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GESTÃO DEMOCRÁTICA PARTICIPATIVA, O PAPEL DO COORDENADOR

E DO SUPERVISOR NO ÂMBITO ESCOLAR.1

VOGT, Daniela Meurer 2

COUTINHO, Olivia Rodrigues3

AYACHE, Cilmara Bortoleto Del


REI4

RESUMO

Este trabalho apresenta a vivência do Estágio Supervisionado em Gestão,


baseado na análise dos documentos PPP (Projeto Político Pedagógico) e do
Regimento Escolar e da rotina no âmbito escolar. Atribuindo também uma visão
literária de vários autores em relação a gestão democrática escolar
participativa. Foram realizadas análise sobre a Gestão Democrática
Participativa, o trabalho do coordenador, o papel do supervisor, e a importância
da comunidade para a escola. Foi realizada a apresentação e análise com o
coordenador pedagógico em forma de entrevista semiestruturada pautada na
abordagem qualitativa com os resultados apresentados. Os resultados da
pesquisa apontam, que conforme a análise dos documentos da instituição,
estão sendo realizadas todas as orientações na prática da melhor forma
possível, sempre visando o bem-estar maior que são dos alunos, e sendo
sempre amparados com a participação dos pais e da comunidade, fazendo
assim uma Escola Democrática – Participativa.

Palavras Chaves: Gestão Democrática, coordenação pedagógica, supervisão


escolar.

INTRODUÇÃO

1
Artigo apresentado ao curso de licenciatura em Pedagogia como parte avaliativa na disciplina
de Orientação Supervisão Educacional, da Faculdade Mato Grosso do Sul - FACSUL
2
Acadêmica do curso de Pedagogia da Faculdade Mato Grosso do Sul - FACSUL
3
Acadêmica do curso de Pedagogia da Faculdade Mato Grosso do Sul - FACSUL
4
Professora Mestra e Orientadora do estágio em Gestão Escolar do curso de Pedagogia da
Faculdade Mato Grosso do Sul – FACSUL
A gestão democrática e participativa no âmbito escolar constitui-se numa
prática que deve priorizar o desenvolvimento integrado de todos os agentes
envolvidos no processo pedagógico
3

Nos últimos anos tem-se discutido muito o novo papel da gestão escolar
como instrumento para inserção de movimentos de transformação na atuação
dos professores, alunos, pais e comunidade. Para isso, a gestão tem buscado
subsídios nos aspirais da democracia e da participação.
Pode-se perceber que o conceito de gestão democrática participativa
deve - se a colaboração de membros da comunidade e de pais que atuam
ativamente nas decisões que assim necessitar a instituição.
Nosso trabalho de pesquisa e estágio se deu na Escola Estadual
Blanche dos Santos Pereira, na cidade de Campo Grande – MS, com carga
horária de 100 horas divididos em seções, essa análise da prática foi através
do estudo de pesquisa de campo que nos proporcionou dados concretos de
acordo com a análise registrada em documentos.
Este trabalho foi estruturado em cinco seções, iniciando com a
Introdução que é a base de todos os momentos contemplados na realização do
estágio obrigatório em gestão educacional, seguido da revisão literária que
tratou sobre gestão democrática participativa, o trabalho do Coordenador,
papel do Supervisor escolar. Depois os procedimentos Metodológico da
pesquisa, identificação do espaço investigado, histórico escolar, análise do
projeto político pedagógico, seguindo da apresentação e análise e discussão
de resultados.

1 GESTÃO DEMOCRÁTICA – PARTICIPATIVA

A gestão democrática consiste em um princípio preconizado na Lei de


Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n°; 9.394/96 e na Constituição
Federal de 1988. O que torna correto afirmar que para a escola alcançar os
objetivos dados pela atual LDB, é necessário a presença de vários profissionais
para garantir uma educação digna e de qualidade, como também a
participação das famílias e da comunidade.
Esse é o caminho que a comunidade tem para atuar na gestão da
escola, pois assim ela está se inteirando e opinando sobre os assuntos através
4

da participação das reuniões, podendo fiscalizar, fazer cumprir as decisões,


opinar. A partir daí ela muda de visão, fazendo parte dessa gestão e começa a
pensar na escola não apenas como um organismo governamental, portanto
externo, e, sim como um órgão público que deve ser não apenas controlado e
fiscalizado, mas sim dirigido por toda a comunidade escolar.
Segundo Luckesi (2007, p.15), “Uma escola é o que são os seus
gestores, os seus educadores, os pais dos estudantes, os estudantes e a
comunidade. A cara da escola decorre da ação conjunta de todos esses
elementos”. Isto é, a escola é administrada em função de sua comunidade e
com sua comunidade com participação efetiva de todos. Assim, ela é o espelho
de seus gestores.
A gestão democrática e participativa no âmbito escolar prioriza o
desenvolvimento de todos os envolvidos no processo pedagógico. Tomando
como base esta perspectiva Lück (2009), afirma que a gestão democrática
deve proporcionar a participação de todos os segmentos da unidade de ensino,
o planejamento e a execução do plano de desenvolvimento da escola, sob
forma articulada, com a finalidade de realizar uma proposta educacional de
acordo com as necessidades sociais existentes na qual a instituição escolar
encontra-se inserida.
Nesse sentido, Lück (2002, p. 66), diz que:

