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Prefeitura Municipal de Curitiba

Secretaria Municipal da Educação


Superintendência de Gestão Educacional

Programa

assegurado

Curitiba – 2018
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
Rafael Greca de Macedo

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO


Maria Sílvia Bacila Winkeler

SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA
Oséias Santos de Oliveira

COORDENADORIA DE OBRAS E PROJETOS


Flavio Caetano Simonato

COORDENADORIA DE RECURSOS FINANCEIROS DESCENTRALIZADOS


Adriano Mario Guzzone

DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA
Maria Cristina Brandalize

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO, ESTRUTURA E INFORMAÇÕES


Elizabeth Dubas Laskoski

COORDENADORIA DE REGULARIZAÇÃO
Eliana Cristina Mansano

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONAL


Elisângela Iargas Iuzviak Mantagute

DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL


Simone Zampier da Silva

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL


Elidete Zanardini Hofius

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL


João Batista dos Reis

DEPARTAMENTO DE INCLUSÃO E ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO


Gislaine Coimbra Budel

COORDENADORIA DE PROJETOS
Andrea Barletta Brahim

COORDENADORIA DE EQUIDADE, FAMÍLIA E REDE DE PROTEÇÃO


Jeanny Rose Manccini de Oliveira
INTRODUÇÃO

A inclusão escolar, vinculada à atenção e consolidação do


respeito às diferenças, visa a melhoria da qualidade de ensino
e aprendizagem, proporcionando o acesso a uma educação de
qualidade a todas as crianças e estudantes.

A matrícula de pessoas com deficiências e transtornos globais


do desenvolvimento vem aumentando significativamente nas
unidades da Rede Municipal de Ensino de Curitiba, o que torna
necessária a implantação e a implementação de políticas públicas
que viabilizem o acesso e a permanência de crianças e estudantes
no ambiente escolar. De 2016 a 2017, na educação infantil, houve
um acréscimo de 22% no número de matrículas de crianças com
deficiência; no ensino fundamental, um crescimento de 7%; e, na
educação de jovens e adultos, uma redução de 2% no número
de estudantes. Essa redução ocorreu em razão da aprovação no
exame de equivalência. Ou seja, de um total de 2.045 crianças/
estudantes, passamos para 2.239, número que mostra o público-
-alvo da educação especial em processo de inclusão na rede
regular de ensino de Curitiba, representando um acréscimo de
9,5%, de 2016 para 2017.

Para isso, a Secretaria Municipal da Educação (SME) de


Curitiba, por meio do Departamento de Inclusão e Atendimento
Educacional Especializado (DIAEE), criou em janeiro de 2017, o
“Programa Direito Inclusivo Assegurado”, que prevê a contratação
de acadêmicos(as)1 dos cursos de Pedagogia e Psicologia de
instituições de ensino superior para exercerem a função de
profissional de apoio à inclusão, no auxílio de crianças e estudantes
da rede municipal em questões que envolvam aspectos de higiene,
alimentação, locomoção e algumas atividades escolares, sob a
1
A escrita deste documento destaca inicialmente os atores do processo educativo
em suas formas masculina e feminina. Deste ponto em diante, apresentaremos apenas
a marca do masculino, conforme seu predomínio na Língua Portuguesa para facilitar a
leitura do material, sem, contudo, desconsiderar a importante caracterização de gênero
desejada nos tempos atuais.
orientação do professor regente, conforme a legislação vigente –
Lei n.° 13.146/2015, Lei n.° 12.764/2012, Resolução n.° 04/09 CEB-
CNE, entre outras.

Essa iniciativa ocorre por meio de contrato entre o Instituto Municipal


de Administração Pública (IMAP) e os acadêmicos, que recebem
uma bolsa convencional para estagiários fornecida pelo instituto,
acrescida de 30% em seu valor em função de sua especificidade.

No DIAEE, foi criada a Gerência de Acompanhamento ao Profissional


de Apoio (GAPA), responsável pela contratação, orientação e
acompanhamento de todas as atividades relativas a essa função.

Os profissionais de apoio são constantemente acompanhados por


profissionais especializados, tanto das próprias unidades escolares
onde atuam quanto dos Núcleos Regionais de Educação, do
Departamento de Inclusão e Atendimento Educacional Especializado
e de professores das Salas de Recursos Multifuncionais, bem como
pela equipe diretiva da unidade onde atuam, além do professor
regente da turma na qual está inserido o estudante.

