todo
com as com o professora aproveit o ano
atribuições corpo s ado e letivo
coerentes que docente, devidam
constam na lei para que ente
estejam cumprid
sempre a o pela
par do que equipe
determina de
a profissio
legislação nais
acerca do deste
assunto cmei.
Respeitar a quantidade O objetivo do Observaçã Direção Qualidad Durant
de alunos na sala de CMEI é atender o e e das e as
aula, garantida na aos parâmetros cumprime aulas e matrícu
portaria de matricula municipais nto das do
33
relacionados ao quantidad contexto las
número de alunos es no ato de sala
por turma da de aula
(portaria de matrícula pela
matrícula) garantia
da
quantida
de
suficient
e da
clientela
atendida
por
turma.

* ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP.


Em relação ao PPP, será avaliado anualmente. Far-se-á um levantamento das metas e, se no decorrer
do ano em questão, foram atingidas ou não. A socialização dos resultados será de forma participativa
por toda a comunidade escolar podendo ser revisto em seus objetivos, metas e propostas a cada triênio.
A avaliação consiste em um processo de observação, investigação e reflexão constante da ação
pedagógica, objetivando as intervenções necessárias. No processo avaliativo nossas atenções devem
estar voltadas para o desenvolvimento e a aprendizagem, para os avanços.
Nosso assunto na avaliação deve ser intelectual e não comportamental, nesse sentido a professora deve
conhecer a trajetória da criança.
Portanto, a avaliação enquanto mediação insere-se como um instrumento de reflexão que auxilie a
professora a tomar consciência das mudanças, a operar em sua ação.
É preciso insistir que a natureza de um relatório de avaliação não é o de apontar o que a criança é ou
não é capaz de fazer. Os relatórios devem apontar os caminhos percorridos pelas crianças na
construção do conhecimento e como a professora pode contribuir nessa construção.
A avaliação é entendida como um processo constante, cotidiano e progressivo por meio do qual a
professora recolhe e analisa as informações sobre o ensino e a aprendizagem, visando à intervenção
pedagógica. Ela é um componente do processo educativo e, articulada ao planejamento, se constitui
em um importante instrumento de análise do trabalho pedagógico nas instituições de ensino.

34
A avaliação na Educação Infantil demarca suas especificidades considerando o pressuposto legal de
que os processos avaliativos não interferem na promoção da criança ao Ensino Fundamental, contudo,
mediante isso, não se torna menos importante. Os objetivos de aprendizagem, os saberes e os
conhecimentos previstos são pontos de referência para a definição dos instrumentos e critérios a serem
utilizados para a configuração da avaliação nessa etapa do processo de escolarização, bem como a
especificidade dessa faixa etária, a qual delimita a utilização de alguns instrumentos em detrimento de
outros, exigindo uma atenção pedagógica por parte da professora para que a avaliação cumpra suas
funções diagnóstica e formativa.
Nesse contexto, destacam-se, aqui, alguns dos instrumentos que podem ser utilizados nessa etapa,
incluindo os cuidados que exigem por parte de quem os utiliza:
a) A observação: é um instrumento amplamente utilizado na Educação Infantil e requer atenção
especial no sentido de saber o que é que está sendo observado, por que é importante observá-lo e quem
será observado naquele determinado momento. O “quem” será definido pela professora, tomando o
cuidado de observar todas as crianças, porém, em momentos diferentes, a fim de comparar o
desenvolvimento de cada criança em relação a si própria, ao longo do processo de intervenção,
tomando como referencial os objetivos propostos, os saberes e os conhecimentos.
b) A participação: ao interagir, ao desenvolver as atividades em grupos, nas brincadeiras, no
desenvolvimento das atividades individuais, nas trocas, a participação se revela nas diversas
atividades. Por conta disso, é importante que o olhar atento da professora seja capaz de captar onde
precisará intervir para auxiliar, pois a participação é reveladora dos questionamentos da criança, das
suas possibilidades de interação, demonstrando em quais aspectos o docente precisará agir com maior
atenção.
O uso da participação como instrumento de avaliação pressupõe a utilização dos registros de forma
permanente, a fim de evitar equívocos. A observação e a participação são instrumentos que,
comumente, se integram como instrumentos de avaliação.
A participação, por sua vez, carrega a especificidade de se constituir instrumento e também critério de
avaliação. A participação por parte da criança, o momento em que ela participa e que interage, é
instrumento a ser utilizado junto ao aluno da Educação Infantil. A forma como ele o faz e o
envolvimento que dispensa se constituem no critério utilizado pela professora para avaliar a
participação dessa criança.
c) Relatório: é um instrumento de acompanhamento do desenvolvimento da criança, que permite uma
análise reflexiva com relação ao processo de aprendizagem de cada uma. Segundo Hoffmann (2000),
o relatório de avaliação é o registro que historicista o processo de construção de conhecimento e
provoca o olhar reflexivo da professora sobre os desejos, interesses, conquistas, possibilidades e
limites no desenvolvimento da criança, tornando-a partícipe.

