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FICHA TÉCNICA

PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CIDADANIA

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA

ENSINO FUNDAMENTAL

Andreia Almeida Fernandes

Celso Luiz Terzetti Filho

Elizabeth Borges de Carvalho

Graciele Duarte Lisboa Ribeiro

Josiane Saboia Oliveira Neri

Juliana Oliveira

Kêmeli Mamud

Laís Pires

Michelle Filipini

Rafael Machado

Vinícius Gonçalves da Silva

ILUSTRAÇÃO DA CAPA

Juliana Oliveira
(12) 98818-3095

(12) 3931-7546/(12) 3931-6007


https://chat.whatsapp.com/DYgf6LPz3188pFJPwR96pA
Grupo de transmissão de informações do componente.

enriquecimento.curricular@edusjc.sp.gov.br
josiane.neri@edusjc.sp.gov.br

http://gg.gg/drive-e-curricular

Todo material que utilizamos encontra-se disponível no nosso


drive1. Visite, explore, e colabore com a sugestão de novos
materiais.

1
Alguns materiais serão inseridos durante o ano em curso.
“Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante” (Freire, 2002, p. 68).2

1. ORIENTAÇÕES GERAIS

1.1 Por onde começar


Um bom processo de ensino e de aprendizagem é composto por ações pedagógicas,
como estratégias de ensino, atividades significativas que devem ser organizadas e
sistematizadas, entre outras ações. Da mesma forma que uma orquestra precisa de
partituras para harmonizar os instrumentos de todos os músicos e a construção de uma casa
precisa de um bom projeto para organizar o trabalho dos diversos profissionais, o plano de
ensino é uma ferramenta essencial para o trabalho de um professor.
O processo de ensino e de aprendizagem é extremamente complexo e precisa ser
bem elaborado, afinal o tempo que o aluno passa pela escola é único e decisivo para toda a
sua vida, por isso não deve ser considerada uma simples tarefa burocrática, mas deve ser
um documento vivo, ou seja, precisa ser ajustado para atender às necessidades de
aprendizagem dos estudantes.
O presente documento tem o objetivo de apresentar orientações para a reflexão e a
elaboração do plano de ensino, além de disponibilizar informações sobre o trabalho com o
componente curricular na Rede de Ensino Municipal (REM).
O Planejamento para o ano letivo de 2024 deve considerar as habilidades do
Currículo em sua integralidade. Não será mais feita a aglutinação como ocorreu em alguns
componentes nos anos anteriores. Neste ano, professor(a), a partir de suas reflexões sobre
o ensino e a aprendizagem dos alunos e relacionando-as aos indicadores a seguir, será
possível priorizar habilidades em seu plano de ensino, focando em ações que busquem
elevar diretamente as aprendizagens, considerando:

● HABILIDADES ESTRUTURANTES do componente - aquelas que são fundamentais


para que o aluno seja capaz de avançar progressivamente em sua
aprendizagem (na parte 2.3.1 deste documento, você encontra explicações
específicas sobre essas habilidades em seu componente).

● DADOS DE APRENDIZAGEM DO ANO DE 2023 do ano escolar, das turmas, dos


alunos (no período diagnóstico você pôde coletar evidências de aprendizagem
de seus alunos, além de conhecer os dados da escola no ano anterior, há vários
indicadores produzidos e que não podem, de forma alguma, deixarem de ser
visitados e produzirem reflexões e ações em seu planejamento).

2
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
● METAS definidas pela Secretaria de Educação e Cidadania, a partir do estudo
dos dados levantados em 2023, sendo:

Professor(a), para auxiliar em seu estudo e em suas reflexões sobre a priorização de


habilidades, na parte 2.3.2 deste documento, você encontrará um modelo de como
organizar as habilidades em seu plano de ensino.

1.2 Ampliando olhares

A lei nº 12.645/2012, de 16 de maio de 2012, institui o dia 10 de outubro como o Dia


Nacional de Segurança e de Saúde nas Escolas. O objetivo dessa lei é desenvolver um dia
dedicado à segurança e à saúde nas escolas com atividades de palestras, concursos de
produção escrita, organização da CIPA escolar, visitações em empresas e outras atividades
que podem ser elaboradas pelas escolas e desenvolvidas ao longo do ano letivo, com a
culminância no dia 10 de outubro.
Para saber mais, utilize a cartilha disponível em https://bit.ly/SESNAESCOLA ou no
QRCode abaixo.
Outro ponto fundamental é que todas as áreas de conhecimento contribuam para
a valorização da história de luta dos povos negros e indígenas e o reconhecimento de sua
herança cultural. Neste sentido, a legislação brasileira traz:

● a LEI Nº 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 20033 que estabelece as diretrizes e


bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino
a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras
providências.
● a LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 20084 que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Em seu planejamento, avalie quais as situações didáticas e os recursos disponíveis na


sua escola que podem favorecer o trabalho de interculturalidade em Enriquecimento
Curricular.

