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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO


COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANOS DE ENSINO
DISCIPLINA DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL

Ano letivo de 2022


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação-UFSC


CURSO: Ensino Fundamental
ANO: 1º ano TURMAS: C
ANO LETIVO: 2022
PROFESSORAS: Tiarles Mirlei Piaia
DISCIPLINA: Educação Especial

1.OBJETIVOS GERAIS DE DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

O objetivo da disciplina de Educação Especial é proporcionar o acesso ao currículo


comum dos estudantes apoiados pela educação especial, através de mediações
pedagógicas individuais ou coletivas, que considerem as especificidades dos estudantes,
promovendo a sua participação no processo de escolarização. Essas estratégias
pedagógicas podem contribuir no processo de aprendizagem de todos (as ) os ( as )
estudantes, configurando o conceito de escolarização para todos.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Promover espaços de interação que possibilitem o fortalecimento do vínculo


entre os estudantes da turma e os professores que atuarão com a turma ao longo
do ano.
● Realizar, sempre que possível, o planejamento em conjunto com os demais
professores das disciplinas, buscando contemplar o estudante com Transtorno
do espectro autista, com atividades e estratégias que visem sanar suas
necessidades educacionais específicas. Se necessário, planejar objetivos
individuais para o estudante quando não for possível atender os objetivos
propostos para a turma em que se encontra matriculado.
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● Desenvolver flexibilizações curriculares, adaptações de materiais e de


estratégias metodológicas que eliminem as barreiras no processo de ensino e
aprendizagem.
● Contribuir no suporte pedagógico aos docentes em assuntos referentes à
educação especial na perspectiva da educação inclusiva.
● Organizar a rotina escolar com atenção às atividades de vida autônoma.
● Desenvolver estratégias que favoreçam a permanência em sala de aula,
permanecer sentado em sua carteira, esperar a sua vez, aumentar o contato visual
- aspectos necessários para realização das atividades pedagógicas e o
favorecimento do processo de alfabetização.
● Estimular o uso da comunicação alternativa como recurso de acessibilidade e
autonomia para o estudante no ambiente escolar.
● Propor atividades que visem fortalecer e ampliar o desenvolvimento da
coordenação motora ampla, fina e visomotora.
● Compartilhar as demandas que envolvem os aspectos: sociais, cognitivos, motor e
emocional com a equipe que atua nos 1°s anos: os professores, equipe pedagógica e
técnica para juntos buscarem estratégias pedagógicas que possibilitem promover a
aprendizagem do estudante com Transtorno do Espectro Autista inserido nesta turma.
● Planejar, acompanhar e avaliar as especificidades de aprendizagem do estudante
no que diz respeito aos tempos de aprendizagem, à extensão e número de
atividades, bem como, as necessidades específicas de mediação e
flexibilizações.
● Disponibilizar o Atendimento Educacional Especializado para o estudante com
transtorno do espectro autista no contra turno escolar sempre que se fizer
necessário respeitando a carga horária de ensino da docente da educação especial
e a decisão familiar de aceitar o serviço ou não.
● Ofertar orientação para as famílias de práticas que auxiliem no desenvolvimento
do estudante bem como, interações que favoreçam o desenvolvimento de
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funções e habilidades necessárias para suas interações com a turma e sua relação
com os conhecimentos.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Comunicação alternativa: uso de recursos que favoreçam a comunicação


funcional para o estudante. Uso funcional das PECS no ambiente escolar.
- Alimentação independente: uso do refeitório como espaço para o lanche;
aguardar na fila do lanche; selecionar o alimento de sua preferência; sentar para
comer; fazer uso adequado dos utensílios para o lanche (prato, copo, colher…),
recolher o lixo produzido; retornar para a sala com os colegas de turma.
- Recreio: permanecer no espaço destinado ao recreio (parque, saguão, sala de
aula …), participar das brincadeiras no parque, saguão, sala de aula, entre outros,
buscando interação com os colegas; brincar funcional com os brinquedos do
parque, brinquedoteca e brinquedos compartilhados com colegas.
- Uso do banheiro e higiene independente: solicitar uso do banheiro fazendo uso
da PECS; despir-se; vestir-se; acionar a descarga; fazer uso adequado do papel
higiênico; lavar e secar as mãos; descartar o papel de secar as mãos.
- Sala de aula e espaços de aprendizagem na escola: sentar e permanecer na sua
carteira, realizar as tarefas na própria carteira; participar de trabalhos em
pequenos grupos; fazer uso funcional da biblioteca, brinquedoteca, sala de
música, sala de teatro, quadra esportiva, dentre outros espaços.
- Língua portuguesa
1. Oralidade: uso funcional da comunicação alternativa como recurso de
comunicação expressiva pelo estudante; ampliação do vocabulário;
respeito ao tempo de fala do outro. Recurso: PECS do estudante.
2. Conhecimento linguístico e gramatical: sistematização do alfabeto;
escrita do próprio nome; reconhecimento silábico; correspondência
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fonema\grafema; consciência fonológica: percepção dos sons das letras


e palavras. Recursos para mediação: alfabeto móvel, sílabas móveis,
palavras móveis, sentenças móveis, jogos pedagógicos disponibilizados
no curso Pró Letramento, jogos pedagógicos de alfabetização
disponíveis no AEE, jogos pedagógicos em aplicativos para celular e
tablets, jogos pedagógicos online, atividades plastificadas e com velcro,
atividades impressas no papel com registro pelo estudante.
3. Escrita: escrita espontânea, escrita com mediação, cópia de letras,
sílabas, palavras e pequenos textos (uso de diversos recursos que
possibilitem o registro escrito: letras e sílabas móveis, uso do lápis,
canetão, tablet, notebook …).
4. Leitura: reconhecer diferentes tipos de letras; conhecer o significado das
palavras no texto; leitura mediada de palavras, frases e textos. Recursos
para mediação: gêneros textuais diversos.
5. Letramento literário: ouvir histórias contadas ou lidas, recontar a história
fazendo uso de recursos visuais de apoio, escolher livros para leitura.
Recursos para mediação: obras literárias, histórias gravadas, histórias
em vídeo, entre outros.

- Matemática
1. Número e operações: contagem, reconhecimento de números,
quantificação de elementos de uma coleção: contagem um a um, pareamento
ou outros agrupamentos e comparação; composição e decomposição de
números naturais, construção de fatos básicos da adição, problemas envolvendo
diferentes significados da adição e da subtração (juntar, acrescentar, separar,
retirar). Recursos de apoio e mediação: números móveis, jogos pedagógicos
envolvendo sequência numérica, seriação, associação número a quantidade,
pareamento; reta numérica; escala cuisenaire; material dourado; ábaco; quadro
posicional, entre outros.
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2. Espaço e Forma\Geometria: localização de objetos e de pessoas no espaço,


utilizando diversos pontos de referência e vocabulário apropriado; figuras
geométricas espaciais: reconhecimento e relações com objetos familiares do
mundo físico; figuras geométricas planas: reconhecimento do formato das faces
de figuras geométricas espaciais.
3. Grandezas e Medidas: medidas de comprimento, massa e capacidade:
comparações e unidades de medida não convencionais. medidas de tempo:
unidades de medida de tempo, suas relações e o uso do calendário.
- Conteúdos mediados e flexibilizados (sempre que necessário) propostos nas disciplinas
de educação física, Libras, artes, ciências da natureza e integração social no decorrer do
ano letivo.

4. METODOLOGIA E RECURSOS DIDÁTICOS

O Trabalho desenvolvido pela disciplina de educação especial nas turmas é


ofertado em duas modalidades de ensino: co-docência e AEE. Na co-docência, atua-se
diretamente na turma que os estudantes frequentam no turno regular buscando
articulação com as demais disciplinas para a oferta e desenvolvimento das atividades
pedagógicas. De acordo com Mendes, Vilaronga e Zerbato (2018) na co-docência um
professor comum e um professor especializado dividem a responsabilidade de planejar, instruir
e avaliar o ensino dado a um grupo heterogêneo de estudantes.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) compreende um conjunto de
atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente,
prestado nas formas complementar e suplementar a escolarização de estudantes público-alvo da
educação especial (BRASIL, 2011). Realizado no contra turno escolar, é oferta obrigatória dos
sistemas de ensino, porém optativo pelas famílias.
De acordo com as necessidades da família e professoras podem acontecer
momentos colaborativos de orientação às famílias sobre as atividades que foram
adaptadas para serem desenvolvidas pelos estudantes público alvo da educação especial
bem como, a família realizar a exposição de como foi a realização das atividades
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auxiliando assim no planejamentos das próximas propostas e avaliação do estudante


readequando os objetivos e metodologias necessários para sua aprendizagem.
Os materiais pedagógicos e atividades a serem utilizados/realizados serão
adaptados a partir de planejamento coletivo pelos professores das disciplinas que atuam
na turma e professoras de educação especial planejando a quantidade e frequência destes
materiais de acordo com a necessidade do estudante sendo seus objetivos pensados no
coletivo de acordo com as potencialidades e especificidades deste.

5. HORÁRIO E FREQUÊNCIA

As aulas do 1º ano C, ocorrem no período vespertino, das 13h20 às 17h20,


perfazendo diariamente quatro horas de aula (com intervalo para lanche) e cinco
disciplinas ministradas pelos professores. Considerando o período de adaptação à
escola e a necessidade de apoio constante às exigências escolares por parte do estudante
com TEA, será reduzido seu tempo de frequência nos primeiros meses e aumentado
paulatinamente.

A professora de Educação Especial acompanhará a turma 18 horas aula semanais


em sala de aula, articulando com os professores das outras disciplinas. No restante da
sua carga horária de ensino, realiza o Atendimento Educacional Especializado com os
alunos público-alvo da Educação Especial.

As atividades referentes ao AEE são planejadas de acordo com os objetivos,


necessidades, especificidades e potencialidades do estudante com TEA sendo ofertado
em uma à duas horas aula semanais, no contraturno escolar, mediante interesse da
família.

6. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação no ensino colaborativo de co-docência, será realizado


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conjuntamente com os professores das disciplinas do currículo. Ao final de cada período


será elaborado Parecer Pedagógico apresentando uma avaliação qualitativa do estudante
acompanhado pela educação especial.
A avaliação no AEE ocorre através do acompanhamento processual da
construção do conhecimento do estudante com TEA, em atendimento individualizado
visando perceber o desenvolvimento global do mesmo.

7. PLANO DE ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO – AEE

O Plano de Atendimento Educacional Especializado Individualizado será


planejado, elaborado e executado pela professoras de educação especial, em articulação
com os demais professores do ensino regular, com a participação das famílias e em
interface com os demais serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros
necessários ao atendimento (MEC/CNE/CEB, 2009).
Será contemplado no Plano de AEE identificação das necessidades educacionais
específicas do estudante com TEA, definição dos recursos necessários e das atividades
a serem desenvolvidas . O plano de AEE é flexível, pois será elaborado e reelaborado
com os novos objetivos traçados a partir das novas demandas de aprendizagem, quando
aqueles já não atendem ao processo de desenvolvimento escolar do estudante.

8. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da


Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, 2015.
Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm Acesso em 04 abr. 2022.

BRASIL. Decreto n. 7611. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento


educacional especializado e dá outras providências. Diário Oficial da União [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2011. Disponível em
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm. Acesso
em: 02 MAR. 2022.

GOMES, C.G.S. Ensino de habilidades básicas para pessoas com autismo : manual
para intervenção comportamental intensiva / Camila Graciella Santos Gomes, Analice
Dutra Silveira ; ilustração, Daniel Augusto Ferreira e Santos. – 1. ed. – Curitiba : Appris,
2016. 215p.

MANEJO COMPORTAMENTAL DE CRIANÇAS COM TRANSTORNOS DO


ESPECTRO DO AUTISMO EM CONDIÇÃO DE INCLUSÃO ESCOLAR: guia de
orientação a professores [livro eletrônico]. -- São Paulo : Memnon, 2014.

MEC/SEESP. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva.


Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, 2008. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf Acesso em: 02 mar. 2022.

MEC/CNE/CEB. Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais


para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação
Especial. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho da Educação
básica. Disponível em http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em: 17
mar. 2022.

MENDES, E.G; VILARONGA, C.A.R; ZERBATO, A.P. Ensino colaborativo como


apoio à inclusão escolar: unindo esforços entre educação comum e especial. São
Carlos: EDUFSCar, 2018.

PROPOSTA PEDAGÓGICA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL NO COLÉGIO DE


APLICAÇÃO/UFSC. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2014.
Disponível em https://capl.paginas.ufsc.br/files/2020/08/Proposta-Pedag%C3%B3gica-
de-Inclus%C3%A3o-Educacional.pdf . Acesso em 29 mar.2022.

SARTORETTO, M.L. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar:


recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e alternativa. Orgs. Maria
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Lucia Sartoretto, Rita de Cássia Reckziegel Bersh. Brasília: Ministério da Educação,


Secretaria de Educação Especial. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2010.

VIGOTSKI, L. S. Fundamentos de defectología. Ciudad de La Habana: Editorial


Pueblo y Educación, 1997. Trad. Maria del Carmen Ponce Fernandez.

VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução: P.


Bezerra. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Título original: Michlienie i Rietch.
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INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação-UFSC


CURSO: Ensino Fundamental
ANO: 4º ano TURMAS: C
ANO LETIVO: 2022
PROFESSORAS: Geovana Silva Wertonge
DISCIPLINA: Educação Especial

1.OBJETIVOS GERAIS DE DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL


O objetivo da disciplina de Educação Especial é proporcionar o acesso ao currículo
comum dos estudantes apoiados pela educação especial, através de mediações
pedagógicas individuais ou coletivas, que considerem as especificidades dos estudantes,
promovendo a sua participação no processo de escolarização. Essas estratégias
pedagógicas podem contribuir no processo de aprendizagem de todos (as ) os ( as )
estudantes, configurando o conceito de escolarização para todos.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA AS TURMAS


Neste primeiro momento do ano letivo, o trabalho será iniciado a partir das demandas em
função da adaptação ao retorno presencial da turma. Deverá ser refletida a necessidade de
flexibilização de conteúdo, visto que, os estudantes poderão apresentar algumas
dificuldades de aprendizagem, em vista, do longo período de ensino remoto nos últimos
dois anos. Para tanto, os objetivos e conteúdos no decorrer do ano, serão trabalhados,
ampliados e buscando a sua consolidação pelos estudantes;
● Favorecer as condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino comum;
● Garantir a acessibilidade educacional a todos os conteúdos e atividades propostas por
todas as disciplinas;
● Realizar o planejamento em conjunto com os demais professores das disciplinas,
buscando contemplar os estudantes, público-alvo da Educação Especial, com
atividades e estratégias que visem sanar suas necessidades educacionais específicas;
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● Desenvolver flexibilizações curriculares, adaptações de materiais e de estratégias


metodológicas que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem;
● Promover espaços de interação que possibilitem o fortalecimento do vínculo entre os
estudantes da turma e os professores que atuarão com a turma ao longo do ano;
● Promover trocas de experiências e saberes entre professores, responsáveis e demais
e profissionais envolvidos com o processo educacional;
● Contribuir no suporte pedagógico aos docentes em assuntos referentes à Educação
Especial na perspectiva da Educação Inclusiva;
● Despertar a curiosidade e o interesse científico no estudante;
● Conhecer os elementos que compõem o ambiente, a natureza e suas variáveis;
● Aprender a seriar, organizar e classificar informações.
● Estimular a compreensão da função social da escrita;
● Possibilitar estratégias de continuidade e solidificação no processo de alfabetização;
● Estimular e desenvolver a alfabetização linguística através de estratégias de
consciência fonológica;
● Estimular o desenvolvimento da consciência fonológica para auxiliar no processo de
alfabetização e compreensão de fatores como aliteração e segmentação, diferenças e
semelhanças entre sons;
● Estimular a participação e interação dos estudantes na apresentação de trabalhos
utilizando diferentes recursos como colagens, cartazes, fotografias, etc;
● Promover a compreensão de ideias de um texto, história ou vídeo;
● Estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático por meio de situações
problemas de acordo com o desenvolvimento de cada estudante e a compreensão do
conceito de número;
● Favorecer a compreensão do valor posicional do número e o conceito de sistema de
numeração decimal;
● Propor atividades que visem fortalecer e ampliar o desenvolvimento da coordenação
motora ampla, fina e visomotora;
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● Flexibilizar objetivos conceituais e avaliações para os alunos público-alvo da


Educação Especial;
● Disponibilizar o Atendimento Educacional Especializado para os estudantes público
alvo da Educação Especial em ambiente presencial de acordo com as especificidades
de cada um;
● Promover a acessibilidade para a locomoção (ida e volta da sala de aula e outros
espaços escolares) da estudante com deficiência física;
● Desenvolver a atenção, concentração e memória dos estudantes público-alvo da
Educação Especial;
● Trabalhar a autonomia nas atividades cotidianas dos estudantes público-alvo da
Educação Especial.
● Promover a adaptação de recursos e materiais necessários de acessibilidade para a
participação plena dos alunos público-alvo da Educação Especial nas aulas de
Educação Física.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
● Curiosidade científica e elementos da natureza;
● Identificação dos espaços escolares;
● Animais e sua classificação;
● Orientação espaço-temporal;
● Função social da escrita;
● Alfabetização linguística e matemática, letramento social;
● Interpretação textual;
● Identificação da ideia central de textos, histórias ou vídeos;
● Números naturais;
● Sistema de numeração decimal;
● Adição e subtração com unidades;
● Problemas matemáticos;
● Formas geométricas;
● Comparação: semelhanças e diferenças de objetos (cor, forma e tamanho)
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● Tipos de linguagens e de comunicação: verbal, não verbal e mediada,


comunicação expressiva e compreensiva;
● Coordenação motora ampla, fina e coordenação visomotora;
● Atenção e Concentração;
● Especificidades emocionais, sociais e cognitivas.

4. METODOLOGIA E RECURSOS DIDÁTICOS

O Trabalho desenvolvido pela disciplina de Educação Especial nas turmas é


ofertado em duas modalidades de ensino: co-docência e AEE. Na co-docência, atua-se
diretamente na turma que os estudantes frequentam no turno regular buscando
articulação com as demais disciplinas para a oferta e desenvolvimento das atividades
pedagógicas.

Dessa forma, torna-se essencial a articulação no planejamento das atividades e


no seu desenvolvimento juntamente com os demais professores que atuam na turma.
Para isso, a professora de Educação Especial atuará em articulação com as demais
disciplinas participando diariamente das aulas com a turma dos estudantes público-alvo
da Educação Especial.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um atendimento


individualizado no contraturno, com objetivo de realizar a complementação curricular e
auxiliar no desenvolvimento de recursos necessários para que o estudante tenha acesso
aos conhecimentos e desenvolva sua aprendizagem. Este trabalho acontece de forma
transversal ao ensino comum com o objetivo de possibilitar aos estudantes o
desenvolvimento de habilidades que venham contribuir com as aprendizagens do
currículo escolar e para sua vida.

Atualmente, no contexto do ensino presencial, o AEE deverá ser realizado


presencialmente, elegendo estratégias pedagógicas que visam complementar o trabalho
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desenvolvido nas demais disciplinas em sala de aula. Propostas e ações para o trabalho
com os estudantes envolvem a articulação com as disciplinas que atuam na série
iniciando no planejamento (flexibilização do currículo), adaptação de materiais e
atividades a serem realizadas pensando num currículo flexível, que estimule o
desenvolvimento do estudante respeitando seu tempo e mediação compartilhada com os
demais professores na realização de atividades pedagógicas.

