Você está na página 1de 6

1.

INTRODUÇÃO

A BNCC indica as habilidades e aptidões que as crianças e


jovens têm direito a desenvolver para viver hoje e em um futuro muito próximo
para que possam desfrutar e aproveitar o que o mundo tem a oferecer.
Trabalhar com as habilidades como um eixo exige que eles adotem uma série
de atitudes em relação ao conhecimento, em relação a si mesmos em relação 
ao outro. A escola é o lugar onde todas as crianças aprendem a desenvolver
essas atitudes, e o primeiro, essencial, "aprender a aprender", para
que possam construir instrumentos que as tornem aptas.
Mas não depende apenas dos alunos. Os educadores também devem viver
essa atmosfera.
O desenvolvimento da autonomia ocorre quando
temos intenção educacional neste sentido e criamos condições para todos os
profissionais da escola atuar da mesma forma.
Portanto, é necessário criar um clima em que todos, abrangendo, diretor,
coordenador e professores abracem o conhecimento como meio
de desenvolver habilidades, mobilizar recursos, saberes, desenvolvimento
d e hipóteses, argumentos, desejo e entusiasmo pelo desenvolvimento
dos alunos e também do deles, integrando conhecimento e teoria, enfrentando
tendo atitudes responsáveis em relação a situações complexas vivenciadas no
ambiente escolar.
Domínios de conhecimento são importantes quadros estruturados e
interpretação da realidade, essenciais para garantir a participação autônoma do
cidadão na sociedade. Ou seja, as diferentes áreas, os objetos de
conhecimento selecionados em cada uma delas e o tratamento transversal de
questões sociais constituem uma representação ampla e plural dos campos de
conhecimento e de cultura de nosso tempo, cuja aquisição contribui para o
desenvolvimento das competências gerais expressas na BNCC.
Estes visam à inclusão social e assumem que alunos, pais e profissionais
da educação constituem uma verdadeira educação.
Esta perspectiva visa o desenvolvimento integral coletivo e o individualismo.
Assim, a reflexão sobre a escola exige da equipe escolar uma reformulação do
projeto educacional para que cada
profissional esteja sobre suas intenções educacionais na frente das crianças e
seus colegas.
Deve fazer referência à identidade da escola, seus
valores, suas culturas, suas condições, sua realidade socioeconômica e refletir-
se na atmosfera da escola.
2. DESENVOLVIMENTO

O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca a discussão


pedagógica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB,
especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio (Artigos 32 e 35).
Além disso, desde as últimas décadas do século XX ao longo do início do
século XXI, a ênfase no desenvolvimento das competências nortearam a
maioria dos estados brasileiros, municípios e vários países no desenvolvimento
de seus programas.
Essa também é a abordagem adotada nas avaliações
internacionais pela Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que coordena
a avaliação internacional de alunos, e pela educação, ciência e cultura das
Nações Unidas.
Ao adotar esta abordagem, o BNCC indica que
a pedagogia deve ser orientada para o desenvolvimento de habilidades.
Por uma indicação clara do que os alunos "sabem" e especialmente do que
deve saber, a explicação das competências oferece referências ao reforço das
ações que asseguram a maior parte da aprendizagem.
O anúncio divulgado por o governo federal no BNCC Estadual cita: “Todos
os alunos, do norte ao país, de escolas públicas ou privadas, terão os direitos
de aprendizagem”, e também “Se a educação básica for igual, as
oportunidades também serão.” No entanto, o contexto da economia política
nacional vai à direção oposta, uma vez que graves violações aos direitos
sociais, conforme evidenciado pela aprovação da emenda constitucional 95,
congela os investimentos públicos no âmbito social campo por anos. Reforma
trabalhista; Reforma da previdência social; Reforma do Ensino Médio; Projeto
escola sem partido;
Política nacional de avaliações e exames na educação básica; Leilões do pré-
sal, bem como avanços nas privatizações.
No entanto, sabe-se dos custos da educação de qualidade e, que por décadas
os movimentos sociais e entidades
educacionais, têm defendido a expansão dos recursos de produtos brutos para
a educação necessária, para melhorar sua qualidade. O que
é investido atualmente é insuficiente para resolver o problema histórico.
Sem ele, a promessa de que "todos os alunos, de norte a sul do país, de
escolas públicas ou privadas terão os mesmos direitos
de aprendizagem" é enganosa.
Afinal, isso não acontece sem treinamento adequado, trabalho, carreiras,
professores e outros profissionais de ensino, nem mesmo
escolas desmanteladas e um número de cargo insuficiente para
atender a aplicação para matrículas, em particular na educação
infantil, média e superior.
Nessa perspectiva, a educação visa adaptação, flexibilidade e trabalho simples
e precário.
A proposta corporativa em
questão vai além de simplesmente aumentar a carga horária escolar, pois
representa a adoção de conceitos  pedagógicos. Um conjunto de estratégias
supostamente capazes de proporcionar “educação mais ampla” aos alunos.
Prevalecem o pragmatismo e o utilitarismo, que se desdobram no
desenvolvimento das habilidades necessárias para resolver as demandas
do cotidiano e do mundo do trabalho, favorece o
autocuidado, os relacionamentos, bom convívio interpessoal, flexibilidade e
resiliência.
Em outras palavras, os valores inerentes à formação dão o tom do documento
que orienta a educação nacional.
Se desvelarmos o discurso das diferenças e como meio de mascarar e justificar
as desigualdades, entenderemos que o BNCC se baseia na subjugação do
sistematizado pelo conhecimento de a cada dia, portanto, na defesa de
um treinamento voltado para a adaptação e apaziguamento, por
exemplo, destaca-se a necessidade de um sujeito proativo saber administrar as
diferenças e a diversidade.
É formar sujeitos capazes de aceitar passivamente a classe, que restringem o
acesso à riqueza produzida pela inclusão do conhecimento sistematizado.
Nesta perspectiva, o método de construção do conhecimento é mais importante
do que o conhecimento já produzido socialmente, portanto, estabelece uma
hierarquia de valores, em que a aprendizagem sozinha está em um
nível maior do que a aprendizagem resultante da transmissão de conhecimento
de alguém.
A defesa do relativismo cultural está ligada à possibilidade de apreensão do
conhecimento real, objetivo e de uma cultura universal, que está ligada à crítica
do racionalismo moderno, que permite um monitoramento mais amplo e
mais resultados, estabelecendo novas bases para o aprofundamento.
Além disso, a privatização e a divisão técnica da escola também podem
ser afetadas.
A padronização nacional dos objetivos de aprendizagem deve pressionar as
redes públicas
a adotarem o ensino privado, como o BNCC, permitindo a adoção de um
sistema em diferentes regiões do país, incentiva grande produção
de ensino padronizado materiais a serem implantados no país, apoiados na
ideia de que sua mercadoria, junto com o BNCC, promove um aumento de
desempenho.
O BNCC e os currículos são identificados nos princípios e valores que, como
já foi referido, a LDB e as DCN.

