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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

ÉRICA CRISTINA BRASÃO DE FARIA (Arial fonte 12)

A IMPORTÂNCIA DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS, NO


PROCESSO DE APRENDIZAGEM (Arial, fonte 12)

SOCORRO-SP (Arial, fonte 12)


2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

ÉRICA CRISTINA BRASÃO DE FARIA(Arial fonte 12)

A IMPORTÂNCIA DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS, NO


PROCESSO DE APRENDIZAGEM (Arial, fonte 12)

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito parcial à
obtenção do título de NOME DO CURSO.

SOCORRO-SP
2022
TÍTULO DO TCC: A IMPORTÂNCIA DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS,
NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

LETRAS DO TÍTULO MAIÚSCULAS, NEGRITO E NO MÁXIMO TRÊS LINHAS,


ALINHAMENTO CENTRALIZADO, ESPAÇAMENTO SIMPLES, LETRA ARIAL Nº 12

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto
no trabalho”.

RESUMO- O presente trabalho, aborda a importância de ter dentro do estabelecimento


escolar Sala de Recursos Multifuncionais, como é rico e importante este trabalho
desenvolvido pelo professor especializado, diretor, coordenador pedagógico e
principalmente com a comunidade escolar, onde crianças com alguma dificuldade,
aprendem e se desenvolvem, de forma prazerosa e lúdica, conseguindo ter sua própria
autonomia. Todos os estabelecimento de ensino devem aceitar todas as crianças com
alguma necessidade especial, pois todos têm direito à educação de qualidade,
integrando este aluno no meio social. Fazendo com que os demais se interagem com a
criança, para que isso aconteça, tem que haver um suporte didático que venha ser
inserido dentro e fora da Escola. Como a escola deve acolher a diversidade e as
múltiplas formas de aprender, adotando metodologias ativas, ajuda para professores,
ajuda para começar aulas. O objetivo é produzir conhecimento na educação e oferecer
recursos tecnológicos. A função do AEE é o de identificar, elaborar e organizar recursos
pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação
dos alunos, considerando suas necessidades específicas. De acordo com a Resolução
de № 436/2012, no Artigo 9˚, o professor de AEE tem a função de “identificar, elaborar,
produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos e de acessibilidade que atenuem
as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades
específicas.

PALAVRAS-CHAVE: Acessibilidade, Recursos Pedagógicos, Importância das


Salas de Atendimento Educacional Especializado.
1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho se deu em decorrência de uma segunda licenciatura na área


de Educação Especial, trazendo a abordagem sobre a Sala de Recursos
Multifuncionais e seus recursos pedagógicos, tal assunto que trata -se de crianças que
chegam na instituição escolar, com alguma dificuldade na aprendizagem, ou
deficiência, que cada dia vem crescendo, e sendo procurado por todos os envolvidos no
processo de ensino e aprendizagem, e desenvolvimento desta criança.
Contendo neste trabalho, formas de como devemos abordar o trabalho,
metodologias, destacando sempre a importância de ter a Sala de Recursos
Multifuncionais, sendo uma parceria entre todos os envolvidos, principalmente da
comunidade escolar, através do lúdico a criança se desperta a aprender e se
desenvolve, de forma prazerosa, e espontânea.
A interação da Comunidade Escolar, professores qualificado, diretor,
coordenador pedagógico, é importante para valorizar este tipo de atendimento,
desenvolvendo atividades em parceria com todos os envolvidos, assim a criança possa
ter uma acompanhamento dentro e fora da instituição escolar.
Presente trabalho, trará um breve conceito do tema abordado, suas dificuldades
encontradas, desafios que os professores ao incluir os alunos com algum tipo de
deficiência na sala de aula.
A importância de ter dentro da Instituição Escolar, Sala de Recursos
Multifuncionais, para que a criança possa ser inserida efetivamente na sociedade, pois
ela proporciona várias formas de incluir na rede regular de ensino e assim na
sociedade, de uma forma geral.

1. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


Nesse tópico buscamos refletir um pouco acerca dos principais documentos que
orientam a Educação Especial, envolve um processo de desconstrução de preconceitos
e construção de saberes. O processo de reforma e reestruturação global, com objetivos
que garantam aos alunos acesso ás oportunidades educacionais e sociais
proporcionadas pela escola. A década de 1990 trouxe um conjunto de reformas
estruturais e educacionais, inspiradas por movimentos internacionais .Em dezembro de
1996 é publicada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei nº 9.394/96, o
texto confirma que a Educação Especial deve ser oferecida preferencialmente na Rede
Regular de Ensino, e deve haver serviços de apoio especializados. Portanto, a partir da
década de 1990 tivemos uma evolução no tocante à educação especial no Brasil,
direcionada a um movimento de ampliação da oferta e a busca dos direitos dos alunos
com deficiência a estarem na escola regular. Essa movimentação fica evidenciada na
Resolução CNE/CNB nº 02/2001, que institui as Diretrizes Nacionais para a educação
Básica, sinalizando a inclusão na política Nacional Brasileira. Com a aprovação da nova
LDB, educação especial no Brasil vive um momento transitório, com o redirecionamento
de novos papéis ´para o serviços da área, com a ampliação da oferta de vagas e com o
aumento da presença de alunos com necessidades especiais nos diversos espaços
escolares(FERREIRA,2006). A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva, implementada pela Secretária de Educação Especial / MEC, em
2008, atualmente conhecida por Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,
Diversidade e Inclusão (SECADI), objetiva assegurar aos alunos com deficiência,
Transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ suerdotação o acesso, a
permanência e a aprendizagem no ensino regular. Assim, orienta os sistemas de ensino
para garantir : ...transversalidade da modalidade de educação especial desde a
educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional
especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado;
e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da
comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas
comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementações das políticas
públicas (BRASIL, 2008, P.14).
2.Estratégias e Planejamento, Organização e Funcionamento

Objetivo do Módulo, é orientar as formas de planejar, implementar e desenvolver, para


que aconteça um excelente atendimento Educacional Especializado, nas Salas de
Recursos Multifuncionais;

Tendo como finalidade, compreender como se estrutura e como é feito o Atendimneto


educacional Especializado - AEE na Sala de Recursos Multifuncionais - SRM.
Apresentando noções sobre estratégias e formas, funções de implantação dessas salas
de recursos.Apoiando a acessibilidade na perspectiva do educando da sala de AEE.

No final de cada instrumento de avaliação o professor deverá ser capaz de:

· Compreender como se organiza,

· Como planejar, definir o que é cada instrumento de avaliação, para que serve,
como se aplica, em uma Sala de Recursos Multifuncionais - SRM;

· Reconhecer e identificar os recursos de apoio e acessibilidade, para que possa


ocorrer de forma prazerosa o Atendimento Educacional Especializado - AEE.

Com o passar dos anos, o sistema educacional tem valorizado a adversidade, uma
transformação na área da Educação, tendo um sentido enriquecedor no processo de
ensino e aprendizagem, provocando muitas mudanças na legislação educacional e
também no cotidiano das escolas, na formação e na prática do docente.

Percebemos ao nosso redor, em escolas do nosso município, e as diretorias de ensino,


fazendo um grande esforço para tornar realidade e inserir todos e qualquer aluno ao
acesso universalizado à escolarização de qualidade, e ao atendimento às necessidades
educacionais especializadas quando necessário. Se tornando uma escola preparada
para receber qualquer tipo de aluno, sendo uma Escola Comum Inclusiva e não uma
Escola Especial Excludente.

Salas de Atendimento Educacional Especializado, nada mais é que um conjunto de


atividades, com recursos e acessibilidade pedagógicos organizadas em escolas,
envolvendo rede de ensino, sendo de forma complementar ou suplementar, o aluno terá
este apoio fora do horário de aula, pois todos os alunos têm direito a aprender os
mesmo conteúdos e também frequentar o mesmo espaço que as outras crianças, sem
segregação, tratamento desigual, subestimação de suas capacidades e suas
dificuldades.

A participação da Família, da comunidade e de todos os profissionais da Educação, são


essenciais para que este trabalho aconteça, pois a AEE não é um reforço, ela é um
conjunto de atividades elaboradas, que envolve toda a rede de ensino e a comunidade.

A resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009 do Conselho Nacional de Educação Câmara


de Educação Básica, em seu art. 5º foi ainda mais longe e especificou que a AEE deve
ser oferecido preferencialmente em Salas de Recursos Multifuncionais, em turno oposto,
de forma que não prejudique a frequência do educando na sala de ensino regular. Nas
Salas de Recursos Multifuncioanais, o educando receberá atendimento específico que
não irá reproduzir, nem reforçar ou ensinar os temas trabalhados em sala de aula. Sua
função não é reproduzir a dinâmica da sala de aula regular, mas buscar formas
diferentes de aperfeiçoar e desenvolver habilidades que permitam maior autonomia do
educando no processo de ensino-aprendizagem. Evidentemente, ao contribuir para a
autonomia do educando, as atividades e apoios oferecidos através da SRM contribuem
3.A IMPORTÂNCIA DA SALA DE RECURSOS PARA A APRENDIZAGEM
A sala de recurso é um método de ensino muito utilizado na Educação Especial, mas
nem sempre foi tão simples este módulo de ensino, quando se deu in´cio da descoberta,
era pouco utilizado. Assim como relata MAZZOTTA:

“a sala de recurso, como o ensino itinerante, é uma modalidade classificada como


auxílio especial. Como o próprio nome diz, consistem uma sala da escola, provida
com materiais e equipamentos especiais, na qual um professor especializado,
sediado na escola, auxilia os alunos excepcionais naqueles aspectos específicos
em que precisam de ajuda para se manter na classe comum. O professor da sala
de recursos tem dupla função: prestar atendimento direto ao aluno e indireto
através de orientação e assistência aos professores da classe comum, às famílias
dos alunos e aos demais profissionais que atuam na escola. Mediante esta
modalidade de atendimento educacional, o aluno é matriculado na classe comum
correspondente ao seu nível de escolaridade. Assim sendo, o professor
especializado deve desenvolver o seu trabalho de forma cooperativa com os
professores de classe comum. (MAZZOTTA, 1982, p.48).”

Desta forma, as Salas de Recursos Multifuncionais, devem ser espaços de


desenvolvimento de novas práticas pedagógicas, possibilitando aos educandos a
participem efetivamente da vida escolar. No entanto, não basta apenas incluir crianças
com alguma tipo de deficiência na escola regular, mas que ela se supere e obtenha
resultados positivos quanto ao aprendizado, com a ajuda do atendimento educacional
especializado, para que não fiquem excluídas dentro da própria sala de aula.
Quando se analisa uma Sala de Recursos, antes de estruturá-la os equipamentos para
atender os alunos, o profissional tem que conhecer as condições daquela determinada
comunidade, onde escola está inserida, pois cada aluno exige um atendimento especial
e individual de acordo com a sua realidade w vivência.
Assim sendo, o acompanhamento do docente é essencial, pois ele tem mais
proximidade com este aluno e seus familiares, então este trabalho de montagem de sala
e de equipamentos devem ser realizados em parceria para que o aluno possa ser
inerido, com suportes que estejam na sua realidade, auxiliando no seu desenvolvimento
e na sua autonomia.
Estas salas, deveriam ser vistas, como serviços prioritários a Educação Especial, já que
auxilia em todo o processo de desenvolvimento do indivíduo em todas as esferas sociais
que ele está inserido.
O professor é responsável pelo trabalho que irá desenvolver com os alunos, ele tem
grande responsabilidade já que os alunos se encontram em dificuldade em seu
desenvolvimento, exigem um trabalho extenso, já que é ele que fica a maior parte do
tempo com essas crianças. No entanto, é necessário uma prática pedagógica coletiva,
multifacetada, dinâmica e flexível com mudanças significativas na estrutura e no
funcionamento das escolas, da formação humana dos professores e nas relações
família e escola.
A inclusão de alunos com deficiência sugere recomendações que percorrem a mera
inovação educacional, o que implica em reconhecer o outro como um indivíduo singular.
Na perspectiva da Educação Especial, como o Atendimento Educacional Especializado
(AEE), nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), ou de apoio, que precisam suprir
e atender ás necessidades e especificidades dos alunos com deficiência. Por isso, a
sala se faz importante no processo de inclusão, por possibilitar a quebra do ciclo da
segregação, fazendo com que haja um ensino mais igualitário e humano para os
educando com deficiência, tendo um olhar amplo acerca das potencialidades. O aluno
não se resume em um número ou uma nota no final do mês, ele é singular, tem
qualidades, habilidades que podem ser exploradas de acordo com sua faixa etária e
realidade social. Desta forma, é importante que se tenha em mente que a criança se
torna humana por meio da interação dialética que se dá desde o seu nascimento, entre
as relações com o meio social, histórico e cultural no qual está inserida.
Negando este direito da criança, poder ter um ensino de qualidade, é negar um direito
humano por causa da deficiência, é não perceber a diversidade que nos cerca, e que
cada dia esta presente em nossa vidas, não promover a educação da criança de forma
plena.

