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ESCOLAR
RESUMO
Este estudo foca, no conhecimento do ponto de vista dos gestores, como é diante das
mudanças normativas no desenvolvimento da liderança pedagógica para o aperfeiçoamento
escolar. Para isso, participaram 02 diretores de centros públicos. O desenho da pesquisa é
flexível e global, oferecendo uma coletânea de dados, utilizando a técnica de entrevista
aprofundadas com gestores dessas instituições, mostrou diferentes estilos de liderança
privilegiando o estilo democrático. Além disso, com as características encontradas,
estabeleceu as categorias que os gestores consideram aplicar na execução de um
estilo de liderança sendo elas legitimidade, motivação, foco na pessoa-tarefa, trabalho em
equipe, tomada de decisão, autonomia, conhecimento e habilidades dos funcionários para o
resolução de problemas, reconhecimento, competitividade para estabelecer aprendizagem,
valores, promoção da cultura e ética na organização e gestão Humanista. Em relação às
possíveis melhorias escolares, os gestores levantam a necessidade de realizar um projeto de
ação coletiva em cada centro a serviço de uma educação para todos. De um modo geral, os
resultados do estudo confirmam que a opinião dos gestores sobre liderança pedagógica e
melhoria escolar é determinada por regulamentos, limitando sua estrutura de trabalho.
ABSTRACT
This study focuses on the knowledge from the point of view of managers, as it is in the face of
normative changes in the development of pedagogical leadership for school improvement. For
this, 02 directors of public centers participated. The design of the research is flexible and
global, offering a collection of data, using the technique of in-depth interview with managers
of these institutions, showed different leadership styles favoring the democratic style. In
addition, with the characteristics found, established the categories that managers consider
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INTRODUÇÃO
Por todo o exposto, sabemos, através da técnica de entrevista, a visão dos diretores
sobre os termos da liderança pedagógica associada à aprendizagem e ao desenvolvimento
curricular, a fim de melhorar esses processos em seus centros.
habilidades profissionais, orientação para os alunos, seus pais e sociedade, bem como gestão
de resultados. As contribuições feitas por Coronel, Carrasco e Moreno (2012) identificam os
estilos do gestão de diretores escolares com base em quatro questões que se referem ao que é
gestão escolar positiva e negativa: 1) assumir a direção, 2) ouvir e atender ooutro, 3) o know-
how para ter o outro e, 4) a abordagem de gestão do diretor. Alcançar uma gestão escolar
eficaz é um dos desafios que instituições de ensino, entendia a gestão escolar como uma
ferramenta que sistematiza ações voltadas para o alcance das metas e objetivos propostos.
No mesmo sentido, os estudos de Garín e Castro (2010) sintetizam quatro fatores-chave que
caracterizam a questão da gestão escolar e afetam a qualidade da gestão escolar instituições de
ensino: 1) a gestão está envolvida em todos os processos de gestão produzido na escola, 2) a
gestão das escolas hoje deve ser institucionalmente estabelecida, 3) a autonomia institucional
deve se tornar o garante um desempenho efetivo da gestão e, 4) a gestão escolar representa
um profissão irreal. Uma das contribuições interessantes feitas na gestão
Arroyo (2009), que afirma que a própria essência da gestão educação, é aquele com a
competência direta do processo de tomada de decisão relacionados com a determinação,
design, direção e desenvolvimento do que deve ser ensinado e aprendido pelo ser social e pela
sociedade.
Liderança. Alguns dos primeiros estilos de liderança que foram estabelecidos foram os
proposto por Lewin, Lippitt e White (1939), que propôs a teoria de que
identificou três estilos básicos de liderança: autocrata, que envolve um indivíduo com pouco
confiança nos membros do grupo, acredita que o dinheiro é a única recompensa que motiva
aos trabalhadores, e dá ordens sem permitir quaisquer perguntas; o democrata, que
compartilha tomada de decisão com o grupo, comunica objetivamente e elogia subordinados;
e o laissez-faire, que tem pouca confiança em sua habilidade como líder, não estabelece metas
para o grupo e minimiza a comunicação e interação do grupo.
A gestão na escola deve ter um papel dinamizador das práticas vivenciadas no dia-a-
dia. O gestor precisa trabalhar pelo bem comum, buscando em suas ações pensar na
coletividade no bem de todos. A escola deve ser um espaço democrático, pois é nela que os
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O gestor deve ser um sujeito crítico e reflexivo, um líder que saiba mobilizar o processo
pedagógico, é indispensável que o gestor seja uma pessoa acessível, com o qual todos tenham
confiança e liberdade de dialogar. Na medida em que existe o diálogo o reconhecimento das demandas
existentes naquela realidade é muito mais fácil e eficaz. É fundamental que o mesmo busque conhecer
a realidade em que os sujeitos estão inseridos, na medida em que, é fundamental partir do contexto que
estão vivenciando.
Desta forma é preciso levar os sujeitos a refletir sobre o verdadeiro papel da escola, rompendo
com conceitos ultrapassados que há tempos não tem mais coerência com a realidade escolar.
Refletindo em conjunto sobre o papel da escola e da família é possível chegar a um denominador
comum que possa melhorar a qualidade da educação bem como das relações vivenciadas no cotidiano
educacional.
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Toda e qualquer instituição de ensino tem por objetivo a aprendizagem do aluno, pois
é nele que as práticas escolares se realizam de forma positiva ou negativa. Assim sendo, a
família também desenvolve um importante papel, podendo ou não contribuir para a
aprendizagem de seus filhos. Tanto o contexto familiar como o escolar tem o papel de
desenvolver a sociabilidade, a afetividade e o bem estar físico dos indivíduos. Por isso é
interessante realizar um estudo de como se dá ou não a articulação entre família/escola, já que
para a formação integral do sujeito, para que este possa ter uma educação de qualidade a
família também deve contribuir.
Uma instituição formada por pais e filhos que moram ou não juntos na
mesma casa, ou um grupo de pessoas ligadas pelos laços de sangue
podendo incluir tios, tias e primos, como também todos os indivíduos
que procedem de um progenitor comum. (CHINOY, 2008, p.545)
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Para que haja uma articulação entre a família e a escola, é preciso antes de mais saber
sobre o que pensam os pais sobre seu papel no processo de escolarização dos seus filhos, e
assim tentar sensibilizá-los da sua importância no processo de aprendizado. Pois essa
participação poderá auxiliar na prática pedagógica dos professores, e juntos família-escola
serão responsáveis pela inserção do sujeito na sociedade, fazendo com que o mesmo seja
autônomo e crítico em relação ao contexto em que está inserido.
A importância agregada pelos pais à educação dos filhos, o tempo gasto ao incentivar
as crianças a estudar, a valorização de seus trabalhos e a participação ativa da família na
escola motiva muito o educando para que este melhore o seu rendimento escolar. A literatura
defende que as crianças que tem o acompanhamento familiar – boa convivência,
relacionamento, regras, limites, entre outros – têm bom rendimento, não apresentando
dificuldades quanto às normas e rotinas escolares. Assim sendo considera-se que a família na
relação com a escola participa do sucesso escolar de diferentes maneiras, suas ações podem
contribuir ou não para que seu filho dê continuidade aos estudos, goste disso, outros já
apresentam comportamento de resistência à escola.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1981.
DURKHEIM, Emile. As regras do método sociológico. Trad. Maria Isaura P. Queiroz. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1974.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, Para quê? 3ed. São Paulo: Cortez, 2000.
LÜCK, Heloísa. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 8ed. Petrópolis - Rio
de Janeiro: Vozes, 2010.