OBJETIVOS

O Programa Direito Inclusivo Assegurado tem como objetivo


favorecer o processo de inclusão escolar e contribuir com a
melhoria da qualificação profissional de estudantes em formação
acadêmica.

O profissional de apoio que atua no Programa Direito Inclusivo


Assegurado tem como funções:

• Exercer atividades de alimentação, higiene e locomoção do


estudante/criança com deficiência e transtorno global do
desenvolvimento.

• Auxiliarem atividades escolares que se fizerem necessárias,


sob a orientação e supervisão dos profissionais da instituição.

• Acompanhar e estimular o educando em inclusão na promoção


de sua autonomia, independência e acessibilidade.

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JUSTIFICATIVA

A inclusão escolar prevê o acolhimento a todas as pessoas,


independentemente de sua condição. O termo vem sendo
frequentemente associado à inclusão educacional de pessoas com
deficiência. Nesse sentido, e atendendo aos preceitos legais, a
Prefeitura Municipal de Curitiba cumpre, em primeira instância, a
Constituição da República Federativa do Brasil (1988), que dispõe:

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado


mediante a garantia de:
(...)
III - atendimento educacional especializado aos portadores
de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
(...)
Art. 227. (...)
§ 1.° (...) II - criação de programas de prevenção e atendimento
especializado para as pessoas portadoras de deficiência
física, sensorial ou mental, bem como de integração social do
adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o
treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação
do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação
de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de
discriminação.

Também cumpre a Lei n.° 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional), conforme dispõe o art. 58:

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos


desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação.

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§ 1.° Haverá, quando necessário, serviços de apoio
especializado, na escola regular, para atender às
peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2.° O atendimento educacional será feito em classes,
escolas ou serviços especializados, sempre que, em função
das condições específicas dos alunos, não for possível a
sua integração nas classes comuns de ensino regular.
§ 3.° A oferta de educação especial, dever constitucional
do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos,
durante a educação infantil.

Sobre essa questão, esclarecemos que a Prefeitura Municipal


de Curitiba oferta serviços de apoio especializado nas 28 Salas
de Recursos Multifuncionais para estudantes com deficiências e
transtornos globais do desenvolvimento, 84 Classes Especiais,
82 Salas de Recursos para estudantes com dificuldades de
aprendizagem, 5 Salas de Recursos para estudantes com Altas
Habilidades/Superdotação, 3 Escolas de Educação Básica
na Modalidade Educação Especial e 8 Centros Municipais
de Atendimento Educacional Especializado, todos serviços
e programas conduzidos por professores especializados em
educação especial/inclusão.

Com relação ao mencionado na Resolução CNE/CEB n.° 2/2001:


Art. 8.° As escolas da rede regular de ensino devem prever e
prover na organização de suas classes comuns: (...)
IV – serviços de apoio pedagógico especializado, realizado, nas
classes comuns, mediante:
a) atuação colaborativa de professor especializado em
educação especial (grifo nosso);
b) atuação de professores-intérpretes das linguagens e códigos
aplicáveis;
c) atuação de professores e outros profissionais
itinerantes intra e interinstitucionalmente (grifo nosso);

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d) disponibilização de outros apoios necessários à
aprendizagem, à locomoção e à comunicação (grifo nosso).

E na Resolução CNE/CEB n.°4/2009:

Art. 10. O projeto pedagógico da escola de ensino regular


deve institucionalizar a oferta do AEE prevendo na sua
organização: (...)
VI – outros profissionais da educação: tradutor e intérprete
de Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros
que atuem no apoio, principalmente às atividades de
alimentação, higiene e locomoção (grifo nosso).

Portanto, o Município de Curitiba cumpre a legislação, visto que,


conforme grifos nossos acima, os professores especializados
das Salas de Recursos Multifuncionais, bem como as pedagogas
do Departamento de Inclusão e Atendimento Educacional
Especializado dos Núcleos Regionais de Educação e da Secretaria
Municipal da Educação atuam de forma colaborativa com os
professores regentes e os acadêmicos na função de profissional
de apoio à inclusão, acompanhando, orientando, supervisionando
e coordenando as ações propostas.

