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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

REFORMA DO ENSINO MÉDIO (Lei nº


13.415/2017)
INTEGRANTES Bruna Isabelle Gouveia Santos
Fernanda Carolina Cerqueira Lopes
Kalline Laira Lima dos Santos
Marina Muniz Monteiro de B. Soares
Michele Oliveira da Costa Silva
Pietro Matheus Bompet Fontoura Alves
APRESENTAÇÃO

● Breve Histórico da Sistematização do Ensino Médio brasileiro;

● O Contexto Sócio-político de Promulgação da Lei nº 13.415/2017

● A dualidade do Ensino Médio no Brasil


● O Binômio: Novo Ensino Médio e Base Comum Curricular Nacional (BNCC);
● Novo Ensino Médio e a mercantilização da Educação;
● O Documento Curricular Referencial da Bahia do Ensino Médio e seu
andamento.
O CONTEXTO SÓCIO-POLÍTICO DE PROMULGAÇÃO
DA LEI Nº 13.415/2017
O CONTEXTO SÓCIO-POLÍTICO DE PROMULGAÇÃO
DA LEI Nº 13.415/2017
Contexto Brasileiro pré-promulgação
❏ Golpe ocorrido em 2016 destinado à Presidenta Dilma Rousseff;
❏ Ascensão à Presidência da República: Governo Temer;
❏ Projeto de Lei 6.840/2013 - três anos antes do golpe;
❏ Princípios do PL encontrados na Medida Provisória 746/2016,
editada por Temer;
❏ Medida transforma-se em Lei nº 13.415/2017:
❏ Lei 13.415/2017: Lei da Reforma do Ensino Médio
A DUALIDADE DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL
“O Ensino Médio no Brasil possui pelo menos três marcas que o definem
ao longo da história: considerado um ensino para poucos, somente
muito recentemente surgem iniciativas que sinalizam na direção de
torná-lo obrigatório; como segunda característica, as controvérsias em
torno de suas finalidades, ora tidas como propedêuticas, ora como
profissionalizantes, e por vezes as duas coisas ao mesmo tempo.”
(SILVA, 2016, p.1)
Primeira República (1889-1930)

Período marcado por sucessivas reformas:


❏ Benjamin Constant (1890)
❏ Epitácio Pessoa (1901)
❏ Rivadávia Correia (1911)
❏ Carlos Maximiliano (1915)
❏ João Luis Alves (1925)

Fonte: espacodemocratico.org.br
Primeiro Governo Vargas (1930-1934)

❏ Criação do Ministério dos Negócios de Educação e Saúde Pública.

❏ Reforma Campos (1931)


❏ Articulação do Ensino Secundário a uma base nacional.
❏ Duração total de cinco anos, dividido em duas etapas- fundamental e
complementar.
❏ Implantação do ensino comercial (profissionalizante)
❏ A implantação do ensino profissionalizante teria sido uma
tentativa de uma alternativa ao ensino propedêutico, porém
como não dava acesso ao curso superior, acabou restrito às
camadas mais populares.

“ O ensino propedêutico permanecia, portanto, restrito a elite que


podia se dedicar somente aos estudos. Consagra-se a dualidade do
sistema de ensino.” (RAMOS e HEINSFELD, 2017, p. 18287)
Estado Novo (1937-1945)

❏ Reforma Capanema (1942)


❏ Organização do Ensino
Secundário em duas modalidades:
preparação para o ensino superior,
e profissionalizante.
❏ Presença da iniciativa privada com
a criação do Senai e do Senac, que
absorvem parte da demanda do
ensino profissionalizante.
LDB 1961: LDB 1971:
❏ O ensino secundário passa a ❏ O Ensino Médio passa a ser
se chamar Ensino Médio, chamado de Segundo Grau.
composto de dois ciclos: ❏ A princípio ofertado
ginasial e colegial. exclusivamente na
❏ O ensino profissional é modalidade
integrado ao sistema regular profissionalizante.
de ensino. ❏ Em 1972 essa proposta foi
❏ Manteve a dualidade rejeitada e volta a haver
estrutural. separação entre o ensino
propedêutico e o
profissionalizante.
LDB 1996
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três
anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino


fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar


aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e


o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,


relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
❏ O Ensino Médio é colocado na Lei como uma etapa da educação básica com
finalidade própria, não mais como etapa intermediária.

