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3. INTEGRAÇÃO ......................................................................................... 7
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 21
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Toda criança tem direito fundamental a educação, e deve ser dada a oportu-
nidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem” e “toda criança
possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendiza-
gens que são únicas. Qualquer pessoa portadora de deficiência tem o direito
de expressar seus desejos com relação á sua educação, tanto quanto estes
possam ser realizados. Pais possuem o direito inerente de serem consultados
sobre a forma de educação mais apropriada às necessidades, circunstâncias
e aspirações de suas crianças. (MEC/SEESP, 2006:33)
A inclusão requer mais que integração, mas respeito à individualidade de cada
um, considerando as necessidades e desejos apresentados pelo indivíduo com defi-
ciência e a opinião da família em relação ao sujeito incluído.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
9.394/96), o Atendimento Educacional Especializado, Assegurado no artigo 58,
Fonte: jornalhoje.inf.br
Fonte: www.sematecsolucoes.com.br
Alguns educadores defendem que uma escola não precisa preparar-se para
garantir a inclusão de alunos com necessidades especiais, mas tornar-se preparada
como resultado do ingresso desses alunos. Indicam, portanto, a colocação imediata
de todos na escola. Entendem que o processo de inclusão é gradual, interativo e cul-
turalmente determinado, requerendo a participação do próprio aluno na construção do
ambiente escolar que lhe seja favorável. Embora os sistemas educacionais tenham a
intenção de realizar intervenções pedagógicas que propiciem às pessoas com neces-
sidades especiais uma melhor educação, sabe-se que a própria sociedade ainda não
alcançou níveis de integração que favoreçam essa expectativa.
Para incluir todas as pessoas, a sociedade deve ser modificada, devendo firmar
a convivência no contexto da diversidade humana, bem como aceitar e valorizar a
contribuição de cada um conforme suas condições pessoais.
A educação tem se destacado como um meio privilegiado de favorecer o pro-
cesso de inclusão social dos cidadãos, tendo como mediadora uma escola realmente
para todos, como instância sociocultural.
A prática escolar tem evidenciado o que pesquisas científicas vêm compro-
vando: os sistemas educacionais experimentam dificuldades para integrar o aluno
com necessidades especiais. Revelam os efeitos dificultadores de diversos fatores de
natureza familiar, institucionais e socioculturais.
A maioria dos sistemas educacionais ainda se baseiam na concepção médico-
psicopedagógico quanto à identificação e ao atendimento de alunos com necessida-
des especiais. Focaliza a deficiência como condição individual e minimiza a importân-
cia do fator social na origem e manutenção do estigma que cerca essa população
específica. Essa visão está na base de expectativas massificadas de desempenho
escolar dos alunos, sem flexibilidade curricular que contemple as diferenças individu-
ais.
Outras análises levam à constatação de que a própria escola regular tem difi-
cultado, para os alunos com necessidades especiais, as situações educacionais co-
muns propostas para os demais alunos. Direcionam a prática pedagógica para alter-
nativas exclusivamente especializadas, ou seja, para alunos com necessidades espe-
ciais, a resposta educacional adequada consiste em serviços e recursos especializa-
dos.
Tais circunstâncias apontam para a necessidade de uma escola transformada.
Requerem a mudança de sua visão atual. A educação eficaz supõe um projeto
pedagógico que enseje o acesso e a permanência – com êxito – do aluno no ambiente
escolar; que assume a diversidade dos educandos, de modo a contemplar as suas
necessidades e potencialidades. A forma convencional da prática pedagógica e do
exercício da ação docente é questionada, requerendo-se o aprimoramento perma-
nente do contexto educacional. Nessa perspectiva é que a escola virá a cumprir o seu
papel, viabilizando as finalidades da educação.
Em uma dimensão globalizada da escola e no bojo do seu projeto pedagógico,
a gestão escolar, os currículos, os conselhos escolares, a parceria com a comunidade
escolar e local, dentre outros, precisam ser revistos e redimensionados, para fazer
frente ao contexto da educação para todos. A lei nº 9.394 – de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – respalda, enseja e oferece elementos para a transformação re-
querida pela escola de modo que atenda aos princípios democráticos que a orientam.