Assim, eles reconhecem que a educação está comprometida com o


desenvolvimento humano global, em suas dimensões intelectual, afetiva,
social, ética, moral e simbólica.

Além disso, o BNCC e os programas de estudo têm papéis complementares


para garantir a essencial aprendizagem definida para
cada um dos ensinos básicos, visto que essa aprendizagem se dá apenas por 
meio de conjunto de decisões que caracterizam o programa em ação.
São estas decisões que irão adaptar as propostas à realidade
local, tomando em conta a autonomia das redes educativas e
das escolas, bem como o contexto e as características dos alunos. Entre outras
ações, a:

 Contextualizar o conteúdo dos componentes do programa, identificando


estratégias para apresentar, representar, exemplificar e torná-los
significativos,
 Decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes
curriculares e a competência pedagógica das equipes escolares para
adotar estratégias dinâmicas, interativas e colaborativas em termos de
gestão e aprendizagem;
 Selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-
pedagógicas diversificadas, usando diferentes ritmos e conteúdos
complementares, trabalhando com as necessidades de diferentes
grupos de alunos, famílias e sua cultura de origem, suas comunidades,
seus grupos de socialização, etc. Usando ritmos diferentes
e conteúdo complementar, para trabalhar com as necessidades de
diferentes grupos de alunos, famílias e sua cultura de origem,
comunidades, grupos de socialização, etc. 
 Projetar e praticar situações e práticas para motivar e envolver os
alunos na aprendizagem;
 Construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa
de processos e resultados que levam em consideração contextos e
condições de aprendizagem, tendo esses registros como referência para
o desempenho escolar, professores e alunos;
 Selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos de ensino e apoiar o
processo de aprendizagem;
 Criar e disponibilizar documentos de orientação para professores, bem
como manter processos de
formação continuada de professores que permitam a melhoria contínua 
dos processos de ensino aprendizagem;
 Manter processos de aprendizagem ao longo da vida sobre gestão
de currículo para outros educadores, dentro de escolas e
sistemas educacionais.

3. CARTAZ

COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

1. Usar conhecimento historicamente construído no físico, social,
cultural e digital para compreender e explicar a realidade.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e fazer uso da
abordagem apropriada para a ciência, incluindo pesquisa, reflexão,
análise crítica e criatividade, para investigar as causas, desenvolver e
testar hipóteses, formular e resolver problemas e
soluções baseadas no conhecimento de diferentes áreas.
3. Promover e valorizar as diversas manifestações artísticas e culturais,
locais a globais, e também participar nas práticas de produção de
ambas.
4. Uso de diferentes linguagens - verbal, corporal, visual, sonora e bem
como conhecimento de linguagens artísticas. Para expressar
e compartilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
contextos diferentes, produzindo significados que levam ao
entendimento mútuo.
5. Compreender, usar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva
e em diferentes práticas sociais para comunicar, acessar
informação, gerar conhecimento, resolver problemas,
exercer liderança e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade do conhecimento e das experiências
culturais apropriando-se dos saberes e das experiências
que tornam possível compreender as relações do mundo do trabalho
e alinhar-se ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com
liberdade, autonomia, pensamento crítico e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, confiáveis dados, para formular,
negociar e defender ideias, opiniões e decisões comuns que respeitem
os direitos humanos.
8. Conhecer e cuidar da própria saúde emocional, compreender-se na
diversidade humana, suas emoções e as dos outros.
9. Exercer empatia, diálogo, resolução de conflitos e cooperação,
respeitar e promover respeito pelas pessoas, acolher e valorizar a
diversidade de grupos sociais e
indivíduos, seus conhecimentos, identidades, culturas e potenciais.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência, determinação, tomando
decisões baseadas em princípios democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Você também pode gostar