Assim, do ponto de vista jurídico, consideradas as três funções clássicas


atribuídas ao ensino médio: a função propedêutica, a função profissionalizante
e a função formativa, é esta última que agora, conceitual e legalmente,
predomina sobre as outras. Legalmente falando, o ensino médio não é, como
etapa formativa, nem porta para o ensino superior e nem chave para o mercado
de trabalho. Ele tem uma finalidade em si, embora seja requisito tanto do ensino
superior quanto da educação profissional de nível técnico. (CURY, 2002, p.182)
Lei 13.415/2017- Reforma do Ensino Médio

Art. 35-A Art. 35-A


§ 7º Os currículos do ensino
§ 8º Os conteúdos, as metodologias e as
médio deverão considerar a
formas de avaliação processual e formativa serão
formação integral do aluno, de
organizados nas redes de ensino por meio de
maneira a adotar um trabalho atividades teóricas e práticas, provas orais e
voltado para a construção de escritas, seminários, projetos e atividades on-line,
seu projeto de vida e para sua de tal forma que ao final do ensino médio o
formação nos aspectos físicos, educando demonstre:
cognitivos e socioemocionais
I - domínio dos princípios científicos e
tecnológicos que presidem a produção moderna;

II - conhecimento das formas contemporâneas


Como chegar a uma formação integral se ao final do terceiro ano do
Ensino Médio o que importa é o domínio dos princípios científicos de
produção e das linguagens modernas?
Art 35-A Art 35-A:
§ 2º A Base Nacional Comum § 5º A carga horária destinada ao
Curricular referente ao ensino médio cumprimento da Base Nacional
incluirá obrigatoriamente estudos e Comum Curricular não poderá ser
práticas de educação física, arte, superior a mil e oitocentas horas
sociologia e filosofia. do total da carga horária do ensino
médio, de acordo com a definição
dos sistemas de ensino.

“A carga horária máxima estabelecida para a formação geral corresponde a cerca de 40%
do total, enquanto os itinerários formativos ficam com quase 60% dessa carga. A
deliberação pela maior carga horária para os itinerários formativos, induzindo a escolha
por um único caminho, dentre aqueles possíveis, havendo a separação de um único
itinerário exclusivamente para a formação profissional. Nesse sentido, arriscamos
pontuar que se vislumbra o reforço ao dualismo historicamente característico do ensino
médio, entre caráteres propedêutico e profissional, dantes mencionado. (RAMOS e
HEINSFELD, 2016, p.18296.”
Art. 36: A quem interessa a
§ 6º A critério dos sistemas de possibilidade de certificação
ensino, a oferta de formação com intermediária? Qual o público
ênfase técnica e profissional alvo?
considerará: A certificação intermediária é
II - a possibilidade de concessão de
uma maneira de empurrar para
certificados intermediários de
qualificação para o trabalho, quando o mercado de trabalho ainda
a formação for estruturada e mais cedo, os estudantes das
organizada em etapas com camadas mais pobres que
terminalidade. certamente serão maioria no
§ 10. Além das formas de organização ensino profissional, mantendo
previstas no art. 23, o ensino médio assim a dualidade do Ensino
poderá ser organizado em módulos e Médio.
adotar o sistema de créditos com
terminalidade específica.
BRANCO, E. P.; BRANCO, A. B. de G.; IWASSE, L. F. A.; ZANATTA, S. C. Uma visão crítica sobre a implantação da Base Nacional Comum Curricular em consonância com a reforma do Ensino Médio. Debates em Educação, [S. l.], v. 10, n.
21, p. 47–70, 2018. DOI: 10.28998/2175-6600.2018v10n21p47-70. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/5087. Acesso em: 22 nov. 2022.
NOVO ENSINO MÉDIO E A MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Lei n° 13.415/17 originada pela MP n° 746/16

subsidia a:
Reforma do Implantação da
Ensino Médio BNCC
m
u
d
a
n
ç
a
s ● Abre espaço para financiamento da educação
através de parcerias público-privadas
● Fragmentação dos itinerários formativos
● Lei 13415/17

Art. 4º O art. 36 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 , passa a vigorar com as seguintes alterações:

§ 6º A critério dos sistemas de ensino, a oferta de formação com ênfase técnica e profissional considerará:

I - a inclusão de vivências práticas de trabalho no setor produtivo ou em ambientes de simulação, estabelecendo parcerias e fazendo
uso, quando aplicável, de instrumentos estabelecidos pela legislação sobre aprendizagem profissional;

II - a possibilidade de concessão de certificados intermediários de qualificação para o trabalho, quando a formação for estruturada e
organizada em etapas com terminalidade.

