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PROTOCOLO
DATA Nº DO PROCESSO Nº DE FOLHAS
31/08/2022 09/2010 14
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- Odete Pereira Sampaio
- Silvana Barnabé Esteves Vieira
- ALexandrino Rodrigues Lima
-Rosimália Silva Santos
-Elias Gomes dos Santos
- Francilene Rocha Lima
- Ilza de Fátima Ferreira Oliveira
- Janes Rodrigues da Cruz
- Leia Rodrigues de Sousa
- Marey Ruth Guerra Dengo
- Maria Valcileia Araújo de Lima Oliveira
- Natercia Pimentel Pinto
- Nilda da Piedade Damasceno
- Seydavila Monteiro de Almeida
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REFEITURA MUNICIPAL DE JACUNDÁ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
JACUNDÁ –PARÁ
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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observadas para o atendimento educacional dos estudantes matriculados da rede municipal
de ensino de Jacundá.
Art. 3º - A Escola deverá prever em seu Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar
a oferta da modalidade de Educação Especial através do Atendimento Educacional
Especializado (AEE), respeitando as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica e promovendo a inclusão dos alunos com necessidades educacionais
especiais em suas classes comuns, adequando o currículo às necessidades educacionais
específicas especiais dos alunos, visando atendimentos individuais ou grupais, contando
inclusive, com o apoio dos serviços do Atendimento Educacional Especializado, através
das salas de Recursos Multifuncionais.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS E RESPOSABILIDADES
Art. 5º - Entende-se por educação especial na perspectiva da inclusão, para os efeitos desta
Resolução, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino, na perspectiva de educação inclusiva, para educandos com deficiência
transtorno global do neudesenvolvimento (incluindo Transtorno do Espectro Autista e
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), Transtornos específicos de
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aprendizagem e altas habilidades/superdotação, objetivando ao exercício pleno de sua
cidadania e garantindo metodologias e alternativas de atendimento.
Art. 6º- São princípios da política municipal de educação especial: equitativa, inclusiva e
com aprendizado ao longo da vida:
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terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo), para atender a demanda dos alunos da
Educação Especial.
IV. Ensino de excelência aos educandos da educação especial, em todas as etapas,
níveis e modalidades da educação, em um sistema educacional equitativo, inclusivo
e com aprendizado ao longo da vida, sem a prática de qualquer forma de
discriminação ou preconceito.
V. Acessibilidade a sistemas de apoio adequados, consideradas as suas singularidades
e especificidades.
VI. Oferta de Serviço de Atendimento Educacional Especializado aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou
superdotação matriculados em escolas regulares inclusivas, escolas especializadas,
escolas bilíngues de surdos e classes especializadas;
VII. Recursos humanos, técnicos, tecnológicos e materiais para a oferta de
atendimento educacional especializado a todos os educandos da educação especial;
VIII. Adequada operacionalização da PNEE 2020 e tornar possível o alcance de
suas finalidades e seus objetivos;
IX. Apoio às unidades escolares em todas as ações que promovam a equidade, a
inclusão e o atendimento educacional especializado;
X. A organização e o funcionamento dos serviços da educação especial de maneira
acessível, flexível, multifuncional, equitativa, inclusiva e com foco no aprendizado
ao longo da vida, comprometidos com o sucesso acadêmico de todos os educandos,
com respeito e valorização tanto da singularidade quanto da diversidade na escola;
XI. A garantia e igualdade de condições para o acesso, a permanência e o êxito na
aprendizagem de todos os educandos;
XII. A participação na construção das diretrizes e dos procedimentos para identificação,
cadastramento e atendimento, na educação básica, de educandos com altas
habilidades ou superdotação, a fim de fomentar a execução de políticas públicas
destinadas ao desenvolvimento das suas potencialidades
XIII. A melhoria permanente da qualidade da educação, mediante políticas de
formação e valorização dos profissionais que atuam nas escolas regulares
inclusivas, bilíngues ou especializadas, a fim de que adquiram conhecimentos sobre
práticas pedagógicas equitativas e inclusivas e sobre o princípio do aprendizado ao
longo da vida, acompanhando e avaliando a formação continuada para aferir sua
efetividade nos processos de ensino e no atendimento educacional especializado;
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XIV. Parcerias com Instituições de Ensino Superior, com outros setores
governamentais e com organizações da sociedade civil para cumprimento das
finalidades da educação equitativa, inclusiva e com aprendizado ao longo da vida;
XV. Criar e instituir o centro multidisciplinares para apoio, pesquisa e assessoria,
integrados por profissionais de diversas áreas, incentivando a articulação com
instituições acadêmicas, para apoiar o trabalho da educação especial; como
alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação na própria rede de ensino, independentemente do apoio às instituições
conveniadas.