Analisando ainda o disposto na Lei n.° 13.146/2015 (Lei Brasileira de


Inclusão), observa-se que:

Art. 3.° Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:


XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce
atividades de alimentação, higiene e locomoção do
estudante com deficiência e atua em todas as atividades
escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e
modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas,
excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com
profissões legalmente estabelecidas;

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Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar,
desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:
XVII - oferta de profissionais de apoio escolar.

Assim, consoante à legislação acima apresentada, o profissional


de apoio escolar é a:

pessoa que exerce atividades de alimentação,


higiene e locomoção do estudante com
deficiência e atua em todas as atividades
escolares nas quais se fizer necessário, em todos
os níveis e modalidades de ensino, em instituições
públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os
procedimentos identificados com profissões
legalmente estabelecidas. (BRASIL, 2015)

A Resolução CNE/CEB n.° 04/2010, que institui Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação Básica, dispõe sobre
a organização da educação especial como parte integrante
do projeto pedagógico da escola regular. Entre os serviços da
educação especial que os sistemas de ensino devem prover, estão
os profissionais de apoio, imprescindíveis para promoção da
acessibilidade e para o atendimento a necessidades específicas
dos estudantes, no âmbito da acessibilidade às comunicações
e da atenção aos cuidados pessoais de alimentação, higiene e
locomoção.

O profissional de apoio também foi instituído pela Política


Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação
Inclusiva (MEC/SECADI):

Cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a


educação especial na perspectiva da educação
inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor,
tradutor/intérprete de Libras e guia-intérprete,

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bem como de monitor ou cuidador dos estudantes
com necessidade de apoio nas atividades de higiene,
alimentação, locomoção, entre outras, que exijam
auxílio constante no cotidiano escolar.

De acordo com a redação da Nota Técnica 19, de 8 de setembro de


2010 – MEC/SEESP/GAB:

o profissional de apoio deve atuar de forma


articulada com os professores do aluno público-
-alvo da educação especial, da sala de aula comum,
da sala de recursos multifuncionais, entre outros
profissionais no contexto da escola. (grifo nosso).

Considerando a não obrigatoriedade de professor graduado para


essa função, na Rede Municipal de Ensino de Curitiba, optou-se
pela atuação de acadêmico/estagiário, estudante de Psicologia
ou Pedagogia, que recebe formação continuada oferecida
pelo próprio município, além das disciplinas próprias de sua
respectiva graduação que tratam de temas afins ao estágio, para
atuar no contexto das unidades educacionais de ensino comum,
acompanhando educandos em processo de inclusão, auxiliando na
promoção de sua autonomia, independência e acessibilidade.

Os acadêmicos são acompanhados, orientados e supervisionados


por profissionais especialistas dos Núcleos Regionais de Educação,
do Departamento de Inclusão e Atendimento Educacional
Especializado, por professores especializados das Salas de Recursos
Multifuncionais, bem como pela equipe diretiva da unidade onde
atua. O auxílio às atividades escolares se dá por meio da orientação
do professor regente de turma. Esse profissional concursado é
responsável pelo planejamento e pelas respectivas atividades
e tarefas apresentadas a cada educando. Ou seja, o acadêmico
não atua de forma isolada, não presta atendimento clínico. No
caso de estudantes de Psicologia, sequer são responsáveis pelo

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planejamento, pelas atividades ou pela aprendizagem do
estudante, cabendo esta última função ao professor regente.

Além disso, os acadêmicos recebem formação continuada


mensalmente, que visa esclarecer suas funções, bem como
conhecer sobre as deficiências e transtornos com os quais se
deparam, com vistas a terem as orientações necessárias para o
exercício da função, conforme o cronograma dos cursos, o que
não fere os princípios e conceitos do estágio, mas contribui para
a sua efetiva formação, complementando-a para uma atuação
mais condizente com o que se espera de cidadãos éticos.

Portanto, e em consonância com o que já ocorre em muitas


capitais e municípios do país, o município de Curitiba, por meio da
Secretaria Municipal da Educação, conta com o Programa Direito
Inclusivo Assegurado, no qual foram disponibilizadas vagas, em
2017, a 460 acadêmicos dos cursos de Pedagogia e Psicologia
de 23 (vinte e três) instituições de ensino superior, devidamente
cadastradas no Instituto Municipal de Administração Pública
(IMAP), que efetiva os contratos de estágio de acordo com a Lei
n.° 11.788/08. Para 2018, há previsão de aumento do número de
acadêmicos para esse programa.