A Educação Especial tem sido atualmente definida no Brasil segundo uma pers-
pectiva mais ampla, que ultrapassa a simples concepção de atendimentos especiali-
zados tal como vinha sendo a sua marca nos últimos tempos.
Fonte: www.observatoriodorecife.org.br/
Fonte: www.piaui.pi.gov.br
Fonte: www.fireflyfriends.com
Fonte: nutrifilhos.com
Fonte: tatianebaptista.blogspot.com.br
Fonte: www.soniaranha.com.br
FERRAZ, Carolina Valença. Direito à diversidade. São Paulo: Atlas, 2015. 617p.,
(340 F381d).
SILVA, Luzia Guacira dos Santos. Educação inclusiva: práticas pedagógicas para
uma escola sem exclusões. São Paulo: Paulinas, 2014. 117p., (371.9 S586).
5. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RESUMO
Quando se fala em inclusão, há de se esperar q
Este trabalho aborda o tema portadores de necessidades educacionais especi-
ais e como a escola regular está recebendo estes alunos. Organizou-se o trabalho de
modo a fornecer subsídios para que os professores possam compreender quanto é
importante considerar a individualidade do educando, atendendo às suas necessida-
des. A educação é um direito de todos, mas sabe-se que ainda são muitas as pessoas
que não têm acesso à escola por apresentar alguma deficiência e, muitas vezes por
imposição da própria família, ficam segregadas, fora do âmbito escolar. Muitas vezes
espera-se que o aluno se adapte à escola, sem que a escola tenha condições físicas
de receber este aluno e oferecer-lhe condições de permanecer e aprender na escola.
Incluir é muito mais que receber apenas o aluno no espaço escolar, é também favo-
recer o seu aprendizado, respeitá-lo como sujeito ímpar, oferecer situações favoráveis
à sua aprendizagem, sem deixar que, por apresentar alguma necessidade educacio-
nal especial, o aluno deixe de desfrutar de todos os momentos que propiciem o seu
pleno desenvolvimento. Espera-se que o trabalho forneça informações acerca do que
é inclusão e de como a escola poderá se tornar verdadeiramente inclusiva.
INTRODUÇÃO
ue o termo aconteça de modo a tornar a vida das pessoas cada vez mais com
qualidade. O trabalho tem como tema: Portadores de Necessidades Especiais e sua
inclusão na escolar regular e, para tanto, buscará trazer subsídios que auxiliem os
educadores no atendimento aos alunos portadores de necessidades educativas es-
peciais. Sua relevância consiste no fato de que, a partir das considerações aqui ex-
postas, pode-se refletir acerca do que é a inclusão e de como se deve incluir para que
o portador de necessidades educativas especiais tenha uma vida digna e com quali-
dade.
A criança que nasce com alguma deficiência ou que a adquire no decorrer da
sua vida tem no seu cotidiano uma série de dificuldades. São muitos obstáculos e
muitos desafios a serem alcançados. Não é apenas a deficiência apresentada que
torna o aprendizado, às vezes, difícil, mas também e, principalmente, a atitude da
sociedade em relação às suas dificuldades. Nesse sentido, sofre a criança, diante de
todos esses preconceitos e sofre a família, que geralmente não encontra muito apoio
nas instituições por onde passa.
Os objetivos do trabalho consistem em buscar subsídios para os educadores
que atuam com alunos portadores de necessidades especiais além de mostrar como,
de fato, a inclusão acontece no cotidiano brasileiro. Também e buscará apresentar as
principais maneiras de atuação dos professores diante de alunos portadores de ne-
cessidades especiais.
O trabalho buscará responder aos seguintes questionamentos: como incluir
um aluno portador de necessidades educativas especiais na escola regular? As esco-
las possuem estrutura física para atender a estes alunos? Através da inclusão os alu-
nos portadores de necessidades educativas especiais têm todo o desenvolvimento de
que necessitam? Que atendimentos e orientações são destinados aos pais desses
alunos?