35
Nesse sentido, o relatório de acompanhamento possibilita a interação criança/professora na construção
do conhecimento de forma contextualizada, tendo como ponto de reflexão os critérios previamente
estabelecidos no planejamento.
A avaliação institucional acontecerá, através de questões objetivas permitindo a participação coletiva
da comunidade e dos profissionais que compõe a instituição. Uma gestão democrática deve ser
antecedida de processos participativos que envolvam a comunidade educacional. Este trabalho busca
ampliar os diferentes olhares sobre a ação pedagógico-administrativa, visando construir um ambiente
onde o acesso ao conhecimento historicamente acumulado seja transmitido a todos sem distinção e
com qualidade que faça o sujeito refletir, agir e transformar em ação concreta o conhecimento
adquirido. Para isso a comunidade deve juntar-se a escola para discutir os rumos que se deve tomar a
fim de atingir os objetivos desejados.
A avaliação inclui o saber posicionar-se, decorrente de contínuas experiências de participação em
momentos coletivos entre todos os envolvidos no processo de ensino. Também, da possibilidade de
adesão e efetiva participação dos professores numa análise mais aprofundada sobre o trabalho da
CMSJ, o estabelecimento de metas e o planejamento de ações para a superação de situações que fazem
parte do cotidiano escolar.
A avaliação da CMSJ é integrada ao sistema educacional, políticas e projetos, tendo atenção
centralizada em processos, relações, decisões e resultados das ações da instituição ou do sistema
educacional como um todo. Nesse sentido, para ser completa, a avaliação incorpora os resultados da
avaliação institucional e educacional. Podemos concluir que a avaliação da aprendizagem da CMSJ é
voltada para o acompanhamento do desenvolvimento global das crianças, com caráter
fundamentalmente educativo, considerando-se os diversos aspectos da aprendizagem (cognitivo,
social, afetivo, psicomotor, entre outros) num contexto de permanente transformação social. Já a
avaliação institucional, está voltada para compreender a creche ou o sistema educacional como espaço
vivo, integrado por sujeitos ativos e participantes, na busca de transformação de si mesmo e da
sociedade como um todo. A avaliação institucional da escola é realizada anualmente onde é enviado
um bilhete aos pais com um questionário para os pais responderem, pois ao avaliar a escola, percebe-
se que a mesma não está contemplando o que sugere o documento, este deverá ser revisado e
reestruturado.
 6.CONSIDERAÇÕES FINAIS  
Trabalho apresentado ao documento “PPP- Projeto Político Pedagógico”, orientado pela supervisão da
SME em parceria com a equipe diretiva da creche, como requisito parcial para obtenção da conclusão
deste documento. Este Projeto Político Pedagógico se constitui numa iniciativa coletiva de
compromisso com a educação das crianças, levando em conta a trajetória da comunidade escolar, a sua
história e cultura, para garantir um percurso de sucesso às crianças e também para cumprir, no futuro,
o seu papel com a sociedade. Considerando o que foi descrito anteriormente, pode-se dizer que o
Projeto Político Pedagógico é um documento de grande necessidade na creche, uma vez que ele dará

36
suporte ao trabalho coletivo em todos os segmentos, da dimensão do currículo na unidade escolar.
Contudo, é preciso deixar claro que o PPP é uma proposta de trabalho, não é estático, é um documento
que precisa ser avaliado pela equipe, necessitando de atualizações, em seu Plano de Ações e Metas
traçadas. Uma creche com gestão democrática se faz por meio da construção da cidadania, onde o
educando terá capacidade de tomada de decisão individual e coletiva, articulando-se com a
compreensão da realidade social. O presente estudo possibilitou reflexão do cotidiano da creche,
levantando aspectos que requisitam atenção e reflexão contínua. 
 