XVI. Garantia da não-exclusão de educandos sob alegação de deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e das altas habilidades ou superdotação
bem como a eliminação de atitudes de discriminação e preconceito;
XVII. O incentivo a formação profissional atualizada com o mundo 4.0 (on-line e
metodologias ativas de aprendizagem) na educação especial, para atuação em
espaços regulares e específicos, formais e não formais.
XVIII. Garantir acessibilidade no ambiente escolar bem como nos espaços de atendimento
educacional especializado, com a oferta de todos os recursos e serviços necessários
ao desenvolvimento dos educandos;
XIX. Incluir, na formação dos profissionais da educação (professores, técnicos e
gestores), conteúdos gerais e específicos da educação especial e conhecimentos de
gestão dos sistemas educacionais equitativos, inclusivos e com foco no aprendizado
ao longo da vida para melhoria das práticas e resultados dos educandos da
educação especial nas escolas regulares inclusivas, nas escolas especializadas e nas
escolas bilíngues de surdos;
XX. Incluir nos processos formativos para profissionais da educação, saberes e recursos
da comunidade, principalmente na perspectiva do aprendizado ao longo da vida e
sua interface com a educação especial;
XXI. Incentivar e promover a qualificação de professores para atuação na educação
especial, com cursos tais como:
· licenciatura em educação especial;
· especialização em educação especial;
· pós-graduação stricto sensu em educação especial ou áreas afins;
· cursos de formação continuada em educação especial;
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· cursos de formação inicial ou continuada na área da educação bilíngue de
surdos ou da pedagogia bilíngue de surdos;
XXII. Priorizar, nos cursos de formação continuada da área de educação especial, os
professores do atendimento educacional especializado;
XXIII. Qualificar professores das escolas regulares inclusivas para atuação na perspectiva
da educação inclusiva, equitativa e com foco no aprendizado ao longo da vida;
XXIV. Promover a formação inicial e continuada de professores de Libras e de Língua
Portuguesa como segunda língua;
XXV. Promover a formação de profissionais da educação para atuação na educação
bilíngue de surdos;
XXVI. Promover, em parceria com instituições de ensino superior, a formação inicial e
continuada de tradutores-intérpretes de Libras e Língua Portuguesa;
XXVII. Garantir condições de tempo e espaço para a formação docente, dentro da
jornada de trabalho dos profissionais, sem que as atividades de formação
atrapalhem ou inviabilizem o atendimento aos educandos; e
XXVIII. Promover cursos de capacitação para profissionais de apoio escolar e
acompanhantes especializados.
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interdisciplinar, podendo envolver nesse processo profissionais de outros setores e
instituições especializadas da comunidade;
VI. Organizar estratégias e a disponibilização de recursos para que o estudante da
educação especial tenha a máxima participação nas atividades escolares;
VII. Garantir a identificação, a matrícula, o atendimento e a verificação do aprendizado
dos educandos com altas habilidades ou superdotação, a partir das evidências de
aprendizagem que demonstrem graus de adiantamento na leitura e/ou nos cálculos,
na educação infantil, ou nas matérias curriculares da educação básica, de maneira a
promover o desenvolvimento das suas potencialidades e o acesso aos níveis mais
elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de
cada um;
VIII. Organizar o trabalho pedagógico de forma que os tradutores-intérpretes de Língua
Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa e aos guias-intérpretes tenham condições
adequadas de atuação, o que inclui, dentre outras, o acesso antecipado aos materiais
necessários no contexto da tradução-interpretação e nos horários de planejamento
junto com os professores regentes;
IX. Incentivar a família a contribuir para mudanças que promovam o desenvolvimento
e a melhoria contínua do trabalho realizado na escola e no atendimento educacional
especializado;
X. Acompanhar a atuação do professor do atendimento educacional especializado no
apoio aos processos de ensino-aprendizagem, no que tange à oferta de serviços e
recursos de atendimento educacional especializado;
XI. Promover a atuação articulada e colaborativa entre professores da educação
especial e professores regentes das classes regulares inclusivas, potencializando o
processo de ensino-aprendizagem e seus resultados;
XII. Oferecer matrícula aos educandos surdos, surdocegos, com deficiência auditiva,
com outras deficiências associadas e com altas habilidades ou superdotação, que
optarem pela educação bilíngue de surdos, em classe bilíngues de surdos. Para
esses, onde não houver escolas bilíngues de surdos, a matrícula deve ser garantida
em classes bilíngues de surdos, preferencialmente em escolas-polo;
XIII. Garantir classes bilíngues de surdos com enturmação de educandos surdos
sinalizantes e professores comprovadamente proficientes em Língua Brasileira de
Sinais;
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XIV. Ofertar a disciplina de Libras na educação básica, como componente curricular
obrigatório na educação bilíngue de surdos, em escolas bilíngues de surdos e/ou
classes bilíngues de surdos;
Parágrafo único. A inclusão escolar referida no caput envolve não somente princípios e
diferenciadas, de serviços e recursos condizentes com as necessidades de cada aluno,
procedimentos para inserção, eliminando-se barreiras e bloqueios para o acesso, mas,
sobretudo, mudanças atitudinais, relativamente à postura do educador e dos grupos sociais,
garantindo a permanência nas classes regulares, aperfeiçoando e otimizando a educação em
benefício dos alunos com e sem necessidades educacionais especiais.