O IMAP, por meio do Programa de Estágio, realiza o gerenciamento


e a administração dos assuntos relativos aos estágios, bem como
os procedimentos necessários à contratação dos estagiários.

No que diz respeito à Lei n.° 11.788/2008, o IMAP realiza todos


os procedimentos necessários para a realização de estágio, em
comum acordo com os órgãos da PMC, o estagiário e a instituição
de ensino.

No que se refere às atividades realizadas pelos estagiários, as


instituições de ensino superior, por meio de seus coordenadores
de curso e/ou supervisores de estágio, conferem e assinam
os contratos nos quais estão descritas as atribuições dos

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acadêmicos nas unidades escolares, legitimando que se tratam de
rotinas compatíveis com sua formação.

As atividades de estágio relativas ao Programa Direito Inclusivo


Assegurado são definidas pela Secretaria Municipal da Educação.

Será assegurado o profissional de apoio individual ou


compartilhado em turmas do ensino comum da educação infantil
ou do ensino fundamental onde houver matrícula de educandos
com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento,
por um período de 4 horas diárias, preferencialmente no turno
correspondente ao da escolarização.

Conforme Nota Técnica 24/2013/MEC/SECADI/DPEE, o profissional


de apoio:

• Destina-se aos estudantes que não realizam as atividades de


alimentação, higiene, comunicação ou locomoção com autonomia
e independência, possibilitando seu desenvolvimento pessoal e
social.

• Justifica-se quando a necessidade específica do estudante não


for atendida no contexto geral dos cuidados disponibilizados
aos demais estudantes.

• Articula-se às atividades da sala comum, da Sala de Recursos


Multifuncionais e demais atividades escolares, embora não seja
substitutivo à escolarização ou ao atendimento educacional
especializado.

• Deve ser periodicamente avaliado pela escola (...), quanto à sua


efetividade e necessidade de continuidade.

Na Rede Municipal de Ensino de Curitiba, a disponibilização do


profissional de apoio será avaliada também pela equipe do DIAEE
que atua nos Núcleos Regionais de Educação e na Secretaria
Municipal da Educação e pelos profissionais externos que atendem
os educandos, quando for o caso.

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PÚBLICO-ALVO DO PROGRAMA

Estudante ou criança, público-alvo da educação especial,


matriculados nas turmas de ensino regular da RME, em escolas
e CMEIs.

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PROCEDIMENTOS
O processo de contratação dos acadêmicos para atuação como
profissionais de apoio à inclusão, na Rede Municipal de Ensino de
Curitiba, inicia-se com o preenchimento de uma ficha cadastral
no Departamento de Inclusão e Atendimento Educacional
Especializado, na Secretaria Municipal da Educação. Nessa ficha,
constam seus dados pessoais, a instituição de ensino superior que
frequentam, qual o curso, o período e turno, bem como a regional de
interesse para atuação, e se já realizou estágio na área pretendida.

Conforme a necessidade da inserção do profissional de apoio


para atendimento a crianças/estudantes nas diversas unidades
educacionais do município, o DIAEE entra em contato com o
candidato cadastrado de acordo com a região por ele indicada,
conforme, a ordem do cadastro. Nesse momento, a equipe da
Gerência de Acompanhamento ao Profissional de Apoio explana
ao acadêmico as particularidades da criança/estudante a ser
acompanhada, assim como os orienta sobre as suas atribuições
como profissional de apoio, considerando a necessidade de cada
um, conforme a sua deficiência.

Caso o candidato aceite a vaga ofertada, deve se dirigir ao IMAP


para os procedimentos contratuais, que compreendem, além de
outros documentos, a assinatura do contrato por parte do estagiário
e da instituição de ensino superior à qual está vinculado.

Após a conclusão dos procedimentos administrativos, o estagiário


se dirige à unidade de destino, apresentando-se à direção e/ou à
equipe pedagógico-administrativa para iniciar o acompanhamento.

