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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ESPECIAL

FUNDAMENTOS DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
E ESPECIAL

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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ESPECIAL

CONTEÚDO DO LIVRO

FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Segundo Queiroz (2003) a educação inclusiva é uma filosofia, um processo e um movimento de âmbito
internacional, cujo objetivo precípuo é possibilitar um sistema unificado de educação para todos os
alunos, dentre os quais os portadores de necessidades especiais. Implica transformação da escola nos
aspectos políticos, curriculares e gerenciais, de modo a oferecer respostas educacionais eficazes à
diversidade da população escolar.

A integração escolar pressupõe uma condição: a inserção do aluno depende de sua capacidade de
adaptação e de suas habilidades frente as exigências do sistema escolar, que não pretende modificar-
se para atendê-lo. Por outro lado, o modelo de inclusão pressupõe a transformação da escola, de modo
a se adaptar as particularidades de seus alunos com vistas a uma educação realmente eficaz e viável
para todos.

Como foi visto na retrospectiva histórica da educação inclusiva, a partir da Declaração de Salamanca em
1994, o que se diga de passagem, é muito recente, é que se tem abordado a questão da inclusão e
tomou rumos mais claros e de tentativas práticas. Os fundamentos teóricos e metodológicos para a
educação inclusiva estão centrados na educação de qualidade para todos e no respeito à diversidade.
Frisando os princípios da escola inclusiva e voltando às falas da Unesco (1994):

O princípio fundamental da escola inclusiva é o de que as crianças deveriam aprender juntas,


independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. As escolas inclusivas
devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, acomodando tanto estilos
como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos por meio
de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias
com a comunidade.

Os princípios fundamentais da Educação Inclusiva, baseados na promoção e na garantia dos seus


direitos dizem respeito:

1. À dignidade humana, observando o direito de cada aluno de realizar seus projetos de estudo,
de trabalho e de inserção na vida social;

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2. A busca da identidade própria de cada educando, reconhecendo e valorizando suas diferenças


e potencialidades, bem como de suas necessidades educacionais especiais no processo de ensino e
aprendizagem, como base para a constituição e ampliação de valores, atitudes, conhecimentos,
habilidades e competências e, por fim,
3. O princípio que se baseia no desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de
participação social, política e econômica e sua ampliação, mediante o cumprimento de seus deveres e
o usufruto de seus direitos.

A escola Inclusiva deveria se adaptar para que todas as crianças, deficientes ou não, tenham as mesmas
oportunidades de aprendizagem. Incluir é respeitar e aceitar a individualidade, as diferenças de cada
um e aprender com elas. Porém, aceitar e respeitar não é suficiente, é necessário criar condições para
que a inclusão aconteça para todos (FRAGELLI, 2005).

DESAFIOS E AS PERSPECTIVAS ATUAIS DOS ATORES ENVOLVIDOS NA INCLUSÃO E NA EDUCAÇÃO


ESPECIAL

De acordo com Bueno (2001 apud Leonardo; Bray; Rossato, 2009) o Brasil, apesar de não ser signatário
da Declaração de Salamanca, vem procurando colocá-la em prática. Assumiu o compromisso político de
atribuir alta prioridade política e financeira ao aprimoramento do sistema educacional, tendo como
meta deixá-lo apto a incluir todas as crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades
individuais. Não obstante, em face das dificuldades enfrentadas pelas escolas públicas brasileiras, torna-
se evidente que há pouco investimento, não apenas no que diz respeito ao processo inclusivo, mas ao
sistema educacional como um todo.

Diante disto, defende-se que discutir a inclusão escolar implica em trazer à tona questões muito amplas,
como: o pouco investimento no sistema educacional brasileiro; a falta de infraestrutura no tocante a
recursos físicos para atender a todos os alunos, sejam eles especiais ou não; o preconceito; a
discriminação; e, a falta de credibilidade que ainda impera em relação às pessoas diferentes,
principalmente as que possuem algum tipo de deficiência. Essas pessoas são desrespeitadas e não são
compreendidas como seres humanos com potencialidades e capazes de produzir como os demais
cidadãos (LEONARDO; BRAY; ROSSATO, 2009).

