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ATENDIMENTO
EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO
Material de Estudo
Professora Responsável:
Psicopedagoga Jéssica Cavalcante
www.institutoneuro.com.br
ATENDIMENTO
EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO
Curso com carga horária de 60 horas.
Disponível em www.institutoneuro.com.br
A autora reserva-se no direito de
proibir o compartilhamento e distribuição
desse documento.
Protegido por direitos autorais.
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vinculados no site do Instituto Neuro.
OFERTA DO AEE
FORMAÇÃO CONTINUADA
RECURSOS E SERVIÇOS
PRÁTICAS
COOLABORATIVAS
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
Constituição Federal 88
Devido sua importância, será citado alguns dos principais artigos referentes
ao Atendimento Educacional Especializado :
• Título II - Dos Direitos Fundamentais no Capítulo I - Do Direito à Vida e à Saúde
Art. 11. § 1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão
atendimento especializado. (...)
• Capítulo IV - Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
(...) III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino; (...)
• Capítulo VII - Da Proteção Judicial dos Interesses Individuais, Difusos e Coletivos
Art. 208. Regem-se pelas disposições desta Lei as ações de responsabilidade por
ofensa aos direitos assegurados à criança e ao adolescente, referentes ao não
oferecimento ou oferta irregular: (...) II - de atendimento educacional
especializado aos portadores de deficiência;(...)
1990 – Declaração Mundial de Educação para Todos (Conferência de Jomtien): os
países declararam conscientes de que a educação é um direito fundamental de todos e o Brasil assumi a
erradicação do analfabetismos e a universalização do ensino fundamental, além do plano de ação para
satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem e dentre outras medidas.
1994 – Declaração de Salamanca: culminou no documento das Nações Unidas "Regras
Padrões sobre Equalização de Oportunidades para Pessoas com Deficiências", demandando que os
Estados assegurem que a educação de pessoas com deficiências seja parte integrante do sistema
educacional.
1994 – Política Nacional de Educação Especial - Portaria do Ministério da Educação
(MEC) nº1.793: recomenda a inclusão de conteúdos relativos aos aspectos éticos, políticos e educacionais
da normalização e integração da pessoa portadora de necessidades especiais nos currículos de formação
de docentes.
1996 – Lei nº9.394 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB): com o papel de
regulamentar, disciplinar e estabelecer os sistemas, as estruturas e os recursos para o desenvolvimento
da educação, de acordo com a necessidade do país, além de definir a educação especial, assegurando o
atendimento aos educandos com necessidades especiais e estabelecendo critérios de caracterização das
instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial
para fins de apoio técnico e financeiro pelo poder público
1999 – Convenção de Guatemala: Convenção INTERAMERICANA para a eliminação de
todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência, vigorando no Brasil desde
setembro de 2001, quando foi aprovada pelo Senado com o Decreto legislativo nº198
1999 – Decreto nº 3.298 (Art.24, I, II, IV) : Estabelece a matrícula compulsória de pessoas
com deficiência, em cursos regulares, considerando a educação especial como modalidade de educação
escolar, permeiando transversalmente todos os níveis e modalidades de ensino, sendo a oferta obrigatória e
gratuita da Educação Especial em estabelecimento público de ensino, dentre outras medidas
2001 – Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica – Resolução CNE/CEB
nº 2/2001, Art. 2º, determinam que: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às
escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais,
assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.
Parecer CNE/CP nº9: Estabelece que a educação básica deve ser inclusiva, para atender a uma política de integração dos
estudantes com necessidades educacionais especiais nas classes comuns dos sistemas de ensino, exigindo a formação dos
docentes das diferentes etapas inclua conhecimentos relativos à educação desses alunos.
Parecer CNE/CEB nº17: Afirma que a inclusão na rede regular de ensino não consiste apenas na permanência física desses
alunos junto aos demais educandos, mas representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como de
desenvolver o potencial dessas pessoas.
2002- Lei nº10.436: Reconhece a língua Brasileira de sinais (Libras) como meio legal de comunicação e
expressão.
Portaria MEC nº2.678: Aprova o projeto da grafia braille para a língua portuguesa e estabelece
diretrizes e normas para a utilização, o ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille em todas as
modalidades de ensino.
2003 – Portaria nº3.284: dispõe sobre os requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de
deficiência
2004 Programa Universidade Para Todos (PROUNI): concede bolsas de estudo em instituições privadas
de educação superior, a estudantes, pessoas com deficiência podendo concorrer a bolsas integrais.
2005 – Programa de acessibilidade no ensino supeior (Programa Incluir): propõe ações que garantem o
acesso pleno de pessoas com deficiência às instituições federais de ensino superior(ifes).
2005 – Decreto nº5.626: regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a
Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Refrente a inclusão da Libras como disciplina
curricular e o ensino de língua portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da educação
bilingue no ensino regular.
2007 – Plano de Desenvolvimeno da Educação: recomenda a acessibilidade arquitetônica dos prédios
escolares, a implantação de salas de recursos multifuncionais e a formação docente para o atendimento
educacional especializado (AEE).