A participação significa, portanto, a intervenção dos


profissionais da educação e dos usuários (alunos e pais) na
gestão da escola. Há dois sentidos de participação articulados
entre si: a) a de caráter mais interno, como meio de conquista
da autonomia da escola, dos professores, dos alunos,
constituindo prática formativa, isto é, elemento pedagógico,
curricular, organizacional; b) a de caráter mais externo, em que
os profissionais da escola, alunos e pais compartilham,
institucionalmente, certos processos de tomada de decisão.

Uma vez que a educação é vista desta forma, onde alunos, pais e
gestores trabalham juntos, internamente e externamente pela mesma causa,
onde cada um desempenha seu papel, faz com que a rotina da escola tenha
um bom andamento.
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De acordo com Gadotti (1997, p. 16), a participação influi na


democratização da gestão e na melhoria da qualidade do ensino: o autor, sobre
o assunto diz ainda que:

Todos os segmentos da comunidade podem compreender


melhor o funcionamento da escola, conhecer com mais
profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu
envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a
educação ali oferecida.

Essa gestão é formada por: Constituição do Conselho escolar - Com


suporte na LDB, lei no 9394/96 no Artigo 14, que trata dos princípios da Gestão
Democrática no inciso II – “participação das comunidades escolar e local em
conselhos escolares ou equivalentes”, a fim de que assumam o papel de
corresponsáveis na construção de um projeto pedagógico que vise ensino de
qualidade para a atual clientela da escola pública.
Nesse sentido, entre as modalidades mais conhecidas de participação,
estão os conselhos de classe, bastante difundidos no Brasil, e os conselhos de
escola, colegiados ou comissões que surgiram no início da década de 1980.

2 O TRABALHO DO COORDENADOR

O Coordenador será o mediador entre os docentes e profissionais da


educação no âmbito escolar e os alunos, sua posição lhe proporcionara uma
relação de resultados e reflexões aonde os questionamentos serão presentes
no seu cotidiano.
Visando, a inovação da pratica pedagógica da escola para elevar a
qualidade do ensino. (FALCÃO FILHO 1994 p46) ressalta:

Do aluno requer um conjunto de ações que apenas um docente


não pode a formação realizar; portanto o processo de ensino –
aprendizagem não se alimenta exclusivamente da contribuição
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individualizada de cada conteúdo ou professor isoladamente;


pelo contrário, além dessas contribuições individuais, há
aquelas provenientes do trabalho conjunto de todos os
docentes e destes com os demais profissionais da educação
lotados na escola.

O trabalho do coordenador irá muito além do âmbito escolar e da


comunidade, mas, será consigo mesmo. Por se tratar de um compromisso
político, esse profissional não será competente em só um ambiente e sim ira de
qualquer forma direta ou indiretamente refletir na ação do educador em sala de
aula e irá gerar mudanças.
A tarefa do coordenador precisa de uma atenção maior para ser
realizada, porque não é fácil, exige participação conjunta de todos, em
reuniões, conselhos de classe, sem dificuldades em convocar todos que
precisam estar presentes.
Segundo Gandin (1983, p. 89), esta ação não é fácil, por que:

 Exige compromisso pessoal de todos;


 Exige abertura de espaços para a participação;
 Há necessidade de crer, de ter fé nas pessoas e nas
suas capacidades; requer globalidade, (não é participação
em alguns momentos isolados, mas é constante);
 Distribuição de autoridade;
 Igualdade de oportunidades em tomada de decisões;
 Democratização do saber.

Concluímos que a escola está em constante transformação, isso é,


gerado por muitas das vezes dos conflitos sociais. A luta em alcançar os
objetivos de satisfazer o conhecimento, qualificação profissional e de melhoria
de suas condições de vida e conquistas dos direitos dos trabalhadores. E a
escola pública e o espaço de educação popular. Contudo, caracteriza Brandão
(1999, em seu artigo p.15):
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A educação existe no imaginário das pessoas e na


ideologia dos grupos sociais e, ali, sempre se espera, de
dentro, ou sempre se diz para fora, que a sua missão é
transformar sujeitos e mundos em alguma coisa melhor,
de acordo com as imagens que se tem de uns e outros.

Vivemos em sociedade, e evoluímos o tempo todo, e a educação é


essencial para esse desenvolvimento.