Para o AEE, o trabalho envolve o estabelecimento de formas de comunicação


visando estimular a intenção comunicativa bem como, o uso de jogos e atividades
pedagógicas que estimulem as funções e habilidades, visando o interesse de cada aluno,
para assim as atividades propostas em sala de aula sejam desenvolvidas.

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5. HORÁRIO E FREQUÊNCIA

As aulas do 4º ano, neste ano de 2022, estão acontecendo de forma assíncrona


na escola. Os alunos permanecem em sala das 7:30 às 11:50. Diante disso, a Professora
de Educação Especial acompanha a turma na carga horária de 22 horas semanais em
sala de aula, articulando com os professores das outras disciplinas. No restante da sua
carga horária, realiza o Atendimento Educacional Especializado com os alunos público-
alvo da Educação Especial e planeja as atividades.

As atividades referentes ao AEE são planejadas de acordo com os objetivos,


necessidades, especificidades e potencialidades de cada estudante público-alvo da
Educação Especial, sendo ofertado em uma à duas horas aula, de acordo com a demanda
dos estudantes. Salienta-se que a Professora tem uma conversa inicial com a família
antes ou após os primeiros atendimentos, para que seja possível conhecer e saber
questões sobre a vida escolar, diagnósticos e demandas sociais, emocionais e de
aprendizagem.
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Para tanto, ao longo do ano, serão trabalhadas e desenvolvidas as demandas


específicas apresentadas por cada um dos estudantes público-alvo da Educação
Especial, tendo como objetivo suprir cada uma delas e tornar a participação plena em
todas as disciplinas referente ao currículo do 4ºano. Ao término do ano, pretende-se
avaliar os objetivos alcançados no desenvolvimento dos estudantes no âmbito escolar.

________________________________________________________________

6. AVALIAÇÃO

A observação e avaliação do estudante será realizada durante o desenvolvimento


do trabalho de co-docência em sala de aula, verificando-se os avanços que vão sendo
alcançados, reestruturando os objetivos, se necessário e organizando as novas propostas
a partir destes avanços, juntamente com toda equipe pedagógica dos anos iniciais. O
registro da avaliação será realizado em forma de Relatório Pedagógico da Educação
Especial e elaborado em conjunto com os professores que atuam na turma sendo
disponibilizados no Sistema de Controle Acadêmico - CAPL do Colégio de Aplicação
da UFSC no final de cada trimestre de acordo com o calendário aprovado em colegiado.

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7. PLANO DE ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO – AEE

O Plano de Atendimento Educacional Especializado Individualizado será


planejado e elaborado pelas professoras de Educação Especial dentro da especificidade
de cada um dos estudantes, considerando o contexto onde o mesmo está inserido. O
AEE complementa e/ou suplementa o trabalho pedagógico realizado no ensino
obrigatório. O plano de AEE é flexível, pois será elaborado e reelaborado com os novos
objetivos traçados a partir das novas demandas de aprendizagem, quando aqueles já não
atendem ao processo de desenvolvimento escolar do estudante.
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8. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei Brasileira da Inclusão. Lei nº 13.146, de 6 DE Julho de 2015. Disponível


em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm >.
Acesso em: 29 set. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Resolução 04, de


2 de outubro de 2009. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf >. Acesso em 29 set. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.


LDBEN 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes


Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Política Nacional


de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. MEC/SEESP, Brasília,
2008.

BRIDI, F. R. S. Processos de Identificação e Diagnóstico: os alunos com deficiência


mental no contexto do atendimento educacional especializado. Tese de doutorado.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre, RS.

BOSA, C.; BAPTISTA C. R. Autismo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2002.


Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014

COSTAS, F. A. T. Formação de conceitos em crianças com necessidades educacionais


especiais: contribuições da Teoria histórico-cultural. Santa Maria,Ed da UFSM, 2012.

DAVYDOV, V. V. Tipos de generalización en la enseñanza. Havana: Pueblo y


Educación, 1982.

DINIZ, Débora.O que é deficiência. Brasiliense, 2017.

LURIA, A.R. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos culturais e sociais.


Tradução: Fernando Limongeli Gurgueira. 7 ed. São Paulo: Ícone, 2013.
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COLÉGIO DE APLICAÇÃO

VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução Paulo


Bezerra. 2ª.ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.

VYGOTSKY, L. S. Estudio del desarrollo de los conceptos científicos en la edad


infantil. In: VYGOTSKI, L. S. Obras Escogidas – Tomo II: Problemas de Psicología
General. Editorial Pedagógica, Moscú, p.181 – 286, 1982.

VYGOTSKI, L. S. Fundamentos del trabajo com niños mentalmente retrasados y


fisicamente deficiente. In: VYGOTSKI, L. S. Obras Escogidas – Tomo V: Fundamentos
de Defectologia. Tradução de Julio Guillermo Blank. Madrid: Machado Grupo de
Distribuición, 1997. p. 197 – 202. (Colección Machado Nuevo Aprendizaje).
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INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação-UFSC


ANO: 5º ano TURMAS: A, B e C
PROFESSORAS: Daieli Althaus, Juliana Silva dos Santos Martins e Natali Esteve
Torres.
ANO LETIVO: 2022
DISCIPLINA: Educação Especial

1. OBJETIVOS GERAIS DE DOCÊNCIA E ATENDIMENTO EDUCACIONAL


ESPECIALIZADO (AEE)

O objetivo da disciplina de educação especial é proporcionar o acesso ao


currículo comum dos estudantes público alvo da educação especial, através de
mediações pedagógicas através dos dispositivos móveis que considerem as
especificidades dos estudantes, promovendo sua participação no processo de
escolarização. Essas estratégias pedagógicas podem contribuir no processo de
aprendizagem de todos os estudantes, configurando o conceito de escolarização para
todos.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA AS TURMAS

● Contribuir no planejamento e reorganização das ações e dos espaços


pedagógicos para todos os estudantes, junto aos professores das demais
disciplinas, considerando as especificidades dos estudantes atendidos.; ,
● Organizar a rotina escolar, com atenção para as atividades de vida autônoma,
bem como para os protocolos de prevenção à Covid-19 no contexto escolar;
● Contribuir para a eliminação de barreiras arquitetônicas, comunicacionais,
sociais e atitudinais no retorno ao espaço físico escolar;
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● Construir coletivamente com os professores o plano de desenvolvimento


individual- PDI, definindo estratégias e recursos para o pleno desenvolvimento
do estudante considerando as demandas pedagógicas do ensino regular,
cognitivas, comunicacionais, sociais, motoras;
● Garantir, com a colaboração dos demais professores, a acessibilidade
educacional, visando a eliminação de barreiras físicas e atitudinais para a plena
participação dos estudantes nas atividades pedagógicas propostas pelas
disciplinas;
● Construir com os demais professores das disciplinas adequações, estratégias e
mediações pedagógicas, com base nos conteúdos curriculares ou na
flexibilização curricular, quando necessária, que possibilitem o acesso aos
conteúdos, , oportunizando o estudante a construção do seu conhecimento no
espaço educacional, bem como uma aprendizagem significativa, buscando
alcançar a interdependência (realizar a ação com a sua escolha);
● Realizar o planejamento em conjunto com os demais professores das disciplinas,
buscando contemplar os estudantes público alvo da Educação Especial, com
atividades, estratégias e mediações pedagógicas que atendam às suas
especificidades educacionais;
● Garantir a flexibilização curricular, quando necessária, com objetivos de
aprendizagem específicos aos estudantes, planejados conjuntamente com a
equipe de atendimento dos referidos estudantes, tornando assim o processo de
avaliação e mediação do conhecimento acessível;
● Estimular a atenção, atenção compartilhada e concentração durante as
atividades pedagógicas;
● Propiciar a elaboração de conceitos lógico matemáticos -no que se refere à
formação de capacidades intelectuais, estruturação do pensamento, agilidade no
raciocínio dedutivo, validação e aplicação aos problemas e às situações da vida
cotidiana;
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● Estimular o uso e domínio da comunicação alternativa como recurso de


acessibilidade e autonomia para os estudantes que necessitem desse recurso;
● Utilizar diferentes formas de expressão na comunicação do estudante;
● Compartilhar as demandas que envolvem os aspectos: sociais, cognitivos, motor
e emocional com a equipe que atua nos 5°s anos: os professores, equipe
pedagógica e técnica para juntos buscarem estratégias pedagógicas que
possibilitem promover a aprendizagem desses estudantes;
● Realizar conjuntamente com os demais professores e equipe pedagógica a
organização de redes de apoio, de forma a promover a aprendizagem e a
interação entre pares;

● Atuação transversal nas disciplinas - elaboração e execução de metodologias,


estratégias e recursos específicos aos alunos público-alvo da Educação
Especial;
● Práticas inclusivas durante as atividades, não presenciais síncronas, através da
promoção de ações de solidariedade, alteridade e respeito às diferenças;
● Construir e articular com a família espaços de trocas, on line ou presencial, pois
a estruturação da rotina escolar requer a parceria sistemática da mesma;

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

● Diferentes tipos de linguagens e comunicação: verbal, não verbal e mediada,


comunicação alternativa, expressiva e compreensiva;
● Qualificação da interação e da comunicação com colegas, professores e
profissionais da escola utilizando recursos tecnológicos;
● Atenção, planejamento da ação e memória;
● Competências sócio-emocionais;
● Apoiar a alfabetização linguística e matemática e o letramento social;
● Flexibilizar aprendizagens matemáticas: Números cardinais;Relação número
quantidade;Dezenas;Operações matemáticas básicas -adição, subtração,
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multiplicação e divisão - em situações concretas e cotidianas; pareamento,


sequenciação, classificação e seriação;
● Coordenação motora ampla, fina e coordenação visomotora;

Considerando a disciplina de educação especial transversal a todos os níveis de


ensino, as professoras em regime de docência estarão em contato direto com os
professores das disciplinas para a adaptação dos contextos e conteúdos escolares.
Na disciplina de Ciências humanas e da Natureza:
● Dia e noite e reconhecimento da passagem do tempo em situações
cotidianas;
● O passado e o futuro a importância de se reconhecer como sujeito
pertencente ao tempo.
● As práticas culturais e a diversidade humana.
● Localização na terra ou no espaço a que pertence;
● Componentes etnico-culturais;
● Os seres vivos e a diferença dos modos de vida.