“Não lidar com as diferenças é não perceber a diversidade que nos cerca, nem os
muitos aspectos em que somos diferentes uns dos outros e transmitir implícita ou
explicitamente, que as diferenças devem ser ocultadas, tratadas a
parte”(MONTOAN,2001,p.51).

Esse trecho relata a dificuldade de convivência com pessoas com alguma diferença,
direcionando à exclusão e ao isolamento, inclusive dentro dos espaços pedagógicos,

4. EDUCAÇÃO PARA TODOS


Todos temos o direito a educação e com qualidade, esse processo se dará de várias
maneiras e formas, deixando de fazer qualquer tipo de descriminação daqueles alunos
que irão fazer sua matricula na Rede Regular de Ensino e é barrado por não ter
profissionais, que possa atende-lo e inserir o mesmo dentro da sala de aula com os
demais alunos, pois a Inclusão Social, cada dia mais vêm crescendo. Em concordância,
Omote afirma:

A inclusão é, acima de tudo, um princípio ideológico em defesa da igualdade de direitos


e do acesso ás oportunidades para todos os cidadãos, independentemente das posses,
da opção religiosa, política ou ideológica, dos atributos anatomofisiológicos, ou
somatopsicológicos, dos comportamentos, das condições psicossociais,
socioeconômicas e da afiliação grupal. Trata-se de um imperativo inalienável nas
cosiedades atuais(OMOTE,2004,p.154).

Revista Globo G1, relata que vem crescendo o número de crianças com alguma
deficiência sendo inserida na Rede Regular de Ensino, isso é muito importante para a
educação do nosso país, mas ainda a aprendizagem é um grande desafio.Em um ano
teve um porcentual de 37% de alunos matriculados, em 2017, 77.102 crianças
estudaram na mesma sala de aula com os demais alunos, subindo assim o índice para
105.842 alunos em 2018.
A inclusão não deve se manter na Educação Infantil ou no Ensino Fundamental, ela
precisa percorrer um caminho extenso, por todo o ciclo estudantil de vida do indivíduo,
mas infelizmente com o decorrer dos anos este desafio só aumenta, mesmo que de
acordo com a Lei de Diretrizes e Bases em seu artigo 60 que diz:
Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização
das instituições privadas em fins lucrativo, especializado e com atuação exclusiva em
educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público. Parágrafo
único. O poder Público adotará, com alternativa preferencial, a ampliação de
atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública
regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo.
(Regulamento) Parágrafo único. O poder Público adotará, como alternativa preferencial,
a ampliação do atendimento ais educandos com deficiência transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de
ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo. (Redação
dada pela Lei nº12.796,de2013).

Uma escola que atenda as necessidades de todos indiscriminadamente tornou- se uma


emergência, sendo necessário minimizar a descriminação e o preconceito, pois cada um
tem o direito de ter seu espaço esse direito educacional é reforçado pela Lei 9394, de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação brasileira, que situa no cap.V,
art.58, que a educação especial deve ser oferecia preferencialmente na rede regular de
ensino para educandos portadores de necessidades especiais e no art.59, que os
sistemas de ensino assegurarão a tais educando currículos, métodos, técnicas, recurso
educativos e organização específicos para atender às necessidades. Todos os esforços
devem ser centralizados em prol de atender a estas necessidades, que não se restringe
a limitações arquitetônicas ou estruturais que também são essenciais, mas limitações na
formação dos profissionais envolvidos, limitações do próprio desejo de fazer diferente do
que aprendeu.