3 O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR

O supervisor interage no âmbito escolar proporcionando um ambiente no


qual o seu posicionamento deve ser de agir, envolver, movimentar fazer essa
interligação com a comunidade e os alunos de forma que sejam todos
inseridos.
Para Medina (1997), o trabalho do supervisor, centrado na ação do
professor não pode ser confundido como assessoria ou consultoria, por ser um
trabalho que requer envolvimento e comprometimento.
Considera-se o papel fundamental do supervisor: ser o grande
harmonizador do ambiente da escola.
Para Alves (1994), o supervisor deve ser o profissional encarregado do controle
de qualquer ação, o supervisor escolar deve ser o encarregado de promover a
interação entre teoria e prática, entre pensamento e ação.
O supervisor tem como prática a função de ficar sempre atento a tudo o
que ocorre na escola, tanto no âmbito escolar quanto no administrativo. A
função do supervisor antes técnica e burocrática, hoje é pautada na
sustentabilidade de contribuir com o trabalho docente na forma de orientação
coordenação sendo assim um colaborador no processo de ensino –
aprendizagem.
Na ótica de Rangel (apud Lagar et al., 2013, p. 45), O supervisor não é
um técnico encarregado da eficiência do trabalho e, muito menos, um
controlador de produção; sua função e seu papel assumem uma posição social
e politicamente maior, de líder, de coordenador, que estimula o grupo à
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compreensão – contextualizada e crítica – de suas ações e, também, de seus


direitos.

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA

A palavra metodologia, é uma palavra derivada de “método”, do latim


“méthodus”, cujo o significado é “caminho ou via para realização de algo”.
Método e o processo para se atingir um determinado fim ou para chegar a um
conhecimento. A metodologia é o campo em que se estuda os melhores
métodos, em uma determinada área para o conhecimento.
A Metodologia é o tópico do projeto de pesquisa que abrange maior
número de itens, pois responde às seguintes questões: Como? Com quê?
Onde? Quanto? (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 221).
Além de estudar os métodos, a metodologia também conduz a pesquisa,
ou um conjunto de regras para a ciência e a arte. A metodologia é uma
explicação detalhada de todo o caminho percorrido na pesquisa, apontando o
tipo de pesquisa, o tempo estipulado , os instrumentos utilizados e a equipe de
pesquisadores.
A metodologia de pesquisa é variável conforme sua natureza, podendo
ser quantitativa, qualitativa, basica ou aplicada.
Esse estudo se deu pela pesquisa qualitativa com estudo de caso, que
segundo Ludke e André (1986), visa à descoberta, enfatiza a interpretação em
contexto, busca retratar a realidade, usa uma variedade de fontes, procura
representar diferentes pontos de vista presentes em uma situação social e seu
relato utiliza uma linguagem mais acessível, aonde o objeto de estudo tem que
ser situado no tempo e no espaço, não é genérica, seus resultados são
provisórios e há interação entre sujeito e objeto.
Conforme aponta Demo (1995), a pesquisa qualitativa é a atividade
científica pela qual descobrimos a realidade.
Para Minayo (1993), é o fenômeno de aproximação sucessivas da
realidade fazendo uma combinação particular entre teoria e dados,
fundamentada pela abordagem qualitativa, esta entrevista é uma coleta de
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informações sobre determinado tema científico.


Conforme Minayo (1993, p 107), é uma conversa a dois, feita por
iniciativa do entrevistador, destinada a fornecer informações pertinentes a um
objeto de pesquisa.
Uma entrevista semiestruturada combina perguntas fechadas e abertas,
aonde os entrevistados tiveram a possibilidade de ter acesso as perguntas
realizadas pelo entrevistador.
Autores como Triviños (1987) e Manzini (1990/1991) têm tentado definir
e caracterizar o que vem a ser uma entrevista semiestruturada.
Para Triviños (1987, p.146), a entrevista semiestruturada tem como
característica questionamentos básicos que são apoiados em teorias e
hipóteses que se relacionam ao tema da pesquisa. Os questionamentos dariam
frutos a novas hipóteses surgidas a partir das respostas dos informantes. O
foco principal seria colocado pelo investigador-entrevistador. Complementa o
autor, afirmando que a entrevista semiestruturada “[...] favorece não só a
descrição dos fenômenos sociais, mas também sua explicação e a
compreensão de sua totalidade [...]” além de manter a presença consciente
e atuante do pesquisador no processo de coleta de informações,
(TRIVIÑOS, 1987, p. 152).
Para Manzini (1990/1991, p. 154), a entrevista semiestruturada está
focalizada em um assunto sobre o qual confeccionamos um roteiro com
perguntas principais, complementadas por outras questões inerentes às
circunstâncias momentâneas à entrevista. Para o autor, esse tipo de entrevista
pode fazer emergir informações de forma mais livre e as respostas
não estão condicionadas a uma padronização de alternativas.