2007 – Decreto nº6.094: implementa o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, que
destaca a garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais
especiais dos alunos para fortalecer a inclusão educacional nas escolas públicas.
2008 – Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, elaborada pelo Grupo de
Trabalho nomeado pela Portaria nº 555/2007, prorrogada pela Portaria nº 948/2007: Apresenta e analisa o papel da
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva com sua implantação, na qual visa a uma ação política, social,
cultural e pedagógica.
2008 - Decreto legislativo nº186: aprova o texto da Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência e de
seu protocolo facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007. O artigo 24 da Convenção aborda a educação
inclusiva.
2009 – Resolução MEC CNE/CEB nº 4: institui as diretrizes operacionais para o atendimento educacional
especializado na educação básica, modalidade educação especial. Afirma que o AEE deve ser oferecido no turno inverso da
escolarização, prioritariamente nas salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular.
2011- Plano Nacional dos direitos da pessoa com deficiência (Plano viver sem limite): estabelece a garantia de um
sistema educacional inclusivo como uma das diretrizes. OO eixo educacional prevê:
- Implantação de salas de recursos multifuncionais, espaços nos quais é realizado o AEE;
- Programa escola acessível, que destina recursos financeiros para promover acessibilidade arquitetônica nos
prédios escolares e compra de materiais e equipamentos de tecnologia assistiva;
- Programa caminho da escola, que oferta transporte escolar acessível;
- Programa de acessibilidade no ensino superior (Incluir);
Educação bilíngue – Formação de professores e tradutores-intérpretes em Língua Brasileira de Sinais (Libras);
- BPC na escola.
2011 – Decreto nº7.611: declara que é dever do Estado garantir um sistema educacional inclusivo em todos
os níveis e em igualdade de oportunidades para alunos com deficiência; oferta de apoio necessário, no âmbito do
sistema educacional geral,entre outras diretrizes.
2011- Nota Técnica MEC/SEESP/GAB Nº 06: Estabelece sobre avaliação de estudante com deficiência
intelectual. Cabendo ao professor do atendimento educacional especializado (AEE) a identificação das especificidades
educacionais de cada estudante de forma articulada com a sala de aula comum. Por meio de avaliação pedagógica
processual, esse profissional deverá definir, avaliar e organizar as estratégias pedagógicas que contribuam com o
desenvolvimento educacional do estudante, que se dará junto com os demais na sala de aula. É, portanto,
importantíssima a interlocução entre os professores do AEE e da sala de aula regular.
2014 - Plano Nacional de Educação (PNE): A educação inclusiva na meta 4 do PNE refere-se sobre
universalizar o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado (AEE) , preferencialmente na rede
regular de ensino, a crianças e adolescentes de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades até 2024.
2015 – Lei nº13.146 – Lei Brasileira de Inclusão da pessoa com deficiência (LBI) também conhecida como
Estatuto da Pessoa com Deficiência: destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos
direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. Cabe
ressaltar, no capítulo IV aborda o direito à educação, com base na Convenção sobre os direitos das pessoas com
deficiência, no qualdeve ser inclusiva e de qualidade em todos os níveis de ensino; garantindo condições de acesso,
permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e recursos de acessibilidade que eliminem as
barreiras, desse modo, o AEE também está contemplado, entre outras medidas.
2016- Lei nº13.409: garante sobre a reserva de vagas (cotas) para pessoas com deficiência nos cursos técnico
de nível médio e superior das instituições federais de ensino.
Público-alvo da Educação Especial
• Alunos com:
• - Deficiência : aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual,
mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas
- Transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações
no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação
ou estereotipias motoras.
Incluem-se nessa definição alunos com autismo, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da
infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.
-Altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande
envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual,
acadêmica, liderança, psicomotora, artes e criatividade
De acordo com O Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial/ DIRETRIZES
OPERACIONAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
NA EDUCAÇÃO BÁSICA 2008.
A OFERTA DO AEE
⚫ Etapas do desenvolvimento –
⚫ Desenvolvimento estruturas - semelhantes
semelhantes ⚫ Ritmo de desenvolvimento
⚫ Gênese dos esquemas das estruturas intelectuais –
conceituais e processos de mais lento
conhecimento - semelhantes ⚫ Podem não conseguir finalizar
o desenvolvimento das suas
estruturas intelectuais
AEE PARA DI
CARACTERÍSTICAS COGNITIVAS DO DI
• Dificuldades para mobilizar os seus próprios recursos cognitivos internos de modo eficiente;
• Oscilação do raciocínio;
• Dificuldades com a memória de curto prazo – não utilizam estratégias de repetição interna ou de
agrupamento de informação;
• Dificuldades com o planejamento e a auto-regulação = refletir sobre a própria ação e sobre a transformação
das estratégias relacionadas a esta ação – repete a mesma estratégia, mesmo que ela seja ineficaz;