Vigotsky (1997), por outro lado, vê potencialidade e capacidade nas pessoas com deficiência, mas
entende que, para estas poderem desenvolvê-las, devem ser-lhes oferecidas condições materiais e
instrumentais adequadas. Para o autor, não é a deficiência em si, no que tange ao seu aspecto biológico,
que atua por si mesma, e sim, o conjunto de relações que o indivíduo estabelece com o outro e com a
sociedade, por conta de tal deficiência. Com isso, deve-se oferecer a tais pessoas uma educação que
lhes oportunize a apropriação da cultura histórica e socialmente construída, para melhores
possibilidades de desenvolvimento.

Reforçar aqui as diferenças existentes entre os conceitos de integração e inclusão é importante, pois
observa-se muitas vezes que o conceito de inclusão é confundido com o de integração física, ou seja, a
redução da distância física entre as pessoas com e sem deficiência.

Nesse sentido, Gimenez (2006) analisa que o conceito de integração societal proposto por Carvalho
(1991 apud Gimenez, 2006), ou seja, “igualdade de possibilidades legais e administrativas no acesso aos
recursos sociais, de influir em sua própria situação pessoal, de realizar trabalho produtivo, de fazer parte
da comunidade” seria um primeiro passo para o entendimento e para tomadas de atitudes que sejam
condizentes com a efetiva inclusão social.

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De qualquer forma, os desafios são vários, o caminho ainda é longo, uma vez que entre as leis no papel
e sua efetivação demanda muito trabalho, mas as perspectivas são positivas, principalmente porque
vivemos num estado democrático e percebemos que a sociedade atual não está alienada, tem
consciência dos seus direitos.

Poder Público e as Políticas de Inclusão

Do ponto de vista legal, político, educacional e filosófico, o direito à educação inclusiva está assegurado
por lei.

Gimenez (2006) enumera as políticas governamentais adotadas, sobretudo nos últimos dez anos, para
incentivar esse processo que tem sido adotada tanto no nível municipal, como estadual e federal:

1) A contratação de profissionais especializados para atuação nos segmentos de educação especial


e educação inclusiva;
2) A reserva de assentos preferenciais em meios de transporte público e atendimentos
preferenciais em instituições tais como bancos e estabelecimentos públicos;
3) A implantação de semáforos com sonorização para indivíduos portadores de deficiência visual
e de telefones especiais para indivíduos portadores de deficiência auditiva e disponibilização de cadeiras
de rodas em estabelecimentos públicos;
4) O treinamento de cães guia por meio de projetos especiais da polícia militar;
5) A concessão de escolha prioritária de imóveis em conjuntos habitacionais para indivíduos
portadores de deficiência;
6) A concessão de linhas de crédito para a aquisição da casa própria e para a compra de veículos
adaptados;
7) A criação de Centros de Equoterapia;
8) O desenvolvimento e implementação de programas de prevenção e de programas de
treinamento específico para profissionais relacionados ao segmento educacional.

Como se observa, existem as políticas, mas novamente, é preciso lembrar, elas nem sempre são
efetivadas e isso é claramente visível na grande maioria dos municípios brasileiros, nem mesmo a
integração física e funcional são vistas no dia-a-dia.

Voltando a questão da inclusão para o espaço escolar, também são muitas as barreiras para que se
concretizem as propostas de inclusão. Entre elas encontramos:

1. A desinformação por parte da comunidade em geral;

2. A insuficiência de informações atualizadas relativas à pessoa portadora de deficiência;

3. As atitudes de muitos portadores de deficiência que querem conviver apenas com seus pares;

4. As reações de negação à deficiência, ou mesmo de superproteção por parte das famílias dos
indivíduos portadores de deficiência;

5. As características de muitas organizações de atendimento às pessoas portadoras de deficiência


que apelam para o assistencialismo protecionista;

6. A falta de uma análise crítica em relação à ideia de integração e ambiguidades nos textos e
documentos legais em relação tema; e por fim,

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7. A carência de recursos financeiros, humanos e materiais destinados ao atendimento nas áreas


da saúde, educação, esporte e preparação para o trabalho (GIMENEZ, 2006).