§ 11. Para efeito de cumprimento das exigências curriculares do ensino médio, os sistemas de ensino poderão reconhecer
competências e firmar convênios com instituições de educação a distância com notório reconhecimento, mediante as seguintes formas
de comprovação:

I - demonstração prática;

II - experiência de trabalho supervisionado ou outra experiência adquirida fora do ambiente escolar;

III - atividades de educação técnica oferecidas em outras instituições de ensino credenciadas;

IV - cursos oferecidos por centros ou programas ocupacionais;

V - estudos realizados em instituições de ensino nacionais ou estrangeiras;

VI - cursos realizados por meio de educação a distância ou educação presencial mediada por tecnologias.
MERCANTILIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO E
ORGANISMOS NACIONAIS E
INTERNACIONAIS
MERCANTILIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO E SUAS
IMPLICAÇÕES NAS IES PÚBLICAS E PRIVADAS
MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO DO
ENSINO MÉDIO E RELAÇÃO COM A ESCOLA
SEM PARTIDO
O DOCUMENTO CURRICULAR REFERENCIAL DA
BAHIA DO ENSINO MÉDIO E SEU ANDAMENTO
OBJETIVO DESTE DOCUMENTO ORIENTADOR

Tornar públicas as orientações básicas


das mudanças que incidirão sobre a
etapa do Ensino Médio, a partir de
2020, entendendo que os próximos
anos se configurarão como um período
de transição na Rede de Ensino do
Estado da Bahia, com conclusão
prevista para 2023.
AÇÕES DA SEC 2018-2019

● Escuta de estudantes, professores e das comunidades escolares, realizada


ao longo de 2018 e 2019.
● Diagnóstico da Rede de Ensino.
● Construção da Matriz Curricular para o período de 2020 a 2023.
● Definição da oferta e flexibilização da carga horária nas escolas da Rede.
● Formação de gestores e coordenadores pedagógicos, presencial e à
distância por meio de ambiente virtual.
● Definição da Governança, em 2019, a partir da constituição de Grupos de
Trabalhos (GT), envolvendo diferentes áreas da Secretaria da Educação do
Estado da Bahia.
CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO NOVO ENSINO MÉDIO

PERÍODO ALTERADO PELO CEE/BA


Novo ensino médio só será implantado na Bahia a partir de 2023; escolas iniciam transição
Cronograma local foi alterado pelo Conselho Estadual de Educação

Ao contrário das outras unidades federativas, o Conselho Estadual de Educação da Bahia


(CEE-BA) estabeleceu que só em 2023 e 2024 é que as instituições de ensino públicas e
particulares do estado são obrigadas a alterar o currículo referencial para o Ensino Médio.

De acordo com o presidente do CEE, Paulo Gabriel Nacif, a alternação no cronograma


aconteceu, dentre outros motivos, para ampliar o debate para a construção de um documento
que respeite a diversidade e a realidade de cada região. “O Conselho está atento e vem
cumprindo com suas atribuições no processo de implementação da BNCC na Bahia,
assegurando os princípios educacionais e os direitos de aprendizagem de todos os
estudantes do território estadual, em toda a Educação Básica”, reforçou.
Fonte:
https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/novo-ensino-medio-so-sera-implantado-na-bahia-a-partir-de-2023-escolas-iniciam-transi
cao/
Daniel Aloisio, 16.11.2021, 05:00:00
RESOLUÇÃO CEE/BA N.º 68, 18 DE OUTUBRO DE 2021

I - o ano corrente de 2021 destina-se à aprovação do curriculo referencial para o ensino médio,
pelo CEE/BA, nos termos do que está evidenciado na referida Portaria MEC N.º 521 de 2021;
II - incumbe-se o CEE/BA, para o período situado entre o final do ano 2021 e até o final do primeiro
quadrimestre de 2022, da divulgação contínua do curriculo referencial para o ensino médio para as
escolas baianas;
III - no ano de 2022 as instituições escolares [...] devem organizar seus currículos [...],
considerando a premissa de mil horas para o primeiro ano do ensino médio [...];
IV - no ano de 2023 todas as instituições escolares de ensino médio [...], apresentarão suas
matrizes curriculares para o primeiro e segundo anos do ensino médio, já considerado o currículo
referencial para o ensino médio devidamente aprovado pelo CEE/BA;
V - no ano de 2024, todas as instituições escolares de ensino médio, [...], apresentarão suas
matrizes curriculares para os três anos do ensino médio, em respeito à plena implantação do
currículo referencial para o ensino médio em todo o estado da Bahia.”
DOCUMENTO CURRICULAR REFERENCIAL BAHIA (DCRB) DO ENSINO MÉDIO

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia informou que o


estado finalizou, no dia 26 de agosto, a consulta pública do
Documento Curricular Referencial Bahia (DCRB) do Ensino Médio e
está em fase de revisão do texto-base para envio ao Conselho
Estadual de Educação da Bahia (CEE-BA). “A consulta pública e o
diálogo com diferentes atores contribuiu para que o DCRB do Ensino
Médio contemple a diversidade e particularidade da Bahia,
evidenciando a identidade do povo baiano”, disseram.