7. REFERÊNCIAS

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MEC/SEF, 1998.

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ANEXOS

1. ESCUTA
39
Como forma de diagnosticar as reais necessidades da Creche São Jorge, priorizamos a escuta como
meio de pensar, fazer e refletir sobre nossa prática. Escuta que nos conecta com os outros, conosco
mesmo e com o ambiente, nos sensibilizando e nos afetando a partir do que o outro nos diz em suas
diferentes linguagens. Trata-se de uma escuta sensível, para além da simples audição, que requer
tempo para ouvir, tempo para tocar, provar, ver, sentir, tempo para viver em outro tempo que está
além do que o relógio é capaz de medir. Um tempo sem medidas, apenas sentidos e intensidades. O
grande desafio da escuta é que ela convida às mudanças de sentido, de ações, de percepções, pois nos
afeta, nos transforma. Dessa forma, a escuta se mostra como elemento importante para a vivência de
experiências. Não nos mantemos os mesmos quando praticamos, como princípio pedagógico, a escuta.
Também é um grande desafio conceber a escuta como rotina nas nossas conexões diárias. A escuta
exige atenção constante e responsabilidade por si e pelo outro, principalmente quando nos
disponibilizamos a “escutar” e compartilhar sentimentos. Exercitamos a escuta em um aprendizado
contínuo que não admite hierarquização de saberes. Crianças e adultos juntos ensinam e aprendem
sobre esta escuta que se apresenta como princípio de nossas práticas cotidianas. No caso das crianças,
elas “possuem o tempo de escutar, que não é apenas o tempo para escutar, mas o tempo rarefeito,
curioso, suspenso, generoso – um tempo cheio de espera e expectativa.” (RINALDI, 2012, p. 126).
Valorizamos o diálogo atento, cuidadoso, baseado em conexões que levam a uma escuta que vai além
das palavras, ou seja, escutamos também com os olhos, com as mãos, com os braços... Uma escuta que
favorece a diversidade e a alteridade, o encontro de cada um no outro e do outro em cada um, numa
perspectiva ética, estética e política nas relações e conexões que acontecem no cotidiano escolar. A
escuta na CMSJ, foi a partir das conversas com as crianças com temas do cotidiano. O grupo dois, a
escuta foi feita sobre a alimentação, possibilitando as crianças a falar, pegar e degustar diferentes tipos
de alimentos. O grupo três, a escuta foi feita sobre materiais não estruturados, onde as crianças criaram
seus próprios brinquedos. Com os pais, a escuta foi feita através do questionários falando sobre as
perspectivas relacionadas à matrícula , organização profissional e administrativa da creche.

2. Ata de
Constituição, Eleição e Posse do Conselho Escolar da Creche
Municipal São Jorge
Aos vinte e oito dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e vinte e três às dez horas e vinte minutos, na
Rua C, N° 50, Bairro São Jorge, CEP 47.100.000, nesta cidade de Barra, reuniram-se em Assembleia
Geral de Constituição, Eleição e Posse os senhores membros fundadores do Conselho Escolar da Creche
Municipal São Jorge. Assumiu a presidência do trabalho, por aclamação unânime, a senhora Claudete
Batista Lima, brasileira, solteira, professora, CPF N° 802.259.001-06,RG N° 1.220.588,residente e
domiciliada à Rua Visconde do Bom Conselho, N° 42,Centro,CEP 47.100.000, nesta cidade de Barra,
convidando a mim, Daiane Rodrigues Lima, brasileira, casada, professora, CPF N° 034.407.015-81,RG
N° 11.722.453-6,residente e domiciliada à Rua São Pedro, S/N, Alto da Santa Cruz, CEP 47.100.000,
nesta cidade de Barra, para secretariar a sessão, a que aceitei.