CAPÍTULO III
DO PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL, EQUITATIVA, INCLUSIVA E
COM A PRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA
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Libras, para os educandos que fazem uso da tecnóloga assistivas ou os surdos
oralizados.
b) Auditivo-visual: impedimento referente às perdas sensoriais significativas dos
surdocegos, as quais são associadas à baixa-visão/cegueira e perda auditiva/surdez e
demanda a utilização de sistemas tais como o braile, a língua de sinais tátil, o tadoma,
o alfabeto datilológico, a comunicação háptica e recursos e serviços específicos para
acessibilidade ao currículo, orientação e mobilidade.
c) Físico-motor: impedimento referente às funções e estruturas corporais que afetam a
mobilidade, o movimento e/ou a fala, com demanda para o uso de sistemas
comunicacionais, recursos pedagógicos e de tecnologia assistiva para acessibilidade ao
currículo e os espaços escolares.
d) Intelectual: impedimento referente aos déficits nas funções intelectuais e no
comportamento adaptativo, manifestados nos domínios conceitual, social e prático da
vida.
e) Mental: impedimento referente aos transtornos mentais (psicológicos ou psiquiátricos)
que justifique a oferta de serviços de atendimento educacional especializado,
considerando a possibilidade de articulação dos sistemas de ensino com a área da
saúde e com outras que se fizerem necessárias
f) Múltiplos: Associação de dois ou mais impedimentos de longo prazo, a partir dos
quais são requeridos apoios, serviços e recursos para acessibilidade ao currículo e ao
espaço escolar.
g) Visual: impedimento referente à baixa visão ou à cegueira, o qual demanda o uso de
códigos, como o sistema Braille, além de recursos e serviços de acessibilidade ao
currículo, orientação e mobilidade.
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a) Transtorno do Espectro Autista, conforme definido pela lei n° 12.764, de 27 de
dezembro de 2012;
Art. 10º – Será assegurado aos educandos com Transtorno de Déficit de Atenção com
Hiperatividade (TDAH) e transtornos específicos de aprendizagem os mesmos direitos
legais inerentes à pessoa com deficiência. (Lei 14.254/2021)
CAPÍTULO IV
DAS DIRETRIZES
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Art. 11º - A rede municipal de educação, organizará a implementação das diretrizes por
meio da presente resolução, contemplando:
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V- Classes Especializadas – classes organizadas em escolas regulares inclusivas, com
acessibilidade de arquitetura, equipamentos, mobiliário, projeto pedagógico e material
didático, planejados com vistas ao atendimento das especificidades do público-alvo ao
qual são destinadas, e que devem ser regidas por profissionais qualificados para o
cumprimento de sua finalidade. (PNEE pág. 43)
VI. Classes Bilíngues de Surdos – classes com enturmação de educandos surdos, com
deficiência auditiva e surdocegos, que optam pelo uso da Libras, organizadas em
escolas regulares inclusivas, em que a Libras é reconhecida como primeira língua e
utilizada como língua de comunicação, interação, instrução e ensino, em todo o
processo educativo, e a língua portuguesa na modalidade escrita é ensinada como
segunda língua. . (PNEE pág. 43)
CAPÍTULO V
DOS SERVIÇOS E DOS RECURSOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 12º – A rede municipal de educação deverá assegurar a oferta dos seguintes serviços
e recursos para Educação Especial a fim de garantir a educação equitativa e inclusiva:
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Neurodesenvolvimento (incluindo Transtorno do Espectro Autista e Transtorno do
Déficit de Atenção com Hiperatividade.