Ainda segundo a pasta estadual, 50% das escolas da rede já estão


implementando o novo ensino médio. “No próximo ano, 100% já
estarão adotando a nova arquitetura curricular nas turmas de 1ª série
e, de forma gradual, as demais séries, até 2024”, prometeu.

Fonte: CORREIO DA BAHIA: Fonte: h


https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/novo-ensino-medio-so-sera-implantad ttp://dcrb.educacao.ba.gov.br/wp-content/uploads/2022/08/DCRB-09_0
o-na-bahia-a-partir-de-2023-escolas-iniciam-transicao/ 8_22_COM-MATRIZES.pdf
Daniel Aloisio, 16.11.2021, 05:00:00
FINANCIAMENTO

A partir da adesão da SEC/BA ao Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio, do


MEC, por meio da adesão de 565 escolas (escolas-piloto), a implementação do
processo de flexibilização curricular iniciou-se em 2020, apenas com a 1ª série.

Estas escolas produziram a Proposta de Flexibilização Curricular - PFC e


receberam a primeira parcela de recurso federal, via Programa Dinheiro Direto na
Escola – PDDE / Novo Ensino Médio.
DADOS ATUALIZADOS EM 18/08/2022

Fonte: MEC. Painel de monitoramento. Disponível em: https://painelnovoensinomedio.mec.gov.br/painel


DADOS ATUALIZADOS EM 18/08/2022

Fonte: MEC. Painel de monitoramento. Disponível em: https://painelnovoensinomedio.mec.gov.br/painel


REFLEXÕES

Abertura para atuação da iniciativa privada no ensino:

“No caso da Bahia, [...], podemos citar, o protagonismo que a Fundação Itaú
Social tem assumido na formação de professores e a associação com a
Telefônica Vivo para atuar também nessa área com cursos de formação
continuada para docentes. Dessa forma, as universidades públicas passam a
serem consideradas “parceiras” que seriam acionadas balizadas por essas
instituições. [...] Consideramos essa uma posição que reforça o discurso de maior
eficiência e qualidade da iniciativa privada em detrimento da ação das instituições
públicas.” (MOREIRA e NEVES, 2021, p.3-4).
SOBRE A PROPOSTA CURRICULAR NA BAHIA

A proposição de um currículo, como é o do NEM baiano, sugere uma padronização para


escolas-piloto, com base nas orientações encaminhadas pela Secretaria, com algumas
(poucas) aberturas para os desejos da comunidade escolar. (SANTOS e RAIC, 2021,
p.11)

[...] podemos compreender a proposta curricular baiana a partir de sua aproximação com
as teorias críticas de currículo, e noutra direção, contraditoriamente, sua relação com o
que orienta a BNCC, a partir da consideração de competências e habilidades aplicadas
ao currículo escolar, notadamente acríticos, sustentadas por suas veias tecnicistas.
(SANTOS e RAIC, 2021, p.12)
REFERÊNCIAS
BAHIA, DOCUMENTO CURRICULAR REFERENCIAL DA BAHIA/Ensino Médio. Secretária da Educação. 2022. Estado da Bahia. Disponível em:
http://dcrb.educacao.ba.gov.br/wp-content/uploads/2022/08/DCRB-09_08_22_COM-MATRIZES.pdf Acesso em 29 set. 2022

BRANCO, E. P.; BRANCO, A. B. de G.; IWASSE, L. F. A.; ZANATTA, S. C. Uma visão crítica sobre a implantação da Base Nacional Comum Curricular em consonância com a reforma do Ensino Médio. Debates em Educação, [S. l.],
v. 10, n. 21, p. 47–70, 2018. DOI: https://doi.org/10.28998/2175-6600.2018v10n21p47-70

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http://www.conselhodeeducacao.ba.gov.br/arquivos/File/RESOLCEE682021.pdf Acesso em: 07 nov. 2022.

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