Plano de Ensino Individual – PEI

O Plano de Ensino Individual (PEI) é um documento que prevê medidas


individualizadas para o acompanhamento do processo de desenvolvimento dos
estudantes com deficiência, levando em consideração suas especificidades, favorecendo
o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem, conforme direito previsto no
artigo 28, inciso V, da Lei Brasileira de Inclusão - LBI (Brasil, 2015)5.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN (Lei nº 9394/96)6 define,
em seu Art. 59, inciso I, que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com
deficiência “currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específicos, para atender às suas necessidades”.
Reafirmando o que diz a LDBEN, o Decreto 7611/20117 estabelece:

Art. 1º O dever do Estado com a educação das pessoas público-alvo da


educação especial será efetivado de acordo com as seguintes diretrizes:
VI - adoção de medidas de apoio individualizadas e efetivas, em
ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de
acordo com a meta de inclusão plena (Brasil, 2011).

3
Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 16 jan. 2024.
4
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 16 jan. 2024.
5
BRASIL. Lei n.º 11.143/2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Brasília, 2015.
6
BRASIL. Lei n.º 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Brasília, 1996.
7
BRASIL. Decreto n.º 7611/2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, 2011.
Ainda nesse sentido, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)8 prevê a promoção
do princípio de equidade, enfatizando a necessidade do reconhecimento às diferenças e
à diversificação de práticas pedagógicas

[...] igualmente requer o compromisso com os estudantes com


deficiência, reconhecendo a necessidade de práticas pedagógicas
inclusivas e de diferenciação curricular (Brasil, 2017, p.15).

Também, com base nos princípios da Educação Integral, Equidade e Qualidade, o


Currículo Municipal da Rede Ensino de São José dos Campos9 compreende o estudante
em sua integralidade.
Considerando o princípio da equidade, não basta reconhecer as diferentes
identidades do estudante, é necessário também considerar suas
características, potenciais, limites e necessidades, ou seja, sua
singularidade, para que se possa garantir a igualdade educacional,
oportunizando o ingresso, a permanência e o direito de aprender de cada
um deles (São José dos Campos, 2021, p. 23).

O PEI é uma ferramenta significativa para a equipe técnica-docente com foco no


próprio estudante, considerando suas singularidades, necessidades, interesses e
potencialidades. Além disso, permite a análise do que precisa ser trabalhado quanto às
habilidades pré-acadêmicas, acadêmicas, da vida diária e social no que concerne a
garantia de oferta de adaptações, estratégias e recursos diferenciados que os estudantes
atendidos pela Educação Especial requerem.
Nessa linha, faz-se necessária a reflexão sobre a compreensão das especificidades
e características de cada estudante, identificando quais barreiras precisam ser
transpostas no meio educacional e quais recursos, serviços, estratégias e recomendações
devem ser colocados em prática.
Assim, o PEI é um instrumento de acessibilidade curricular que considera o
princípio de equidade e deve ser elaborado a partir de uma ação colaborativa de forma
personalizada, envolvendo professor especialista do Atendimento Educacional
Especializado (AEE), professor regente e Coordenador Pedagógico, com a participação
dos responsáveis pelos alunos, equipe multidisciplinar e, quando possível, a participação
do próprio estudante – sendo produzido de forma concomitante ao planejamento escolar
e garantindo sua funcionalidade em todo o ano letivo10.

8
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.
9
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (Município). Rede de Ensino Municipal. Currículo da Educação Infantil. São José dos Campos: Secretaria de Educação e Cidadania,
2021.
10
BRASIL. Parecer CNE/CP Nº 50/2023 - Orientações Específicas para o Público da Educação Especial: Atendimento de Estudantes com Transtorno do Espectro
Autista (TEA). Brasília: MEC, 2024.
Para a construção do PEI são necessários mecanismos de mediação das
perspectivas entre os atores envolvidos em seu processo de elaboração. Com esse
propósito, é preciso ressaltar o papel de cada responsável, articulando estratégias em
conjunto a favor do estudante, garantindo assim sua implementação.

Coordenador a) coordenar e participar da elaboração do documento, envolvendo o professor


especialista do AEE, os professores regentes, os demais recursos humanos e os
Pedagógico
responsáveis pelo estudante, bem como acompanhar e monitorar a implementação, o
desenvolvimento e a avaliação do PEI, colaborando na redefinição de rotas quando
necessário.
b) orientar quanto às habilidades do currículo (Ensino Fundamental) e ou objetivos de
aprendizagem (Educação Infantil), conforme os segmentos da Educação Básica, assim
como nas estratégias pedagógicas para a execução do PEI.
c) compartilhar o PEI com os responsáveis para ciência do documento.