https://youtu.be/9rR1OGeuOVM

Todas as crianças podem aprender e se desenvolver. As mais sérias deficiências podem ser
compensadas com ensino apropriado – Vygotsky.
A instituição Escolar

Partindo da premissa de que a inclusão passa pela diversidade cultural, familiar, de gênero, religiosa, de
aptidões e habilidades, devendo permitir ao aluno, contato e convivência com os seus pares, em suas
totalidades, e não nas partes, convivendo ainda com pessoas diferentes em seus aspectos físicos,
mentais, socioculturais, religião, etnia e para isso todos devem estar sensibilizados. É preciso esforço,
empenho, dedicação e profissionalismo por parte de todos. E este é o papel da escola inclusiva.
São várias as adaptações necessárias que a escola precisa fazer para promover a inclusão. Entre elas
podem ser citadas a modificação do seu espaço físico em consoante com as necessidades; o
oferecimento de atendimento educacional especializado, paralelamente às aulas regulares; a busca do
envolvimento de todos os membros da equipe escolar para o planejamento de ações e programas
voltados para a temática; a impressão do espírito de coletividade ao corpo docente, diretores e
funcionários, mesmo sabendo que estes possuem papéis específicos.
Na inclusão educacional, torna-se necessário o envolvimento de todos os membros da equipe escolar
no planejamento de ações e programas voltados à temática. Docentes, diretores e funcionários
apresentam papéis específicos, mas precisam agir coletivamente para que a inclusão escolar seja
efetivada nas escolas. Por outro lado, torna-se essencial que esses agentes deem continuidade ao
desenvolvimento profissional e ao aprofundamento de estudos, visando à melhoria do sistema
educacional.
Além da participação de docentes e gestores no contexto da inserção dos alunos com deficiência na
rede regular de ensino, outros fatores, como os relacionados à estrutura do sistema educacional,
precisam ser considerados na análise e nas discussões sobre as possibilidades de implementação de
projetos nessa área (SANT`ANA, 2005).
Podemos pontuar que cabe ao gestor escolar:

• Proporcionar meios através dos quais o professor possa aprender novas práticas educacionais;
• Encontrar maneiras de estabelecer relações pessoais entre todos os alunos da escola;
• Desenvolver com os professores uma concepção de disciplina, que vigore em toda a escola;
• Ajudar a escola a tornar-se acolhedora e manter-se como uma comunidade;
• Promover uma filosofia baseada em princípios de igualdade, justiça e imparcialidade para todos.

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https://slideplayer.com.br/slide/1350965/

Os Educadores

Além de cursos de formação, para conseguir realizar o ensino inclusivo o professor deve aliar-se em um
esforço unificado e consistente. Para tanto, é importante que busque apoio em alguns espaços que
possam minimizar e/ou suprir suas dúvidas e questionamentos. O trabalho em equipe é importante,
pois envolve indivíduos de várias especialidades que podem trabalhar juntos, planejando e
implementando programas para diferentes alunos em ambientes integrados. Muitos professores
sentem-se sozinhos porque existe pouca ou nenhuma oportunidade para uma interação cooperativa
entre os profissionais. A colaboração e a consulta aos colegas ajudam o professor a melhorar suas
habilidades profissionais, além de oferecer apoio psicológico.

Montoan (2005) ressalta que é preciso levar os professores a buscar sempre a qualificação e o
aprofundamento dos estudos que lhes permitam trabalhar efetivamente com portadores de
necessidades especiais e para completar, perceber que os diretores ou gestores tem que tomar todas
as providências - de caráter administrativo - correspondentes e essenciais para efetivar a construção do
projeto de inclusão.