Na disciplina de Matemática:
● A quantificação, a contagem, a sequenciação e a ordenação dos
números;
● A utilização da matemática em contextos na vida prática dos estudantes;
● Compreensão da ideia de adição e subtração em situações práticas.

Na disciplina de Língua Portuguesa:


● Compreensão da escrita associadas aos pictogramas e imagens como
forma de comunicação e registro;
● Relação grafema e fonema em caixa alta associado a imagem;
● Ordenação e sequenciação silábica em caixa alta;
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● Construção de frases em caixa alta ou a partir da comunicação


alternativa;
● Interpretação de frases;
● Interpretação de diferentes gêneros textuais;
● Construção de escritas/registro, tais como frases e textos de diferentes
gêneros;
● Processo de alfabetização e letramento dos estudantes apoiados pela
educação especial;
● Desenvolvimento e ampliação da comunicação alternativa.

Na disciplina de LIBRAS:
● Configuração de mãos;
● Compreensão da Libras como forma de comunicação;
● Vocabulário sobre famílias, verbos, situações e objetos cotidianos;
● Compreensão do surdo como sujeito de direitos na sociedade;

Na disciplina de Artes (Teatro):


● Elementos da imagem e a produção artística.
● Conceitos de simetria e assimetria;
● O movimento visual e a produção de contrastes;
● Improviso;
● Elaboração de personagem;
● Interpretação de personagem;
● Percepção e utilização de elementos em cenas teatrais elaboradas
individual e coletivamente.

Na disciplina de Educação Física:


● A importância do movimento para o cotidiano da criança;
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● Compreensão de regras, respeito, compartilhamento de materiais e


percepção do outro, assim como respeito aos tempos do outro;
● Coordenação motora ampla;
● Percepção corporal;
● Lateralidade;
● Movimentos básicos para prática futura de esportes como arremesso,
chute a gol, corrida, salto, etc.

4. METODOLOGIA

A metodologia utilizada se estrutura a partir de duas formas de organização do


trabalho da disciplina de educação especial, de acordo com a Proposta Pedagógica de
Inclusão, CA-UFSC, 2014.
O trabalho da disciplina de educação especial no contexto do trabalho de co-
docência é organizado com a atuação das professoras de educação especial no espaço
escolar, , articulados com os (as) professore (as) das demais disciplinas, para
sistematizar a mediação e a execução de estratégias pedagógicas com o estudante
durante as atividades educacionais. . Esse trabalho tem por característica a articulação
entre os professores da educação geral e demais disciplinas com a educação especial.
Dessa forma, os conteúdos incluídos no currículo, as adaptações, flexibilizações se
necessárias, a distribuição de tarefas e responsabilidades também são compartilhadas.
A execução das aulas e a avaliação dos alunos são feitas por todos os profissionais
envolvidos no processo de planejamento.
As ações propostas para o trabalho com o estudante envolvem a articulação
com as disciplinas que atuam na série, desde o planejamento coletivo, com
flexibilização do currículo, adaptação de materiais e atividades a serem realizadas, que
estimulem o desenvolvimento do estudante respeitando seu tempo e mediação
compartilhada com os demais professores na realização de atividades pedagógicas.
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Para o AEE, o trabalho envolve o estabelecimento ou a ampliação de formas


de comunicação visando estimular a intenção comunicativa bem como, o uso de jogos
e atividades pedagógicas que estimulem as funções e habilidades necessárias para que
as atividades propostas em sala de aula sejam desenvolvidas.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE), segundo as Diretrizes
Nacionais ( 2009) para o atendimento educacional especializado na Educação Básica
se operacionaliza da seguinte forma:
“O Atendimento Educacional Especializado - (AEE) tem como função
identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem
as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades
específicas. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos
com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela”.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um atendimento
individualizado no contraturno, com objetivo de realizar a complementação curricular e
auxiliar no desenvolvimento de recursos necessários para que o estudante tenha acesso
aos conhecimentos e desenvolva sua aprendizagem. Este trabalho acontece de forma
transversal ao ensino comum com o objetivo de possibilitar aos estudantes o
desenvolvimento de habilidades que venham contribuir com as aprendizagens do
currículo escolar e para sua vida.
De acordo com as necessidades da família e professoras podem acontecer
momentos colaborativos de orientação às famílias sobre as atividades que foram
adaptadas para serem desenvolvidas pelos estudantes público alvo da educação especial
bem como, a família realizar a exposição de como foi a realização das atividades
auxiliando assim no planejamentos das próximas propostas e avaliação do estudante re-
adequando os objetivos e metodologias necessários para sua aprendizagem.
Os materiais pedagógicos e atividades a serem utilizados/realizados serão
adaptados a partir de planejamento coletivo pelos professores das disciplinas que atuam
na turma e professoras de educação especial planejando a quantidade e frequência destes
materiais de acordo com a necessidade do estudante sendo seus objetivos pensados no
coletivo de acordo com as potencialidades e especificidades deste.
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Nos momentos de atividades remotas síncronas serão realizadas propostas


mediadas por tecnologias buscando realizar estratégias pedagógicas que visam
complementar o trabalho desenvolvido nas demais disciplinas. O momento síncrono é
realizado através de plataforma virtual sendo informado a família utilizando a
comunicação via e-mail e moodle.
Dessa maneira a articulação do trabalho entre a co-docência e o AEE se
configuram como o serviços da educação especial que visam contribuir e organizar
estratégias pedagógicas para possibilitar e qualificar o acesso ao processo de
escolarização dos estudantes. Respectivamente o AEE complementa e/ou suplementa
o trabalho pedagógico realizado no ensino obrigatório. O AEE, realizado no
contraturno, demonstra sua importância por atender o estudante individualmente e
assim conhecer suas demandas pedagógicas e potencialidades.
É importante salientar que a professora de educação especial estará em contato
quando necessário com os profissionais de fonoaudiologia, terapia ocupacional e
demais profissionais que acompanham o estudante, para melhor acompanhar seu
desenvolvimento.

5. HORÁRIO E FREQUÊNCIA

Os estudantes público-alvo da Educação Especial das turmas do 5º ano A e B,


terão flexibilização de horário, devido ao retorno às aulas presenciais, a sistematização
da rotina escolar e a sensibilização para os diferentes tempos na organização sensorial
dos estudantes. Inicialmente os estudantes frequentarão as atividades pedagógicas
presenciais das 9h:30min. às 11h:40. Após reavaliação o horário será modificado para
7h:30min. às 10h:00, no final do mês de abril. Conforme avaliação, esse horário será
reestruturado e ampliado gradativamente, até que estes frequentem das 7h:30 min. às
11h:50 min.

Os estudantes público-alvo da Educação Especial da turma do 5º ano C,


inicialmente entrarão no mesmo horário da turma e poderão sair mais cedo se houver
necessidade, o objetivo é que consigam ficar o máximo possível de tempo com seus
pares. Se houver necessidade de redução nos horários será feita mediante reunião com
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a família e demais profissionais envolvidos.

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO:

Considerando as especificidades dos estudantes apoiados pela Educação


Especial nos quintos anos, os instrumentos de avaliação acontecerão por meio da
observação dos estudantes nos diferentes contextos escolares, nas propostas individuais
e coletivas em relação a aprendizagem e desenvolvimento das propostas realizadas e
articulação com os demais professores em sala de aula e no desenvolvimento do
estudante na sala de ensino regular e nos atendimentos individualizados. O processo de
avaliação será realizado ao longo de todo o processo de aprendizagem e ocorrência das
aulas. O registro da avaliação será realizado em forma de Relatório Pedagógico da
Educação Especial e elaborado em conjunto com os professores que atuam na turma
sendo disponibilizados no Sistema de Controle Acadêmico - CAPL do Colégio de
Aplicação da UFSC no final de cada trimestre de acordo com o calendário aprovado em
colegiado.

O PLANO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O Plano de Atendimento Educacional Especializado individualizado será


planejado/organizado pela professora de Educação Especial, o qual buscará atender as
demandas e especificidades de cada estudante. O plano de atendimento tem caráter
complementar e articulado com o contexto da sala de aula. Por ser flexível, as
necessidades do estudante são avaliadas constantemente e um novo plano entra em
construção a fim de sanar as novas demandas.

Referências:

ALVEZ, Carla Barbosa et al. Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar:


abordagem bilíngue na escolarização da pessoa com surdez. Brasília: MEC, 2010
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BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo


Educacional. IN.: Ensaios Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas.Brasília:
MEC/SEESP, 2005. Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014

BRASIL. RESOLUÇÃO Nº4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009. Institui Diretrizes


Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, no
Atendimento Educacional Especial/MEC. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em 26 de fevereiro de
2016.

BRASIL.Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011.Dispõe sobre a Educação


Especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais da Educação Especial


para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília,
MEC/SEESP, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na


perspectiva da Educação Inclusiva. In: Secretaria de Educação Especial/Ministério
da Educação. Inclusão: Revista da Educação Especial. V.4, n.1. Brasília,
MEC/SEESP, 2000.

VEROTTI, D. T. ;CALLEGARI, J. A inclusão que ensina. In: Revista Nova Escola.


São Paulo: Editora Abril, Edicação Especial nº 24,2009,p. 8 - 15.

TEBEROSKY, A. e TOLCHINSKY, L. Além da alfabetização. São Paulo: Ática, 1995.

TEBEROSKY, A. e CARDOSO, B. (org.) Reflexões sobre o ensino da leitura e da


escrita. São Paulo: Trajetória/Unicamp, 1989.

VIGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem.São Paulo: Martins Fontes, 1987.