Professor a) compartilhar com os professores regentes as informações sobre o estudante


coletadas na avaliação diagnóstica, na análise dos documentos e no diálogo com os
especialista
responsáveis (realizado em parceria com o Coordenador Pedagógico) e equipe
do AEE multidisciplinar, quanto às sugestões e orientações específicas pertinentes ao contexto
escolar.
b) sugerir recursos pedagógicos e de acessibilidade, bem como estratégias individuais
ou coletivas, em benefício do desenvolvimento integral do estudante.
c) acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos ofertados no
documento.
d) orientar os recursos humanos de apoio ao estudante que necessita, em relação à
aplicabilidade das estratégias, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade previstos
no PEI.
e) registrar no PEI as habilidades pré-acadêmicas, sociais e de vida diária a serem
desenvolvidas ou aprimoradas.
f) colaborar com o professor regente no processo de avaliação do desenvolvimento do
estudante, sugerindo possíveis adequações quando necessário.

Professor a) estabelecer parceria com o Coordenador Pedagógico, professor especialista do AEE,


demais recursos humanos e responsáveis para levantar informações sobre as
regente
potencialidades, necessidades, interesses e habilidades do estudante.
b) realizar a avaliação diagnóstica para mapear os saberes do estudante.
c) planejar e implementar atividades e propostas de acordo com as
habilidades/objetivos de aprendizagem estabelecidos para o estudante.
d) orientar os recursos humanos de apoio ao estudante que necessita de atendimento,
em relação às atividades e propostas previstas no PEI.
e) acompanhar, definir e desenvolver critérios para avaliar o desenvolvimento do
estudante, refletindo sobre possíveis adequações ao longo do processo, com vistas nos
objetivos de curto, médio e longo prazo.

Recursos a) auxiliar no desenvolvimento das propostas previstas para o estudante, em caso de


necessidade.
humanos
b) seguir as orientações do professor regente e do professor especialista do AEE, em
relação à aplicabilidade das propostas e recursos disponíveis previstos no PEI.

Responsáveis a) colaborar no compartilhamento das informações sobre as especificidades,


habilidades, potencialidades, necessidades e interesses do estudante que possam
contribuir para a construção do PEI.
b) acompanhar o desenvolvimento do estudante quanto à aplicabilidade do PEI.
Link dos Infográficos: https://encurtador.com.br/lpruz .
A fim de contribuir com o processo de elaboração do PEI, seguem outras
orientações específicas e o impresso deste instrumento para direcionar os registros dessa
ação colaborativa.

Acesse o link:
https://drive.google.com/file/d/1ZT-XNwfVO2ogtx0RQA9fOIKb8aAoZxjt/view?usp=sharing .

2. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS DO COMPONENTE

Nesta parte do documento, você vai encontrar orientações relacionadas ao


componente curricular no que se refere à formação de professores, aos dados do
componente coletados em 2023, a indicações de leitura sobre especificidades e alguns
exemplos de como organizar seu plano de ensino, a partir da priorização de habilidades,
quando necessário.

2.1 ACOMPANHAMENTO DA PRÁTICA DOCENTE EM ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

Desde o 2º semestre de 2021, iniciamos o acompanhamento da prática docente de


forma mais próxima, assistindo às aulas, fornecendo feedbacks e estabelecendo um
diálogo construtivo no processo da formação do professor.
Reis¹ (2011) afirma que a observação da prática docente desempenha um papel
fundamental na melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, constituindo uma
fonte de inspiração e motivação e um forte catalisador de mudança na escola. Nessa
perspectiva, durante o acompanhamento realizado em 2023, ao olhar para nossa práxis
educativa, observamos alguns aspectos essenciais que podem potencializar o processo de
aprendizagem:
● vínculo afetivo com os estudantes e promoção de um ambiente colaborativo e
respeitoso;
● organização de sala de aula, favorecendo a aprendizagem;
● compartilhamento da pauta e objetivos da aula;
● desenvolvimento do Currículo da REM;
● disposição em aprender e aprimorar o trabalho.
Neste ano, continuaremos o acompanhamento focados em lapidar e melhorar
nossa prática pedagógica, buscando promover o desenvolvimento de outras práticas
potentes.

Em Enriquecimento Curricular, as necessidades formativas reveladas no


acompanhamento da prática do componente foram:

● a estruturação de uma boa aula;


● a gestão do tempo didático, de modo que mantivesse o interesse dos estudantes;
● proposição de atividades que evidenciassem o protagonismo dos alunos;
● registro significativo dos principais aspectos desenvolvidos nas atividades.