Passará, então, a contar com as orientações e supervisão da


pedagoga da unidade escolar ou CMEI, assim como dos professores

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das Salas de Recursos Multifuncionais, conforme já explanado
anteriormente, e das equipes escpecializadas que atuam no
DIAEE.

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ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL
DE APOIO
• Conhecer o histórico do educando, buscando informações em
relatórios e documentações, fornecidas pela equipe da Gerência
de Acompanhamento ao Profissional de Apoio, Gerência de
Inclusão e pedagogo da unidade.

• Acompanhar as orientações específicas com a equipe


pedagógica da unidade e dos demais especialistas que prestam
atendimento ao(s) educando(s) atendido(s), por meio de
reuniões e fichas próprias.

• Participar de reuniões, conselhos de classe e de grupo de estudos


na unidade educacional que envolvam assuntos pertinentes ao
educando que acompanha.

• O profissional de apoio deve cumprir sua jornada de estágio


semanal de vinte horas, sendo 4 horas diárias no turno destinado
ao estudante em acompanhamento, de acordo com o horário
de funcionamento da unidade, organizado de acordo com a
necessidade do educando.

• Participar de cursos e assessoramentos ofertados pelo DIAEE.


• Auxiliar na aplicação e utilização de adequações, criadas pelo
professor regente e pela equipe pedagógica da escola, que
permitam ao educando o acesso à aprendizagem, desde a
organização da sala de aula, dos materiais, recursos pedagógicos,
bem como a promoção de condições de acessibilidade no
contexto educacional, sempre orientado pelos professores,
profissionais especializados e de acordo com o planejamento da
turma.

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• Contribuir com o professor regente na aplicação de adequações
de recursos metodológicos com base no planejamento feito
por esse professor, atendendo às necessidades específicas do
educando em questão.

• Colaborar com os professores, com relatos orais, na composição


de relatórios.

• Auxiliar os educandos na execução de formas diferenciadas


de avaliação que possibilitem verificar o desempenho destes,
no que se refere ao desenvolvimento e às questões de
funcionalidade.

• Acompanhar e auxiliar o educando no recreio, incentivando-o


à interação.

• Participardos repasses à família, obrigatoriamente, com a


presença dos professores, da equipe pedagógica e gestora,
com registro em ata.

• Orientar e/ou auxiliar o(s) educando(s) que não possui(am)


autonomia para as atividades de vida diária no atendimento às
necessidades básicas:

I. De higiene, de acordo com as suas particularidades.

II. Na sua alimentação, de acordo com a sua necessidade.

III. Em sua locomoção, de acordo com a sua necessidade.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional – LDB n.° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília:
Diário Oficial da União, de 23 de dezembro de 1996.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial.


Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva. Brasília, 2007. Disponível em: <http://portal.
mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf>. Acesso em: 18 de
jan. 2018.

_______. Lei n.° 13.146, de 6 de julho de 2015. Diário Oficial da


União. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso em: 18 de jan. 2018.

_______. Lei n.° 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Diário Oficial


da União. Disponível em: <https://presrepublica.jusbrasil.com.br/
legislacao/1033668/lei-12764-12>. Acesso em: 18 de jan. 2018.

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FICHA TÉCNICA

DEPARTAMENTO DE INCLUSÃO E ATENDIMENTO EDUCACIONAL


ESPECIALIZADO
Gislaine Coimbra Budel

GERÊNCIA DE INCLUSÃO E ATENDIMENTO EDUCACIONAL


ESPECIALIZADO
Jessane Cristina Pail Gonçalves

GERÊNCIA DE INCLUSÃO
Ivana Pinotti

GERÊNCIA DE COOPERAÇÃO E ENCAMINHAMENTOS


ESPECIALIZADOS
Leticia Felipe Nunes

GERÊNCIA DE ACOMPANHAMENTO AO PROFISSIONAL DE


APOIO
Karina Bichels

GERÊNCIA DO SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE DO


ENSINO ESPECIAL
Rosemeri Wojcik de Mello

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL


João Batista dos Reis

GERÊNCIA DE APOIO GRÁFICO


Carolina Almeida Nunes Ferreira

DIAGRAMAÇÃO
Ana Cláudia Andrade de Proença

REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA


Rosângela Carla Pavão Pereira
Sirlei Cavalli

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