5. APRENDER DE FORMA PRAZEROSA E LÚDICA

Na sala de AEE, o trabalho desenvolvido precisa ser voltado para as necessidades da


criança, desse modo, evita-se a forma tradicional de ensinar, priorizando o lúdico, pois
“o brincar, tão característico da infância, traz inúmeras vantagens para a constituição da
criança, proporcionando a capacitação de uma série de experiências que irão contribuir
para desenvolvimento futuro dela” (ROLIM;GUERRA;TASSIGNY,2008,P.176).
Ao brincar a criança estimula o prazer de prender, e essa premissa, encontra-se como
um direito característico da infância que é garantido por lei e necessita ser mediado com
atitudes significativas, para que a ação do brincar em cada etapa da vida tenga a
oportunidade de explorar e evoluir no ser humano diretamente em seu desenvolvimento.
Direito de brincar é reconhecido como primordial, assim como também ter acesso a
alimentação, educação e saúde, garantida pela Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948) em seus artigos 4 e 7, estabelece aos meninos e meninas o “direito à
alimentação, à recreação, à assistência médica” e a ampla oportunidade de brincar e se
divertir. No Estatuto da criança e do adolescente (ECA), em seu artigo 16, confere o
direito a brincar, praticar esportes e divertir-se.
Exemplos de alguns materiais que podem ser utilizados da Sala de Recursos
Multifuncionais:
CONCLUSÃO
Conclui-se que uma alternativa da possíveis para o progresso da educação inclusiva
para todos, seria investir na aprendizagem, buscando métodos pedagógicos inovadores,
além da formação do docente que é primordial. As sala de Atendimento Educacional
Especializados, que é desenvolvido através do Lúdico, das vivências e experiências dos
alunos proporcionam uma um método eficaz de aprendizagem diferenciada, assim
rompendo barreiras da própria deficiência e preconceito. Profissional que trabalha
ludicamente com pessoas com alguma deficiência deve buscar constantemente
conhecer, entender, explorar e trabalhar com as dificuldades encontradas no processo
ensino e aprendizagem dessas crianças, assim também buscar atualizar suas práticas
pedagógicas, visando acima de tudo oferecer uma educação de qualidade, contribuindo
assim para a melhoria do desenvolvimento integral dessas pessoas.
As atividades devem ser organizadas e planejadas com o objetivo de causar prazer e
satisfação, em quem esta aprendendo, começam a interagir com as atividades lúdicas
de forma espontânea, assim estabelecem relações com a realidade e o mundo que em
vivem. Os resultados são nítidos, a expressão de alegria em seus rostos, e o
envolvimento e a interação com os instrumentos de aprendizagens. Assim, deste modo,
o ´professor da sala regular deve trabalhar em parceria total com o profissional da sala
de recursos pra que contribuam efetivamente na inserção educacional e no convívio
social desses sujeitos.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB.9394/1996.


BRASIL. Redação dada pela Lei nº12.796, de 2013.
Acesso em 20 de dezembro de 2021.

GLOBO EDUCAÇÃO. Disponível em: http://www.g1.globo.com


MAZZOTTA, M. J. S. Fundamentos da Educação Especial. São Paulo: Pioneira, 1982.

NORONHA, GILBERTO CÉZAR. Da Forma à Ação Inclusiva. Disponível em


https://ojs.unesp.br/index.php/revistaproex/article/download/1478/1461. Acesso em 20
de dezembro de 2021.

OMOTE, S. Inclusão: Intenção e Realidade. Marília. Fundepe, 2004. P.154

PFEIFER, Paula. Crônicas da Surdez. Disponível em: www.cronicasdasurdez.com


Acesso em 20 de dezembro de 2021.

REVISTA NOVA ESCOLA GESTÃO. Disponível em: https://www.gestaoescolar.org


Acesso em 20 de dezembro de 2021.

BRASIL. Sala de Recursos Multifuncionais: Espaços para Atendimento


Educacional Especializado. Ministério da Educação, secretária de educação
Especial.Brasília, 2006.

DEBORTOLI, J. A. Com olhos de crianças: A ludicidade como dimensão


fundamental da construção da linguagem e da formação humana. Licere,
v.2,n.1,2002.

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