Ao analisar as necessidades formativas elencadas acima é importante destacar


que o planejamento das aulas com antecedência é fundamental para se ter em mente
qual o tempo total da aula e conseguir estabelecer o ritmo adequado ao
desenvolvimento das atividades. A fim de auxiliar os docentes no aprimoramento de
suas práticas educacionais e colaborar para o processo de ensino e aprendizagem,
apresentamos, abaixo, a estrutura do que consideramos uma boa aula, na qual há a
possibilidade de organizar o tempo didático, de modo que se torne mais produtivo e
significativo para os estudantes, a saber:
★ 1- Receba os estudantes na entrada da sala, cumprimente-os e os
direcionem aos seus lugares. Esse é um importante momento para gerar
vínculos de proximidade com os alunos.
★ 2- Registre a pauta na lousa com o roteiro das atividades do dia e o
objetivo da aula para que os estudantes estejam conscientes do processo
de aprendizagem que estão vivenciando e do porquê estão realizando cada
trabalho. A pauta norteia o trabalho do professor durante a aula, auxilia os
alunos a se organizarem e observar que as aulas possuem um itinerário a
ser percorrido e também tem a função de registro das atividades
desenvolvidas em cada dia. É fundamental escrevê-la no início da aula,
explicá-la oralmente e solicitar que os estudantes a escrevam no caderno.
★ 3- Otimize o tempo da aula, realizando a chamada enquanto os alunos
estão registrando a pauta, essa ação além de favorecer o tempo didático
em sala de aula, contribui com a organização do trabalho docente.
★ 4- Desenvolva uma atividade permanente para a turma, a fim de apresentar
uma rotina às aulas. A leitura diária de textos, de diferentes gêneros é uma
ótima opção para favorecer o desenvolvimento da competência leitora e
escritora e ser um disparador para o objeto de conhecimento que será
trabalhado. É necessário destacar que o tempo para o desenvolvimento
dessa atividade é curto, não excedendo a 15 minutos, haja vista que o
tempo total semanal das aulas de Enriquecimento Curricular é de 100
minutos.
★ 5- Retome os conceitos desenvolvidos nas aulas anteriores, sempre no início
da aula, seja oralmente (estimulando a participação dos estudantes) ou por
meio de uma atividade rápida, como a escrita de palavras ou tópicos em
tempestade de ideias. Esta ação é importante para que os estudantes
compreendam que as atividades realizadas fazem parte de uma sequência
progressiva e correlacionada de proposições que dizem respeito a um
objeto de conhecimento específico. Quanto mais evidente se tornar isso
para os estudantes, maiores serão suas compreensões e engajamento.
★ 6- Oportunize situações didáticas que torne o pensamento e a
aprendizagem visível e favoreçam o protagonismo dos alunos, seja
apresentando trabalhos, lendo em voz alta, elaborando proposições,
resolvendo situações-problemas, construindo textos individuais e coletivos,
mapas mentais, realizando entrevistas, construindo protótipos, etc. Uma
ferramenta recomendável para essa finalidade é a utilização de rotinas de
pensamento. No livro “Aprendizagens Visíveis” de Julia Pinheiro Andrade
há vários modelos de rotinas que ampliam as possibilidades de mobilização
do pensamento dos estudantes. Você pode acessá-lo em sua unidade
escolar ou utilizar as rotinas disponíveis pelo projeto Projeto Zero11.
★ 7- Favoreça o registro: é necessário que os alunos tenham oportunidade de
escrita significativa (não cópias). A sistematização, por meio da escrita, é
fundamental para os estudantes estruturarem o pensamento e organizarem
os conhecimentos aprendidos. Algumas rotinas de pensamento podem
favorecer o registro dos estudantes.

Para melhorar a gestão do tempo, uma boa ferramenta é elencar as atividades e o


tempo estimado para cada uma delas, considerando a participação ativa dos estudantes,
com flexibilidade para inserir outras alternativas, caso ocorra algum imprevisto, tendo
como norte as seguintes reflexões:
➢ O que eu desejo desenvolver nos estudantes com a aula proposta? (Verifique se os
objetivos de cada aula, proporcionará o desenvolvimento da habilidade requerida
e do objeto de conhecimento).
➢ De que maneira posso desenvolver essas atividades de modo que os estudantes
apresentem interesse pelo assunto?

Em Enriquecimento Curricular também propomos muitos momentos de discussão


em sala de aula, por isso é necessário conduzir esse momento de forma equilibrada,
propondo as intervenções que corroborem para evidenciar os momentos significativos
que fomentem novas reflexões, como também favoreçam à participação dos estudantes
dentro do tempo planejado.

