Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MULTIFUNCIONAIS
Belo Horizonte
SUMÁRIO
AVALIAÇÃO............................................................................................................ 45
http://psicopedagogia-inclusiva.blogspot.com.br/2015_06_01_archive.html
http://www.padrebutinha.g12.br/wp/wp-content/gallery/recursos/8-sala-de-multimeios-ed-inf.jpg
http://painel.mec.gov.br/
<http://painel.mec.gov.br/
http://2.bp.blogspot.com/-elthI_ebMmg/Vhpm1Gf_RAI/AAAAAAAAFpo/sKs91gtPQT8/s1600/20150827_073857.jpg
UNIDADE III
O USO DA TECNOLOGIA ASSISTIVA NAS SALAS DE RECURSOS
Sobre os notebooks foi mencionado que alguns alunos já sabiam utilizá-los com
o software Dosvox, e podiam levá-los para a sala de aula. Outros alunos ainda
estavam aprendendo a utilizar.
Os notebooks eles podem levar para a sala de aula, fazerem anotações. Aqui
nós temos 5 notebooks. Tem os alunos que já tem muita intimidade com a informática
e então eles usam tranquilamente. Mas tem aqueles que ainda estão aprendendo a
manusear. No caso, eles têm atendimento no “nome da instituição pública”. (PR1)
Os aprendizados desses alunos referentes ao uso do computador para o
trabalho na sala de aula eram sempre feitos em instituições de apoio, fora da escola.
Foram mencionadas duas instituições especializadas em deficiência visual, uma
pública e outra privada, filantrópica, que forneciam esse apoio, não só na formação
referente a informática, mas também em outros conteúdos e habilidades, em horários
diferentes da escola.
• -Pesquisador: O que eles fazem na “instituição”?
• -Eles têm apoio pedagógico, tem aula de mobilidade, os que necessitam de
orientação e mobilidade, AVDs, escrita cursiva e várias outras... (PR1)
Nesse caso, a sala de recurso não cumpre a sua finalidade e o aluno tem dois
tipos de apoio educacional especializado, o fornecido pela escola, que se restringe a
transcrição para o Braille e para a letra cursiva e da instituição especializada que
atende as demais necessidades especiais desse aluno.
Sobre a finalidade de uma sala de recursos com materiais específicos para
suporte a alunos com deficiência visual, Bruno (1997, p. 18) já descrevia de forma
pertinente em 1997 da seguinte forma: Proporciona o atendimento de professor
especializado a alunos portadores de cegueira e visão subnormal matriculados no
sistema comum de ensino ou em classes especiais. Dispõe de recursos específicos e
materiais pedagógicos adequados ao processo ensino aprendizagem, oferecendo
apoio suplementar para superação das dificuldades dos alunos e orientação para
http://santoangelo.apaebrasil.org.br/artigo.phtml?a=21190
O que avaliar:
• Contexto sociocultural em que se encontra inserido o aluno.
• Desenvolvimento motor, cognitivo, sócio afetivo e escolar do aluno.
• Estratégias de aprendizagem utilizadas pelo aluno.
• Metodologia utilizada pelo professor, nas intervenções no dia-a-dia.
• Conhecimentos tácitos (prévios) que o aluno manifesta na sala de aula, assim
como as dificuldades/necessidades individuais, em relação aos novos conteúdos
de aprendizagem.
Instrumentos de Avaliação:
• Entrevistas: poderão ser realizadas com todos os envolvidos, professor (es),
direção, equipe pedagógica, familiares e o aluno em questão, com intuito de se
obter o máximo de informações acerca da dificuldade apresentada. Devem ocorrer
em clima de reciprocidade, sob forma de relações dialógicas.
a) Com professores e equipe pedagógica – deverá fornecer informações fidedignas
sobre a interação do aluno no contexto escolar, o desenvolvimento do processo
de ensino e aprendizagem, as intervenções pedagógicas, estratégias
metodológicas e avaliativas adotadas.
b) Com a família – objetiva sistematizar os dados relativos à origem,
desenvolvimento em que o aluno se apresenta, assim como a estrutura e
característica do ambiente familiar (condições físicas da moradia, valores em que
acreditam, atitudes frente à vida e expectativas de futuro).
c) Com o aluno – para observação, conhecimento, aproximação do aluno e
reconhecimento das características individuais (capacidades/
potencialidades/possibilidades/preferências/interesses/habilidades/ dificuldades e
necessidades individuais), que definem a forma como o aluno enfrenta as tarefas
no âmbito escolar e familiar.
• Observação do aluno - permite a análise do problema no contexto, sendo a
sala de aula, o prioritário, pois é os lócus onde o aluno está apresentando
dificuldades. Pode-se considerar uma estratégia essencial para a coleta de
informações e análise dos dados do contexto educacional. As observações,
devem ser sistemáticas envolvendo outros espaços de aprendizagem, tanto no
coletivo quanto no individual, na sala de aula, biblioteca, recreio, entrada e saída
CAIADO, Katia Regina Moreno. LAPLANE, Adriana Lia Friszman de. Programa
Educação inclusiva: direito à diversidade: uma análise a partir da visão de
gestores de um município-pólo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 35, n° 2, p.
303-315, mai./ago., 2009.