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PEDAGÓGICAS
ALUNO1
Resumo
O presente trabalho teve por objetivo analisar a participação do gestor escolar diante
das práticas pedagógicas e na promoção das aprendizagens dentro da escola,
averiguando o papel do gestor atual, seu compromisso com as aprendizagens na
escola. Considerando que o gestor hoje possui muitas atribuições, tendo funções
maiores do que apenas dirigir a escola, devendo apresentar uma postura de
envolvimento e comprometimento pedagógico, aliado a responsabilidade pela
qualidade da educação pública enfrentando os desafios com autonomia e inovação
frente ao sistema educacional. No âmbito educacional, a gestão democrática tem
sido defendida como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares, visando a
garantir processos coletivos de participação e decisão. A forma como a Educação é
percebida na sociedade atual parece estar em descompasso com o ritmo que a nova
realidade impõe, ela requer mais do que simples mudanças nas estruturas
organizacionais. Requer mudança de paradigmas que fundamentem a construção
de uma proposta educacional e o desenvolvimento de uma gestão diferente da que
hoje é vivenciada. Em virtude das novas demandas que a escola enfrenta, no
contexto de uma sociedade que se democratiza e se transforma. A formação dos
gestores escolares passa a ser um grande desafio para o sistema de ensino. Tantos
recursos tecnológicos que a gestão tem que estar a par de tudo para não parar no
tempo e também para estar repassando tudo isso aos docentes também.
1. INTRODUÇÃO
A educação tem como função promover estratégias que efetivem a formação
do cidadão e, consequentemente, a prática da cidadania. Quando ela não está
atingindo este objetivo, precisa-se refletir e repensar determinadas práticas e
atitudes.
A gestão é fundamental para qualquer organização e a gestão escolar
constitui uma dimensão importantíssima da educação. A capacidade de administrar
a instituição escolar é relevante para o desenvolvimento do sujeito aprendiz. O
educando não aprende apenas na sala de aula, mas na escola como um todo: pela
maneira como a mesma é organizada e como funciona; pelas ações globais que
promove; pelo modo como as pessoas nela se relacionam e como a escola se
relaciona com a comunidade. Ou seja, uma educação de qualidade resulta do
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Especialização em Gestão Escolar: Orientação e Supervisão. E-mail do autor:
camigregianin@gmail.com.
conjunto das relações dos fatores externos e internos existentes no espaço escolar,
e da forma como essas relações estão organizadas.
O conceito de gestão educacional abrange uma série de concepções. Pode-
se citar, dentre outros aspectos: a democratização do processo de determinação dos
destinos do estabelecimento de ensino e seu projeto político-pedagógico; a
compreensão da questão dinâmica e conflitiva das relações interpessoais da
organização; o entendimento dessa organização como uma entidade viva e
dinâmica, demandando uma atuação especial de liderança; o entendimento de que a
mudança dos processos pedagógicos envolve alterações nas relações sociais da
organização; a compreensão de que os avanços das organizações se assentam
muito mais em seus processos sociais, sinergia e competência, do que sobre
insumos ou recursos.
A ideia que se defende é a da responsabilidade compartilhada, ou seja, a
educação escolar é uma tarefa social que deve ser desenvolvida pela sociedade. A
participação efetiva e ativa dos diferentes segmentos sociais na tomada de decisões
conscientiza a todos de que são atores da história que se faz no dia-a-dia da escola.
A participação é o principal meio de se assegurar a gestão democrática da
escola, possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de
tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. Além disso,
proporciona um melhor conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura
organizacional e de sua dinâmica, das relações da escola com a comunidade, e
favorece uma aproximação maior entre professores, alunos, pais.
2. GESTÃO ESCOLAR
A gestão escolar nas instituições brasileiras têm passado por diversas
mudanças e adaptações de acordo com as necessidades sociais e administrativas.
Atualmente, a gestão no contexto escolar não está voltada apenas para as questões
pedagógicas, finalização de todo o processo ensino-educativo, mas também para a
gestão administrativa e financeira. Segundo Honorato (2019, p. 4), “a gestão escolar
efetiva implica a criação de um ambiente participativo independente da tendência
burocrática e centralizadora que ainda vigora na cultura organizacional escolar e no
sistema educacional brasileiro”.
Um gestor escolar hoje precisa conhecer e até controlar esse tripé
pedagógico, financeiro e administrativo para que a instituição alcance resultados
exitosos. Ressalta-se que tanto nas escolas públicas quanto nas privadas, esse tripé
é trabalhado, mas com diferentes perspectivas de gestão, pois a primeira segue os
princípios da gestão pública e a segunda a gestão em ambiente privado. Assim,
Lück (2011) afirma que a gestão educacional surgiu por meio da administração
educacional devido a um novo paradigma que visa uma instituição cumprindo uma
orientação transformacional baseada na dinâmica de elementos que formam o que
ele chama de “rede de relacionamentos".
A gestão nas escolas públicas têm um núcleo de gestão formado pelo diretor,
pelo coordenador pedagógico e pelo secretário escolar. Em algumas instituições,
que têm o papel de orientador educacional e supervisor educacional, eles também
formam a equipe gestora, mas atualmente algumas instituições estaduais e
municipais estão abolindo essas funções. Vale ressaltar que o núcleo de controle
também monitora a gestão da sala de aula pelo professor, o ambiente onde tudo
acontece e que o processo de ensino e aprendizagem é apoiado. Portanto, segundo
Ferreira (2008, p. 08):
O terceiro fator que, a meu ver, é importante ser pauta de reflexão, é o que
tenho chamado de gestão pedagógica, sob a perspectiva dos professores,
estes sujeitos e trabalhadores da educação. Entendo que o trabalho dos
professores é a produção da aula e, nesta, a produção do conhecimento.
Portanto, não há compreensão do trabalho dos professores senão
entendido como pedagógico.
3. Conclusão
REFERÊNCIAS