Para acompanhar as práticas docentes e os projetos desenvolvidos componente


do Enriquecimento Curricular teremos, os seguintes movimentos em 2024:

11
Para conhecer algumas rotinas de pensamento traduzidas para o português, acesse:
http://www.agencybydesign.org/thinking-routines-tools-practices?field_resource_type_value=thinking_routines&field_lan
guage_value=portuguese. Para conhecer todas as rotinas de pensamento, acesse Projeto Zero (inglês e espanhol):
http://www.pz.harvard.edu/thinking-routines. https://pz.harvard.edu/who-we-are/about
❖ Observação das aulas dos professores e realização de feedbacks com
orientações e recomendações de acordo com as necessidades formativas
dos docentes;

❖ HTCs formativos e informativos para abordar e orientar a elaboração dos


produtos finais dos projetos que serão desenvolvidos ao longo do ano
letivo, incluindo o JEPP.

❖ Assessorias aos projetos empreendedores e Jovens Empreendedores


Primeiros Passos (JEPP) com acompanhamento in loco, no segundo
semestre.

2.2 - Dados de aprendizagem 2023

Construímos cotidianamente percepções sobre as situações a partir de nossas


experiências anteriores. Concomitantemente às percepções, utilizamos outros apoios
para a tomada de decisões, como informações gerais, dados estatísticos e referências
teóricas. Com isso, nossas ações são fundamentadas em vários fatores.
Na prática docente não é diferente: a decisão sobre ações pedagógicas para
atingir determinados objetivos passa por vários fatores. No caso dos dados de
aprendizagem, por exemplo, a análise dos dados é uma forma de não levarmos em conta
apenas percepções ou informações gerais. Esses dados podem ainda contribuir para o
desenvolvimento de uma cultura mais colaborativa e menos individual, pois podem
subsidiar a articulação com outros professores para a tomada de decisões em comum.
Abaixo apresentaremos um dos critérios analisados em 2023, no componente de
Língua Portuguesa, no qual os estudantes apresentaram o seguinte resultado em relação
à competência escritora, a partir da produção escrita nas Avaliações para
Acompanhamento da Aprendizagem, no critério III - Utilizar conhecimentos linguísticos
predominantes no gênero (coesão, coerência discursiva, seleção vocabular e outros
aspectos que garantem a qualidade textual):
Percentual de alunos nos níveis bom e muito bom12

Avaliação para Acompanhamento da Avaliação para Acompanhamento da


Aprendizagem - Inicial Aprendizagem - Final
Fevereiro 2023 Outubro 2023

6º 7º 8º 9º 6º 7º 8º 9º

37,4% 36,1% 46,9% 42,2% 51,4% 63,2% 53,6% 51,9%


Fonte: Dados CPAF (2023).

Esse resultado diz respeito à seleção lexical adequada, à colocação das palavras
nas articulações entre frases e parágrafos, além da relação lógica entre as ideias
apresentadas no texto pelos alunos. Ao compararmos os resultados por ano escolar,
podemos perceber que houve avanços entre fevereiro e outubro na escrita dos alunos.
Isso é fruto do trabalho de todos os professores e resulta em avanços em todos os
componentes curriculares. Ao mesmo tempo, cabe a reflexão: estamos no patamar
desejável? Quais ações podemos tomar para avançarmos ainda mais na escrita de textos
mais eficazes?
Em 2023 não desenvolvemos avaliações externas de acompanhamento da
aprendizagem no Enriquecimento Curricular, haja vista se tratar de um projeto que
abarca especificidades diferenciadas em nossa rede de ensino, contudo, nossos
estudantes, são os mesmos que estão sujeitos aos processos de ensino e aprendizagem
nos demais componentes, por isso, vemos a necessidade, de que os professores que
atuam nesta disciplina, conheçam os dados dos demais componentes, a fim de pensar
em ações que contribuam e favoreçam o desenvolvimento da competência leitora e
escritora dos estudantes, bem como do pensamento matemático.

Para conhecer os dados do Enriquecimento Curricular em sua Unidade


Escolar, verifique as atas de CPCs.

2.3 PLANO DE ENSINO EM ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

O Plano de Ensino é um documento que tem como objetivo organizar o seu ano
letivo. Claro que não se trata de um documento inflexível, mas tendo ideia do todo é
12
A indicação dos níveis bom e muito bom foi feita pelos professores do componente com base na grade de
correção das produções escritas.
possível ajustar o percurso e fazer as adaptações necessárias para promover a equidade
na educação.
Neste ano de 2024, nestes dois primeiros dias de planejamento, o seu
Coordenador Pedagógico adotará uma abordagem colaborativa e centrada nas
necessidades tanto do grupo de professores quanto da comunidade escolar, para auxiliar
você, professor(a), na elaboração de uma plano de ensino bem sucedido para suas
turmas.
Em consonância com essa ação, a seguir você encontra orientações para que possa
pensar nas especificidades do componente curricular, nas necessidades de aprendizagem
de seus alunos reveladas no período diagnóstico e na análise dos dados do ano anterior
para priorizar as habilidades previstas para o ano em curso.