40
A pedido da presidência dos trabalhos, li a ordem do dia, para a qual fora convocada essa Assembleia
Geral e que tem o seguinte teor: a) aprovação do Estatuto do Conselho Escolar; b) constituição e
fundação definitiva do Conselho Escolar, indicando qual o endereço que funcionará a sede; c) eleição e
posse da Diretoria Executiva. Iniciando-se os trabalhos, a Presidente me solicitou que procedesse à leitura
do Estatuto do Conselho Escolar, cujas cópias já haviam sido distribuídas previamente aos presentes.
Finda a leitura, o Presidente submeteu à votação, tendo o mesmo sido aprovado por unanimidade e sem
emendas ou modificações.
Ficou deliberado por todos os presentes que o Conselho Escolar da Creche Municipal São Jorge terá sua
sede e foro jurídico na Comarca de Barra, situada à Rua C, N° 50, Bairro São Jorge, CEP 47.100.000,
nesta cidade de Barra. A seguir, o Presidente declarou definitivamente fundado e constituído o Conselho
Escolar da Creche Municipal São Jorge procedendo-se, então, à eleição da Diretoria Executiva e da
Comissão Fiscal, para o primeiro biênio de dois mil e vinte e três a dois mil e vinte e cinco, tendo o
seguinte resultado, feita a votação por aclamação, onde Votaram: Maria Emília Freitas da Silva,
brasileira, solteira, auxiliar de serviços gerais, CPF n° 602.101.845-15,RG n° 05.738.955-11,residente e
domiciliada à Rua do Ginásio n° 25 Bairro Assunção, CEP 47.100.000, nesta cidade de Barra, e Edlene
da Silva, brasileira, casada, auxiliar de servicos gerais, CPF n° 014.353.815-21,RG n° 09.832.824-
71,residente e domiciliada à Rua da Santa Cruz n° 403, Bairro Alto da Santa Cruz, CEP 47.100.000,nesta
cidade de Barra, para representantes dos funcionários administrativos; Votaram: Dilma Silva dos Santos,
brasileira, casada, professora, CPF n° 000656495-08,RG n° 08.904.109-76, residente e domiciliada à Rua
Visconde do Bom Conselho n°883,Bairro Sagrada Família CEP 47.100.000, nesta cidade de Barra, para
representantes do pessoal docente; Votaram: Danila Leitão dos Santos, brasileira, casada, doméstica, CPF
n° 029.318225-66, RG n° 45.143.000-1, residente e domiciliada à Rua C n° 48,Bairro São Jorge, CEP
47.100.000,nesta cidade de Barra, Irene Alves Santos, brasileira, solteira, doméstica, CPF n°
050.236.136-26, RG n° 15.618.549-05,residente e domiciliada à Rua da Subestação n°370,Bairro Sagrada
Família CEP 47.100.000,nesta cidade de Barra, Rosalina Souza Dias Neta, brasileira, casada, doméstica,
CPF n° 053.078.845-40,RG n° 15.626.041-71,residente e domiciliada à Rua da Subestação 02 n°18,
Bairro Sagrada Família CEP 47.100.000,nesta cidade de Barra, Thais Lima Reis Cavalcante, brasileira,
solteira, autônoma, CPF n° 056.922.985-54,RG n° 16.269.491-15, residente e domiciliada à Comunidade
Nova Esperança, s/n, Toco Preto, CEP 47.100.000,nesta cidade de Barra, Rosilene Silva de Carvalho,
brasileira, solteira, doméstica, CPF n° 086.143.195-25,RG n° 21.904.826-66 residente e domiciliada à
Comunidade Joana Pereira,n°150,Toco Preto, CEP 47.100.000,nesta cidade de Barra, e Joana dos Santos
Lima, brasileira, casada, doméstica, CPF n° 007.899.455-17,RG n° 12.865.082-66,residente e domiciliada
à Rua 23 de Agosto s/n, Bairro Alto da Santa Cruz, CEP 47.100.000, nesta cidade de Barra,
representantes dos pais ou responsáveis de alunos; Votaram: Ailton Correia Filho, brasileiro, solteiro,
empresário, CPF n°009.987.625-63,RG n° 09.836.640-80, residente e domiciliada à Rua C, N° 54,Bairro
São Jorge, CEP 47.100.000,nesta cidade de Barra, representantes da comunidade local. Diretoria
Executiva-Presidente: Claudete Batista Lima, brasileira, solteira, professora, CPF N°802.259.001-06, RG
N°1.220.588, residente e domiciliada à Rua Visconde do Bom Conselho, N°42,Centro,CEP
47.100.000,nesta cidade de Barra; Vice-Presidente: Maristela Marques Soares, brasileira, solteira,
professora, CPF N° 25615546867,RG N°23.491.379-70,residente e domiciliada à Rua Castro Alves, N°
1050, Bairro Assunção, CEP 47.100.000,nesta cidade de Barra; 1a Secretária: Daiane Rodrigues Lima
brasileira, casada, professora, CPF N° 034.407.015-81,RG N° 11.722.245-36,residente e domiciliada à
Rua São Pedro, S/N, Alto da Santa Cruz, CEP 47.1000.000,nesta cidade de Barra;2a Secretária: Maria da
Natividade Uchôa Souza, Brasileira, viúva, professora, CPF N° 988.752.485-91,RG N° 02.967.742-43,
residente e domiciliada à Rua Dr. Muniz, N° 25,Bairro Alto da Santa Cruz, CEP 47.100.000,nesta cidade
de Barra; A presidente após o término da votação de todos os seguimentos, deu posse imediata aos
eleitos, para suas funções e atribuições que se iniciam nesta data, compreendendo o mandato de 2023 à
2025, ficando livre a palavra e como ninguém desejasse usá-la, a Presidente suspendeu a sessão pelo
tempo necessário para a lavratura desta ata, o que eu fiz como Secretária em 01 via e 02 folhas e, depois
de reaberta a sessão, a mesma foi lida, aprovada e segue assinada pela Presidente da Assembleia, por
mim, Secretária e por todos os demais presentes, que passam a ser considerados membros fundadores.