___________. A formação social da mente.São Paulo: Martins Fontes, 1988

COOL, C.; TEBEROSKY, A. Aprendendo Matemática. São Paulo: Ática, 2000.

STREIECHEN, Eliziane Manosso. Libras: aprender está em suas mão. 1. Ed.-Curitiba,


PR: CRV, 2013
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ANO: 9º TURMA: C
DISCIPLINA: Educação Especial
PROFESSOR(A): Fernanda Albertina Garcia
ANO LETIVO: 2022

1. OBJETIVOS GERAIS DE DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL


O objetivo da disciplina de Educação Especial é proporcionar o acesso ao currículo
comum dos estudantes apoiados pela educação especial, através de mediações
pedagógicas individuais ou coletivas, que considerem as especificidades dos estudantes,
promovendo a sua participação no processo de escolarização. Essas estratégias
pedagógicas podem contribuir no processo de aprendizagem de todos (as ) os ( as )
estudantes, configurando o conceito de escolarização para todos.

1. 2 Objetivo do Atendimento Educacional Especializado - AEE


Realizar o Atendimento Educacional Especializado aos estudantes apoiados pela
Educação Especial atendidos na série, com a finalidade de fomentar o desenvolvimento
de recursos didáticos e pedagógicos para minimizar as barreiras para a sua
escolarização, além de realizar atividades com objetivo de desenvolver as habilidades e
competências necessárias para o desenvolvimento global do estudante, assim como para
o seu processo de aprendizagem.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA A(S) TURMA(S)

● Promover a transversalidade das ações da Educação Especial na Educação


Básica;
● Favorecer a participação dos estudantes na série;
● Desenvolver, sempre que necessário, recursos de Tecnologia Assistiva e
elementos de Comunicação Aumentativa e Alternativa, com fins de ampliar habilidades
funcionais dos estudantes com deficiência, favorecendo a autonomia e participação;
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● Promover trocas de experiências e saberes através do diálogo com estudantes,


pais, professores da sala de aula comum e demais profissionais envolvidos com o
processo educacional dos estudantes com Deficiência;
● Desenvolver flexibilizações/adaptações de materiais/atividades e de estratégias
metodológicas, além de recursos pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de
ensino e aprendizagem e promovam a participação, com base no planejamento conjunto
com os professores da turma;
● Desenvolver ações pedagógicas e mediar, em conjunto com os demais docentes
da escola, o processo de desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes, visando
ressignificar as formas de ensino e aprendizagem e respeitando as particularidades de
sua condição humana e suas diferenças individuais;
● Flexibilizar, sempre que necessário, o tempo e os critérios para o cumprimento
dos objetivos previamente estabelecidos, o desenvolvimento dos conteúdos e a
realização do processo avaliativo;
● Propiciar avaliações que partam sempre das aprendizagens dos estudantes com
deficiência, favorecendo uma sequência de conhecimentos gradual, respeitando o ritmo
e as potencialidades de cada um.
● Dar continuidade ao processo de identificação de Altas
Habilidades/Superdotação.

3. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

● Proporcionar aos estudantes um trabalho complementar específico, para que


possam superar e/ou compensar as limitações causadas pelos seus comprometimentos
sensoriais, físicos, intelectuais ou comportamentais, desenvolvendo e explorando ao
máximo suas competências e habilidades;
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● Promover trocas de experiências e de saberes, bem como, informar e orientar


os pais, professores e demais profissionais envolvidos no AEE, em especial sobre o
desenvolvimento do estudante e seus aprendizados;
● Fomentar atitudes que favoreçam práticas inclusivas através do exercício da
solidariedade, alteridade e respeito às diferenças;
● Atuar em conjunto com os demais professores da turma;
● Colaborar na organização de um ambiente propício à aprendizagem;
● Flexibilizar currículos, avaliações e tempos escolares, assim como nas
atividades não presenciais;
● Adaptar, orientar a adaptação e produzir materiais didáticos conjuntamente
com os demais professores;
● Ampliar as diferentes formas de comunicação já utilizadas pelo estudante;
● Sistematizar o uso de comunicação alternativa;
● Favorecer situações de trocas sociais, durante as atividades não presenciais;
● Promover contextos que exijam comportamento de solicitação;
● Enfatizar ações que favoreçam a atenção compartilhada;
● Orientar professores, funcionários e famílias na adoção de atitudes que
fortaleçam comportamentos adequados por parte dos estudantes apoiados pela educação
especial;
● Estabelecer articulação com a equipe técnica e profissionais de saúde.
● Realizar Atendimento Educacional Especializado em sala de recurso
multifuncional para os estudantes que optarem pelo ensino semipresencial.
● Estabelecer articulação com os professores da classe comum de cada estudante
que frequenta o Atendimento Educacional Especializado em parceria com os
profissionais que compõe a equipe multidisciplinar da escola, visando à disponibilização
dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade, bem como, das estratégias
pedagógicas que promovem a participação do estudante nas atividades escolares.

4. PLANO DE ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO – AEE


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O Plano de Atendimento Educacional Especializado individualizado será


planejado/organizado pela professora de Educação Especial e buscará atender as
necessidades específicas de cada estudante, durante o desenvolvimento das atividades,
em nível de complementação e/ou suplementação da aprendizagem. O plano de AEE é
flexível e pode ser reelaborado semestralmente, caso houver necessidade.

5. METODOLOGIA E RECURSOS DIDÁTICOS

A metodologia de trabalho no ensino colaborativo, constitui-se a partir do


planejamento conjunto com as professoras que compõe as disciplinas das respectivas
séries, a flexibilização curricular. Far-se-á, sempre que necessário, o desenvolvimento
e o uso de recursos e serviços de Tecnologia Assistiva, dentre esses, da Comunicação
Aumentativa e Alternativa.
A professora de educação especial além atuar nas atividades síncronas, em aulas
ministradas por ela mesma, assim como em parceria com demais professores de outras
disciplinas. Ela também intervém nas atividades assíncronas, de acordo com a demanda
dos estudantes.
O Atendimento Educacional Especializado, ocorrerá no contraturno das aulas
da classe comum será planejado/organizado por cada professora de Educação Especial
de forma a atender as especificidades de cada estudante, em nível de complementação
e/ou suplementação da aprendizagem. O Plano de Atendimento Educacional
Especializado Individualizado – PAEEI é flexível e pode ser reelaborado
semestralmente, de acordo com as especificidades e desenvolvimento dos estudantes.

6. HORÁRIO E FREQUÊNCIA
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O AEE ocorre no contraturno, com frequencia semana. As ausências, para todos


segmentos, serão registradas no sistema CAPL de modo a atender as determinações da
Resolução Normativa 140/2020/CUn.
A frequência será acompanhada pela Coordenação do Segmento e Equipe
Pedagógica no que se refere às ausências de acordo com fluxo de atendimento específico
organizado com a Direção de Ensino e Equipe Pedagógica.

7. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação no ensino colaborativo de co-docência, será realizado


conjuntamente com os professores das disciplinas do currículo.
Ao final de cada período será elaborado Parecer Pedagógico apresentando uma
avaliação qualitativa de cada um dos estudantes apoiados pela educação especial do 9º
ano.
Os estudantes com deficiência atendidos nestas turmas, apresentam necessidades
de flexibilização/adaptação de conteúdos, para desenvolver os objetivos conceituais,
necessitando muitas vezes do currículo funcional para que alcancem os objetivos
propostos em cada uma das disciplinas lecionadas no 9º ano.
A avaliação no AEE ocorre através do acompanhamento processual da
construção do conhecimento do estudante com deficiência, em atendimento
individualizado e durante o desenvolvimento das atividades não presenciais, visando
perceber o desenvolvimento global dos mesmos.

8. REFERÊNCIAS

BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação


Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria
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Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de


outubro de 2007.Brasília, DF, 2008. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf ______.

BRASIL. Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para


o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação
Especial. 2009.

BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo


Educacional. IN.: Ensaios Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas.Brasília:
MEC/SEESP, 2005.

Decreto nº 7.611, de 17 de Novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o


atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, 17 de
novembro de 2011. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011‐
2014/2011/Decreto/D7611.htm> Acesso em 16.03.2019. ______.

DINIZ, Débora. O que é deficiência. Brasiliense, 2017.


DISCHINGER, Marta e MACHADO, Rosângela. Desenvolvendo ações para criar
espaços escolares acessíveis. IN.: Inclusão. Revista da Educação Especial. Secretaria de
Educação especial. Ano 2, nº 2, agosto/2006. Brasília: Secretaria de Educação Especial,
2006.

EDITORA DA ABPEE, 2009. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BERSCH,


Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos
Tecnologia Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.

Especial. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 4 out. 2009.
Disponível em: http://peei.mec.gov.br/arquivos/Resol_4_2009_CNE_CEB.pdf.
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Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014

MANZINI, E. J.; MARQUEZINE, M. C; BUSTO, R. M.;; TANAKA, E. D. O. ;


FUJISAWA, D. S. (org.).. Linguagem e comunicação alternativa. 1ª. ed. MARÍLIA:

ROPOLI, Edilene Aparecida et al. A educação especial na perspectiva da inclusão


escolar. A escola comum inclusiva. 2010.

VALLE, Jan W.; CONNOR, David J. Ressignificando a deficiência: da abordagem


social às práticas inclusivas na escola. AMGH Editora, 2014.
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INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação


CURSO: Ensino Médio
ANO: 2º TURMAS: A e B
DISCIPLINA: Educação Especial
PROFESSORAS: Ciriane Jane Casagrande da Silva, Luana Zimmer Sarzi
DISCIPLINA: Educação Especial
ANO LETIVO: 2022

1. OBJETIVOS GERAIS DE DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

Promover o desenvolvimento, aprendizagem e inclusão dos estudantes público alvo da


Educação Especial, nos 1ºs anos (A e B) da Educação Básica do Colégio de Aplicação
(UFSC), por meio de ações pedagógicas que contemplem as especificidades dos(as)
estudantes, visando a construção de conhecimentos e a atuação conjunta.