II- Salas de atendimento a alunos com transtornos específicos de aprendizagem
III- Centro de atendimento educacional especializado (CAEE)
IV- Serviço de capacitação de profissionais da educação e de atendimento às pessoas
com surdez.
V- Materiais didático-pedagógicos adequados e acessíveis ao público-alvo desta
Política Nacional de Educação Especial.
VI- Salas de recursos.
VII- Serviços de atendimento educacional especializado para crianças de zero a
três anos.
VIII- Tecnologia assistiva. (PNEE 64-81)
Art. 13º - O estabelecimento de ensino regular de qualquer nível ou modalidade garantirá
em sua proposta pedagógica o acesso e o atendimento a alunos com necessidades
educacionais especiais.
Art. 14º - A escola regular, ao construir e implementar sua proposta pedagógica,
deverá promover a adequação e organização de classes comuns e implantar os
serviços e apoios pedagógicos especializados por meio do Atendimento Educacional
Especializado - AEE.
Art. 15º - Será garantido que todos os espaços escolares possuem acessibilidade nas
edificações, com a eliminação de barreiras arquitetônicas nas instalações, no
mobiliário e nos equipamentos, conforme normas técnicas vigentes;
Art. 16º - Será garantida a flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a
proposta pedagógica da escola. A flexibilização, bem como as adaptações curriculares,
deverão ser elaboradas pela equipe docente e pedagógica, com orientações dos
profissionais do AEE e referendado em conselho de classe.
Art. 17º - Será assegurado projeto de enriquecimento curricular e de aceleração para
superdotados;
SEÇÃO I
DA OFERTA DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
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complementar e suplementar, no contraturno, para que cada estudante tenha assegurado
sua aprendizagem nas escolas regulares inclusivas. (Art. 2º do PNEE pág. 36).
Art. 19º - Fica assegurado aos estudantes público-alvo da educação especial equitativa,
inclusiva e com aprendizado ao longo da vida a oferta do Atendimento Educacional
Especializado (AEE).
§1º Este serviço abrange as ações pedagógicas realizadas pelo profissional especializado
para colaborar no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem de cada estudante
da educação especial bem como para apoiar os professores regentes no planejamento de
atividades pedagógicas e no uso de materiais adaptados e acessíveis.
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as etapas, níveis e modalidades de educação aos educandos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento/ Transtornos do neurodesenvolvimento (TEA e TDAH),
Transtornos específicos da aprendizagem e altas habilidades ou superdotação.
Art. 22º - O agrupamento dos alunos com necessidades educacionais especiais nas classes
comuns e no atendimento educacional especializado far-se-á pela equipe pedagógica da
escola, sob a orientação da Secretaria municipal de Educação, obedecendo às seguintes
recomendações:
I – distribuição dos alunos com necessidades educacionais especiais pelas várias classes,
considerando o ano escolar em que forem classificados, o desenvolvimento social,
afetivo e a faixa etária, de modo que todos os alunos se beneficiem da educação
para a diversidade.
II - O número de alunos por turma obedecerá a portaria de matrícula do município.
III – Será permitida a enturmação de alunos com diferentes deficiências somente após
avaliação da Equipe de multiprofissionais.
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Art. 24º - As escolas de ensino regular deverão garantir condições para o prosseguimento
de escolaridade dos alunos com necessidades educacionais especiais, cabendo-lhes
observar:
§ 1º Esgotadas as possibilidades de progressão regular na educação básica, ao aluno
com grave deficiência intelectual ou múltiplas que não apresentar os resultados de
escolarização mínimos previstos no regimento escolar da instituição de ensino,
deverá esta viabilizar em campo próprio do histórico escolar acompanhado de
certificação das competências adquiridas ao longo do processo.
Art. 25º - Ao aluno com deficiência intelectual ou múltiplas deficiências será prevista
temporalidade flexível do ano letivo, principalmente nas séries finais do Ensino
Fundamental, permitindo assim a conclusão em maior tempo do que o previsto para a série
regular/etapa escolar.
Art. 26º - Aos alunos que apresentarem altas habilidades /superdotação será prevista
conclusão da série regular/etapa escolar em menor tempo, nos termos dos artigos 24, inciso
V da Lei 9394/96, permitida aceleração ou avanços progressivos de estudos, ultrapassadas
barreiras de séries ou etapas, sem prejuízo da ordem pedagógica do curso correspondente,
sendo obrigatória a comprovação da terminalidade do curso para fins de certificação.
