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Ano: 2016
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Frediana Vezzaro de Medeiros
2016
Curitiba, PR
Editora São Braz
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FICHA CATALOGRÁFICA
ISBN:978-85-5475-080-0
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PALAVRA DA INSTITUIÇÃO
Caro(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) à Faculdade São Braz!
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Apresentação da disciplina
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Aula 1 – Avaliação e suas Facetas no Campo da Gestão
Apresentação da Aula 01
Importante
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Pensar acerca da avaliação no campo da gestão é reconhecer
a necessidade de acompanhar as ações que foram decididas
coletivamente.
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A avaliação tem muitas faces. Significa muitas coisas, se apresenta de
muitos modos e busca cumprir distintas finalidades. Também oculta
muitos significados. Não a podemos compreender simplesmente como
instrumento ou mecanismo técnico. Ela produz sentidos, consolida
valores, afirma interesses, provoca mudanças, transforma.
(SOBRINHO, 2002, p. 137).
Não se pode pensar nos processos avaliativos tendo uma única referência
de avaliação, ou uma única prática avaliativa. Ela deve ser plural, no entanto,
deve ser justa, confiável, técnica e, acima de tudo, ética. (DIAS SOBRINHO,
2002).
É fato que a avaliação representa interesses e ideais que buscam, na
maioria das vezes, servir algum grupo ou pessoas, principalmente quando o
sistema econômico no qual se vive utiliza o capital como acesso para o benefício
de poucos.
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Veja as palavras de DIAS SOBRINHO (2002, p. 153), que afirma que a
avaliação externa é carregada de intenções:
Para que o grande público tenha acesso a esses dados, a avaliação com
fins de ranqueamento deve produzir informações amplas e de fácil compreensão
por todos, para atender seus objetivos de mercado. Desse modo, as avaliações
em larga escala promovidas pelos governos costumam ter o apoio e intervenção
da grande mídia acrítica, pois só tendo a informação aberta e cuidadosamente
inserida em moldes de propaganda, o público terá o “livre” poder de escolha, tão
fundamental para o mercado.
As questões iniciais levantadas visam proporcionar diversos olhares e
reflexões acerca do tema avaliação, no entanto, é importante deixar claro que
não se tem como constatar que as avaliações internas são sempre educativas e
as externas, controladoras.
Sobre essa questão, DIAS SOBRINHO (2002, p. 155) ensina que:
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necessita comprovar resultados e obter a aprovação da grande mídia e da
população em geral. Por isso, é evidente que não basta ter a informação, é
necessário verificar a veracidade dos dados para além do senso comum.
Vocabulario
Avaliação em Larga Escala – Modalidade de avaliação
proposta pelo governo a partir da década de 90 e que visa
verificar os resultados do trabalho desenvolvido nas escolas
brasileiras por meio de notas, resultados ou ranqueamento.
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CUNHA, FERNANDES e FORSTER apud RISTOFF (2003, p. 97 e 98)
ensinam que:
Vocabulario
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O Ranking é uma escala de classificação, lista dos
classificados e posição de cada um nesta.
Saiba Mais
Saiba mais sobre o ranking das escolas acessando o link:
http://www.publico.pt/ranking-das-escolas
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Não resta dúvidas de que as atitudes neoliberais estão fortemente
presentes nos setores governamentais caracterizando-se como o Estado-
avaliador. Isso se revela em várias instâncias e, sobretudo, nos processos
avaliativos implementados nos governos a partir da década de 90.
Para a função gestora, o olhar crítico é presença fundamental no
enfrentamento dessas questões, pois ao participar da realização das avaliações
em Larga Escala, o gestor ou a gestora deve posicionar-se de modo que
reconheçam os limites e as conquistas de sua escola, valorizando o trabalho
contínuo e processual de toda a equipe pedagógica que esteve envolvida no
planejamento e execução das atividades e projetos escolares.
Vídeo
Assista o Programa “Salto para o futuro” que aborda a Gestão
democrática e a avaliação institucional, e a chamada Escola
Cidadã de Porto Alegre (BR).
Reportagem disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=HXo96dmCEUw
Resumo Aula 01
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Atividade de Aprendizagem
Após ver o conteúdo de aula, a avaliação em larga escala
contribui ou não para o alcance dos objetivos propostos pelas
equipes gestoras?