Barra, 28 de fevereiro de 2023.

Presidente da assembleia:

Secretária:
41
Diretoria Executiva:

Presidente: Claudete Batista Lima

Vice-Presidente: Maristela Marques Soares

1° Secretário: Daiane Rodrigues Lima

2° Secretário: Maria da Natividade Uchôa Souza

Representante do pessoal docente: Dilma Silva dos Santos

Representantes dos funcionários administrativos: Maria Emília Freitas da Silva e Edlene da Silva

Representantes dos pais ou responsáveis de alunos: Danila Leitão dos Santos, Irene Alves Santos,

Rosalina Souza Dias Neta, Thais Lima Reis Cavalcante, Rosilene Silva de Carvalho e Joana dos

Santos Lima.

Representante da comunidade local: Ailton Correia Filho

42
CRECHE MUNICIPAL SÃO JORGE
RUA C, N 50-BAIRRO SÃO JORGE
CEP:47100-000 BARRA-BA

FREQUÊNCIA REFERENTE A REUNIÃO COM OS PAIS E A ELEIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR


DE 2023.
Plano de Ação Anual
Creche Municipal São Jorge
Objeto/Ações: Justificat Período Recursos/itens Val
Pedagógicas, iva or
Estrutural,
estim
Datas
ado
Comemorativ
as, Materiais
de Consumo.