Art. 27º - As situações de aprendizagem apresentadas pelos alunos, serão avaliadas pelo
professor e pela equipe pedagógica da escola por meio de relatório contínuo e sistemático,
em suas várias dimensões no âmbito institucional, inclusive na família, visando identificar
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as necessidades educacionais especiais e subsidiar a tomada de decisão quanto ao
atendimento especializado a ser ofertado.
Art. 28º - O diagnóstico oriundo das avaliações procedidas pelo professor e pela equipe
pedagógica, relativamente às necessidades especiais dos educandos, norteará as ações
pedagógicas que deverão ser implementadas, bem como complementadas pela escola, que
poderá contar com a colaboração de outros profissionais das áreas da saúde e assistência
social.
Art. 31º - Serão oferecidos atendimentos para todas as áreas da educação especial, na
forma de um Centro de Atendimento Educacional Especializado
Art. 32º - No CAEE será assegurado a lotação de uma ou mais equipes pedagógicas
compostas por professores efetivos da rede municipal de ensino e equipes
multidisciplinares (psicopedagogo clínico e institucional, psicólogo escolar,
fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicomotricista, assistente social).
Art. 33º - Manter parceria com a Secretaria de Saúde para viabilizar atendimento com
neurologista infantil, psiquiatra, oftalmologista e demais profissionais para atender aos
alunos que deles necessitarem, mediante encaminhamento escolar, em parceria com a
família.
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DO
ATENDIMENTO EM CLASSES HOSPITALARES E ATENDIMENTO
PEDAGÓGICO DOMICILIAR
Art. 36º - Compete a Secretaria de Educação, atender à solicitação dos hospitais para o
serviço de atendimento pedagógico hospitalar e domiciliar, a contratação e capacitação dos
professores, a provisão de recursos financeiros e materiais para os referidos atendimentos.
Art. 37º - O alunado das classes hospitalares é aquele composto por educandos
matriculados nos sistemas de ensino cuja condição clínica ou cujas exigências de cuidado
em saúde interferem na permanência escolar ou nas condições de construção do
conhecimento ou, ainda, que impedem a frequência escolar, temporária ou permanente.
Art. 38º - As Classes hospitalares deverão ser projetadas com o propósito de favorecer o
desenvolvimento e a construção do conhecimento para crianças, jovens e adultos, no
âmbito da educação básica, respeitando suas capacidades e necessidades educacionais
especiais individuais. Elas devem prever:
I - Uma sala para desenvolvimento das atividades pedagógicas com mobiliário adequado e
uma bancada com pia são exigências mínimas. Instalações sanitárias próprias, completas,
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suficientes e adaptadas são altamente recomendáveis e espaço ao ar livre adequado para
atividades físicas e ludo-pedagógicas.
II - Além de um espaço próprio para a classe hospitalar, o atendimento propriamente dito
poderá desenvolver-se na enfermaria, no leito ou no quarto de isolamento, uma vez que
restrições impostas ao educando por sua condição clínica ou de tratamento assim
requeiram.
III - O atendimento pedagógico poderá também ser solicitado pelo ambulatório do hospital
onde poderá ser organizada uma sala específica da classe hospitalar ou utilizar-se os
espaços para atendimento educacional.
IV – Devem ser disponibilizados recursos pedagógicos e tecnológicos que propiciarão as
condições mínimas para que o educando mantenha contato com colegas e professores de
sua escola, quando for o caso.
Art. 39º - O alunado do atendimento pedagógico domiciliar compõe-se por aqueles alunos
matriculados nos sistemas de ensino, cuja condição clínica ou exigência de atenção integral
à saúde, considerados os aspectos psicossociais, interfiram na permanência escolar ou nas
condições de construção do conhecimento, impedindo temporariamente a frequência
escolar.
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Art. 41º - A oferta curricular ou didático-pedagógica deverá ser flexibilizada, de forma que
contribua com a promoção de saúde e ao melhor retorno e/ou continuidade dos estudos
pelos educandos envolvidos.
Art. 44º – Compete ao professor que irá atuar em classe hospitalar ou no atendimento
pedagógico domiciliar:
I – Ter formação pedagógica preferencialmente em Educação Especial ou
em cursos de Pedagogia ou licenciaturas;
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II - Ter noções sobre as doenças e condições psicossociais vivenciadas pelos educandos e
as características delas decorrentes, sejam do ponto de vista clínico, sejam do ponto de
vista afetivo.
III - Estar capacitado para trabalhar com a diversidade humana e diferentes vivências
Culturais;
III – Identificar as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de
frequentar a escola;
IV – Definir e implementar estratégias de flexibilização e adaptação curriculares.
