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INTRODUÇÃO
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Doutoranda em Educação no Programa da Pós-Graduação da Universidade Católica Dom Bosco – UCDB.
Bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.
DESENVOLVIMENTO
Assim como na Lei Brasileira de Inclusão (LBI), conforme o artigo 28, inciso III:
Um olhar único deve ser dirigido a cada aluno para que o processo de inclusão possa
ser efetivado, e para isso é essencial à elaboração do Planejamento Educacional
Individualizado - PEI, especificando suas necessidades educacionais especiais. A execução
desse instrumento permite aos docentes compreenderem as habilidades, dificuldades e
potencialidades dos alunos, podendo favorecer a escolarização e a garantia de sua
aprendizagem, ao tratar de maneira equânime esse processo, que é amparado pela Lei
Brasileira de Inclusão (Lei nº 1.3146/2015), por meio do artigo 28, incisos II e VII,
Uma vez que nem todo estudante que tem necessidades educacionais especiais precisa
de auxílio mais individualizado, este planejamento pode levantar a importância de um
profissional que o auxilie diariamente, possibilitando o entendimento de suas especificidades
e minimizando barreiras que o impedem de desenvolver dentro da escola, complementando,
assim, o trabalho realizado pelos regentes e/ou professores da Sala de Recursos
Multifuncionais (SRM) e o Atendimento Educacional Especializado (AEE).
A LDBEN/1996 pontua em seu artigo 58, parágrafo 1º, que “haverá, quando
necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades
da clientela de educação especial” (BRASIL, 1996, p. 24). O artigo 29, inciso III,
complementa que os sistemas de ensino assegurarão “professores com especialização
adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores
do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns”
(BRASIL, 1996, p. 24).
A Resolução CNE nº 02/2001, apresenta em seu artigo 6º que,
O artigo 12 destaca, ainda, que o professor do AEE deverá “[...] ter formação inicial
que o habilite para o exercício da docência e formação específica para a Educação Especial”
(BRASIL, 2009, p. 03).
A Lei Federal nº 12.764/2012 assegura no artigo 3º, inciso IV, parágrafo único, que
“em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída
nas classes comuns de ensino regular, [...] terá direito a acompanhante especializado”
(BRASIL, 2012, p. 02).
A LBI/2015, artigo 3º, pontua definições de suma importância, entre elas:
CONCLUSÃO
A educação especial é constituída por práticas e valores que precisam estar de acordo
com diversos tipos de aprendizagem, identificando, reconhecendo e atendendo as
necessidades específicas dos estudantes, por meio de flexibilização do currículo, organização
escolar, tecnologia assistiva, planejamentos educacionais individualizados, que ajudem a
reflexão sobre este processo, ou seja, um conjunto de apoios e serviços para atender essas
necessidades dentro da escola.
Portanto, compreende-se que incluir não é apenas a presença do estudante no ambiente
escolar, e sim a sua sensação de pertencimento à escola e a responsabilidade dela por ele,
implementando as condições necessárias para que ocorra uma efetiva inclusão, tendo como
base um amplo acervo de documentos.
REFERÊNCIAS