2.3.1 Como saber quais são as habilidades estruturantes do componente?

As habilidades estruturantes são aquelas essenciais e inegociáveis para aprender


e avançar dentro dos projetos, não apenas no ano vigente, mas ao longo da
escolaridade. São aquelas que oferecem os fundamentos do componente e que
influenciam mais fortemente no desenvolvimento das competências gerais e específicas.
São consideradas também habilidades integradoras, pois se relacionam com habilidades
de outros componentes e de anos anteriores e/ou posteriores.
Observe o modelo abaixo de um plano com as habilidades estruturantes do
primeiro bimestre do sexto ano, bem como aquelas que favorecem o desenvolvimento
das metas da SEC.
2.3.2 Como priorizar habilidades levando em consideração os dados de
aprendizagem da Unidade Escolar em 2023?

Em Enriquecimento Curricular todas as habilidades serão desenvolvidas, e


somente deverão ser priorizadas, caso haja a necessidade, as habilidades identificadas
como estruturantes.

Para elaborar o planejamento é fundamental, que vocês utilizem os dados do CPC da


Unidade Escolar, bem como as observações e os dados gerados no período diagnóstico!

2.3.3 Como o Enriquecimento Curricular pode contribuir para elevar a proficiência


leitora e escritora e desenvolver o pensamento matemático dos estudantes?

No nosso componente curricular pode-se utilizar: a leitura compartilhada, na


qual o docente pode iniciar a leitura e solicitar que os estudantes leiam também
trechos do texto; a leitura colaborativa, oportunizando à turma um momento de
expressar suas impressões e propiciando discussões e reflexões coletivas; a elaboração
de boas perguntas, as quais propiciem aos estudantes demonstrar o que compreenderam
do texto para além de respostas simples como sim e não ou de informações explícitas e;
a leitura com pausas intencionais, a fim de que os alunos sejam provocados a produzir
inferências e antecipações.

As atividades deverão proporcionar aos estudantes a oportunidade de registrar


informações, organizar ideias, realizar planejamentos, explorar a escrita criativa e
propor soluções a situações-problema, bem como a estruturação do pensamento
matemático.

Mas, o que é pensamento matemático?

O pensamento matemático é um tipo especial de pensamento, também necessário


para muitas das atividades cotidianas, sociais e profissionais exercidas por um cidadão.
Pode ser entendido como o resultado de processos racionais do intelecto ou de
abstrações da imaginação realizados a partir da observação e reflexão científica de
fenômenos de diferentes naturezas, por meio da sistematização e contextualização de
conhecimentos matemáticos, da capacidade de perceber visual e espacialmente, de
representar, memorizar, pensar de maneira criativa, objetiva, lógica, analítica e crítica.
(p. 21)

Por que desenvolver o pensamento matemático dos estudantes?

A construção do pensamento matemático beneficia o cidadão em diferentes


esferas da sua vida, uma vez que atos mentais diretamente relacionado a ele, como
interpretar, conjecturar, inferir, provar, explicar, estruturar, generalizar, aplicar,
predizer, classificar, buscar e solucionar problemas, apesar de serem fundamentais à
Matemática, não são exclusivos dessa ciência, são inerentes ao raciocínio humano em
distintos domínios da vida. Harel (2007, p. 3) afirma que as “pessoas interpretam,
conjecturam, justificam, abstraem, resolvem problemas etc. em todas as áreas de sua
vida cotidiana e profissional”. Em síntese, como pontuam Cantoral et al. (2005, p. 20),
além de beneficiar a construção de formas de pensar sobre tópicos matemáticos, o
desenvolvimento do pensamento matemático possibilita a expansão de “processos
avançados do pensamento, como abstração, justificação, visualização, estimação e
raciocínio a partir de hipóteses”. (p. 7)

No componente do Enriquecimento Curricular, o pensamento matemático está


inserido em vários contextos, tais como: na leitura de gráficos e tabelas, na leitura dos
dados dos infográficos, nas questões de planejamento financeiro das startups, na
contabilização das receitas e despesas do orçamento doméstico e orçamento público,
nas alíquotas dos tributos, no modelo de negócios, nas relações de consumo, etc.

Composição do Plano de Ensino 2024.