V - Propor os procedimentos didático-pedagógicos e as práticas alternativas necessárias ao
processo ensino-aprendizagem dos alunos.
VI – Ter disponibilidade para o trabalho em equipe e o assessoramento às escolas quanto à
inclusão dos educandos que estiverem afastados do sistema educacional, seja no seu
retorno, seja para o seu ingresso.
VII – Registrar e informar a escola quanto a regularidade (frequência) do atendimento
educacional ao aluno em classe hospitalar ou atendimento domiciliar.
VIII - Adequar e adaptar o ambiente às atividades e os materiais, planejar o dia-a-dia da
turma ou do aluno atendido.
IX – Acompanhar e registrar as aprendizagens do aluno quanto às atividades propostas e
objetivo de aprendizagem e desenvolvimento e ou habilidades a serem alcançadas.
X – Fornecer à escola de origem do aluno as informações quanto à frequência, relatórios,
conceito e notas.
CAPÍTULO IV
DOS ATORES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 45º - Para a consecução dos objetivos da educação especial equitativa, inclusiva e
com aprendizado ao longo da vida, as instituições escolares da Rede Municipal de Ensino
de Jacundá manter disponibilizará, colaborativamente, diversos profissionais:
SEÇÃO I
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DA COORDENAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR
SEÇÃO II
GUIAS INTÉRPRETES DE LIBRAS E PROFESSORES BILÍNGUES
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§1º. O Guia-Intérprete é o profissional que realiza a guia-interpretação, assegurando a
comunicação, a interação e a informação às pessoas surdocegas, por meio da Língua
Brasileira de Sinais, da Língua Portuguesa, da Língua de Sinais Tátil, do alfabeto
datilológico, do Sistema Braille, do Tadoma, da comunicação háptica e de outros recursos
e serviços específicos para acessibilidade ao currículo, à orientação e à mobilidade,
inclusive com descrição de espaços, pessoas e situações, visando ao acesso ao currículo e à
locomoção do estudante no ambiente escolar. (PNEE. Pág. 82)
§ 2º- O Guia-Intérprete deverá ter cursos na área e experiência para atuação com
surdocegos, preferencialmente com formação em curso de pós-graduação em guia-
interpretação. (PNEE. Pág. 83)
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- Licenciatura em Pedagogia bem como as demais graduação com pós graduação em Língua
Brasileira de Sinais
- Licenciatura e especialização em Libras
- Licenciatura e curso de formação em instrutor de Libras
(Lei nº 12.319/2010)
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II. Ensino médio completo com capacitação mínima de180h, ofertada por instituição
credenciada pelo MEC.
III. Para interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem
possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação
em Libras
(lei 13.146/2015)
SEÇÃO III
DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL/ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO
Art. 53º - A rede municipal de ensino deverá manter a lotação de professores efetivos para
o cargo de professor de Educação Especial com ênfase no Atendimento Educacional
Especializado AEE.
Art. 54º - Garantir professor itinerante para Atendimento Educacional Especializado aos
alunos do campo, quando comprovada a inexistência de espaço físico adequado à
instalação de Sala de Recursos, na unidade escolar, ou em escola mais próxima.
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c) Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos
multifuncional;
d) Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e
de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em
outros ambientes da escola;
e) Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias
e na disponibilização de recursos de acessibilidade;
f) Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de
acessibilidade utilizados pelo aluno;
g) Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as tecnologias
da informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a
informática acessível, o soroban, os recursos ópticos e não ópticos, os
softwares específicos, os códigos e linguagens, as atividades de orientação e
mobilidade entre outros; de forma a ampliar habilidades funcionais dos
alunos, promovendo autonomia, atividade e participação.
h) Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando
a disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas
atividades escolares.
i) Promover atividades e espaços de participação da família e a interface com
os serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros.