4.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESPAÇO INVESTIGADO

O local de pesquisa é a Escola Estadual Blanche dos Santos Pereira,


situada na rua; Tabira n° 911, jardim Tijuca, Campo Grande – MS, que por um
período de cinquenta horas, observamos o trabalho intensivo da diretora e de
seu diretor adjunto, observamos a rotina também dos professores durante o
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intervalo e seus planejamentos, vimos a realidade dos alunos quanto a


merenda, conversamos com a diretora sobre esse e outros assuntos
preocupantes da educação, vivenciamos aulas na sala de recursos com alunos
da inclusão, fomos na sala de informática e vimos como são usados os
recursos tecnológicos pelos professores e alunos, e participamos da rotina das
coordenadoras, o trabalho burocrático, o auxílio aos professores, e o trabalho
com os alunos junto aos pais.
Esse trabalho traz uma análise teórica, os documentos da instituição
citada a cima, e uma entrevista com as coordenadoras da mesma.

4.2 HISTÓRICO ESCOLAR

No ano de 1990 foi criada a Escola Estadual Blanche dos Santos


Pereira, com 12 salas de aula sediada em Campo Grande estado de Mato
Grosso do Sul está localizada à Rua Tabira, nº 911 – Bairro Tijuca I, e mantida
pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
O nome foi uma homenagem a Dona Blanche, mãe e educadora
dedicada, escolhido pelo Drº Valter Pereira na época era Secretário de
educação do Estado. A primeira diretora foi a Profª Sonia Rosa.
Possui as Seguintes características legais:
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 Decreto de criação – Nº 5696 de 1º de novembro,


 Autorização de funcionamento-Deliberação de lº Grau 1ª a 8ª séries,
Ensino de 2º Grau – 1º ao 3º Ano Lei 7044/82 – Ensino Médio,
 Reconhecimento-Ensino de 1º Grau 1ª a 8ª séries, Ensino de
2º Grau 1º ao 3º Ano Curso Lei 7044/82,
 Educação de Jovens Adultos EJA aprovado pela Resolução-SED nº
2317/2009
 Sala de Recurso- Autorizada através da Portaria 003/93 de 08/02/93.
Atualmente oferecemos o Ensino Fundamental do 7º ao 9º ano e Ensino
Médio do 1º ao 3º Ano. Contamos com uma direção colegiada (APM e
Colegiado
Escolar), tendo representantes de todos os segmentos.
A Escola Blanche dos Santos Pereira consciente de seu papel na
formação dos estudantes, trabalha de forma que o processo de aprendizagem
seja interativo e constante, onde todos tenham a possibilidade de expressar
suas opiniões, levantar suas hipóteses e chegar a conclusões que os ajudem
a se perceber inseridos em um processo dinâmico-social.
BLANCHE DOS SANTOS PEREIRA / Paris 07/04/1874 – 09/09/1958
Blanche Henriette Poliane, nasceu em Paris, no dia 07 de abril de
1874. Seus pais eram franceses, sua mãe se chamava Aline Poliane e seu Pai
Alexandre Poliane.

4.3 ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico é o documento elaborado para formalizar


a organização curricular da escola, um planejamento geral de todas as ações
inseridas no contexto educacional. Construído e executado nos princípios do
trabalho participativo, expressa a forma como são dinamizados os trabalhos
pedagógico e de gestão desenvolvidos pela unidade escolar.
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A CI nº 53/2015, instrui sobre a elaboração e/ou atualização do PPP que


deverá contar com a participação da direção, direção adjunta, coordenadores
pedagógicos, professores e demais membros da comunidade escolar.
Em parceria com a direção e direção adjunta, a coordenação
pedagógica irá atualizar o PPP, inserindo no Portal de Sistema obedecendo o
período especificado pela SED para tal procedimento.
A Comissão Permanente é formada pelo Diretor, Presidente do
Colegiado Escolar, Supervisor de Gestão Escolar e Coordenador Pedagógico e
acompanham todo o processo de implementação e operacionalização do PPP.
A direção, o Presidente do Colegiado Escolar, Supervisor de Gestão
Escolar ficam responsáveis pela finalização e aprovação do documento.
A comunidade escolar da Escola Blanche dos Santos Pereira,
reestruturou seu Projeto Político Pedagógico neste ano letivo, todas em
conformidade ao disposto no art. 12 da Lei nº 9.394/96, de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional. Neste ano fizemos algumas modificações e
adequações baseada em nosso cotidiano escolar. Participaram deste processo
a direção, direção adjunta, coordenação pedagógica, representante dos
professores, funcionários administrativos, alunos e pais.
Portanto, busca-se sempre reavaliar realidade da escola e sua prática
pedagógica, com a perspectiva de aprimorar o processo de ensino e
aprendizagem. Trabalha-se com o objetivo de salientar os valores sociais da
responsabilidade e do comprometimento humano.
A aprovação do Projeto Político Pedagógico, conforme CI nº 77/2012, é
de responsabilidade da direção, coordenação pedagógica, supervisor de
gestão escolar e presidente do colegiado Escolar; assim como acompanhar
todo o processo de implementação e operacionalização do PPP na unidade
escolar. Direção, direção adjunta, coordenação pedagógica, supervisor de
gestão escolar e presidente do colegiado escolar.
A direção da EE Blanche dos Santos Pereira foi eleita pela comunidade
e segue o modelo de gestão democrática, tem um colegiado escolar constituído
e atuante que apoia a direção auxiliando na fiscalização dos recursos
financeiros que são destinados à escola. Da mesma forma conta com o
empenho da APM que auxilia a gestão escolar nas questões financeiras,
contribuindo para a solução de problemas inerentes à rotina escolar.
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A organização do tempo e do espaço é um elemento importante para a