Apresentação Aula 02
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Além disso, busca oferecer informações que contribuam na
compreensão dos fatores que interferem na qualidade e no desempenho dos
estudantes.
Pela portaria nº 931, de 21 de março de 2005, foi estabelecido que o
SAEB é formado por três processos avaliativos: A avaliação Nacional da
Educação Básica (Aneb), a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc),
sendo esses dois primeiros integrantes da Prova Brasil, e a ANA (Avaliação
Nacional da Alfabetização), incorporado ao SAEB somente em 2013.
Vejamos a seguir o quadro que nos mostra essa organização proposta
pelo INEP:
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Fonte Portal INEP, disponível em:
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/prova_brasil_saeb/menu_do_professo
r/resultados/Saeb_resultados95_05_UF.pdf
16
De maneira geral:
Saiba Mais
Para entender mais sobre a avaliação do Prova Brasil,
acesse a nota explicativa dos resultados da Prova Brasil
2013.
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Disponível em:
http://download.inep.gov.br/mailing/2014/nota_explicativa_pr
ova_brasil_2013.pdf
Saiba Mais
Há algumas escolas as quais ofertam cursinhos pré-prova, o
que faz com que o resultado seja manipulado, mascarando
os mesmos, assim a escola terá uma nota maior, como se
tivesse uma qualidade melhor de ensino que a real.
Vocabulario
Avaliação censitária: é uma avaliação que abrange todas
as escolas e todos os alunos da federação brasileira e que
estão matriculados nos níveis de ensino submetidos à essa
avaliação em larga escala.
Avaliação por amostragem: Amostragem é um processo
de determinação de uma amostra a ser pesquisada. Amostra
é uma parte de elementos selecionada de uma população
estatística.
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É interessante destacar que essas avaliações apresentam
características diferentes das provas e testes tradicionais realizados nas
escolas, pois objetivam a coleta de dados e informações acerca das redes e
dos sistemas de ensino, e não somente dos conhecimentos individuais dos
estudantes.
Além disso, em ambos os testes, os alunos respondem questões de
Língua Portuguesa e Matemática, e no questionário socioeconômico, os
estudantes revelam dados sobre fatores de contexto que podem estar
intimamente associados ao desempenho desses estudantes. Há também
questionários a serem respondidos por professores e diretores das escolas
avaliadas que buscam coletar informações demográficas, de perfil profissional
e de condições de trabalho.
Vale chamar a atenção para o olhar contextualizado dessas provas,
pois além dos conhecimentos pedagógicos e curriculares avaliados nos
estudantes também são levados em consideração outras informações ligadas
à condição social, cultural, financeira e educacional, que tem forte influência
nos resultados quando se afirma que o Brasil é um país composto pela
diversidade e pela pluralidade cultural. Esses fatores implicam
significativamente nos resultados, tornando o campo da educação no Brasil
um processo complexo de análise e verificação de falhas, pois nem sempre o
fator educacional é o único problema que deve ser amparado.
Além de coletar dados sobre a qualidade do ensino e de definir ações
para a melhoria e aperfeiçoamento dos programas educacionais, os
resultados desses testes compõem o cálculo do Ideb (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica).
Saiba Mais
O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi
criado em 2007 buscando reunir em um só conceito dois
indicadores para a qualidade da educação (fluxo escolar e
médias de desempenho nas avaliações). Utiliza o Censo
Escolar (Saeb e Prova Brasil) como dados.
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2.3 A Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA)
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Educacionais Anísio Teixeira), assim como outros processos avaliativos, que
também são coordenados por essa instância educacional do Ministério da
Educação.
O exame é realizado a cada três anos e são avaliadas três grandes
áreas (Leitura, Matemática e Ciências), havendo em cada ciclo do exame um
foco disciplinar. Além disso, há questionários contextuais que visam integrar
os dados objetivando resultados mais contextualizados e coerentes com as
realidades de cada país.
O objetivo principal desse processo avaliativo que tem foco nos alunos
do Ensino Médio é buscar indicadores que favorecem a melhoria da educação
básica e verificar de que forma as escolas estão preparando os jovens para o
enfrentamento da sociedade globalizada contemporânea.
Esse processo avaliativo internacional recebe, frequentemente,
críticas acirradas, pois segundo alguns estudiosos o exame tende a
desconsiderar fatores regionais e específicos de cada população jovem
quando chegam aos resultados finais. Além disso, os rankings apresentados
colocam os países em uma competição injusta e desleal porque ainda,
infelizmente, são considerados os melhores apenas aqueles que têm notas
superiores.
