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INTRODUÇÃO
reproduzir o que lhe é passado. “Essa nova configuração permite não somente a
este, mas também aos pais, professores e funcionários da escola interagir junto na
busca de resoluções no processo inspirado no em modelo empresarial denominado
chamado ‘‘ Gestão Escolar Democrática”.
A instituição escolar se encontra aberta a participação e diálogo num modelo de
gerenciamento que busca a transparência com relações interpessoais quanto
administrativas e pedagógicas. Atualmente a escola pretende formar não somente
alunos, mas também cidadãos e com visão de mundo critica e também que tenha
conhecimentos diferenciados, referências, modelos e parâmetros culturais
adquiridos em sua passagem por ela e todos os que estão ligados a sua instancia
fazem parte dos intuitos planejados pela Gestão escolar.
MACEDO (2002:61) diz: “Os sistemas de ensino definirão as normas da
gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas
peculiaridades e conforme os princípios de participação dos profissionais da
educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e na participação da
comunidade escolar em conselhos escolares ou equivalentes”.
Procuramos nesse ínterim verificar todos os pontos positivos que esta
escola oferece e sua atuação e planejamento dentro da perspectiva de melhorias
enquanto Gestão escolar. Pretendemos assim trazer neste artigo uma análise
sintetizada da gestão. “Nesse sentido destacamos alguns princípios, valores,
prioridades e elementos de um processo de gestão democrática comprometido
com a escola cidadã” (FERREIRA 2006: 167).
A gestão democrática vive um momento de alargamento dentro da sociedade
devido às novidades tecnológicas que estão adentrando nas escolas, como nos
processos de autorização renovação e dos cursos da educação básica que em
tempos anteriores era um processo moroso e lento. Hoje a um passo de minutos ou
horas faz-se isso por sistemas online ao mesmo tempo em que a tão sonhada
autonomia financeira e descentralizada das escolas acontece tanto em âmbito
estadual quanto municipal
comunidade escolar. Isso já é em si uma grande conquista uma vez que possibilita
assim uma relação mais positiva entre custos e benefícios, diminuindo o peso dos
gastos administrativos.
Essa participação em parte é questionada a exemplo da contribuição de Lück
(2006: 71), é preciso:
Aos professores, pais e alunos, cabe perceber que eles
constroem a realidade escolar desde a elaboração de seu
projeto pedagógico até a efetivação de sua vivência e ulterior
promoção de transformações significativas. Não se trata de
concorrer, doar ou impor participação, mas sim de estimulá-lo,
de modo que se integre nesse processo contínuo.
Hoje se discute em nível de Brasil que a reforma educacional no que diz respeito
à gestão que se firma como um compromisso social, pois com essa participação na
tomadas decisórias da escola, esta não ficará sobrecarregada. Essa iniciativa se
caracteriza como um instrumento que permite a equipe gestora uma melhor
aplicação de recursos, ou seja, busca-se a implementação de modelos
administrativos empresariais garantindo autonomia e maior participação dos pais
nas tomadas de decisões da escola.
Reitero assim que o termo autonomia não parte de decisões tomadas sem
pensar e é feito dentro de um processo dialógico que reflita um espaço democrático
e inclusivo com respeito às políticas sociais.
Quanto ao conceito ‘’participação’’, ela consiste o exercício de ações nos
momentos de planejamento da escola, execução e avaliação e ficam estabelecidos
na agenda de discussão da gestão escolar todos esses compromissos.
Há também os conselhos escolares e dos membros da unidade executora uma
preocupação entre as situações-problemas e experiências, trabalhando os
conteúdos estabelecendo conexões com a realidade do educando tornando-o mais
participativo. De acordo com Torres (2005):
[...] a gestão escolar instalada hoje nas escolas publicas ‘não
está inspirada em uma teoria revolucionária, capaz de viabilizar
a escola anunciada por educadores como Anísio Teixeira e
Paulo Freire’. A gestão já não é a mesma. A escola alcançou
certo tipo de autonomia, descentralização e participação,
entretanto, ainda prevalece no interior das escolas uma cultura
de silêncio e um modelo administrativo que insiste em tratar o
aluno como cliente e a educação como produto mercadológico
(p.2-3).
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Pois ele tem que saber que a qualidade da escola esta sob sua tutela e deve
haver ali um espaço de interação dos grupos. E compete a ele a integração de
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TORRES, Artemis. Na escola que temos... como vai a Gestão? Texto apresentado
no Seminário Qualidade da Educação: desafio de todos, promovido pela
Secretária de Estado de Educação, em Cuiabá (MT): jul. 2005.
http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/transparencia-gestao-participativa-
aliadas-qualidade-423626.shtml. Acesso 20 Ago 2014.