1. 2 Objetivo do Atendimento Educacional Especializado - AEE


Oferecer o Atendimento Educacional Especializado aos(às) estudantes público alvo da
Educação Especial atendidos(as) nos 1º anos A e B, com a finalidade de fomentar o
desenvolvimento de recursos pedagógicos que minimizem as barreiras para a
aprendizagem, bem como trabalhar com as habilidades necessárias para o
desenvolvimento global do(a) estudante.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS TRANSVERSAIS DA DISCIPLINA DE


EDUCAÇÃO ESPECIAL
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● Favorecer condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular,


propiciando ações pedagógicas de acordo com as especificidades individuais dos(as)
estudantes com deficiência e respeitando as peculiaridades e dificuldades de cada
família;
● Desenvolver, quando necessário, flexibilizações curriculares de atividades e de
estratégias metodológicas, além de recursos de Tecnologia Assistiva e Comunicação
Suplementar e/ou Alternativa que eliminem as barreiras no processo de aprendizagem e
promovam a participação dos(as) estudantes com deficiência, com base no planejamento
conjunto com os(as) professores(as) da turma;
● Promover a transversalidade das ações da Educação Especial na Educação
Básica;
● Promover trocas de experiências e saberes através do diálogo com a família,
professores(as) da sala de aula comum e demais profissionais envolvidos com o
processo educacional dos(as) estudantes com deficiência;
● Desenvolver ações pedagógicas e mediar, em conjunto com os(as) demais
docentes da escola e da equipe pedagógica, o processo de desenvolvimento e
aprendizagem dos(as) estudantes, visando ressignificar as formas de ensino e
aprendizagem e respeitando as particularidades da condição humana e das diferenças
individuais dos(as) estudantes público alvo da Educação Especial;
● Flexibilizar, quando necessário, os tempos e os critérios para o cumprimento
dos objetivos previamente estabelecidos, o desenvolvimento dos conteúdos e a
realização do processo avaliativo, levando em consideração as especificidades de
aprendizagem dos(as) estudantes público-alvo da educação especial, a extensão, a
complexidade e o número de atividades, o tempo necessário para realizá-las, bem como,
as necessidades específicas de mediação;
● Estabelecer articulação com a equipe pedagógica, orientadores(as) e
supervisores(as) de estágio, assim como profissionais de saúde para qualificar a
mediação e atendimento com os(as) estudantes público alvo da Educação Especial;
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● Realizar o Atendimento Educacional Especializado - AEE, visando


complementar e/ou suplementar as aprendizagens dos estudantes público-alvo da
Educação Especial.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

● Práticas inclusivas durante as atividades síncrons e assíncrono) e presenciais,


através da promoção de ações de solidariedade, alteridade e respeito às diferenças;
● Organização de um ambiente virtual propício à aprendizagem, em situações em
que as disciplinas específicas mantiverem atividades e avaliações no moodle;
● Diferentes formas de comunicação utilizadas pelos estudantes, como por
exemplo a comunicação oral e a Comunicação Suplementar e/ou Alternativa;
● Atenção compartilhada; atenção sustentada e atenção seletiva;
● Complementação curricular.
● Trocas de experiências e de saberes com a família, colegas, professores e
demais profissionais envolvidos com as turmas dos 2ºs anos, visando favorecer a
aprendizagem de todos os estudantes;
● Flexibilização curricular planejada em conjunto com os(as) professores dos
segundos anos do Ensino Médio.

4. HORÁRIO E FREQUÊNCIA

As aulas e atividades de sala de aula comum, ocorrem no turno matutino. O


Atendimento Educacional Especializado - AEE dos(as) estudantes acontece uma vez
por semana pela tarde, no contraturno das aulas, e pode ter duração de 1h/a a 2h/a
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A frequência dos estudantes nas aulas é registrada no caderno do(a)


professor(a), bem como, nos materiais de registros diários dos(sa) professores. Além
disso, o registro da frequência do AEE é realizado pela professora de Educação Especial
que atende o(a) estudante.
__________________________________________________________________
5. PLANO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE

O Plano de Atendimento Educacional Especializado será planejado/organizado pelas


professoras de Educação Especial e buscará atender as necessidades específicas de cada
estudante atendido(a), em nível de complementação da aprendizagem. O plano de AEE
é flexível e pode ser reelaborado trimestralmente, caso houver necessidade.

6. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

● O processo de avaliação no ensino colaborativo de co-docência, será realizado


conjuntamente com os(as) professores das disciplinas específicas.
● A avaliação no AEE ocorre através do acompanhamento processual da
construção do conhecimento e desenvolvimento de habilidades do(a) estudante com
deficiência, em atendimento individualizado e/ou em sala de aula.
● Ao final de cada trimestre será elaborado Relatório Avaliativo Pedagógico da
Educação Especial apresentando uma avaliação qualitativa de cada um(a) dos(as)
estudantes público-alvo da Educação Especial dos 2ºs anos.

7. METODOLOGIA
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A metodologia de trabalho no ensino colaborativo, constitui-se a partir do


planejamento em conjunto com os(as) professores(as) das disciplinas específicas. Far-
se-á, sempre que necessário, a flexibilização curricular, o desenvolvimento e o uso de
recursos e serviços de Tecnologia Assistiva, dentre esses, da Comunicação Suplementar
e/ou Alternativa.
O trabalho das professoras de Educação Especial dos 1ºs anos, ocorre de forma
transversal ao currículo do ensino comum conjuntamente com os(as) demais
professores(as) e com a equipe multiprofissional, que atendem os estudantes público-
alvo da Educação Especial.
O Atendimento Educacional Especializado - AEE, ocorrerá em horário a ser
acordado com a família com possibilidades de flexibilização de tempos e recursos
durante o período de APNPs. O AEE será planejado/organizado por cada professora de
Educação Especial de forma a atender as especificidades de cada estudante, em nível de
complementação e/ou suplementação da aprendizagem. O Plano de AEE é flexível e
pode ser reelaborado se necessário, de acordo com as especificidades e desenvolvimento
dos estudantes.

8. REFERÊNCIAS

BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação


Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria
Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de
outubro de 2007.Brasília, DF, 2008. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf ______.

Decreto nº 7.611, de 17 de Novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o


atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, 17 de
novembro de 2011. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011‐
2014/2011/Decreto/D7611.htm> Acesso em 16.03.2019. ______.

Resolução Nº 4 de 2 de outubro de 2009.Institui Diretrizes Operacionais para o


atendimento educacional especializado na Educação Básica, modalidade Educação
Especial. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 4 out. 2009.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

Disponível em: http://peei.mec.gov.br/arquivos/Resol_4_2009_CNE_CEB.pdf.


Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014

MANZINI, E. J.; MARQUEZINE, M. C; BUSTO, R. M.;; TANAKA, E. D. O. ;


FUJISAWA, D. S. (org.).. Linguagem e comunicação alternativa. 1ª. ed. MARÍLIA:

EDITORA DA ABPEE, 2009. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BERSCH,


Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos
Tecnologia Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.

BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo


Educacional. IN.: Ensaios Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas.Brasília:
MEC/SEESP, 2005.

BRASIL: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos


Multifuncionais: espaços para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília:
MEC/SEESP, 2006.

DISCHINGER, Marta e MACHADO, Rosângela. Desenvolvendo ações para criar


espaços escolares acessíveis. IN.: Inclusão. Revista da Educação Especial. Secretaria
de Educação especial. Ano 2, nº 2, agosto/2006. Brasília: Secretaria de Educação
Especial, 2006.
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COLÉGIO DE APLICAÇÃO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino Médio

ANO: 3º ano TURMA: B

ANO LETIVO: 2022

PROFESSORA: Renata Gomes Camargo

DISCIPLINA: Educação Especial

OBJETIVOS GERAIS DE DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

O objetivo da disciplina de Educação Especial é proporcionar o acesso ao currículo


comum dos estudantes apoiados pela educação especial, através de mediações
pedagógicas individuais ou coletivas, que considerem as especificidades dos estudantes,
promovendo a sua participação no processo de escolarização. Essas estratégias
pedagógicas podem contribuir no processo de aprendizagem de todos (as ) os ( as )
estudantes, configurando o conceito de escolarização para todos.

1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS·

· Realizar o Atendimento Educacional Especializado – AEE- e o ensino


colaborativo de co-docência na turma 3º B do Ensino Médio;

· Realizar o planejamento pedagógico colaborativo, com os docentes das demais


disciplinas, centrado principalmente nas possíveis flexibilizações em prol da
efetivação da inclusão e da acessibilidade educacional dos estudantes público-alvo
da Educação Especial;

· Oferecer orientação e suporte pedagógico aos docentes das demais disciplinas


sobre os assuntos referentes à inclusão e acessibilidade educacional dos estudantes
público-alvo da Educação Especial;
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· Favorecer as condições de acesso, participação e aprendizagem do estudante


público-alvo da Educação Especial no ensino comum;

· Atuar na mediação pedagógica colaborativa com os professores das demais


disciplinas junto aos estudantes público-alvo da Educação Especial;

· Desenvolver práticas pedagógicas de caráter complementar;

· Cooperar nas ações pedagógicas de flexibilização curricular, dentre outros,


quanto à contribuição na organização do material pedagógico complementar aos
conteúdos, por exemplo, imagens, vídeos, recursos digitais;

· Qualificar a sistematização e o uso pelo estudante com Transtorno do Espectro


Autista (TEA), do recurso de Comunicação Aumentativa e Alternativa – CAA-

· Instigar o desenvolvimento da sua motricidade fina e registros escritos;

· Desenvolver atividades que favoreçam o desenvolvimento de funções


executivas: atenção alternada e concentrada, memória e flexibilidade cognitiva, do
estudante público-alvo da Educação Especial;

· Propor atividades que favoreçam a ampliação da autonomia em diferentes


atividades do estudante público-alvo da Educação Especial;

· Qualificar a participação em trabalhos em grupo dos estudantes público-alvo da


Educação Especial;