Vídeo
Assista o vídeo “PISA, Medindo o sucesso dos estudantes em
todo o mundo, do INEP/MEC, o qual apresenta as principais
características do programa.
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=wAoBdGTEKJ8&feature=yo
utu.be
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Veja alguns dados coletados durantes os exames do PISA (2012). A
primeira pergunta que destaca-se aqui é a seguinte: Os estudantes de 15 anos
são criativos na resolução de problemas?
Fonte:
http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/pisa_em_foco/2014/pisa_em_
foco_n38.pdf
Dessa forma se verifica que o gráfico mostra quatro áreas, sendo elas:
Países com desempenho mais forte do que o esperado em tarefas
interativas e desempenho mais fraco do que o esperado em tarefas de
aquisição de conhecimentos, dentre eles: Colômbia, Chile, República
Tcheca, Espanha, Portugal e Brasil.
Países com desempenho mais forte do que o esperado em tarefas
interativas e em tarefas de aquisição de conhecimentos, dentre eles:
Irlanda, Estados Unidos, França, Canadá, Itália e Japão.
Países com desempenho mais fraco do que o esperado em tarefas
interativas e em tarefas de aquisição de conhecimentos, dentre eles:
Malásia, Sérvia, Uruguai, Croácia, Hungria e Polônia.
Países com desempenho mais fraco do que o esperado em tarefas
interativas e desempenho mais forte do que o esperado em tarefas de
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aquisição de conhecimentos, dentre eles: Noruega, Xangai, Taiwan e
Suécia.
Resumo da Aula 02
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Foi visto que o Sistema de Avaliação da Educação Básica é composto,
basicamente, por três grandes processos avaliativos: Aneb (conhecido como
SAEB), Aresc (conhecido como Prova Brasil) e ANA. Além disso, as diferenças
e semelhanças entre esses processos. Por fim, foi apresentado o PISA, que é
uma avaliação internacional em larga escala que abrange os estudantes na
faixa etária entre 15 anos.
Atividade de Aprendizagem
Qual o tipo de avaliação que você considera melhor? Discorra
sobre ela.
Apresentação da Aula 03
3 Accountability
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Em relação às políticas públicas, o conceito está atrelado à ideia de
transparência, desde a execução até a prestação de contas dos resultados
alcançados por seus administradores, gestores e sua equipe.
3.1 Accountability Educacional
Importante
É necessário compreender que não se pode deixar de lado a
ideia de que a Educação é, fundamentalmente, um exercício
para a liberdade, autonomia e emancipação, e não ao contrário.
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Quando a escola responsabiliza-se sozinha pelo seu próprio
desempenho, é certo afirmar que está se desconsiderando todos os outros
fatores que agem e atuam nos resultados alcançados pela escola, como:
contexto da realidade da comunidade escolar, caracterização do público que a
escola atende, presença de formação continuada de professores, forma de
gestão adotada na instituição, investimentos destinados a escola e tantos outros
aspectos que podem agir positiva ou negativamente na prestação de conta de
fatores administrativos e também pedagógicos.
Quando o autor afirma que “estabelecer consequências pelos
desempenhos inferiores aos adequados serve para exercer uma saudável
pressão”, quer dizer que o contexto da escola deve ser levado em consideração,
pois essa postura de “exercer pressão” favorece uma visão empresarial e não
compreende que todos os envolvidos no processo educativo têm sua parcela de
responsabilidade no alcance dos objetivos e conquistas da escola, sem que seja
necessário alguém exigir resultados e rendimento o tempo todo. Esse é mais um
grande desafio de todo gestor: buscar clareza e compreensão de sua equipe na
responsabilização das ações, projetos e atividades pertencentes ao cotidiano da
escola.
Por outro lado, tem que se levar em consideração que em muitas escolas
existem profissionais descomprometidos com seu trabalho, e essa situação gera
desconfiança na execução de um trabalho de qualidade, favorecendo e
incentivando práticas fiscalizadoras. De qualquer forma, prestar contas das
ações educativas em uma escola é um compromisso da equipe gestora com toda
a comunidade escolar (pais, alunos, professores e funcionários) envolvida no
processo educacional.