Os planos de ensino do componente do Enriquecimento Curricular estão divididos


conforme pressupõe a BNCC em: Unidades Temáticas, Habilidades e Objetos do
conhecimento. Foram estruturados de acordo com as habilidades do Documento
Norteador e atrelado às competências necessárias ao desenvolvimento das atividades do
material do JEPP.
No Plano de Ensino, o docente deverá preencher quais as estratégias didáticas,
recursos e instrumentos de avaliação serão mais pertinentes ao desenvolvimento das
habilidades, dos objetos de conhecimento e, fundamentalmente, à aprendizagem do
estudante. Evidencia-se, porém, a importância de não elencar somente em tópicos, mas
de refletir sobre qual estratégia será a mais indicada para o desenvolvimento de uma ou
outra habilidade. A mesma reflexão deverá ser realizada na escolha do instrumento
avaliativo, a fim de que a escolha seja pertinente a identificar as reais aprendizagens
dos estudantes.
Abaixo apresentamos algumas sugestões que poderão ser utilizadas pelos
docentes, para o preenchimento do Plano. Cabe ressaltar que são sugestões e o
professor tem autonomia para escolher dentre estas ou escolher outras que se adequem
ao perfil de seus estudantes e turmas.

Ressalta-se também que a concepção de avaliação da REM pressupõe a


observação de todo processo formativo e não apenas de um momento específico, ou seja
uma avaliação que perpasse todas as etapas do desenvolvimento da aprendizagem. De
acordo com HADJI,
[...] uma avaliação formativa informa os dois principais atores do processo. O
professor, que será informado dos efeitos reais de seu trabalho pedagógico, poderá
regular sua ação a partir disso. O aluno, que não somente saberá onde anda, mas
poderá tomar consciência das dificuldades que encontra e tornar-se-á capaz, na
melhor das hipóteses, de reconhecer e corrigir ele próprio seus erros. (2001, p.
20).
No componente do Enriquecimento faz-se necessário aos docentes ter um olhar
para a integralidade dos estudantes, uma vez que, grande parte das habilidades
propostas envolvem atividades em que os alunos estão em contextos ativos de
aprendizagem, como: trabalho em grupo, participação oral, interação entre pares,
criação de protótipos, etc. Neste contexto, pensar em instrumentos que consigam
verificar as reais aprendizagens é fundamental, a fim de que os estudantes não sejam
prejudicados na aferição das notas que compõem o conceito do bimestre.

2.3.4 Especificidade do componente curricular

Mas o que o Enriquecimento Curricular busca desenvolver?

Aprender a Empreender

O Programa de Educação Empreendedora no ambiente escolar tem como objetivo


desenvolver o “APRENDER A EMPREENDER”, pois é por meio dele que se busca construir
os saberes necessários para transformar os sonhos e projetos em ações concretas, reais e
tangíveis. Isso consiste na orientação de um sujeito mais autônomo, protagonista e que
busque com dedicação o autoconhecimento e a autogestão, características que
contribuirão para que se tornem adultos mais resilientes e conscientes quanto aos
caminhos que devem trilhar para alcançar seus objetivos, independentemente de qual
seja o seu projeto de vida.

Atrelado a isso, o desenvolvimento de competências empreendedoras impulsiona


nos discentes a descoberta de suas potencialidades, o senso de pertencimento, de
responsabilidade e da possibilidade de tornar-se um agente de transformação para si e
para a coletividade.

A escola é um espaço propício para que essas habilidades possam ser


desenvolvidas e vivenciadas, preparando os alunos para este novo tempo, em que a
criatividade, inovação e autogestão são cada vez mais necessárias e valorizadas. De
acordo com a UNESCO, "Conhecimento e aprendizado são os maiores recursos renováveis
​que a humanidade dispõe para responder aos desafios e inventar alternativas. A
educação não se limita a responder a um mundo em evolução, mas a transformá-lo.”

O Enriquecimento Curricular, visa à construção de competências e habilidades e


está direcionado para “a construção conjunta do conhecimento, e não para sua
transferência linear; um ambiente de preparação para vida” (DOLABELA, 2003, p. 32)
Tais competências podem ser definidas como conhecimentos, habilidades, atitudes e
valores que mobilizados contribuem para a formação do comportamento empreendedor,
caracterizado como um conjunto de características presentes na vida pessoal, social e
no trabalho para concretização dos sonhos/objetivos individuais e coletivos. Essa
concepção é baseada na Pedagogia Empreendedora de Fernando Dolabela, a qual é uma
das bases teóricas que dão suporte a Educação Empreendedora desenvolvida na rede de
ensino Municipal de São José dos Campos.

Propiciar ao estudante uma formação integral que o prepare para o


enfrentamento dos desafios da vida é foco central dessa proposta. A figura abaixo
mostra a importância das competências socioemocionais e das competências cognitivas,
assim como o trabalho do professor com as metodologias ativas poderá ser eficaz para
esse objetivo.
Fonte: Estudos da OCDE sobre competências - Competências para o progresso social: o poder das competências socioemocionais.
13
(2015)

As informações completas sobre o arcabouço teórico que versa o componente


poderão ser observadas no Documento Norteador, disponível em nosso drive e através do
link abaixo:

É importante fazer a leitura completa do documento para ter uma


visão do componente por inteiro! Destaca-se, entretanto, que, haja vista
as adaptações necessárias à utilização dos materiais do JEPP, as habilidades
que deverão ser consideradas para elaboração do Planejamento 2024 são as
que estarão disponibilizadas no Plano de Ensino.