construção da prática pedagógica. Assim como na vida, na escola, bem como
qualquer outra instituição social, ocorrem diversas práticas de organização do
tempo e do espaço como forma de ordenamento das relações estabelecidas
entre diferentes atores e suas práticas.
A organização do tempo e do espaço escolar ocorre através dos dias
letivos previstos em calendário escolar aprovado pela Secretária de Estado de
Educação totalizando 200 dias letivos, pela grade curricular e o referencial
curricular da rede estadual de ensino.
A jornada pedagógica é de 20 horas semanais, totalizando 5 tempos de
aula diária, a duração das aulas é de 50 minutos e do Recreio 10minutos. Após
o sino, que indica o término da aula, ocorre a troca de professores por sala de
aula. A escola dispõe de 15 salas de aulas onde se encontram carteiras,
cadeiras, quadro branco e canetão, além de instalações elétricas necessárias
para a utilização dos equipamentos tecnológicos disponíveis. A escola possui
amplo pátio interno e externo adequados para a circulação da comunidade
escolar.
A organização do espaço da sala de aula reflete a concepção
metodológica do professor. Carteiras, móveis e materiais de uso frequentes,
paredes utilizadas para exposição de trabalhos individuais ou coletivos,
favorecendo o trabalho em grupo, o diálogo a cooperação e o aprendizado da
preservação do bem coletivo e a aprendizagem colaborativa.
O espaço de aprendizagem vai além da sala de aula, propondo
atividades e programações que devem contar com passeios, excursões, teatro,
cinema, visitas às fábricas, museus e outros, enfim contando com as
possibilidades existentes na comunidade.
Dispomos além de pátio interno e externo, quadra de esporte, biblioteca
e sala de informática.
Para o professor planejar suas aulas, deve preocupar-se com os
recursos didáticos disponíveis na escola, com a adequação do espaço em
relação à aprendizagem do conteúdo a ser ministrado. Para tal, contamos com
vários recursos tecnológicos disponíveis na escola.
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A escola possui 1217 alunos matriculados distribuídos nos três turnos de


funcionamento. Atualmente oferecemos ensino fundamental do 7º ao 9º ano no
turno vespertino e Ensino Médio do 1º ao 3º Ano nos turnos matutino e noturno.
A relação entre a direção e a comunidade escolar, baseia-se em uma
gestão democrática. Possibilita a participação de cada membro da equipe
escolar: coordenação pedagógica, equipe administrativa, professores, pais e
alunos no desempenho de sua responsabilidade individual, com o objetivo de
que se cumpra com o seu papel e atenda as expectativas e necessidades das
suas funções, favorecendo o bom andamento da rotina escolar. Também, leva-
se em conta as questões humanas e pessoais, desde que justificadas ou
amparadas pela legislação vigente.
A relação entre a coordenação pedagógica e a comunidade escolar
basea-se na responsabilidade de organizar o trabalho pedagógico priorizando o
processo de ensino- aprendizagem, construção de conhecimento além de
estimular a interação entre todos os segmentos escolares.
Os representantes do corpo docente, funcionários administrativos, pais e
alunos estão presentes no colegiado escolar e na APM - Associação de Pais e
Mestres visando planejar, executar, acompanhar, tomar decisões e avaliar as
ações e os serviços prestados pela unidade escolar. Temos um colegiado
atuante e preocupado, parceiros sempre que se faz necessário. A APM é
presente e atuante, pois sempre desenvolve atividades com o objetivo de
atender as necessidades da escola.
A escola é uma instituição que está diretamente ligada à família.
Portanto, os pais devem estar envolvidos no processo aprendizagem. A
interação família/escola está longe de ser alcançada, vários mecanismos foram
criados em busca dessa aproximação, mas os resultados ainda não são
satisfatórios, temos consciência que devemos estreitar o relacionamento escola
e comunidade, pois este fator estaria nos ajudando na aprendizagem dos
nossos alunos e consequentemente na diminuição da repetência e evasão.
Alguns momentos são destinados à participação da família na escola tais
como:
Reunião no início do ano letivo onde são apresentados à comunidade o
Regimento Interno e o Projeto Político Pedagógico, convocação dos pais
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bimestralmente ou conforme a necessidade e na apresentação de projetos