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Disponível em:
http://revistas.fee.tche.br/index.php/ensaios/article/viewFile/
2095/2477
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em relação ao trabalho desempenhado, tornando os sujeitos educativos sempre
questionadores de seu rendimento, tendo sempre em mente questões como:
“Estamos fazendo o suficiente?” “Estamos fazendo a coisa certa?” “Nosso
desempenho será satisfatório?”
Infelizmente, a autocobrança excessiva gera inúmeras dificuldades em
trabalhar de forma harmônica e satisfatória, pois a todo momento é necessário
prestar contas ou estar em estado de alerta e tensão.
As consequências dessa aplicabilidade da accountability tem refletido nos
profissionais da educação:
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Porquanto o IDEB possua a avaliação externa como elemento basilar
e figure como peça mobilizadora de toda a comunidade educacional
pelo alcance de metas educacionais oficiais, vem sendo apontado
como peça importante de uma política nacional de accountability da
educação brasileira. A incorporação de objetivos de accountability na
educação básica representa uma das três principais inovações
introduzidas pelo PDE. (Fernandes & Gremaud, 2009 apud Nardi e
Schneider 2014).
Saiba Mais
Para compreender melhor sobre o que é o IDEB, a influencia
para se inserir o modelo de Accountability na educação no
Brasil, veja o artigo O IDEB e a construção de um modelo de
accountability na educação básica brasileira de Schneider e
Nardi (2014).
Disponível em:
http://www.scielo.mec.pt/pdf/rpe/v27n1/v27n1a02.pdf
Por fim, parece que, frente aos aspectos levantados acima, o caminho
que pode-se seguir é a proposição de uma discussão mais politizada sobre
accountability, e isso é uma urgência nas instâncias educativas. Essa iniciativa
se faz necessária porque os profissionais da educação carregam em suas falas,
na atuação docente e na vivência do cotidiano da escola, características de
participação, argumentação e autonomia, por isso, não é simples impor
parcerias, pelo contrário, é necessário que os educadores e gestores se sintam
chamados a participar dessas escolhas e decisões, e não somente da cobrança
por resultados.
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Resumo da Aula 03
Atividade de Aprendizagem
Agora que foi explicado o termo Accountability Educacional,
discorra sobre a importância desse no ambiente escolar.
Apresentação da Aula 04
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Pensar sobre os resultados da implementação das avaliações de larga
escala e suas influências no interior das instituições escolares é um dos
caminhos para utilizar os dados e informações coletadas nessas avaliações
externas.
Há desafios e obstáculos a serem superados nessa trajetória de
implementação de políticas públicas de avaliação em larga escala, no entanto,
quando a parceria entre Estado e profissionais da educação se estabelece o
percurso é mais leve e produtivo.
Inevitavelmente, a implementação das avaliações em larga escala
produzem respostas, reflexões, e abrem espaço para novas possibilidades de
atuação. Foi na década de 90 que essas avaliações estiveram em foco e
exposição acentuada por conta das críticas e apontamentos recebidos.
Não é difícil compreender que todas as propostas inovadoras tendem a
receber críticas e elogios tempos depois de sua atuação. No caso das avaliações
externas, ou em larga escala, receber uma visibilidade não só no Brasil, mas em
vários países que se propuseram a implantar essa forma de coleta de dados e
informações com os objetivos principais de direcionar ou melhorar os
investimentos e fiscalizar o rendimento e qualidade dos estudantes das escolas
públicas.
Inicialmente, na década de 90, a proposta se estendia às secretarias de
educação, aos estados e municípios, buscando parceria e legitimação na
participação de gestores, professores, especialista da educação entre outros
profissionais que atuavam no campo educacional. No entanto, tempos depois, o
INEP (Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Anísio Teixeira) centralizou os
processos avaliativos, excluindo a participação dos profissionais mencionados
acima. Nessa perspectiva houve desagrado e o envolvimento de outras
instâncias educativas diminuiu drasticamente.
Nota-se isso nas palavras de Soligo (2010, p. 02):
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passaram a desempenhar o papel de logística para os testes se
afastando das outras etapas. Atualmente as avaliações de larga escala
em nível nacional continuam concentradas no INEP e a participação
de professores e comunidade escolar, de modo geral, ficam bem
aquém das desejadas. Este problema pode estar relacionado com os
mecanismos de elaboração e aplicação dos testes, como também a
divulgação dos resultados.
