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EFEITOS DA NOVA REFORMA DO ENSINO MÉDIO NO


BRASIL

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REDAÇÃO EFEITOS DA NOVA REFORMA DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos
INSTRUÇÃO

ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal


da língua portuguesa sobre o tema “Aedes Aegypti, Olimpíadas, desastres ambientais: os
principais desafios enfrentados pela sociedade Brasileira nos últimos anos”, apresentando
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Reforma do Ensino Médio: Tudo o que você precisa saber
A Reforma do Ensino Médio tem por objetivo combater alguns dos maiores problemas enfrentados nesta
fase. Quase 2 milhões de jovens entre 15 e 17 anos estão fora da escola, seja pela necessidade de trabalho e
geração de renda, dificuldade de acesso à escola ou falta de interesse. Além disso, o Ensino Médio possui um
grande gargalo, com os maiores índices de evasão e os piores indicadores de aprendizado de toda a Educação
Básica. Outras grandes dificuldades enfrentadas são o déficit na oferta de vagas, a falta de professores e o
baixo investimento nesta etapa de ensino.
(Disponível em: https://sae.digital/reforma-do-ensino-medio/)

TEXTO II
Entre a propaganda e a realidade da Reforma do Ensino Médio
A pressa da reforma não é somente a expressão da falta de fundamentos da Lei que se criou, mas também
a imposição de um modelo que tem como pilar o barateamento e a privatização da oferta do Ensino Médio
no país.
Por trás do discurso difundido em campanhas de rádio e televisão de que o novo Ensino Médio permitiria
ao jovem fazer escolhas dentre uma ampla oferta de disciplinas e áreas de conhecimento nas escolas,
esconde-se o fato de que as redes e escolas podem simplesmente fazer o inverso, ou seja, oferecer as
disciplinas obrigatórias e somente ofertar a mais aquilo que for possível conforme as suas possibilidades.
Para que não fique dúvida, o artigo 36 da Lei informa que “deverão ser organizados por meio da oferta de
diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas
de ensino”.
Considerando os escassos recursos da educação dos estados e a cada vez maior redução de investimentos
do governo federal com a educação, não é difícil imaginar que as secretarias de educação, ao invés de
oferecer mais para os alunos devam tender a oferecer menos, ou seja, limitar a oferta ao que é obrigatório
para a BNCC (600 horas) e a menor diversidade possível para a parte diversificada do currículo.
Mas a apressada reforma não para aí, pois a Lei aprovada em 2017 abre duas outras brechas para as
secretarias de estado responsáveis pela educação de nível médio: realizar curso integralmente à distância
para formação técnica com instituições privadas conveniadas e permitir ainda que a iniciativa privada seja
executora da parte diversificada do currículo. Considerando as dificuldades para avançar no IDEB em
praticamente todo o País e a insatisfação da própria sociedade com as escolas e o nível de ensino, coloca-se a
possibilidade dos estados se desresponsabilizarem de parte do currículo, reduzindo o ônus político dos maus
resultados ao transferirem a oferta para o ensino privado, que pode oferecer cursos de educação profissional,
uma das áreas contempladas pela reforma. Além disso, a possibilidade de ser realizado à distância cria mais
uma alternativa de baixo custo para fazer cumprir a obrigação constitucional de suprir as vagas de Ensino
Médio para todos os jovens.
(Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/opiniao/entre-a-propaganda-e-a-realidade-da-reforma-do-ensino-medio/)

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TEXTO III
Novo Ensino Médio - perguntas e respostas
O que é o Novo Ensino Médio?
A Lei nº 13.415/2017 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabeleceu uma mudança
na estrutura do ensino médio, ampliando o tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas para 1.000
horas anuais (até 2022) e definindo uma nova organização curricular, mais flexível, que contemple uma Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) e a oferta de diferentes possibilidades de escolhas aos estudantes, os
itinerários formativos, com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional. A mudança
tem como objetivos garantir a oferta de educação de qualidade à todos os jovens brasileiros e de aproximar as
escolas à realidade dos estudantes de hoje, considerando as novas demandas e complexidades do mundo do
trabalho e da vida em sociedade.
O que é a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)?
É um conjunto de orientações que deverá nortear a (re)elaboração dos currículos de referência das escolas
das redes públicas e privadas de ensino de todo o Brasil. A Base trará os conhecimentos essenciais, as
competências, habilidades e as aprendizagens pretendidas para crianças e jovens em cada etapa da educação
básica. A BNCC pretende promover a elevação da qualidade do ensino no país por meio de uma referência
comum obrigatória para todas as escolas de educação básica, respeitando a autonomia assegurada pela
Constituição aos entes federados e às escolas. A carga horária da BNCC deve ter até 1800, a carga horária
restante deverá ser destinada aos itinerários formativos, espaço de escolha dos estudantes.
E o que são os itinerários formativos?
Os itinerários formativos são o conjunto de disciplinas, projetos, oficinas, núcleos de estudo, entre outras
situações de trabalho, que os estudantes poderão escolher no ensino médio. Os itinerários formativos podem
se aprofundar nos conhecimentos de uma área do conhecimento (Matemáticas e suas Tecnologias, Linguagens
e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas) e da
formação técnica e profissional (FTP) ou mesmo nos conhecimentos de duas ou mais áreas e da FTP. As redes
de ensino terão autonomia para definir quais os itinerários formativos irão ofertar, considerando um processo
que envolva a participação de toda a comunidade escolar.
(Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=40361)

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