como, por exemplo, o Projeto Louvando e Educando.
As parcerias com entidades, órgãos públicos e empresas são
satisfatórias. Possuímos parcerias com as universidades particulares e públicas
onde os alunos podem ter um pequeno contato com o universo acadêmico.

4.4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS

Como o estudo é exploratório e qualitativo, deve buscar os elementos


que viabilizem o mesmo dentro das expectativas criadas.
A pesquisa de campo é uma fase que é realizada para que o
pesquisador tenha um bom conhecimento sobre o assunto, pois é nesta etapa
que ele vai definir os objetivos da pesquisa, as hipóteses, definir qual é o meio
de coleta de dados, tamanho da amostra e como os dados serão tabulados e
analisados (MARCONI & LAKATOS, 1996).
A pesquisa de campo foi feita através dá aplicação de um questionário
semiestruturado, constituído de 08 questões para as coordenadoras
pedagógicas da EE Blanche. Além disso, pretendeu-se verificar a participação
de todos nos segmentos na construção e no direcionamento das ações
educativas da escola, e realizar uma consulta documental para se conhecer o
modelo de gestão adotada.
Oliveira (1999) afirma que o questionário é um instrumento que serve de
apoio ao pesquisador para a coleta de dados.
A entrevista foi feita pessoalmente, onde colhemos muitos dados das
entrevistadas, para preservar a identidade de cada uma chamaremos de C1 e
C2.
A entrevistada C1, é formada em Física e já está concluindo seu
mestrado, trabalha como docente de uma outra escola pública no período
matutino, e no período vespertino e noturno é coordenadora pedagógica.
Começou sua função como coordenadora a pouco menos de um ano.
A entrevistada C2, é formada em Pedagogia com pós em Gestão
Escolar,
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Começou seu trabalho como coordenadora também a menos de um ano,


trabalha no período matutino e vespertino na escola citada a cima.
O primeiro questionário foi feito para a coordenadora C1, na presença da
C2, que em nenhum momento entrou em contradição com o que estava sendo
respondido.
1) Como é realizado as orientações ao corpo docente quanto ao:
a) Planejamento de ensino:
“O professor independente de sua área, relaciona o seu conteúdo com a
prática, para que aquele que leia, saiba e entenda do que se trata, e deixe claro
se vai usar mídia em sala, para deixar o material organizado”.
O relato do entrevistado demostra a importância de um planejamento, e
a importância de um trabalho em equipe com a coordenação, segundo Gandin,
“a primeira coisa que nos vem à mente quando perguntamos sobre a finalidade
do planejamento é a eficiência”, que segundo ele é “a execução perfeita de
uma tarefa que se realiza” (2005, p. 17).
Percebemos nesse estágio a real importância de um planejamento feito
com antecedência, pois mobiliza a todos os responsáveis pelos materiais, a
deixar tudo reservado para que o professor consiga dar uma aula bem
sucedida. Esse trabalho envolve a coordenação que disponibiliza as cópias
quando necessário, a bibliotecária que reserva livros, e o professor de
informática que reserva a sala de informática, tablets, Datashow, e os
computadores.
b) Acompanhamento do desempenho do educando:
“Diário de bordo de cada sala, onde todos os professores anotem o que
houve em sala de aula. Quando um aluno tiver três registros, os pais, serão
avisados. Quando tiverem notas baixas, os pais serão chamados. O caderno
de registro de faltas também é acompanhado. O professor coloca no canto do
quadro o nome dos faltantes, e a coordenação passa, copia os nomes e liga
para os pais, se os pais não dão resposta é encaminhado ao conselho tutelar”.
Segundo o relato da entrevistada, isso faz com que se crie um vínculo de
confiança entre aluno, professor, coordenador e pais, o que faz com que o
aluno saiba de suas responsabilidades, ajudando-o a se desenvolver com
estudante. Conforme o PCN, é necessária à disponibilidade para o
envolvimento do aluno na aprendizagem, o empenho em estabelecer relações
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entre o que já sabe e o que está aprendendo. Essa aprendizagem exige uma
ousadia para se colocar problemas, buscar soluções, e experimentar novos
caminhos, de maneira diferente da aprendizagem mecânica, no qual o aluno
limita seu esforço apenas em memorizar ou estabelecer relações diretas e
superficiais. (PCN, 1997, p.99).
c) Organização e participação no Conselho de classe:
“O professor tem que estar com as notas fechadas, e conhecer bem seus
alunos, é um conselho dinâmico, fala - se quem está abaixo da média, o
porquê, e o que fazer para ajudar o aluno a melhorar sua nota”.
Isso confirma o que diz Cruz (2005, p.15), Como processo auxiliar de
aprendizagem o Conselho deve refletir a ação pedagógico-educativa e não
apenas ater-se a notas, conceitos ou problemas de determinados alunos. O
Conselho verifica se os objetivos, processos, conteúdos e relações estão
coerentes com o referencial de trabalho pedagógico da escola.
2) Em relação às inovações pedagógicas há promoção de conteúdo
aperfeiçoamento e atualização da equipe docente?
“Formação continuada é geral, sobre o aluno e as normas de avaliação,
mais específico não. Houve um encontro em 2008 por área, no Hercúles
Maimone, mas foi um encontro, não um curso. Nossa formação é independente
e não pela Secretária da Educação”.
Embora o governo tenha projetos de formação continuada, para essa
escola de ensino médio, não ocorre essa formação, e sim cada professor
busca essa qualificação por si só.
A formação continuada de professores justifica-se para que se criem
condições geradoras de competências e inovações para intervenções
propositivas nas situações que vão ocorrendo. É uma concepção de formação
que faz das práticas profissionais dos professores contextos de “requalificação
do coletivo de trabalho”. (NÓVOA, 1992: 32). É o conhecimento construído
naquilo que Schon, (1987 apud ALARCÃO 2008) designa por reflexão na ação
e reflexão sobre a ação e sobre a reflexão na ação. Os professores devem ser
agentes ativos de seu próprio conhecimento e o contexto de trabalho deve
propiciar espaços de requalificação da competência profissional.
3) Quais são os seus maiores desafios enquanto coordenador
pedagógico?
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“Cada dia é um desafio, desde fazer as coisas funcionarem, como a