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4.1 Percepção dos Profissionais Sobre a Avaliação Externa
33
Observar outros modelos de gestão e avaliação favorece a tomada de
decisão para seguir novos caminhos e lançar novos projetos educativos. Quando
se fala da Escola da Ponte (Escola Portuguesa, com proposta construtivista e
referência mundial, que desde a década de 70 vem construindo práticas mais
libertadoras no processo de ensino-aprendizagem) é possível imaginar os
desafios postos nessa escola que se lança, cotidianamente, em “águas mais
profundas” buscando um trabalho verdadeiramente democrático e autônomo,
buscando um modelo diferenciado de gestão e avaliação.
Apesar de ser uma escola com Contrato de Autonomia, celebrado em
2005, e que valida um modelo organizacional de escola pública não
convencional, a Escola da Ponte também participa da avaliação externa das
escolas em Portugal.
Cada escola recebe um relatório no qual são apontados os pontos fortes
e os pontos a serem melhorados. As considerações finais ocorrem por meio dos
documentos fundamentais da escola, em especial da sua autoavaliação, dos
indicadores de sucesso acadêmico dos estudantes, das respostas aos
questionários de satisfação da comunidade e da realização de entrevistas.
Por ser uma escola pública, mesmo com seu contrato de autonomia, ela
precisa prestar contas à comunidade escolar sobre seus projetos, pontos de
sucesso e pontos de melhoria. No que se refere aos resultados do relatório,
destaca-se alguns aspectos, tais como: Resultados acadêmicos, resultados
sociais e Monitorização e avaliação do ensino e das aprendizagens.
Nos resultados acadêmicos, o relatório (2013, p. 3), revela que:
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Dessa forma, o rendimento dos alunos da Escola Ponte é avaliado
detalhadamente com apontamentos positivos e apontamentos de melhoria,
embora este seja em uma única disciplina numa específica faixa etária. Esses
indicadores visam colaborar com as mudanças necessárias em benefício das
melhorias para o público atendido na Escola da Ponte.
Já nos resultados sociais, é interessante aqui destacar o que foi descrito
e constatado no relatório (2013, p. 3):
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diagnóstica, a formativa e a autoavaliação. A avaliação somativa, de
menor relevância, neste modelo de ensino, é expressa no final do ano
letivo, para a qual são tidos em conta os critérios de avaliação definidos
e as respetivas ponderações, por Dimensões e Projetos, estando, em
parte, ultrapassado o ponto fraco identificado na anterior avaliação
externa “A fragilidade da coordenação curricular com reflexos na falta
de critérios de classificação comuns à Escola”. É notória a
individualização e a monitorização dos percursos evolutivos de cada
aluno e do grupo, num plano de responsabilização dos atores
envolvidos pela sua concretização e resultados obtidos. Neste
processo regulatório, as aprendizagens são periodicamente aferidas,
por aluno, e os resultados são tidos em conta no reajustamento das
planificações e servem de incentivo à melhoria das aprendizagens.
Saiba Mais
Para saber mais sobre o que é e como funciona a avaliação
externa das escolas, veja o relatório de 2013 da Escola da
Ponte.
Disponível em:
http://www.escoladaponte.pt/site/ficheiros/doc/orienta/AvalE
xt.pdf
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alcançar um impacto mais significativo no progresso sustentado da Escola, são
eles:
Saiba Mais
Para se ter uma boa educação, bons ensinamentos, um dos
principais requisitos é a boa formação do profissional que irá
atuar nessa área, veja o artigo As avaliações em larga escala
da educação básica e a necessidade de formação do
professor (2010) para compreender essa importância.
Disponível em:
http://www.ucs.br/ucs/tplcinfe/eventos/cinfe/artigos/artigos/a
rquivos/eixo_tematico5/As%20avaliacoes%20em%20larga
%20escala%20da%20educacao%20basica%20e%20a%20
necessidade.pdf
Resumo Aula 04
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Na aula quatro foram analisados os pontos fortes e prontos fracos do
processo avaliativo em larga escala que acontece no Brasil.
Foi visto também como é possível utilizar as informações e resultados
para aperfeiçoar a prática pedagógica e gestora das escolas.
Atividade de Aprendizagem
Depois de estudar sobre os avanços e desafios da avaliação em
Larga escala, discorra sobre quais são os desafios postos na
escola e que podem ser melhorados com a contribuição dos
dados dos relatórios da avaliação externa.
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Resumo da Disciplina
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Referências
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