A escola é uma instituição aberta a todos, é um direito de todos adentrar na
escola e nela permanecer, tendo a sua individualidade respeitada. Portanto, este am-
biente deverá estar preparado para atender a todos os alunos, independente das suas
dificuldades. O espaço escolar deve ser adequado para os portadores de necessida-
des educativas especiais e nãos os estudantes que têm que adequar-se ao espaço
escolar.
O trabalho foi realizado através da pesquisa bibliográfica. Foram pesquisados
sites, revistas, livros e periódicos que tratam sobre a inclusão e sobre o atendimento
dentro das escolas aos portadores de necessidades educativas especiais. Em seguida
fez-se a seleção daqueles que são de interesse para o trabalho.
Dividiu-se o trabalho em três capítulos. O primeiro capítulo trata sobre a inclu-
são do aluno portador de necessidades educativas especiais na escola regular, res-
saltando como estão estruturadas as escolas que recebem estes alunos.
A segunda parte do trabalho ressaltará a importância que é dada ao tema in-
clusão dentro das instituições escolares, bem como ao que dizem as leis sobre o tema
em questão.
A terceira e última parte do trabalho trata sobre a parceria que deve ser esta-
belecida entre a escola e a família, ressaltando-se a importância do atendimento que
se destina à família do aluno portador de necessidades educativas especiais.
3.1 A família
Sabe-se que para a família do aluno portador de necessidades educativas
especiais não é tarefa fácil lidar com todas as adversidades encontradas na socie-
dade, pois elas vão desde barreiras reais até aquelas que existem baseadas nos pre-
conceitos que ainda existe na sociedade. Como cita Wise (2003):
O entendimento de que um bebê é diferente, e de que pode apresentar uma
variedade de limitações é o começo de uma longa e dura luta para garantir o melhor
para tal criança. Alguns pais sabem, desde o nascimento, que seu filho terá problemas
duradouros. Se o diagnóstico é óbvio, eles receberão a notícia logo após a criança
nascer. Esse é um momento crítico, e a maneira como eles recebem o diagnóstico
pode ter um efeito duradouro sobre a atitude e as respostas dos pais para com as
dificuldades de seu filho. Os pais lembram para sempre a forma como a notícia foi
dada, do quão apoiadores os profissionais foram e que mensagens subjacente foi
transmitida. (WISE, 2002, p. 17)
Se faz importante que no contato com os pais, os professores e a coordena-
ção da escola questionem que tipo de ajuda o aluno necessita, qual o tipo de medica-
mento faz uso, que horários são determinados para ir ao banheiro, por exemplo, se
tem crise e quais procedimentos devem ser adotados.
Para incluir verdadeiramente os portadores de necessidades educativas es-
peciais, a escola necessita contar com a participação da família do mesmo. A família
tem um significado de grande importância, principalmente no que se refere ao lado
emocional do aluno. É a partir do convívio familiar que se estabelecem as relações
sociais, é a família a primeira instituição social que o sujeito está inserido. Por isso, a
importância de que a escola a todo instante tenha a família como parceira.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) utilizaram como base o Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA) e determinaram que existem princípios que ser-
vem de orientação para a educação escolar. Seguem as ideias centrais que regem
esses princípios, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A escola é um espaço ao qual todos têm direito ao acesso, porém é de suma
importância que aqueles que nela ingressam tenham todas as suas necessidades ver-
dadeiramente atendidas. Os alunos portadores de necessidades educativas especiais
não são diferentes dos demais ditos “normais”, pois, cada sujeito apresenta a sua
singularidade e a escola como instituição que atende a todos deve levar essa singu-
laridade em conta em cada sujeito que atende.
Sabe-se que ainda existe muito preconceito contra os portadores de necessi-
dades educativas especiais, porém, também já foram quebradas muitas barreiras.
Prova disso é o maior acesso destes à escola regular. E não apenas o acesso, mas o
acompanhamento, o desenvolvimento que muitos têm conseguido atingir.