máquina de xérox, tanto a fazer o aluno aprender e a querer ficar na escola,
através das aulas dadas com desempenho. Precisamos ajudar o corpo
docente, para que eles consigam com precisão ter atendida suas necessidades
diárias para dar as aulas”.
O trabalho das coordenadoras é bem intenso, envolve uma série de questões,
pode-se dizer que quase tudo depende delas para a escola funcionar, o
trabalho com os professores realmente funciona, e é organizado de uma
maneira bem minuciosa, para ter o resultado esperado.
A competência humana é extremamente necessária para a criação de
um clima organizacional propício a concretização do “projeto educativo, razão
de ser da existência da escola” enquanto a competência técnica “supõe
compreensão e proficiência em métodos, processos, procedimentos, técnicas
de organização do trabalho, tomada de decisão e solução de problemas”.
(FALCÃO FILHO, 1991, p. 15).
4) Como é realizado:
a) Proposta de aconselhamento pedagógico de professores, alunos,
responsáveis e demais funcionários da instituição:
“O acompanhamento com os professores é no PL deles, se está
preparado ou se precisa de material, se vai utilizar os recursos tecnológicos.
Dos alunos é um registro que é colocado em um caderno, e verificado a
questão de ligar para os pais, ou não. Alunas com roupas inadequadas, alunos
sem material de aula específico como os livros, sem uniforme, atrasados. É
feita uma conversa antes de tomar uma outra atitude.
É cobrado que participem da acolhida, o hino nacional é cantado uma
vez por semana, é feita uma oração, e algumas instruções são dadas pela
diretora ou pelo diretor adjunto. Problemas de saúde são acompanhados, em
alguns casos ligamos para os pais do nosso próprio celular, para que o aluno
seja levado para casa”.
Segundo o relato das entrevistadas, vimos que muitas são as atividades
cabíveis às coordenadoras.
De acordo com Lück (2009), cabe o gestor educacional estar ciente das
questões da comunidade escolar, interpretando seus processos sociais e
orientando o seu melhor encaminhamento. Afirma também que deve
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proporcionar a integração e a articulação entre a escola e a comunidade na


qual encontra-se inserida, com o apoio e plena participação dos colegiados
escolares, mediante a realização de atividades de égide pedagógica, científica,
social, esportiva, cultural entre outras. Para a supracitada autora, a integração
da instituição escolar com a família e a comunidade constitui um fator de
fundamental importância para o adequado funcionamento da escola, bem como
da qualidade de ensino.

