Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1-Introdução
2. Revisão de literatura
No entanto com o passar dos anos, com a melhoria das leis e os direitos
conquistados para as pessoas com deficiência, o cenário da Educação
Especial começou a mudar. Foram sendo criadas leis que amparavam estes
alunos a receber um ensino de qualidade e ter o direito à inclusão. A partir daí
foram criadas as Salas de Recursos Multifuncionais, que hoje atende de
maneira diferenciada cada aluno com alguma deficiência matriculado na rede.
Aqui em nosso município, a primeira Sala de Recursos Multifuncionais a ser
criada foi na Escola Estadual Padre Constantino de Monte, onde também
funciona o Núcleo de Educação Especial, em seguida foi instalada conforme
determina a lei, uma Sala de Recursos Multifuncionais na Escola Estadual
Manoel Ferreira de Lima e mais adiante na Escola Coronel Lima de Figueiredo.
Essa é uma taxa muito baixa, haja vista que de acordo com a técnica, em
sua opinião, parece que a inclusão para de acontecer no Ensino Médio, onde
os alunos se defrontam com dificuldades ainda maiores, tais como as provas
de vestibular ou até mesmo o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Por
mais que estes alunos recebam um atendimento diferenciado como ledor e
transcritor de provas para alunos com baixa visão ou deficiente visual, ou prova
adaptada em Baile, Intérpretes de LIBRAS para os alunos com deficiência
auditiva e até mesmo o direito de 01 hora a mais para realizar a prova, contudo
isso ainda não é o bastante e muitos não conseguem ingressar em uma
faculdade, concluindo sua vida acadêmica no Ensino Médio mesmo. Com isso,
muitas vezes entram no mercado de trabalho, ganham seus salários,
constituem famílias e fica por isso mesmo.
A técnica finalizou sua fala dizendo que em sua opinião chegar ao final
do Ensino Médio com grau de dificuldade grande que a maioria tem é um
avanço bem significativo e nós vamos incentivando para que eles cheguem lá.
5. Considerações Finais
Ao que se refere a fala da técnica da NUESP que foi citada no item 4.1
deste trabalho no 4º parágrafo, discordamos do ponto de vista, onde diz que se
o aluno com necessidade educacional especializada terminar o Ensino Médio
já esta bom. Acreditamos que se este aluno receber todo o apoio e
investimento tanto por parte do governo como por parte dos professores, é
possível sim que este aluno saia da utopia de cursar o Ensino Superior e
quebre este paradigma de que aluno especial não tem direito a ter um curso
superior. È necessário que a inclusão ultrapasse esta barreira e seja real e
verdadeira também nas grandes universidades, começando pelas provas de
vestibulares e ENEM, que este aluno encontre subsídios de realizar muitas
vezes um grande sonho.
OLIVEIRA, M. A.; LEITE, L. P. Educação inclusiva: análise e intervenção em uma sala de recursos.
Paidéia, 21(49), 197-205, 2011.
OMOTE, S. Inclusão: da intenção à realidade. In: OMOTE, S. (org.). Inclusão: intenção e realidade. Marília, SP: Fundepe, 2004.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996) Lei de Diretrizes e Bases da Educação: lei
nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.