· Ampliar a interação e a inclusão dos estudantes público-alvo da Educação


Especial, em diferentes contextos;

· Cooperar nas práticas pedagógicas desenvolvidas com a turma 3º B;


● Planejar e organizar projetos de vida para o estudante, após a sua conclusão do
Ensino Médio;

· Planejar e propor colaborativamente com os demais docentes, ações e atividades


para a promoção da inclusão e da acessibilidade educacionais na turma 3º B;

· Oferecer formação para a comunidade escolar, para os estudantes da turma 3º


ano B, professores e profissionais técnicos que atuam com essa turma,
prioritariamente concomitante à realização de atividades e em reuniões de
planejamento, respectivamente;
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· Realizar reuniões periódicas para estudo, trocas de experiências, planejamento,


acompanhamento e avaliação de ações, com professores, profissionais técnicos e
estagiários, com vistas a qualificação do trabalho transdisciplinar desenvolvido
junto aos estudantes público-alvo da Educação Especial;

· Propor reuniões periódicas, de acordo com a necessidade, com a família do


estudante público-alvo da Educação Especial.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

● Práticas pedagógicas de caráter complementar;


● Flexibilização curricular planejada em conjunto com os professores das
disciplinas ofertadas no 3º ano do Ensino Médio;
● Reconhecimento e trabalho voltado às dificuldades e potencialidades do
estudante, com base na Teoria das Inteligências Múltiplas;
● Qualificação da interação e da comunicação com colegas, professores, utilizando
recursos tecnológicos;
● Favorecimento do desenvolvimento funções executivas, atenção e memória;
● Desenvolvimento da autonomia em diferentes atividades;
● Qualificação da motricidade fina e habilidades relacionadas à escrita;
● Projetos de vida após conclusão do Ensino Médio;
● Formação e realização de ações promotoras de inclusão e acessibilidade
educacional no Colégio de Aplicação.

3.PLANO DE ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO – AEE

3.1 Objetivos:

Estudante com Transtorno do Espectro Autista – TEA-


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· Favorecer o desenvolvimento das funções executivas: atenção alternada e


concentrada, memória, planejamento e flexibilidade cognitiva;
· Promover a qualificação da interação e da comunicação;
· Qualificar a compreensão e execução de ordens simples e complexas;
· Instigar o desenvolvimento da autonomia do estudante;
· Propor atividades para estimular o aprimoramento da sua motricidade fina, com
propósito principal de aprendizagem da sua assinatura;
· Realizar atividades e trabalhos com a participação dos colegas de turma;
· Desenvolver atividades e ações transdisciplinares com os outros professores,
profissionais técnicos e estagiários que trabalham e acompanham o estudante no
colégio;
· Desenvolver atividades e ações transdisciplinares com os outros professores,
profissionais que trabalham e acompanham o estudante em instituições
extraescolares;
· Manter o contato diário com a família do estudante, para troca de informações e
orientações e realizar reuniões periódicas de acordo com a necessidade.

3. METODOLOGIA

Este plano de ensino refere-se ao seguimento do trabalho de Educação Especial,


dentre outros, com a retomada de objetivos anteriores ao período de atividades
pedagógicas não presenciais, devido à pandemia de COVID-19. O desenvolvimento do
planejamento pedagógico, de forma conjunta e colaborativa, entre a professora de
Educação Especial e os professores das demais disciplinas, é imprescindível e
primordial para a realização do trabalho. Sendo assim, é necessário que os docentes
mantenham a comunicação e reuniões periódicas, para sistematizar as práticas e
atividades pedagógicas, a serem desenvolvidas com o estudante público-alvo da
Educação Especial, bem como para buscarem materiais, recursos e estratégias que se
fizerem necessários com vistas à promoção da sua acessibilidade aos conteúdos das
disciplinas e a qualificação das suas aprendizagens.

Além disso, para pensarem propostas de envolvimento da turma em atividades e


trabalhos que contemplem flexibilizações curriculares, acessíveis e enriquecedoras das
aprendizagens de todos os estudantes. O planejamento será realizado por meio de:
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reuniões e comunicações via e-mail, aplicativo de envio de mensagem online e


Plataforma Moodle.

As aulas do 3º ano B do Ensino Médio ocorrem no turno matutino. A professora


de Educação Especial acompanha e realiza mediação compartilhada com os demais
professores por meio do regime de co-docência. Ressalta-se que o estudante com TEA,
apresenta restrições significativas ao currículo comum do 3º ano do Ensino Médio,
sendo necessária flexibilização de grande parte dos conteúdos. Assim, pode haver a
necessidade de elaboração de objetivos conceituais em sua versão elementar, a serem
exigidos do estudante em questão, com adequações de extensão e profundidade dos
conteúdos previstos para este ano escolar nas diferentes disciplinas.

O Atendimento Educacional Especializado - AEE- do estudante ocorrerá uma


vez por semana, no contraturno (período vespertino), as atividades do AEE, do estudante
com TEA, são relacionadas principalmente à qualificação da sua comunicação, das
funções executivas, da autonomia e à organização de projetos de vida. Este atendimento
é realizado pela professora de Educação Especial, os demais professores e/ou estagiários
e/ou colegas da turma poderão participar desse de acordo com as demandas escolares e
o seu interesse.

Serão realizadas conversas e formações com os estudantes da turma 3ºB, durante


as aulas ou no AEE. Estes momentos de diálogo e estudo, servirão para orientar e sanar
dúvidas sobre aspectos que possam impedir ou desqualificar as ações em prol da
inclusão e acessibilidade educacionais dos estudantes público-alvo da Educação
Especial. As comunicações via e-mail e envio de mensagens on-line por aplicativo
também podem ser utilizados. Por fim, podem ser propostas reuniões periódicas com a
família do estudante público-alvo da Educação Especial, de acordo com a necessidade.

5. HORÁRIO E FREQUÊNCIA

As aulas do 3º ano do Ensino Médio ocorrem no turno matutino. A professora


de Educação Especial acompanha e realiza mediação compartilhada e colaborativa com
os demais professores nestas aulas. As atividades síncronas do Atendimento
Educacional Especializado - AEE- dos estudantes ocorre uma vez por semana, no
contraturno (período vespertino) e têm duração de 2h/aula.
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A frequência do estudante é registrada no caderno de frequência administrado


pelo setor de assistência aos alunos. O registro da frequência do AEE é realizado pela
professora de Educação Especial no seu diário e também informada à este setor.

6. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação, no ensino colaborativo de co-docência da Educação


Especial, bem como seu registro, deve ser feito forma conjunta com os demais
professores. Nas reuniões e/ou planejamentos, a professora de Educação Especial
poderá contribuir na elaboração das avaliações dos professores das demais disciplinas,
bem como na compreensão a respeito do desempenho específico em atividades,
trabalhos e provas, relacionadas aos conteúdos, bem como na compreensão do
desenvolvimento global do estudante público-alvo da Educação Especial. Estas
observações conjuntas serão socializadas em grupo, nas reuniões de série e em
conselhos de classe.

O Relatório Avaliativo Pedagógico da Educação Especial, será elaborado pela


professora de Educação Especial, socializado via e-mail com os colegas professores e
técnicos, e poderá ter contribuições desses. Neste relatório estarão contidas as
informações a respeito do desenvolvimento do estudante público-alvo da Educação
Especial na sala de aula comum e no AEE, tendo por base os objetivos específicos
propostos. A avaliação de cada atendimento desenvolvido no AEE será feita por meio
de relato registrado em diário de campo, bem como o estudante poderá fazer a sua auto
avaliação, sendo que esses dados irão compor a elaboração do Relatório Avaliativo
Pedagógico da Educação Especial.

REFERÊNCIAS

ARMSTRONG, T. As inteligências múltiplas na sala de aula. Tradução: Maria


Adriana Veríssimo Veronese. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
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COLÉGIO DE APLICAÇÃO

BEYER, H. O. Inclusão e Avaliação na Escola de alunos com necessidades


educacionais especiais. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2006.

BERSCH, R.; SCHIRMER, C. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.:


Ensaios Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas. Brasília: MEC/SEESP, 2005.

BRASIL. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação


especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 nov. 2011. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm.

______. Lei n. 13.146, de 6 de jul. de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2015/Lei/L13146.htm. Acesso em: 17 de março de 2022.

______. Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de


Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do
art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação


Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria
Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de
outubro de 2007.Brasília, DF, 2008. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf

______. Resolução Nº 4 de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para


o atendimento educacional especializado na Educação Básica, modalidade Educação
Especial. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 4 out. 2009.
Disponível em: http://peei.mec.gov.br/arquivos/Resol_4_2009_CNE_CEB.pdf.

DIAS, N. M.; MENEZES, A.; SEABRA, A. G. Alterações das funções executivas em


crianças e adolescentes. Est. Inter. Psicol., Londrina , v. 1, n. 1, p. 80-95, 2010 .
Disponível em
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-
64072010000100006&lng=pt&nrm=iso. acessos em 02 dez. 2019.

GARDNER, H. Inteligências múltiplas: la teoria em la práctica. Tradução por María


Teresa Melero Nogués. 1ª ed. 4ª reim. Buenos Aires: Paidós, 2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

____________. O nascimento e a Difusão de um “Meme”. In: GARDNER, H. et. al.


Inteligências Múltiplas ao redor do mundo. Tradução: Ronaldo Cataldo Costa, Roberto
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GRANDIN, T. Temple Grandin: the world needs all kinds of minds. In: TED –
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LACERDA, S. M. Interação entre familiares e usuários de comunicação


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LOPES-HERRERA, S. A.L., MAXIMINO, L.P. (org.). Fonoaudiologia intervenções


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MALLOY-DINIZ, L. F., PAULA, J. J., LOSCHIAO-ALVARES, F. Q., FUENTES, D.,


& LEITE, W. B. (2010). Funções executivas. In: L. F. Malloy-Diniz, D. Fuentes, P.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

NUNES, L R. P.; SOBRINHO, Francisco de P. N. Acessibilidade. In: BAPTISTA,


Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação
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Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014.