SEÇÃO IV
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PROFISSIONAIS DE APOIO ESCOLAR/ACOMPANHANTE ESPECIALIZADO
Art. 57º - A rede municipal de ensino deve assegurar profissionais de apoio escolar ou
acompanhante especializado aos educandos que necessitam desse profissional:
a) Colaborar nas atividades de vida diária dos alunos com deficiência: locomoção,
higiene, alimentação e comunicação;
b) Realizar o acompanhamento dos alunos com deficiência nos dias letivos e horários
estabelecidos pela unidade escolar;
c) Atuar junto ao aluno com deficiência em todas as dependências da escola que se
fizerem necessárias;
d) Quando necessário, acompanhar o aluno nas atividades extraclasse, de modo a
resguardar a integridade física, saúde e bem-estar do aluno com deficiência garantindo
assim, o direito a educação daqueles que não realizam essas atividades com autonomia e
independência;
e) Colaborar junto ao processo de interação do aluno com deficiência na escola;
f) Participar das atividades pedagógicas propostas pelo professor e dos momentos de
rotina escolar: entrada e saída, recreios, intervalos, educação física, passeios extraclasse, e
quando se fizer necessário, acompanhar o aluno ao banheiro;
g) Respeitar o desenvolvimento, limitações, ritmo e especificidades do aluno com
deficiência;
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h) Levar ao conhecimento da equipe pedagógica qualquer informação que possa
interferir no aprendizado, bem-estar, saúde, convivência e permanência do aluno com
deficiência no espaço da escola;
i) Participar das formações, reuniões, seminários, grupos de estudos e outros eventos
correlatos, propostos pela unidade escolar e/ou Departamento de Educação
Especial/SEMED;
j) Em caso de acidente, moléstia ou evento que indique a necessidade de atendimento
médico, providenciar o imediato chamamento de socorro especializado, adotando as
rotinas gerais de primeiros socorros recomendadas pelas autoridades de saúde,
comunicando o fato à gestão da unidade escolar;
k) Seguir as orientações destinadas ao profissional cuidador, contidas no plano de
atendimento individualizado do(s) aluno(s), quando houver;
l) Estimular a autonomia dos alunos com deficiência no desenvolvimento das
atividades;
m) Atuar de forma articulada com os professores do ensino comum, sala de recurso
multifuncional, equipe gestora, entre outros profissionais do contexto escolar;
n) E vedada a administração de medicação que não seja por via oral, nem orientada por
prescrição do profissional da área de saúde, assim como procedimento de complexidade
técnica;
o) Manter sigilo sobre as informações a que tem acesso em função de sua atividade;
p)Prestar auxílio individualizado aos estudantes que não realizam as atividades com
independência. Esse apoio ocorre conforme as especificidades apresentadas pelo estudante,
relacionadas à sua condição de funcionalidade e não à condição de deficiência;
q) Ajudar a receber e a entregar o/os aluno/os para os pais/responsáveis
r) Aguardar o pai e/ou responsável para entregar o estudante após o termino da aula;
s) O profissional de apoio deve atuar de forma articulada com os professores da Educação
Especial, da sala de aula comum, da Sala de Recursos Multifuncionais, entre outros
profissionais no contexto da escola;
t) O profissional de apoio após orientação e entrega de material pedagógico, por parte do
(a) professor (a) pedagogo(a), deve auxiliar o estudante no cumprimento de atividades na
sala de aula; Elaborar registros diários sobre o acompanhamento do aluno especial durante
sua permanência nas dependências da escola;
u) Realizar os registros de desempenho do aluno, tendo em vista o acompanhamento e a
avaliação do desenvolvimento;
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Parágrafo único: Na ausência do aluno, o profissional de apoio escolar deve permanecer
na escola, auxiliando outros alunos especiais ou o profissional do atendimento educacional
especializado;
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b) Ajudar o aluno a compreender as regras sociais e oferecer ferramentas para
expressar de forma adequada seus sentimentos e emoções.
c) Oferecer suporte psicológico e educacional, orientando professores e
familiares, para que todos saibam acolher e oferecer às crianças e
adolescentes um ambiente saudável.
d) Mediar as interações do aluno com os professores e colegas, facilitar a
participação nas atividades pedagógicas e sociais, oferecendo ferramentas que
permitam o entendimento do aluno daquele contexto e também segurança
para sua participação de forma autônoma.
e) Auxiliar a criança também nas rotinas diárias nos diversos ambientes
escolares, gerando autoconhecimento, maior autonomia e possibilidades de
desenvolver ao máximo o potencial do aluno.
f) Ajudar o aluno (a) a responder as demandas escolares
g) Contribuir para que os objetivos escolares sejam alcançados
h) Trabalhar com foco na independência da criança em relação as tarefas
escolares
i) Treinar habilidades, de maneira que alguns comportamentos inadequados
sejam diminuídos e outros comportamentos adequados sejam aumentados.
j) Bloquear estereotipias da criança, o que gera irritação, gritos e choros.
k) Ensinar a criança a brincar de maneira funcional
l) Viabilizar o bloqueio do comportamento sem função e o reforço de
comportamentos mais adequados.
m) Possibilitar que a criança desenvolva habilidades de interação, ensinando
brincadeiras sociais e a comunicação entre pares.
n) Treinar e estimular habilidades que envolvem cuidados pessoais, o uso do
banheiro, o se alimentar sozinho, etc.
o) Possibilitar que a criança se comunique de maneira adequada e aumentar a
fluência verbal da criança.