Segundo Claúdia Dutra, secretária de Educação Especial do Ministério da Educação, em entrevista à


Revista Nova Escola (set/2003):

Essa mudança de conceitos e formação especializada e continuada não é simples. Na verdade, ainda é
difícil encontrar professores que afirmem estar preparados para receber em classe um estudante
deficiente. A inclusão é um processo cheio de imprevistos, sem fórmulas prontas e que exige
aperfeiçoamento constante. Do ponto de vista burocrático, cabe ao corpo diretivo buscar orientação e
suporte das associações de assistência e das autoridades médicas e educacionais sempre que a
matrícula de um deficiente é solicitada e, do ponto de vista pedagógico, a construção desse modelo
implica transformar a escola, no que diz respeito ao currículo, à avaliação e, principalmente, às atitudes.
Não podemos continuar segregando essas crianças em escolas especiais, que oferecem um ensino
pouco estimulante. Quem enfrenta o desafio garante: quando a escola muda de verdade, melhora
muito, pois passa a acolher melhor todos os estudantes (até os considerados “normais”).

Na educação infantil

Figueiredo (2000) afirma que a Educação Infantil é a porta de entrada para inclusão escolar, sendo este
nível de ensino marcado pelo desenvolvimento das aquisições linguísticas, atitudinais, afetivas, sociais

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e psicomotoras, em que as crianças interagem com muito mais liberdade, sem a preocupação
permanente de ter um currículo para cumprir.

Porém, a Educação Infantil tem suas especificidades, como por exemplo, o fato de que as professoras
nesse nível de ensino, não apenas educam como também cuidam. De acordo com Forest e Weiss (2003),
o cuidar e o educar caminham simultaneamente e de maneira indissociável, possibilitando que ambas
as ações construam, na totalidade, a identidade e a autonomia da criança.

Campos (1994) afirma que o cuidar envolve todas as atividades ligadas ao cotidiano da criança como:
alimentar, lavar, trocar, proteger, consolar, entre outras. Demanda, portanto, conhecimentos da área
biológica e humana que expressa uma relação entre a saúde e a educação.

Portanto, o cuidar da criança com deficiência física assume importância vital na Educação Infantil, tendo
em vista que a faixa etária das crianças nesse nível de ensino se caracteriza pela dependência na
realização de várias atividades cotidianas, como também requer maior atenção, pois, devido à
curiosidade própria da idade, muitas vezes encontram-se em situações de risco, necessitando que as
professoras estejam todo tempo zelando por sua segurança.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (BRASIL, 1998, v.1, p. 68) “a
instituição deve proporcionar condições para que os profissionais participem de momentos de formação
de naturezas diversas como reuniões, palestras, visitas, atualizações por meio de filmes, vídeos etc.”.

Não podemos esquecer que a importância de conteúdos relacionados à deficiência na formação dos
professores vem sendo recomendado desde 1994, de acordo com a Portaria n. 1793/94, que destaca a
necessidade de complementar os currículos de formação de docentes que interagem com pessoas com
deficiência, sendo recomendada a inclusão de disciplina que trate sobre aspectos éticos, políticos e
educacionais dessas pessoas, prioritariamente nos cursos de Pedagogia, Psicologia e em todas as
licenciaturas (BRASIL, 1994).

Silva e Silva (2006) levantam a questão de que os profissionais que atendem crianças com deficiência
devem não somente diagnosticar os danos motores ou cognitivos, como também avaliar as
necessidades das famílias para demandas psicológicas, educacionais, sociais e de lazer.

É importante salientar, os esforços empreendidos pelo governo brasileiro, por meio do Ministério da
Educação, para mudança dessa realidade, ao publicar a Portaria nº. 1793/94, que recomenda, aos cursos
da área de saúde (Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina,
Nutrição, Odontologia, Terapia Ocupacional) conteúdos relativos aos aspectos éticos - políticos -
educacionais da normalização e integração da pessoa portadora de necessidades especiais. Tal medida
apesar de já ter sido publicada há 15 anos, parece que não conseguiu ainda, surtir o efeito esperado na
maioria das universidades brasileiras (MELO; FERREIRA, 2009).

A sociedade

Nós não devemos deixar que as incapacidades das pessoas nos impossibilitem de reconhecer as suas
habilidades. As características mais importantes das crianças e jovens com deficiência são as suas
habilidades. Uma criança deficiente não é respeitada se for abandonada à sua deficiência, do mesmo
modo que não é respeitada se se negar a realidade da sua deficiência. É respeitada se a sua identidade,
a sua originalidade, da qual a deficiência também faz parte, for favorecida e quase provocada, isto é, se

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ela for levada a desenvolver-se. Tal é a atitude realista ativa, em situação e em relação. Se for ao
contrário, temos o realismo inerte.