ROPOLI, E. A. et. al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar: a


escola comum inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. (Coleção A Educação
Especial na Perspectiva da Inclusão escolar, v. 1).

SARTORETTO, M. L.; BERSH, R. C. R. A Educação Especial na Perspectiva da


Inclusão escolar: recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e
alternativa. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial;
Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. (Coleção A Educação Especial na
Perspectiva da Inclusão escolar, v. 6).

VIGOTSKI, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar.In:


VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e
aprendizagem. Tradução: Maria da Penha Villalobos. 10ª ed. São Paulo: Ícone, 2006.

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes,


1998.
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IDENTIFICAÇÃO: Colégio de Aplicação


ANO LETIVO: 2022
DISCIPLINA: Educação Especial- Atendimento Educacional Especializado - AEE
SEGMENTOS: Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Médio

PROFESSORAS E TURMAS:
Ana Paula dos Santos Ferraz - 1º, 2º, 3º e 4º anos Anos Iniciais
Daieli Althaus - 1 º Ensino Médio
Eloisa Barcellos de Lima - 7º, 8º, 9º (Anos finais) e 1º e 3º (Ensino médio)
Luana Zimmer Sarzi - 1 º Ensino Médio
Natali Esteve Torres - 4º ano A.I. ( A)
Nedi Von Fruauff - 6 º ano A.F.(A, B, C), 1º ano E.M. (A, B), 2º ano E.M. (D), 3º ano
E.M. (C)

1. OBJETIVOS GERAIS DE DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

O objetivo da disciplina de Educação Especial é proporcionar o acesso ao currículo


comum dos estudantes apoiados pela educação especial, através de mediações
pedagógicas individuais ou coletivas, que considerem as especificidades dos estudantes,
promovendo a sua participação no processo de escolarização. Essas estratégias
pedagógicas podem contribuir no processo de aprendizagem de todos (as ) os ( as )
estudantes, configurando o conceito de escolarização para todos.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Favorecer a participação dos estudantes nos diferentes espaços do CA;


● Promover orientações e trocas de experiências pedagógicas com professores,
equipe pedagógica, estagiários e colegas de turma;
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● Proporcionar elementos que contribuam na qualificação da interação entre


professores e estudantes;
● Elaborar em conjunto com a equipe técnica e docentes jogos e materiais
adaptados a serem trabalhados com os estudantes;
● Elaborar o Plano de AEE E desenvolver atividades que atendam as
especificidades do estudante de acordo com este;
● compartilhar conhecimentos a respeito das diversas situações e contextos
vivenciados pelos estudantes apoiados pela educação especial em reuniões de
série, segmento e de área;
● proporcionar diferentes estratégias de interação entre os estudantes atendidos
pela educação especial e seus pares/colegas;
● Orientar as ações de planejamento para inclusão dos estudantes atendidos em
parceria com as pedagogas técnicas e outros serviços que compõe a equipe
multidisciplinar de educação especial;
● Elaborar e disponibilizar no CAPL e para as famílias, o relatório avaliativo
pedagógico de Educação Especial;
● Proporcionar atividades e dinâmicas do AEE para os estudantes regularmente
matriculados, considerando as habilidades e potencialidades dos mesmos,
visando melhorar fatores emocionais e sociais;
● Facilitar a construção de novas aprendizagens a fim de qualificar o desempenho
escolar;
● Realizar avaliação diagnóstica para a identificação de altas
habilidades/superdotação e ofertar a suplementação curricular para os estudantes
identificados com AH/SD;
● Delinear estratégias para viabilizar a construção dos conceitos em todos os
aspectos que perpassam o seu processo de ensino e aprendizagem;

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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O Atendimento Educacional Especializado, na perspectiva da Educação


Inclusiva, assume um caráter de suporte e apoio à educação regular, por meio do
atendimento à escola, ao professor da classe regular e ao estudante. Tem como objetivo
oferecer aos estudantes apoiados pela Educação Especial o ensino de conteúdos
específicos, estratégias e utilização de recursos pedagógicos e de tecnologia
diferenciados, muitas vezes, não existentes na classe regular, que são fundamentais para
garantir a sua aprendizagem e acesso ao currículo comum. São exemplos desses recursos
específicos: o código braile, o uso da reglete e do soroban, a Língua Brasileira de Sinais,
a Comunicação Alternativa e Aumentativa, as estratégias cognitivas diferenciadas etc.
Acrescenta-se ainda o ensino sobre o uso de materiais e recursos pedagógicos
adequados e alternativos que favorecem a aprendizagem do cálculo, da comunicação,
da leitura e da escrita. As habilidades desenvolvidas pelo estudante que recebe o
Atendimento Educacional Especializado são imprescindíveis para garantir o acesso ao
currículo da classe regular, participação e qualificação das aprendizagens. Favorecem a
eliminação ou minimização de barreiras de comunicação, compreensão, locomoção,
entre outras que dificultam ou impedem a apropriação, pelo sujeito, dos conteúdos
desenvolvidos pela escola.

4. METODOLOGIA

Para cada estudante atendido, será elaborado um plano de atendimento


individualizado, contemplando as estratégias pedagógicas que visem complementar
e/ou suplementar as aprendizagens, interação e desenvolvimento global dos estudantes.
Destaca-se ainda que, o trabalho do AEE será desenvolvido em conjunto com toda a
rede de profissionais que atendam os estudantes apoiados pela Educação Especial. Esse
trabalho acontecerá de forma transversal ao ensino comum com o objetivo de
possibilitar aos estudantes o desenvolvimento de habilidades que possam contribuir com
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as aprendizagens da sala de aula e para sua vida, considerando os princípios da ética do


cuidado nas relações interpessoais e de interdependência

5. HORÁRIO E FREQUÊNCIA

O AEE será realizado em horário que não coincida com atividades presenciais
em sala de aula regular que o estudante participa. O registro dos atendimentos será
documentado através do termo de compromisso em que constam o horário do AEE que
será realizado com cada um dos estudantes bem como, a professora que irá realizar tal
atendimento. A família que optar pela não realização do atendimento, deve justificar no
termo sua opção e assinar, podendo a qualquer momento vir a solicitar o serviço
novamente.
Poderão ser realizadas orientações para desenvolvimento das atividades
(familiares e estudantes), assim como atendimentos individualizados, de
acompanhamento/investigação e observação, considerando as demandas e necessidades
de cada estudante, oferecendo atividades complementares ou suplementares.

6. PLANO DE AEE INDIVIDUALIZADO

Para a elaboração do Plano de AEE é necessário inicialmente realizar a


identificação das necessidades educacionais específicas dos estudantes, coletando dados
a respeito de seu desenvolvimento humano, bem como, exames, laudos e avaliações
diagnósticas, bem como quais recursos são necessários para se garantir a acessibilidade
curricular. Dessa forma, para além de conhecer o desenvolvimento de cada estudante,
suas rotinas e histórico escolar, é realizada uma avaliação do desenvolvimento deste,
abarcando três áreas: cognitiva, motora e pessoal/social.
Na área cognitiva, são avaliadas as competências e as dificuldades relacionadas
aos aspectos perceptuais ligados à visão, audição, habilidade motora, tátil e cinestésica,
além da noção espacial e temporal. É avaliada igualmente a capacidade de manter
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atenção, como: seleção e manutenção de foco, concentração, compreensão de ordens e


identificação de personagens.
A memória é avaliada considerando-se a memória auditiva, visual, verbal e
numérica, enquanto a avaliação da linguagem analisará as potencialidades e as
dificuldades apresentadas pelo estudante, quanto à compreensão da língua oral, à
expressão oral, à leitura, à escrita e ao uso de outros sistemas linguísticos (libras,
comunicação alternativa, braile etc.) e de diferentes formas de representação simbólica.
Ainda na área cognitiva, é avaliado o raciocínio lógico do mesmo, levando-se
em conta: a compreensão de relações de igualdade e diferença, o reconhecimento de
absurdos e capacidade de conclusões lógicas; a compreensão de enunciados; a resolução
de problemas cotidianos; a resolução de situações-problema, a compreensão do mundo
que o cerca, a compreensão de ordens e de enunciados, a causalidade, a sequência lógica
etc.
Quanto à avaliação da função motora, são consideradas as competências e
dificuldades em relação à postura corporal e locomoção, manipulação de objetos e
combinação de movimentos, lateralidade, equilíbrio, orientação espaço temporal e
coordenação motora. É importante salientar que nas funções motoras os professores das
disciplinas de educação física podem contribuir em articulação para a avaliação.
Já na área emocional, afetiva e social, é avaliado o estado emocional do
estudante, sua capacidade de reação à frustração, se apresenta comportamentos
característicos de isolamento ou medo; seu nível de interação, capacidade de cooperação
e manifestação de afetividade.

7. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Refere-se à avaliação das condições do estudante, suas habilidades,


competências, dificuldades e barreiras, para se garantir a acessibilidade curricular.
Dentro da avaliação geral do estudante, há perguntas sobre a sua saúde geral, as quais
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são importantes, pois comprometimentos nesse âmbito podem provocar, entre outros,
problemas de ausência, distração e comportamento.
❖ Pareceres pedagógicos dos professores da classe comum de cada
estudante em atendimento no AEE;
❖ Acompanhamento e relatos dos familiares dos estudantes atendidos;
❖ Observações pontuais do estudante em diferentes espaços da escola;
❖ Observações e relatos de outros profissionais que atendem esse estudante
em diferentes contextos.
Relatórios avaliativos pedagógicos de cada estudante atendidos, evidenciando
seus avanços e necessidades, bem como avaliando a funcionalidade e aplicabilidade dos
recursos pedagógicos utilizados individualmente, tanto no AEE, como na sala de aula e
outros espaços de aprendizagem no colégio.

REFERÊNCIAS

ALVEZ, Carla Barbosa et al. Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar:


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