b) Atuação junto aos professores na coleta de informação sobre os


alunos e acompanhamento dos mesmos:
“No intervalo, no diário de bordo, em conjunto com os professores, junto as
inspetoras e a coordenação”.
Tomando como base esta perspectiva Lück (2009), afirma que a gestão
democrática deve proporcionar a participação de todos os segmentos da
unidade de ensino, o planejamento e a execução do plano de desenvolvimento
da escola, sob forma articulada, com a finalidade de realizar uma proposta
educacional de acordo com as necessidades sociais existentes na qual a
instituição escolar encontra-se inserida.
Essa forma de organizar um diário de bordo realmente funciona, com a
colaboração de cada professor, que cumpre seu papel.
c) A orientação profissional do educando e promoção da integração
escola – comunidade.
“Buscam informações sobre as instituições, TER, MIRIM, SESC,
SENAC, SELETA e outras. Fazem uma reunião com os pais para saber o
interesse deles sobre o assunto, se forem de acordo o aluno é encaminhado”.
Lück (2009), enfoca que a participação consiste numa expressão de
responsabilidade social intrínseca à expressão da democracia. Conforme a
referida autora, a gestão democrática é um processo que cria condições e
estabelece as orientações indispensáveis a fim de que os membros de uma
coletividade assumam os compromissos necessários para a sua efetivação. A
este respeito Lück destaca que;
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A participação constitui uma forma significativa de, ao


promover maior aproximação entre os membros da escola,
reduzir desigualdades entre eles. Portanto, a participação está
centrada na busca de formas mais democráticas de promover a
gestão de uma unidade social. As oportunidades de
participação se justificam e se explicam, em decorrência, como
uma íntima interação entre direitos e deveres, marcados pela
responsabilidade social e valores compartilhados e o esforço
conjunto para a realização de objetivos educacionais (LÜCK,
2009, p. 71).

Como pode-se perceber nesta afirmação acima citada, é de suma


importância a participação entre os profissionais da instituição de ensino como
responsabilidade social de uma unidade escolar, pois é com a participação de
todos que a escola pode progredir rumo à conquista de resultados favoráveis
no processo de ensino e aprendizagem dos educandos.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao analisarmos os documentos vimos a articulação proposta no dia a dia


dessa instituição em conjunto em uma ação democrática e participativa dos
pais e da comunidade sabendo do grande desafio que se tem a cada dia.
Podemos observar que há uma gestão empenhada em repensar sua
organização de forma conjunta e participativa.
Concluímos nosso objetivo em analisar e investigar uma Escola
Democrática Participativa na Escola Estadual Blanche dos Santos Pereira,
aonde conseguimos vivenciar o Estagio Supervisionado em Gestão, baseado
na análise dos documentos PPP (Projeto Político Pedagógico) e do regimento
Escolar, também tivemos a oportunidade através de entrevista ter mais acesso
a Gestão
Tivemos a grande experiência de poder ter como base teórica
autores que através das suas atribuições pode nos ajudar a conceituar o
espaço investigado com suas bases teóricas nos proporcionando uma análise
em relação ao papel da gestão, a instituição sendo democrática participativa e
21

os instrumentos através de documentos que confirmam a gestão democrática


nesta escola. Realizamos uma pesquisa bibliográfica e de pesquisa a campo
de caráter qualitativo, onde foi realizada em forma de questionário com
perguntas prontas.
Nossa entrevista foi um momento realizado com pleno êxodo, pois
tivemos autonomia e resultados satisfatórios, todas as respostas estavam de
acordo com os documentos e estavam funcionando na pratica também, a
Escola Estadual Blanche dos Santos Pereira e uma escola democrática
participativa, aonde são beneficiados com o incentivo da comunidade, dos pais,
dos docentes e discentes para uma gestão em prol de um ensino de qualidade,
aonde visam o bem estar de todos, e essa união e favorável a todos que
precisam da instituição.
Na instituição são contemplados com uma gestão de forma transparente
e coletiva com a manifestação do Conselho Escolar, Projeto político
pedagógico, APMF e outras ações que mostra essa instituição sendo uma
escola democrática participativa.
Concluímos então que para uma gestão democrática ter êxodo em suas
conquistas e necessário que sejam estabelecidos entre todos uma aliança, que
seja fortalecida a todo momento e que sejam manifestadas de forma
transparente e verdadeira, tendo assim uma grande mobilização para um
crescimento histórico para todos. Tem que haver uma formação política de
cada um que se propõe a abraçar a causa dessa instituição que e de dar uma
educação com qualidade e também estar preparas para a Inclusão de qualquer
que seja. São de grande importância que os docentes, discentes, funcionários
e a comunidade possam a cada dia buscar conhecimento em relação a tudo o
que se refere a essa gestão democrática participativa na qual cada um deve
saber a sua grande importância neste universo educacional, qual é a sua
função e principalmente a sua missão.

6 REFERÊNCIAS

Ministério da Educação (MEC) - http://portal.mec.gov.br


22

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aula. ABC Educatio, n. 64. São Paulo: Criarp, 2007.

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23

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