Estatisticamente, segundo dados do Censo Escolar 2005, apresentados pela Revista Nova Escola (2005)
existem 195.370 alunos com necessidades Especiais matriculados em 30.765 escolas regulares da rede
pública e particular - uma média de 6,35 alunos por escola. Apenas 36,5% dessas instituições (11.215
escolas) contam com apoio pedagógico especial. Pode haver, portanto, cerca de 124 mil alunos com
necessidades especiais estudando em escolas sem atendimento especial (ACHCAR, 2005).
As crianças não portadoras de necessidades especiais passam a observar e respeitar as necessidades
dos colegas. Floresce um senso de responsabilidade pelo bem-estar do colega que acaba por ser um
exercício constante nas escolas onde a inclusão funciona.

A Família

Partindo do conceito básico de família como sendo um pequeno sistema social, que vive sob o mesmo
teto, tendo a princípio, afinidades pessoais e emocionais, sendo indivíduos que se amam e se apoiam,
pode-se inferir que esta desempenha um papel importante na construção da personalidade e do
comportamento do indivíduo, bem como participa de sua evolução moral e mental e no
estabelecimento de culturas e instituições.

Ao nascer uma criança e sendo esta portadora de alguma necessidade especial, os pais tendem num
primeiro momento negar e revoltar com a situação, reagindo cada um à sua maneira e de acordo com
seus princípios.

Cabe um acompanhamento especializado e com o decorrer do tempo, as relações podem se tornar


equilibradas, de cumplicidade e afetividade entre os membros da família.

A esses familiares pede-se que aceitem uma realidade que não desejam e que não é prevista, uma
realidade em que os meios sociais e a mídia pouco abordam e, quando o fazem, é de maneira superficial,
às vezes preconceituosa e sem apresentar os caminhos para a inclusão social.
Os pais ou responsáveis por portadores de deficiência, por sua vez, também se tornam pessoas com
necessidades especiais: eles precisam de orientação e principalmente do acesso a grupos de apoio. Na
verdade, são eles que intermediarão a integração ou inclusão de seus filhos junto à comunidade
(MACIEL, 2000).

Enfim, a situação dos pais e das famílias dos portadores de necessidades especiais é delicada, eles
sofrem tantas discriminações quantos seus filhos e precisam de um acompanhamento psicossocial, de
tolerância, de compreensão e paciência para vislumbrar um horizonte positivo e bonito.
A família e a escola devem encontrar formas criativas e firmes de convencer a comunidade a participar,
através de parcerias, da manutenção para a integração/inclusão. O envolvimento das famílias com a
escola, como membros ativos e participantes, só tem a acrescentar no desenvolvimento das crianças
portadores de necessidades.

https://youtu.be/HhZPB9CkZJk

Historicamente, os pais têm sido uma importante força para as mudanças no atendimento aos
portadores de deficiência. Os grupos de pressão por eles organizados têm seu poder político
concretizado na obtenção de serviços e recursos especiais para grupos de deficientes, particularmente
para deficientes mentais e deficientes auditivos (MAZZOTTA, 1996, p. 64).

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Como resultado dessas lutas constantes pelo acesso e permanência do deficiente na escola, alguns
dados do Censo Escolar de 2006 (MEC/INEP) registraram que a participação do atendimento inclusivo
cresceu, no Brasil, passando dos 24,7% em 2002 para 46,4% em 2006. Entre 1998 e 2006, houve
crescimento de 107,6% no total das matrículas de alunos com Necessidades Educacionais Especiais.
Também houve no mesmo período crescimento de 28% das matrículas em escolas e classes
exclusivamente especializadas e crescimento de 640% das matrículas em escolas comuns do ensino
regular consideradas como “inclusão” (SILVA; SILVA 2008).

Enfim, a inclusão e mesmo a integração das pessoas com necessidades especiais é um processo que
requer, para sua consolidação, a concorrência de múltiplos esforços e a participação de todos os
segmentos da sociedade de forma que se crie uma consciência social.

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