Semana Por ser uma 03 à 05/04


Santa/Páscoa comemoração que abril E.V.A., T.N.T.,
Ação: roda de
está presente em cola colorida, R$1.500
conversa,
bastão de cola
atividades nosso cotidiano é quente e papel
artísticas,
preciso explorar esta colorido, massa
vídeos,
de modelar,
brincadeiras data para que a
bombons e ovos
diversas,
crianças adquiram de pascoa.
confecção de
lembranças. conhecimento em
relação a mesma
independente de
religião.
Dia do livro Despertar e incentivar 18 de Maleta, livros R$ 800
infantil o gosto pela leitura abril infantis, E.V.A,
nas crianças, além de Duração: T.N.T, cola,
Ação: Maleta aproximar a família o ano colorida, bastão
Viajante no momento da todo. de cola quente e
contação das papel colorido e
histórias. livros de histórias
infantis.
Festa da A família é o primeiro 13 de E.V.A., T.N.T., R$1.000
Família/Dia ponto de referência maio cola colorida,
das
Mães/Dia dos para a criança, assim bastão de cola
Pais também a sua casa. quente, papel
Devido a nova
Ação: Palestra, concepção familiar de colorido, balões
Apresentações, nossos alunos, coloridos, mimos,
dinâmicas de comemoraremos o presentes para
descontração. Dia das Mães e Dia sorteio e lanche
dos pais no Dia
Internacional da
família, valorizando
assim as pessoas que
cuidam das nossas
crianças. Homenagear
a Família com evento
especial.
Semana do Valorizar o meio 05 a 09 de
meio ambiente para junho E.V.A, TNT,
ambiente preservação das Sementes, Adubo, R$ 400
Ação: Plantio espécies e para a Sombrite
de sementes qualidade da vida
em vasos e humana.
confecção da
horta.
São João Compreender a 12 a 15 de Papel colorido, R$1.000
Ação: história da festa Junho Tecido, Papel
Quadrilha celofane, Milho
junina, junina, bem como seu de canjica, Milho
Confecção de valor cultural de pipoca, Leite
painéis e condensado, TNT
bandeirolas/Tr destacando seus e Amendoim
abalhar com aspectos sociais e
comidas
religiosos.
típicas.
Resgatando as
tradições locais,
desenvolvendo o
gosto por poemas,
músicas e danças.
Dia da saúde Conhecer o benefícios 04 de E.V.A, T.N.T, R$ 200
Ação: palestra de uma boa saúde. agosto cola colorida e
bastão de cola
quente
Folclore O folclore na 14 a 22 de Materiais para R$ 800
educação infantil agosto confecção de
Ação:
possui o papel de máscaras, Massa
Confecção de
auxiliar as crianças a de modelar,
máscaras,
entenderem mais Cartolina, Cola,
Oficina de
sobre a cultura Tintas, Livros
artes, lendas
popular e local na folclóricos,
folclóricas e
qual estão ineridos. Ônibus para
Passeios.
Desta forma, a passeio
criança aprende a
músicas, brincadeiras
e histórias,
aprendendo mais
sobre o passado e a
identidade do seu
povo.
Primavera Conhecer a estação 18 a 22 de E.V.A, T.N.T, R$1.000
Ação: do ano, a primavera e setembro cola colorida,
Confecção de suas belezas. bastão de cola
flores, cartazes quente, balões,
e desfile. papel colorido e
cola de isopor,
isopor e fantasias
de bichinhos de
jardim.
Dia das A semana da criança 09 a 13 de E.V.A, T.N.T, R$1.000
crianças é uma das datas mais outubro cola colorida,
Ação: roda de esperadas pelas bastão de cola
conversa, crianças, pois quente, papel
atividades acredita- se que nesta colorido, balões
artísticas, semana as crianças se coloridos, mimos,
vídeos alegram e se divertem presentes para
brincadeiras mais. sorteio e lanche.
diversas,
confecção de
lembranças e
Dia da fantasia
Consciência Conhecer a cultura E.V.A, T.N.T, R$ 200
negra afrodescendente, cola colorida,
16 a 20 de
apreciando seus bastão de cola
Ação: novembr
valores. quente, tinta
apresentações o
guache, lã,
sobre o tema,
apresentação cartolina e lanche
de capoeira Eu
Negro
Natal Confraternizar e 15 de E.V.A, T.N.T,
vivenciar com as Dezembr cola colorida,
Ação: R$ 800
crianças o natal. o
confraternizaçã bastão de cola
o com
apresentações quente, bombons,
das crianças. presentes e.

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