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a) Licenciatura para a docência adicionado de cursos de capacitação tendo em vista a
especificidade e peculiaridades do aluno.
b) Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para
a integração desses educandos nas classes comuns.(LBD 9394/96 art. 59, paragrafo
III)
c) Formação e capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com
transtorno do espectro autista, (art. 2º, inciso VII da Lei nº. 12.764/12).
Parágrafo único: A avaliação da necessidade do profissional de apoio escolar e
acompanhante especializado será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e
interdisciplinar, mediante solicitação da escola (via ofício e relatório anexado à
solicitação), considerando: (Lei 13.146, art. 2º § 1º)
Art. 59º – Assegurar a experiência profissional como um dos critérios para contratação
e/ou lotação do Profissional de Apoio Escolar (Cuidador) e do Profissional de Apoio
Especializado.
CAPÍTULO VII
DA GARANTIA DO TRANSPORTE ESCOLAR
Art. 60º – Garantir o Serviço Público Municipal de Transporte Escolar para alunos da
Educação Especial (Cidade e Campo) matriculados na pré escola e ensino fundamental de
escolas do município, quando comprovada que pais ou responsáveis não têm condições de
levar o educando à escola.
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Art. 61º – Garantir um profissional de apoio (monitor), dentro dos transportes escolares
para garantir a segurança dos alunos durante seu translado;
Art. 62º - Garantir capacitação na área de educação especial para o monitor que atenderá o
público alvo da educação especial no transporte escolar.
Art. 63º - Das normativas para o transporte escolar dos alunos da educação especial:
I. Para o veículo:
a) O veículo do Serviço Público Municipal de Transporte Escolar deverá está sob
cobertura de seguro civil e obrigatório, caracterizado, licenciado e equipado, na
forma exigida pelo Código Nacional de Trânsito e outras normas pertinentes.
b) Apresentar vistoria semestral nos veículos que realizam o transporte escolar
expedida por engenheiro mecânico devidamente registrado no CREA.
c) Estar em perfeitas condições de uso, higienização e manutenção adequada, com
todos os dispositivos de segurança exigidos pela legislação pertinente ao ART. 136
do Código de Transito Brasileiro.
d) Possuir rampas, para facilitar o acesso e garantir o direito de mobilidade do
educando.
II – Para o Condutor:
a) Possuir habilitação adequada para o transporte escolar na categoria D, com prazo de
validade vigente.
b) Possuir idade superior a 21 anos.
c) Não ter cometido nenhuma inflação grave ou gravíssima, ou ser reincidente em
inflações médias durante os doze últimos meses.
d) Ter relação atualizada dos alunos transportados, contendo o nome idade, nomes e
telefones dos pais ou responsáveis, fornecida pela Secretaria Municipal de
Educação SEMED ou pela Direção da Unidade Escolar onde estão matriculados
e) Ser gentil e conduzir o veículo ou embarcação com prudência.
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c) Gozar de idoneidade moral, assiduidade, disciplina, eficiência e bom procedimento
com os alunos;
d) Deixar o aluno em segurança dentro da escola, sempre aos cuidados de algum
profissional do estabelecimento.
e) Ter atenção com todos os alunos dentro do transporte, priorizando aqueles que mais
necessitarem de atenção.
f) Cuidar para que os alunos estejam sentados e em segurança, evitando possíveis
situações indesejadas dentro do transporte.
CAPÍTULO VIII
DA AVALIAÇÃO E DO MONITORAMENTO
II – Censo Escolar;
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Art. 67º - Os casos omissos serão submetidos à apreciação e decisão do Conselho
Municipal de Educação.
_________________________________________________
Nilva Alves da Silva
Presidente do Conselho Municipal de Educação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_______. LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em <
www.planalto.gov.br >. Acesso em: 25 Jun. de 2022.
_______. Lei Nº 12.796. Diretrizes e bases da educação nacional, formação dos profissionais da
educação, 2013
36
_______. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica; Secretaria de Educação
Continuada. Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2013.
_______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. 2017.
_______. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e
dá outras providências. Disponível em: . Acesso em: maio de 2022.
_______. Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Disponível em: . Acesso em: junho 2022.
_______. Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Disponível em: . Acesso em: maio. 2019.
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_______. Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001. Promulga a Convenção Interamericana para a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência
(Guatemala/1999). Disponível em: . Acesso em: ago. 2019.
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