Livros e materiais de apoio do componente

Conforme dito anteriormente, adotamos o Programa Jovens


Empreendedores Primeiros Passos em todas as turmas dos Anos Finais, sendo assim
trabalharemos com o material didático produzido pelo Sebrae.
Para utilização deste material, os professores deverão realizar uma formação on
line na plataforma do Sebrae durante o primeiro bimestre, sendo assim o uso dos
livros ocorrerá nas turmas de 6º (sexto), 8º (oitavo) e 9 º(nono), no segundo bimestre e

13
Disponível em: https://doi.org/10.1787/9789264249837-pt
para o 7º (sétimo) ano somente no segundo semestre, haja vista a densidade das
habilidades abordadas sob a temática de Educação Financeira e Cidadania Fiscal e a
construção do produto final “Infográfico”.

Informações sobre o cadastro na plataforma, bem como as orientações das


convocações serão enviadas posteriormente via circular.

O material do JEPP (Jovens Empreendedores Primeiros Passos) está dividido por


encontros e estes poderão ser desmembrados em mais de duas aulas semanais, uma vez
que, trazem proposições que necessitam de maior tempo para aplicação. Ressalta-se que
o JEPP possui uma metodologia semiaberta, por isso, caso necessário, é possível adaptar
atividades e subdividir os encontros, mas recomendamos manter a sequência
programada, pois o JEPP é um todo, encadeado, e possui uma sequência lógica entre as
atividades.
Destaca-se que o manual do professor apresenta de maneira minuciosa as etapas
de cada encontro, por isso o seu uso e suporte é primordial para o desenvolvimento das
aulas e atividades.

Clique aqui14 para ter acesso aos materiais digitais disponíveis (livro do aluno e do professor).

Além do material do JEPP, temos também o livro “Educação Financeira: Entender


e Praticar”. As EMEFIs receberam (em 2021) um kit com 40 exemplares desse livro, os
quais deverão ser utilizados de maneira coletiva em todos os anos/séries, haja vista que
as temáticas abrangem todo o currículo de 6º ao 9º ano do componente de
Enriquecimento Curricular, conforme pode ser observado na tabela descrita abaixo:

14
Disponível em: https://drive.google.com/drive/u/2/folders/1G-3nk_7F1IMf2RqlkAQH52f2FlkiMF5e
Em 2021 encaminhamos para as EMEFIS o kit recebido do Instituto Brasil Solidário,
sendo dois modelos de jogos para o desenvolvimento do tema de Educação Financeira e
Empreendedorismo nas escolas de nossa rede. Ambos jogos podem auxiliar no
desenvolvimento das habilidades do componente de Enriquecimento Curricular, a saber:

Para utilização dos jogos recomendamos que assistam aos vídeos tutoriais, disponíveis
nos links.15

Em atendimento ao Conceito de Educação Integral previsto


em nosso currículo (p. 22) e em consonância com o princípio
de uma educação inclusiva, teremos também em nosso
componente um material que visa diminuir as distâncias entre
pessoas surdas e ouvintes, por meio do material LIBRAS+ .
15
Tutorial do jogo Piquenique:
https://www.youtube.com/watch?v=OsHtd0enT1k&list=PL0evasXBN5Oap2WVuOkSgUGLHYVTMeS0v&index=10

Tutorial do jogo Bons Negócios:


https://www.youtube.com/watch?v=8niisGySqIk&list=PL0evasXBN5Oap2WVuOkSgUGLHYVTMeS0v&index=8
Maiores informações e orientações para o desenvolvimento dos jogos e atividades
serão encaminhadas futuramente, via circular.
Outra possibilidade é verificar as atividades que foram realizadas no período das
aulas remotas pelo Cite. Temos um vasto repositório que contribuirá bastante para a
elaboração de novas ideias e atividades, uma vez que estas deverão ser adaptadas ao
contexto atual que estamos vivendo.
Segue link para acessar todas atividades disponíveis:
https://read.bookcreator.com/HxLs3DzQYhhhIwicGlCQZkhdtIh1/FllLvdcmRXuOv6v5cb1-Bw

Colocamo- nos à disposição para


eventuais esclarecimentos e dúvidas.
Ótimo planejamento!
Com carinho,

Josiane Sabóia Oliveira Neri


Assessora de Políticas Educacionais
Enrique Edu
Mascotes do Enriquecimento Curricular

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