A sociedade, a família e as instituições têm buscado juntas soluções e enca-
minhamentos para fazer com que todos os portadores de necessidades educativas
especiais possam desenvolver todas as suas potencialidades. Não tem sido tarefa
fácil, porém, há a cada dia melhores resultados. Isso mostra que quando todos se
unem em prol de uma boa causa não há como não atingir os objetivos almejados. O
melhor de tudo é observar que a inclusão dos alunos nas escolas regulares tem sido
feita de modo a fazer com que sua qualidade de vida melhore, que ele se sinta parte
de um grupo e que, neste grupo ninguém é exatamente igual. Cada sujeito que faz
parte dele é diferente, aprende de uma forma diferente e deve ser tratado de acordo
com as suas peculiaridades.
Ainda há muito para fazer, mas a bandeira da inclusão já foi levantada e tem
conseguido fazer a luta valer a pena. Com isso ganham a sociedade, a escola, a fa-
mília e os portadores de necessidades educativas especiais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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GUIMARÃES, Arthur. Inclusão que funciona. IN: Revista Nova Escola. São Paulo:
Fundação Victor Civita, 2003. p.43-47.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer?
São Paulo: Moderna, 2003.
MANTOAN , Maria Teresa Eglér. Ensinando a turma toda, Revista pátio, ano v, nº 20,
fevereiro/abril 2005.
WISE, Liz. Trabalhando com Hannah: uma criança especial em uma escola comum.
Trad. Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2003.
DISPONÍVEL EM: http://www.redentor.inf.br/
AUTORA: CRISTINA DE FÁTIMA DO NASCIMENTO
LÍLIAN SIPOLI CARNEITO CANETE
WANY DE SOUSA SILVA CAMPOS
DATA DE ACESSO: 13/05/2016
RESUMO
CONCLUSÃO
O objetivo desse trabalho foi analisar e levar em consideração as demandas
atuais da Educação Especial, esta revisão bibliográfica pode vir a constituir um ponto
de partida para desacomodar certas tradições às quais estamos acostumados. Uma
reforma da educação para a cidadania envolve também uma reforma dos educadores.
Essa é uma tarefa política cuja finalidade é fazer dos educadores pessoas
mais informadas e mais eficazes na transformação da sociedade.
A inclusão implica na mudança de políticas educacionais e de implementação
de projetos educacionais do sentido excludente ao sentido inclusivo. Educação Espe-
cial é muito mais do que uma escola especial, sua prática não precisa estar limitada a
um sistema paralelo de educação, e sim fazer parte da educação como um todo, acon-
tecendo nas escolas regulares e constituindo-se em mais um sinal de qualidade em
educação, quando oferecida a qualquer aluno que dela necessite.
Para que a inclusão de alunos com necessidades especiais no sistema de
ensino regular possibilita o resgate da cidadania e ampliação das perspectivas exis-
tenciais, pois não basta uma legislação que determinem a criação de cursos de capa-
citação básica de professores, nem a obrigatoriedade de matrículas nas escolas da
rede pública. A educação inclusiva no modelo atual é um desafio que nos obriga a
repensar a escola, sua cultura, sua política e suas práticas pedagógicas.
Dessa forma estará atendendo não somente aqueles com deficiência, mas
todos aqueles atualmente marcados pelo ciclo de exclusão e do fracasso escolar. Por-
tanto para finalizar, cabe ressaltar que a inclusão não é uma ameaça, muito menos
uma mera questão de terminologia, é apenas uma expressão linguística e física de
um processo histórico que não se iniciou e nem terminará hoje. Na verdade, a inclusão
não tem fim, se entendida dentro deste enfoque dinâmico, processual e sistêmico que
procuramos levantar nesta revisão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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148 p.GARCIA, Regina L. Desafios de uma escola que tenta incluir numa sociedade
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LAPLANE, Adriana Lia Frizman de. (Org.). Políticas e práticas da educação inclu-
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São Paulo: Moderna, 2005.
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